Questões de Concurso
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Sobre a globalização econômica e a mundialização da cultura analise as afirmativas abaixo e marque a única alternativa correta.
I - Em sua obra "A Ideologia Alemã" Karl Marx sugeria que a globalização das forças produtivas era a única maneira de estabelecer um intercâmbio universal entre os homens tornando cada uma deles dependentes das perturbações dos restantes e fazendo com que finalmente eles vivessem sua história local em âmbito mundial.
II - Para Octavio Ianni a globalização pode ser definida como a subordinação do local aos eventos econômicos mundiais, de modo que a "transformação local" é tanto uma parte da globalização quanto a extensão lateral das conexões sociais através do tempo e do espaço.
III - Para Anthony Giddens a mundialização da cultura é um fenômeno exclusivamente moderno que se desenvolve a partir da emergência das forças produtivas europeias ao longo do século XVII.
IV - Para Alex Fiúza de Mello a hegemonização universal do estilo de vida burguês (na condição
de cultura mundial) só é devidamente completada quando suas características societárias
fundamentais, sua forma típica de produção e de distribuição rompem com as tradições locais por
meio de redes de relações mantidas entre as elites econômicas (que também são culturais)
transnacionais.
O conceito de gênero tem estimulado os estudos atuais de pesquisadores em diferentes campos de conhecimento, embora hoje sua utilização, enquanto categoria de análise, tenha pontos de divergência entre algumas pesquisadoras feministas. Elas questionam, segundo Scott (1992), que a formulação do conceito tem "despolitizado" o movimento feminista, pois gênero é um termo aparentemente neutro, desprovido de propósito ideológico imediato (ALVARES, M. L. M, D'INCAO, M. A. A Mulher Existe? Uma contribuição ao estudo da mulher e gênero na Amazônia. Belém: GEPEM, 1995).
Acerca do tema gênero marque a única alternativa correta.
Segundo Thomas Khun, para compreendermos a especificidade do desenvolvimento da ciência, "não precisamos deslindar os detalhes biográficos e de personalidade que levam cada indivíduo a uma escolha particular [...]. Entretanto, precisamos entender a maneira pela qual um conjunto determinado de valores compartilhados entra em interação com as experiências particulares comuns a uma comunidade de especialistas, de tal modo que a maior parte do grupo acabe por considerar que um conjunto de argumentos é mais decisivo que outro" (KHUN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1996, p. 246).
Esta perspectiva abriu espaço para compreender que a ciência é constituída por paradigmas epistemológicos que encontram-se em constante mutação, razão pela qual quando ocorrem "revoluções científicas", como a copernicana ou a darwinista, por exemplo, é porque manifesta-se um sentimento crescente de que tais paradigmas deixam de funcionar adequadamente na exploração de um aspecto da natureza, cuja exploração fora anteriormente dirigida pelo paradigma. Nas ciências sociais a noção de paradigma pode ser combinada com a de matriz disciplinar, conforme demonstra Roberto Cardoso de Oliveira.
Baseado nisto marque a alternativa que não contém uma das combinações possíveis entre paradigma e matriz disciplinar nas ciências sociais.
"As etapas do pensamento sociológico", de Raymond Aron, constitui-se numa das obras mais importantes para a compreensão do desenvolvimento da teoria sociológica. Tendo como escopo a discussão presente na mesma, analise as afirmativas a seguir e marque a única alternativa correta:
I Karl Marx descreveu o prodigioso desenvolvimento do Estado administrativo centralizado - este mesmo Estado que Tocqueville analisou e do qual ele mostrou as origens pré-revolucionárias -, que ele viu ganhar progressivamente amplitude e poderio à medida que se processava o desenvolvimento democrático.
II Para Tocqueville a sociedade moderna era definida pelo seu caráter democrático, que para ele
queria dizer a atenuação das distinções de classes, ou de Estado, a tendência à igualdade
progressiva da condição social e até mesmo, num prazo mais longo, da condição econômica.
III O pensamento de Vilfreto Pareto se baseia no reconhecimento da contradição entre a
racionalidade das teorias econômicas e a irracionalidade do comportamento humano
IV Para Durkheim a sociedade moderna não se baseia no contrato, como a divisão do trabalho não se explica a partir de decisões racionais dos indivíduos de repartir as ocupações para aumentar a produção coletiva.
V Segundo Max Weber, a sociologia é a ciência da ação social, que ela quer compreender
interpretando, e cujo desenvolvimento quer explicar socialmente.
O trecho acima se refere a um grupo nômade que transita na região do deserto do Sahara. Diversos autores das ciências sociais refletiram acerca do conceito de Cultura. Diante disto, qual conceito de Cultura não se aplica a definição realizada por seus autores:
Na exata medida em que a iniciação é, inegavelmente, uma comprovação da coragem pessoal, esta se exprime – se é que podemos dizê-lo – no silêncio oposto ao do sofrimento. Entretanto, depois da iniciação, já esquecido todo sofrimento, ainda subsiste algo, um saldo irrevogável, os sulcos deixados no corpo pela operação executada com a faca ou a pedra, as cicatrizes das feridas recebidas. Um homem iniciado é um homem marcado. O objetivo da iniciação, em seu momento de tortura, é marcar o corpo: no ritual iniciatório, a sociedade imprime sua marca no corpo dos jovens. Ora, uma cicatriz, uma marca, são indeléveis (...) A marca é um obstáculo ao esquecimento, o próprio corpo traz impressos em si os sulcos da lembrança – o corpo é uma memória (CLASTRES, Pierre. A sociedade contra o Estado. Rio de Janeiro: Francisco Alves Editora S.A., 1988, p.128)
No referido trecho, o antropólogo francês Pierre Clastres, demonstra como nas chamadas
sociedades primitivas o corpo tinha o status de uma escritura, sobre a qual as normas, os
costumes sociais eram inevitavelmente inscritos. Diante disto, qual a alternativa que NÃO se
aproxima do debate por Clastres:
Mas as possibilidades radicalizadoras da transformação da intimidade são bastante reais. Alguns têm declarado que a intimidade pode ser opressiva, e isso pode realmente ocorrer se ela for encarada como uma exigência de relação emocional constante. No entanto, se considerada como uma negociação transacional de vínculos pessoais, estabelecida por iguais, ela surge sob uma luz completamente diferente (GIDDENS, Anthony. A transformação da intimidade. São Paulo: Ed. Unesp, 1994,p. 11)
Anthony Giddens faz uma análise sobre a “evolução” da intimidade nas sociedades modernas. Diante disto, a alternativa que mais se aproxima da argumentação de Giddens em relação ao tema da intimidade é:
Na primeira metade do século XX, diversos autores do pensamento social brasileiro colocaram-se o desafio de refletir acerca de uma Formação Cultural do Brasil. Como desdobramentos daquele empreendimento reflexivo, inúmeros temas são trazidos à cena do debate intelectual. Um desses temas é a relação entre o que poderíamos chamar a relação público e privado. Monteiro lobato nos mostra um dos traços da maneira pela qual essa relação teria sido construída historicamente no Brasil:
O vento sacode a península ibérica, atravessa a Espanha e chega a Portugal. A corte é sábia. Resolve fugir. Encaixota o trono. Embarca apressada. O Estado, esse monstro de truculenta onipotência, pirâmide com esbirros e meirinhos na base e um rei no topo, desmanchando em peças, desparafusado, a enjoar, como qualquer embarcadiço de primeira viagem, dentro de brigues e fragatas comboiados por navios de guerra ingleses... Os navios chegam. Lançam âncoras. Começa o desembarque. Os guindastes descem engradados, caixas e caixotes. Carroções pegam daquilo e arrancam no trote. Num seguem as peças do Poder Moderador. Outro leva as peças da Ministrança. Outro leva os tribunais estrouvinhados, de pijama, barbas recrescidas e chinelas, ainda pálidos do enjoo do mar. A Casa da Suplicação vem desmontada; as peças de vulto seguem em carretas; as malas delicadas, em lombo de pretos. A Soberania Nacional, coitadinha, desembarca numa padiola; está muito doente, sem sangue, com ares de turbeculosa. Açafatas consoladoras rodeiam-na e dão-lhe a tomar água-de-melissa para o nervoso. Que é que a pôs assim? O raio de Napoleão? Atrás vem uma megera a desatar o nó de uma venda que tem nos olhos e a mancar dos quartos. Seguem-na molecotes carregando uma balança de fiel entortado por um tronco. A Justiça? (LOBATO, Monteiro. Idéias de Jeca Tatu. São Paulo: Globo, 2008, p.31).
Diante do exposto, qual a única alternativa que NÃO se aproxima dessa relação publico e privado
exposto no trecho acima:
A identidade cultural no contexto da chamada pós-modernidade continua sendo um tema recorrente nos círculos acadêmicos das Ciências Sociais. Diante disto, qual a alternativa que melhor expressa a ideia de identidade cultural no referido contexto:
Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
Indique a alternativa correta
No que diz respeito à Atenção Primária da Saúde (APS), cujas ações e atividades no SUS são de competência dos municípios, deve-se considerar a organização dos serviços, independentemente do modelo escolhido, respeitando as seguintes diretrizes abaixo relacionadas.
Indique a alternativa incorreta.