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Q1887610 Português
A educação de surdos

Por Carine et al., 2016. Trecho adaptado.


A pessoa que não ouve possui um desenvolvimento marcado por características singulares, decorrentes de sua condição linguística e cultural. Pela condição biológica que a impede de acessar facilmente os discursos orais, a pessoa surda depende de um canal diferente dos ouvintes para se expressar. Tal canal se realiza nas mãos, prioritariamente, e se pauta nas experiências visuais e gestuais (Kelman, Silva, Amorim, Monteiro, & Azevedo, 2011).

É por meio das mãos e de uma complexa expressão corporal captada pelos olhos, principalmente, que os surdos se comunicam e se constituem linguisticamente; sua língua, a Língua de Sinais, é sinalizada e se configura de modo diferente das línguas orais.

A Língua de Sinais é pautada na dimensão espacial, com estruturas semântica, sintática e gramatical completas, apesar de essencialmente distintas das línguas escritas e faladas (Sacks, 2010). As características dessa língua, especialmente no tocante à ausência de sonoridade, constituem de forma singular os processos de significação dos indivíduos que a utilizam.

Para Dizeu e Caporalli (2005), o diferencial dessa língua na vida dos surdos é função de minimizar as dificuldades de aprendizagem que é comum nas situações em que a eles é imposta a língua oral, pois a língua de sinais é adquirida sem necessidade de treinamentos árduos e repetitivos. Nesse sentido, a Língua de Sinais é a língua dos surdos, sendo fundamental para o seu desenvolvimento em todas as esferas (sociolinguística, educacional, cultural, entre outras).

Pesquisadores da área da surdez (Góes, 2002; Lacerda, Albres, & Drago, 2013; Lodi, 2013; Skliar, 1997; Slomski, 2010), cientes da essencialidade da Língua de Sinais, apontam os conflitos vivenciados pelos surdos nas situações de inclusão escolar, dadas as razões concernentes à forma peculiar de comunicação e de compreensão do mundo. Eles alertam que a surdez traz implicações referentes à construção identitária, pois os surdos são bilíngues. Nesse sentido, um dos maiores desafios impostos a esse alunado, diante de uma escola pensada e programada para os ouvintes, diz respeito a sua escolaridade. Enfim, como aprender?

Para Santana e Bergamo (2005), o uso da Língua de Sinais é o fator que distingue o indivíduo surdo do ouvinte, aparecendo como elemento central para o desenvolvimento (também acadêmico) daquele. Entretanto, essa mesma língua se constitui, contraditoriamente, como fator de discriminação do surdo na sociedade majoritária. Desse modo, não raras vezes, o surdo vivencia situações de fracasso dentro da escola, resultante das relações estabelecidas com a maioria ouvinte e dos embates desdobrados das questões linguísticas (Lacerda, 2006a).
Leia o texto 'A educação de surdos' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. Uma das ideias presentes no texto é a de que a comunidade surda tem oportunidades de trabalho limitadas e poucas oportunidades de emprego, pois eles decidem utilizar a Língua de Sinais, que é um recurso pouco útil para a comunicação empresarial.
II. As pessoas surdas se comunicam principalmente por meio das mãos e de uma complexa expressão corporal captada pelos olhos, como se pode inferir do texto.

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Alternativas
Q1887609 Português
A educação de surdos

Por Carine et al., 2016. Trecho adaptado.


A pessoa que não ouve possui um desenvolvimento marcado por características singulares, decorrentes de sua condição linguística e cultural. Pela condição biológica que a impede de acessar facilmente os discursos orais, a pessoa surda depende de um canal diferente dos ouvintes para se expressar. Tal canal se realiza nas mãos, prioritariamente, e se pauta nas experiências visuais e gestuais (Kelman, Silva, Amorim, Monteiro, & Azevedo, 2011).

É por meio das mãos e de uma complexa expressão corporal captada pelos olhos, principalmente, que os surdos se comunicam e se constituem linguisticamente; sua língua, a Língua de Sinais, é sinalizada e se configura de modo diferente das línguas orais.

A Língua de Sinais é pautada na dimensão espacial, com estruturas semântica, sintática e gramatical completas, apesar de essencialmente distintas das línguas escritas e faladas (Sacks, 2010). As características dessa língua, especialmente no tocante à ausência de sonoridade, constituem de forma singular os processos de significação dos indivíduos que a utilizam.

Para Dizeu e Caporalli (2005), o diferencial dessa língua na vida dos surdos é função de minimizar as dificuldades de aprendizagem que é comum nas situações em que a eles é imposta a língua oral, pois a língua de sinais é adquirida sem necessidade de treinamentos árduos e repetitivos. Nesse sentido, a Língua de Sinais é a língua dos surdos, sendo fundamental para o seu desenvolvimento em todas as esferas (sociolinguística, educacional, cultural, entre outras).

Pesquisadores da área da surdez (Góes, 2002; Lacerda, Albres, & Drago, 2013; Lodi, 2013; Skliar, 1997; Slomski, 2010), cientes da essencialidade da Língua de Sinais, apontam os conflitos vivenciados pelos surdos nas situações de inclusão escolar, dadas as razões concernentes à forma peculiar de comunicação e de compreensão do mundo. Eles alertam que a surdez traz implicações referentes à construção identitária, pois os surdos são bilíngues. Nesse sentido, um dos maiores desafios impostos a esse alunado, diante de uma escola pensada e programada para os ouvintes, diz respeito a sua escolaridade. Enfim, como aprender?

Para Santana e Bergamo (2005), o uso da Língua de Sinais é o fator que distingue o indivíduo surdo do ouvinte, aparecendo como elemento central para o desenvolvimento (também acadêmico) daquele. Entretanto, essa mesma língua se constitui, contraditoriamente, como fator de discriminação do surdo na sociedade majoritária. Desse modo, não raras vezes, o surdo vivencia situações de fracasso dentro da escola, resultante das relações estabelecidas com a maioria ouvinte e dos embates desdobrados das questões linguísticas (Lacerda, 2006a).
Leia o texto 'A educação de surdos' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. A condição linguística e cultural da pessoa que não ouve constitui um conjunto de características singulares marcantes para o desenvolvimento desses indivíduos, de acordo com o texto.
II. O texto afirma que, para Dizeu e Caporalli, a Língua de Sinais na vida dos surdos minimiza as dificuldades de aprendizagem, que são comuns nas situações em que a eles é imposta a língua oral.

Marque a alternativa CORRETA:
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Q1887608 Português
A educação de surdos

Por Carine et al., 2016. Trecho adaptado.


A pessoa que não ouve possui um desenvolvimento marcado por características singulares, decorrentes de sua condição linguística e cultural. Pela condição biológica que a impede de acessar facilmente os discursos orais, a pessoa surda depende de um canal diferente dos ouvintes para se expressar. Tal canal se realiza nas mãos, prioritariamente, e se pauta nas experiências visuais e gestuais (Kelman, Silva, Amorim, Monteiro, & Azevedo, 2011).

É por meio das mãos e de uma complexa expressão corporal captada pelos olhos, principalmente, que os surdos se comunicam e se constituem linguisticamente; sua língua, a Língua de Sinais, é sinalizada e se configura de modo diferente das línguas orais.

A Língua de Sinais é pautada na dimensão espacial, com estruturas semântica, sintática e gramatical completas, apesar de essencialmente distintas das línguas escritas e faladas (Sacks, 2010). As características dessa língua, especialmente no tocante à ausência de sonoridade, constituem de forma singular os processos de significação dos indivíduos que a utilizam.

Para Dizeu e Caporalli (2005), o diferencial dessa língua na vida dos surdos é função de minimizar as dificuldades de aprendizagem que é comum nas situações em que a eles é imposta a língua oral, pois a língua de sinais é adquirida sem necessidade de treinamentos árduos e repetitivos. Nesse sentido, a Língua de Sinais é a língua dos surdos, sendo fundamental para o seu desenvolvimento em todas as esferas (sociolinguística, educacional, cultural, entre outras).

Pesquisadores da área da surdez (Góes, 2002; Lacerda, Albres, & Drago, 2013; Lodi, 2013; Skliar, 1997; Slomski, 2010), cientes da essencialidade da Língua de Sinais, apontam os conflitos vivenciados pelos surdos nas situações de inclusão escolar, dadas as razões concernentes à forma peculiar de comunicação e de compreensão do mundo. Eles alertam que a surdez traz implicações referentes à construção identitária, pois os surdos são bilíngues. Nesse sentido, um dos maiores desafios impostos a esse alunado, diante de uma escola pensada e programada para os ouvintes, diz respeito a sua escolaridade. Enfim, como aprender?

Para Santana e Bergamo (2005), o uso da Língua de Sinais é o fator que distingue o indivíduo surdo do ouvinte, aparecendo como elemento central para o desenvolvimento (também acadêmico) daquele. Entretanto, essa mesma língua se constitui, contraditoriamente, como fator de discriminação do surdo na sociedade majoritária. Desse modo, não raras vezes, o surdo vivencia situações de fracasso dentro da escola, resultante das relações estabelecidas com a maioria ouvinte e dos embates desdobrados das questões linguísticas (Lacerda, 2006a).
Leia o texto 'A educação de surdos' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. A Língua de Sinais possui estruturas semântica, sintática e gramatical completas, de acordo com o texto em análise.
II. A Língua de Sinais possui características próprias – especialmente no tocante à ausência de sonoridade – que constituem de forma singular os processos de significação dos indivíduos que a utilizam, de acordo com o texto.

Marque a alternativa CORRETA:
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Q1887607 Português
A educação de surdos

Por Carine et al., 2016. Trecho adaptado.


A pessoa que não ouve possui um desenvolvimento marcado por características singulares, decorrentes de sua condição linguística e cultural. Pela condição biológica que a impede de acessar facilmente os discursos orais, a pessoa surda depende de um canal diferente dos ouvintes para se expressar. Tal canal se realiza nas mãos, prioritariamente, e se pauta nas experiências visuais e gestuais (Kelman, Silva, Amorim, Monteiro, & Azevedo, 2011).

É por meio das mãos e de uma complexa expressão corporal captada pelos olhos, principalmente, que os surdos se comunicam e se constituem linguisticamente; sua língua, a Língua de Sinais, é sinalizada e se configura de modo diferente das línguas orais.

A Língua de Sinais é pautada na dimensão espacial, com estruturas semântica, sintática e gramatical completas, apesar de essencialmente distintas das línguas escritas e faladas (Sacks, 2010). As características dessa língua, especialmente no tocante à ausência de sonoridade, constituem de forma singular os processos de significação dos indivíduos que a utilizam.

Para Dizeu e Caporalli (2005), o diferencial dessa língua na vida dos surdos é função de minimizar as dificuldades de aprendizagem que é comum nas situações em que a eles é imposta a língua oral, pois a língua de sinais é adquirida sem necessidade de treinamentos árduos e repetitivos. Nesse sentido, a Língua de Sinais é a língua dos surdos, sendo fundamental para o seu desenvolvimento em todas as esferas (sociolinguística, educacional, cultural, entre outras).

Pesquisadores da área da surdez (Góes, 2002; Lacerda, Albres, & Drago, 2013; Lodi, 2013; Skliar, 1997; Slomski, 2010), cientes da essencialidade da Língua de Sinais, apontam os conflitos vivenciados pelos surdos nas situações de inclusão escolar, dadas as razões concernentes à forma peculiar de comunicação e de compreensão do mundo. Eles alertam que a surdez traz implicações referentes à construção identitária, pois os surdos são bilíngues. Nesse sentido, um dos maiores desafios impostos a esse alunado, diante de uma escola pensada e programada para os ouvintes, diz respeito a sua escolaridade. Enfim, como aprender?

Para Santana e Bergamo (2005), o uso da Língua de Sinais é o fator que distingue o indivíduo surdo do ouvinte, aparecendo como elemento central para o desenvolvimento (também acadêmico) daquele. Entretanto, essa mesma língua se constitui, contraditoriamente, como fator de discriminação do surdo na sociedade majoritária. Desse modo, não raras vezes, o surdo vivencia situações de fracasso dentro da escola, resultante das relações estabelecidas com a maioria ouvinte e dos embates desdobrados das questões linguísticas (Lacerda, 2006a).
Leia o texto 'A educação de surdos' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. No ambiente escolar, o indivíduo surdo possui sempre uma posição de privilégio nos debates e nas relações estabelecidas com a maioria ouvinte, conforme o texto.
II. O texto afirma que, atualmente, não existem leis ou projetos públicos voltados para a valorização dos indivíduos da comunidade de surdos no Brasil.

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Alternativas
Q1887606 Português
A educação de surdos

Por Carine et al., 2016. Trecho adaptado.


A pessoa que não ouve possui um desenvolvimento marcado por características singulares, decorrentes de sua condição linguística e cultural. Pela condição biológica que a impede de acessar facilmente os discursos orais, a pessoa surda depende de um canal diferente dos ouvintes para se expressar. Tal canal se realiza nas mãos, prioritariamente, e se pauta nas experiências visuais e gestuais (Kelman, Silva, Amorim, Monteiro, & Azevedo, 2011).

É por meio das mãos e de uma complexa expressão corporal captada pelos olhos, principalmente, que os surdos se comunicam e se constituem linguisticamente; sua língua, a Língua de Sinais, é sinalizada e se configura de modo diferente das línguas orais.

A Língua de Sinais é pautada na dimensão espacial, com estruturas semântica, sintática e gramatical completas, apesar de essencialmente distintas das línguas escritas e faladas (Sacks, 2010). As características dessa língua, especialmente no tocante à ausência de sonoridade, constituem de forma singular os processos de significação dos indivíduos que a utilizam.

Para Dizeu e Caporalli (2005), o diferencial dessa língua na vida dos surdos é função de minimizar as dificuldades de aprendizagem que é comum nas situações em que a eles é imposta a língua oral, pois a língua de sinais é adquirida sem necessidade de treinamentos árduos e repetitivos. Nesse sentido, a Língua de Sinais é a língua dos surdos, sendo fundamental para o seu desenvolvimento em todas as esferas (sociolinguística, educacional, cultural, entre outras).

Pesquisadores da área da surdez (Góes, 2002; Lacerda, Albres, & Drago, 2013; Lodi, 2013; Skliar, 1997; Slomski, 2010), cientes da essencialidade da Língua de Sinais, apontam os conflitos vivenciados pelos surdos nas situações de inclusão escolar, dadas as razões concernentes à forma peculiar de comunicação e de compreensão do mundo. Eles alertam que a surdez traz implicações referentes à construção identitária, pois os surdos são bilíngues. Nesse sentido, um dos maiores desafios impostos a esse alunado, diante de uma escola pensada e programada para os ouvintes, diz respeito a sua escolaridade. Enfim, como aprender?

Para Santana e Bergamo (2005), o uso da Língua de Sinais é o fator que distingue o indivíduo surdo do ouvinte, aparecendo como elemento central para o desenvolvimento (também acadêmico) daquele. Entretanto, essa mesma língua se constitui, contraditoriamente, como fator de discriminação do surdo na sociedade majoritária. Desse modo, não raras vezes, o surdo vivencia situações de fracasso dentro da escola, resultante das relações estabelecidas com a maioria ouvinte e dos embates desdobrados das questões linguísticas (Lacerda, 2006a).
Leia o texto 'A educação de surdos' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. A Língua de Sinais se constitui como o único fator de discriminação dos indivíduos surdos na sociedade, de acordo com o texto.
II. O texto afirma que, para Santana e Bergamo, a Língua de Sinais é o fator que torna o indivíduo surdo igual e equivalente ao ouvinte, pois permite que ambos possam comunicar-se sem quaisquer barreiras.

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Alternativas
Q1887605 Português
A educação de surdos

Por Carine et al., 2016. Trecho adaptado.


A pessoa que não ouve possui um desenvolvimento marcado por características singulares, decorrentes de sua condição linguística e cultural. Pela condição biológica que a impede de acessar facilmente os discursos orais, a pessoa surda depende de um canal diferente dos ouvintes para se expressar. Tal canal se realiza nas mãos, prioritariamente, e se pauta nas experiências visuais e gestuais (Kelman, Silva, Amorim, Monteiro, & Azevedo, 2011).

É por meio das mãos e de uma complexa expressão corporal captada pelos olhos, principalmente, que os surdos se comunicam e se constituem linguisticamente; sua língua, a Língua de Sinais, é sinalizada e se configura de modo diferente das línguas orais.

A Língua de Sinais é pautada na dimensão espacial, com estruturas semântica, sintática e gramatical completas, apesar de essencialmente distintas das línguas escritas e faladas (Sacks, 2010). As características dessa língua, especialmente no tocante à ausência de sonoridade, constituem de forma singular os processos de significação dos indivíduos que a utilizam.

Para Dizeu e Caporalli (2005), o diferencial dessa língua na vida dos surdos é função de minimizar as dificuldades de aprendizagem que é comum nas situações em que a eles é imposta a língua oral, pois a língua de sinais é adquirida sem necessidade de treinamentos árduos e repetitivos. Nesse sentido, a Língua de Sinais é a língua dos surdos, sendo fundamental para o seu desenvolvimento em todas as esferas (sociolinguística, educacional, cultural, entre outras).

Pesquisadores da área da surdez (Góes, 2002; Lacerda, Albres, & Drago, 2013; Lodi, 2013; Skliar, 1997; Slomski, 2010), cientes da essencialidade da Língua de Sinais, apontam os conflitos vivenciados pelos surdos nas situações de inclusão escolar, dadas as razões concernentes à forma peculiar de comunicação e de compreensão do mundo. Eles alertam que a surdez traz implicações referentes à construção identitária, pois os surdos são bilíngues. Nesse sentido, um dos maiores desafios impostos a esse alunado, diante de uma escola pensada e programada para os ouvintes, diz respeito a sua escolaridade. Enfim, como aprender?

Para Santana e Bergamo (2005), o uso da Língua de Sinais é o fator que distingue o indivíduo surdo do ouvinte, aparecendo como elemento central para o desenvolvimento (também acadêmico) daquele. Entretanto, essa mesma língua se constitui, contraditoriamente, como fator de discriminação do surdo na sociedade majoritária. Desse modo, não raras vezes, o surdo vivencia situações de fracasso dentro da escola, resultante das relações estabelecidas com a maioria ouvinte e dos embates desdobrados das questões linguísticas (Lacerda, 2006a).
Leia o texto 'A educação de surdos' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. O texto afirma que a Língua de Sinais é adquirida mediante treinamentos árduos e repetitivos por indivíduos surdos e, no entanto, não é possível aos ouvintes aprender essa língua.
II. A comunicação entre os indivíduos surdos se realiza por meio das mãos, prioritariamente, e se pauta nas experiências visuais e gestuais, como se pode perceber após a leitura do texto.

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Alternativas
Q1887604 Português
A educação de surdos

Por Carine et al., 2016. Trecho adaptado.


A pessoa que não ouve possui um desenvolvimento marcado por características singulares, decorrentes de sua condição linguística e cultural. Pela condição biológica que a impede de acessar facilmente os discursos orais, a pessoa surda depende de um canal diferente dos ouvintes para se expressar. Tal canal se realiza nas mãos, prioritariamente, e se pauta nas experiências visuais e gestuais (Kelman, Silva, Amorim, Monteiro, & Azevedo, 2011).

É por meio das mãos e de uma complexa expressão corporal captada pelos olhos, principalmente, que os surdos se comunicam e se constituem linguisticamente; sua língua, a Língua de Sinais, é sinalizada e se configura de modo diferente das línguas orais.

A Língua de Sinais é pautada na dimensão espacial, com estruturas semântica, sintática e gramatical completas, apesar de essencialmente distintas das línguas escritas e faladas (Sacks, 2010). As características dessa língua, especialmente no tocante à ausência de sonoridade, constituem de forma singular os processos de significação dos indivíduos que a utilizam.

Para Dizeu e Caporalli (2005), o diferencial dessa língua na vida dos surdos é função de minimizar as dificuldades de aprendizagem que é comum nas situações em que a eles é imposta a língua oral, pois a língua de sinais é adquirida sem necessidade de treinamentos árduos e repetitivos. Nesse sentido, a Língua de Sinais é a língua dos surdos, sendo fundamental para o seu desenvolvimento em todas as esferas (sociolinguística, educacional, cultural, entre outras).

Pesquisadores da área da surdez (Góes, 2002; Lacerda, Albres, & Drago, 2013; Lodi, 2013; Skliar, 1997; Slomski, 2010), cientes da essencialidade da Língua de Sinais, apontam os conflitos vivenciados pelos surdos nas situações de inclusão escolar, dadas as razões concernentes à forma peculiar de comunicação e de compreensão do mundo. Eles alertam que a surdez traz implicações referentes à construção identitária, pois os surdos são bilíngues. Nesse sentido, um dos maiores desafios impostos a esse alunado, diante de uma escola pensada e programada para os ouvintes, diz respeito a sua escolaridade. Enfim, como aprender?

Para Santana e Bergamo (2005), o uso da Língua de Sinais é o fator que distingue o indivíduo surdo do ouvinte, aparecendo como elemento central para o desenvolvimento (também acadêmico) daquele. Entretanto, essa mesma língua se constitui, contraditoriamente, como fator de discriminação do surdo na sociedade majoritária. Desse modo, não raras vezes, o surdo vivencia situações de fracasso dentro da escola, resultante das relações estabelecidas com a maioria ouvinte e dos embates desdobrados das questões linguísticas (Lacerda, 2006a).
Leia o texto 'A educação de surdos' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. O indivíduo surdo depende de um canal diferente dos ouvintes para se expressar devido à sua condição biológica, que o impede de acessar facilmente os discursos orais, conforme o texto.
II. O texto apresenta ao leitor a ideia de que a surdez traz implicações referentes à construção identitária, pois os surdos precisam aprender a falar duas línguas distintas, a sua língua natal e uma língua de um país estrangeiro.

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Alternativas
Q1887603 Português
A educação de surdos

Por Carine et al., 2016. Trecho adaptado.


A pessoa que não ouve possui um desenvolvimento marcado por características singulares, decorrentes de sua condição linguística e cultural. Pela condição biológica que a impede de acessar facilmente os discursos orais, a pessoa surda depende de um canal diferente dos ouvintes para se expressar. Tal canal se realiza nas mãos, prioritariamente, e se pauta nas experiências visuais e gestuais (Kelman, Silva, Amorim, Monteiro, & Azevedo, 2011).

É por meio das mãos e de uma complexa expressão corporal captada pelos olhos, principalmente, que os surdos se comunicam e se constituem linguisticamente; sua língua, a Língua de Sinais, é sinalizada e se configura de modo diferente das línguas orais.

A Língua de Sinais é pautada na dimensão espacial, com estruturas semântica, sintática e gramatical completas, apesar de essencialmente distintas das línguas escritas e faladas (Sacks, 2010). As características dessa língua, especialmente no tocante à ausência de sonoridade, constituem de forma singular os processos de significação dos indivíduos que a utilizam.

Para Dizeu e Caporalli (2005), o diferencial dessa língua na vida dos surdos é função de minimizar as dificuldades de aprendizagem que é comum nas situações em que a eles é imposta a língua oral, pois a língua de sinais é adquirida sem necessidade de treinamentos árduos e repetitivos. Nesse sentido, a Língua de Sinais é a língua dos surdos, sendo fundamental para o seu desenvolvimento em todas as esferas (sociolinguística, educacional, cultural, entre outras).

Pesquisadores da área da surdez (Góes, 2002; Lacerda, Albres, & Drago, 2013; Lodi, 2013; Skliar, 1997; Slomski, 2010), cientes da essencialidade da Língua de Sinais, apontam os conflitos vivenciados pelos surdos nas situações de inclusão escolar, dadas as razões concernentes à forma peculiar de comunicação e de compreensão do mundo. Eles alertam que a surdez traz implicações referentes à construção identitária, pois os surdos são bilíngues. Nesse sentido, um dos maiores desafios impostos a esse alunado, diante de uma escola pensada e programada para os ouvintes, diz respeito a sua escolaridade. Enfim, como aprender?

Para Santana e Bergamo (2005), o uso da Língua de Sinais é o fator que distingue o indivíduo surdo do ouvinte, aparecendo como elemento central para o desenvolvimento (também acadêmico) daquele. Entretanto, essa mesma língua se constitui, contraditoriamente, como fator de discriminação do surdo na sociedade majoritária. Desse modo, não raras vezes, o surdo vivencia situações de fracasso dentro da escola, resultante das relações estabelecidas com a maioria ouvinte e dos embates desdobrados das questões linguísticas (Lacerda, 2006a).
Leia o texto 'A educação de surdos' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. O texto deixa claro que a Língua de Sinais é a língua das pessoas surdas, embora seja pouco relevante para o desenvolvimento desses indivíduos, seja na esfera educacional ou mesmo cultural.
II. Uma das informações presentes no texto é a de que os alunos surdos não enfrentam qualquer desafio de aprendizado, ainda que as práticas escolares sejam planejadas para os ouvintes.

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Alternativas
Q1887602 Português
A educação de surdos

Por Carine et al., 2016. Trecho adaptado.


A pessoa que não ouve possui um desenvolvimento marcado por características singulares, decorrentes de sua condição linguística e cultural. Pela condição biológica que a impede de acessar facilmente os discursos orais, a pessoa surda depende de um canal diferente dos ouvintes para se expressar. Tal canal se realiza nas mãos, prioritariamente, e se pauta nas experiências visuais e gestuais (Kelman, Silva, Amorim, Monteiro, & Azevedo, 2011).

É por meio das mãos e de uma complexa expressão corporal captada pelos olhos, principalmente, que os surdos se comunicam e se constituem linguisticamente; sua língua, a Língua de Sinais, é sinalizada e se configura de modo diferente das línguas orais.

A Língua de Sinais é pautada na dimensão espacial, com estruturas semântica, sintática e gramatical completas, apesar de essencialmente distintas das línguas escritas e faladas (Sacks, 2010). As características dessa língua, especialmente no tocante à ausência de sonoridade, constituem de forma singular os processos de significação dos indivíduos que a utilizam.

Para Dizeu e Caporalli (2005), o diferencial dessa língua na vida dos surdos é função de minimizar as dificuldades de aprendizagem que é comum nas situações em que a eles é imposta a língua oral, pois a língua de sinais é adquirida sem necessidade de treinamentos árduos e repetitivos. Nesse sentido, a Língua de Sinais é a língua dos surdos, sendo fundamental para o seu desenvolvimento em todas as esferas (sociolinguística, educacional, cultural, entre outras).

Pesquisadores da área da surdez (Góes, 2002; Lacerda, Albres, & Drago, 2013; Lodi, 2013; Skliar, 1997; Slomski, 2010), cientes da essencialidade da Língua de Sinais, apontam os conflitos vivenciados pelos surdos nas situações de inclusão escolar, dadas as razões concernentes à forma peculiar de comunicação e de compreensão do mundo. Eles alertam que a surdez traz implicações referentes à construção identitária, pois os surdos são bilíngues. Nesse sentido, um dos maiores desafios impostos a esse alunado, diante de uma escola pensada e programada para os ouvintes, diz respeito a sua escolaridade. Enfim, como aprender?

Para Santana e Bergamo (2005), o uso da Língua de Sinais é o fator que distingue o indivíduo surdo do ouvinte, aparecendo como elemento central para o desenvolvimento (também acadêmico) daquele. Entretanto, essa mesma língua se constitui, contraditoriamente, como fator de discriminação do surdo na sociedade majoritária. Desse modo, não raras vezes, o surdo vivencia situações de fracasso dentro da escola, resultante das relações estabelecidas com a maioria ouvinte e dos embates desdobrados das questões linguísticas (Lacerda, 2006a).
Leia o texto 'A educação de surdos' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. Conforme o texto, os indivíduos surdos têm maior acesso aos serviços educacionais gratuitos no Brasil, pois as classes para as pessoas com essa característica devem ser separadas das demais.
II. O texto afirma que a pessoa que não ouve possui a Língua de Sinais como um recurso de comunicação. Essa língua, de acordo com o texto, é sinalizada e se configura de modo diferente das línguas orais.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1887600 Libras
Analise as afirmativas a seguir:

I. O sistema linguístico de natureza visual-motora da Libras possui uma estrutura gramatical própria e constitui um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.
II. É vedado às organizações concessionárias de serviços públicos brasileiros buscar formas institucionalizadas de apoiar o uso e a difusão da Língua Brasileira de Sinais – a Libras.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1887599 Libras
Analise as afirmativas a seguir:

I. Considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais – a LIBRAS.
II. Os sistemas educacionais municipais devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial do ensino da Língua Brasileira de Sinais, a Libras, apenas quando ao menos 30% dos alunos do referido curso forem comprovadamente deficientes auditivos ou visuais.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1887598 Libras

Analise as afirmativas a seguir:



I. No Brasil, a Língua Brasileira de Sinais – a Libras – é um meio de comunicação de uso restrito dos indivíduos que comprovadamente possui algum tipo de deficiência auditiva ou motora, sendo impedido o seu uso por pessoas que não compõem esse grupo.


II. É vedado ao município organizar, manter e desenvolver os órgãos e as instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, sendo essa responsabilidade restrita ao Ministério da Educação. 



Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1887597 Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Analise as afirmativas a seguir:

I. No Brasil, os estabelecimentos de ensino têm a incumbência de velar o cumprimento do plano de trabalho de cada docente.
II. Respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, os estabelecimentos de ensino têm a incumbência de prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1887596 Legislação Federal
Analise as afirmativas a seguir:

I. Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, a Educação Básica deve organizar-se apenas em séries anuais ou períodos semestrais.
II. No Brasil, o princípio da liberdade de aprender e de ensinar – descrito na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – é aplicável apenas às instituições de Ensino Médio, pois as classes de Ensino Fundamental devem obedecer a um padrão nacionalmente estabelecido e imutável de temas a serem abordados em sala de aula.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1887595 Legislação Federal
Analise as afirmativas a seguir:

I. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a Educação a Distância não pode ser utilizado nas classes de Ensino Fundamental, sendo o seu uso restrito às turmas de alfabetização e à Educação Infantil.
II. Os estabelecimentos de ensino têm a incumbência de promover medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência no âmbito das escolas.

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Q1887594 Legislação Federal
Analise as afirmativas a seguir:

I. À luz da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, na oferta de Educação Básica, é vedado aos sistemas de ensino promover adaptações no calendário escolar a fim de adequar-se às peculiaridades da vida rural.
II. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, instituída pela Lei Federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, o Ensino Médio constitui a etapa final da Educação Básica, não possui uma duração mínima determinada e deve compreender exclusivamente atividades de formação profissional e técnica dos estudantes.

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Q1887593 Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Analise as afirmativas a seguir:

I. No Brasil, é assegurado às crianças e aos adolescentes o direito de ter acesso às práticas educacionais mais adequadas para promover o seu desenvolvimento e, ao mesmo tempo, de frequentarem instituições escolares seguras.
II. O estudante menor de dezoito anos não tem o direito de participar de entidades estudantis, assim como lhe é vedado o direito de questionar os parâmetros avaliativos aos quais ele é submetido.

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Q1887592 Libras
Analise as afirmativas a seguir:

I. A Língua Brasileira de Sinais – também conhecida como Libras – deve ser usada em substituição à modalidade escrita da Língua Portuguesa nas instituições públicas municipais.
II. É vedado aos sistemas educacionais municipais estimular a inclusão nos cursos de formação de Magistério do ensino da Língua Brasileira de Sinais – a Libras.

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Q1887591 Libras

Analise as afirmativas a seguir:



I. Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz.


II. De acordo com a legislação vigente, as organizações brasileiras concessionárias de serviços públicos de assistência à saúde devem garantir o atendimento e o tratamento adequado aos portadores de deficiência auditiva, de acordo com as normas legais em vigor.



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Q1887583 Libras
Analise as afirmativas a seguir:

I. A Libras é reconhecida como um meio legal de comunicação e expressão no Brasil, assim como outros recursos de expressão a ela associados.
II. A legislação brasileira determina que o poder público deve garantir formas institucionalizadas de apoiar o uso e a difusão da Língua Brasileira de Sinais, a Libras, como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil.

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Alternativas
Respostas
8081: C
8082: A
8083: A
8084: D
8085: D
8086: C
8087: B
8088: D
8089: C
8090: B
8091: B
8092: D
8093: A
8094: D
8095: C
8096: D
8097: B
8098: D
8099: A
8100: A