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A corrida das patinetes
Se 2018 foi o ano em que as patinetes elétricas brotaram nas ruas de São Paulo, em 2019 a moda deve se espalhar pelo Brasil. Até aqui, a startup de bicicletas e patinetes compartilhadas Yellow corre pela denominação do mercado de e-scooters contra a Grin, mexicana que chegou ao país comprando a concorrente brasileira Ride e fazendo uma parceria com o aplicativo de entregas Rappi.
Ambas captaram investimentos da ordem de 70 milhões de dólares. O jogo deve ficar mais pesado no ano que vem. As patinetes elétricas da americana Lime, que tem 455 milhões de dólares em investimentos, chegarão ao Brasil em 2019. Na mesma época, o gigante de mobilidade Uber lançará o serviço de bicicletas e patinetes elétricas Jump por aqui, enquanto prepara uma abertura de capital que o avalie em 120 bilhões de dólares. Os números mostram a agitação do mercado de transportes. Há um intervalo de 18 meses entre rodadas de investimentos recebidas pelas startups do setor, ante uma média de 24 meses nos demais segmentos, segundo a empresa de análises CB insights. Já a linha de chegada lucro – ainda não está no horizonte.
Disponível em Revista Exame – Edição 1176 – 26/12/2018.
Por volta de 1780 e 1870 teriam se operado as transformações que assinalam o estabelecimento da sociedade capitalista burguesa. Inicialmente, ainda não havia muito capital acumulado e as empresas eram pequenas e administradas pelos próprios donos. Esse período é marcado pela Revolução Industrial e pelo advento da máquina
(TAVARES, 2004).
Assinale a alternativa que apresenta a fase do capitalismo descrita no trecho acima.
A youtuber vegana que enfureceu fãs
ao ser filmada comendo peixe
Nas redes, Yovana é Rawvana e se transformou em ídola de crudiveganos ao compartilhar, desde 2013, seu estilo de vida e sua alimentação sem produtos de origem animal e à base de alimentos crus.
Moradora de San Diego, na Califórnia (EUA), ela compartilhava vídeos em inglês e em espanhol e fotos com receitas elaboradas com produtos crus, tratamentos de desintoxicação e conselhos de beleza veganos.
Magra e saudável, Rawvana passou a atrair uma legião de admiradores. Contava com mais de três milhões de seguidores, muitos deles fanáticos, se somadas suas contas no YouTube e no Instagram.
Patrocinadores passaram a financiar parte do conteúdo produzido por Rawvana, que aparecia cercada de frutas, verduras e legumes suculentos, cenários dos sonhos para veganos.
Rawvana tinha uma imagem quase perfeita. Mas um aparente deslize de uma amiga e dela própria, durante uma viagem a Bali, na Indonésia, levou a credibilidade de Rawvana ao chão.
Paula Galindo, uma colombiana especialista em assuntos de beleza e conhecida como Pautips, expôs Rawvana ao publicar no Instagram um vídeo em que a vegana está prestes a comer. O problema? Havia um filé de peixe no prato.
Prescrição médica
A imagem viralizou. Dias depois, Rawvana gravou um vídeo pedindo desculpas.
"Sinto muito pela maneira como descobriram sobre a minha recente mudança de dieta. Comecei a incluir alimentos por causa das minhas condições de saúde", diz a jovem, com uma expressão triste e voz às vezes agitada.
Rawvana explica que passou os últimos anos doente. Sofre com anemia e seu intestino estava repleto de bactérias. Chegou a ter o ciclo menstrual comprometido.
Ela contou que começou a consumir ovos e peixes por prescrição médica.
"Não tinha compartilhado antes porque precisava de tempo para me curar, para me sentir bem, e aí contar para vocês."
Ela disse que há três anos passou a comer alguns produtos cozidos, algo incompatível com o estilo de vida crudivegano que pregava.
Mas, segundo Rawvana, foi apenas em janeiro que ela aceitou os conselhos médicos e passou a incorporar outros alimentos à dieta.
Ela anunciou no vídeo em que pediu desculpas que pretende retomar a dieta vegana assim que sua saúde permitir.
"Nas últimas semanas tenho me sentido melhor, com mais energia. Quero retomar a alimentação que compartilho com vocês".
Críticas
Rawvana foi muito criticada - e "trolada" - nas redes sociais por não ter contado antes que havia abandonado a dieta que dizia seguir.
Entre os milhares de comentários gerados pelo vídeo em que aparece prestes a comer um peixe, também estão o de pessoas que alertam para o perigo de seguir conselhos de nutrição de uma pessoa que não é profissional e que promovia práticas equivocadas como jejum de água por 25 dias.
"Os youtubers não são médicos", escreveu uma usuária do Twitter, dizendo que também ficou doente ao seguir os conselhos de Rawvana.
Houve até uma petição online lançada para recolher assinaturas de apoio ao pedido pelo fim do canal da vegana no YouTube "por ser fraudulento e não informar bem sobre o veganismo".
Problemas de saúde
A nutricionista Rhiannon Lambert disse ao jornal britânico The Telegraph que tem aumentado o número de pacientes com sintomas variados, mas todos provocados por uma má alimentação.
Segundo Lambert, muitos casos graves, inclusive com transtornos alimentares, são de pessoas que seguiram conselhos de celebridades das redes sociais.
No ano passado, a socióloga Zeynep Tufekci escreveu um artigo no jornal americano The New York Times com o título "YouTube, o grande radicalizador", no qual dizia que a plataforma de vídeos estava estimulando as pessoas a tomarem atitudes mais extremas na busca por cliques e por mais visualizações.
"Vídeos sobre o vegetarianismo levaram aos vídeos sobre veganismo. Vídeos sobre caminhadas levaram aos vídeos sobre como correr ultramaratonas", escreveu Tufekci. "Parece que você nunca é 'duro' o suficiente para o algoritmo de recomendação do YouTube."
O futuro de Rawvana e de suas redes sociais ainda é um mistério.
Sem novas postagens desde o vídeo das desculpas (e tendo perdido milhares de seguidores e o apoio de várias marcas patrocinadoras), a jovem disse que seu principal objetivo agora é focar na recuperação completa de sua própria saúde.
Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/geral-47710433
A youtuber vegana que enfureceu fãs
ao ser filmada comendo peixe
Nas redes, Yovana é Rawvana e se transformou em ídola de crudiveganos ao compartilhar, desde 2013, seu estilo de vida e sua alimentação sem produtos de origem animal e à base de alimentos crus.
Moradora de San Diego, na Califórnia (EUA), ela compartilhava vídeos em inglês e em espanhol e fotos com receitas elaboradas com produtos crus, tratamentos de desintoxicação e conselhos de beleza veganos.
Magra e saudável, Rawvana passou a atrair uma legião de admiradores. Contava com mais de três milhões de seguidores, muitos deles fanáticos, se somadas suas contas no YouTube e no Instagram.
Patrocinadores passaram a financiar parte do conteúdo produzido por Rawvana, que aparecia cercada de frutas, verduras e legumes suculentos, cenários dos sonhos para veganos.
Rawvana tinha uma imagem quase perfeita. Mas um aparente deslize de uma amiga e dela própria, durante uma viagem a Bali, na Indonésia, levou a credibilidade de Rawvana ao chão.
Paula Galindo, uma colombiana especialista em assuntos de beleza e conhecida como Pautips, expôs Rawvana ao publicar no Instagram um vídeo em que a vegana está prestes a comer. O problema? Havia um filé de peixe no prato.
Prescrição médica
A imagem viralizou. Dias depois, Rawvana gravou um vídeo pedindo desculpas.
"Sinto muito pela maneira como descobriram sobre a minha recente mudança de dieta. Comecei a incluir alimentos por causa das minhas condições de saúde", diz a jovem, com uma expressão triste e voz às vezes agitada.
Rawvana explica que passou os últimos anos doente. Sofre com anemia e seu intestino estava repleto de bactérias. Chegou a ter o ciclo menstrual comprometido.
Ela contou que começou a consumir ovos e peixes por prescrição médica.
"Não tinha compartilhado antes porque precisava de tempo para me curar, para me sentir bem, e aí contar para vocês."
Ela disse que há três anos passou a comer alguns produtos cozidos, algo incompatível com o estilo de vida crudivegano que pregava.
Mas, segundo Rawvana, foi apenas em janeiro que ela aceitou os conselhos médicos e passou a incorporar outros alimentos à dieta.
Ela anunciou no vídeo em que pediu desculpas que pretende retomar a dieta vegana assim que sua saúde permitir.
"Nas últimas semanas tenho me sentido melhor, com mais energia. Quero retomar a alimentação que compartilho com vocês".
Críticas
Rawvana foi muito criticada - e "trolada" - nas redes sociais por não ter contado antes que havia abandonado a dieta que dizia seguir.
Entre os milhares de comentários gerados pelo vídeo em que aparece prestes a comer um peixe, também estão o de pessoas que alertam para o perigo de seguir conselhos de nutrição de uma pessoa que não é profissional e que promovia práticas equivocadas como jejum de água por 25 dias.
"Os youtubers não são médicos", escreveu uma usuária do Twitter, dizendo que também ficou doente ao seguir os conselhos de Rawvana.
Houve até uma petição online lançada para recolher assinaturas de apoio ao pedido pelo fim do canal da vegana no YouTube "por ser fraudulento e não informar bem sobre o veganismo".
Problemas de saúde
A nutricionista Rhiannon Lambert disse ao jornal britânico The Telegraph que tem aumentado o número de pacientes com sintomas variados, mas todos provocados por uma má alimentação.
Segundo Lambert, muitos casos graves, inclusive com transtornos alimentares, são de pessoas que seguiram conselhos de celebridades das redes sociais.
No ano passado, a socióloga Zeynep Tufekci escreveu um artigo no jornal americano The New York Times com o título "YouTube, o grande radicalizador", no qual dizia que a plataforma de vídeos estava estimulando as pessoas a tomarem atitudes mais extremas na busca por cliques e por mais visualizações.
"Vídeos sobre o vegetarianismo levaram aos vídeos sobre veganismo. Vídeos sobre caminhadas levaram aos vídeos sobre como correr ultramaratonas", escreveu Tufekci. "Parece que você nunca é 'duro' o suficiente para o algoritmo de recomendação do YouTube."
O futuro de Rawvana e de suas redes sociais ainda é um mistério.
Sem novas postagens desde o vídeo das desculpas (e tendo perdido milhares de seguidores e o apoio de várias marcas patrocinadoras), a jovem disse que seu principal objetivo agora é focar na recuperação completa de sua própria saúde.
Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/geral-47710433
A youtuber vegana que enfureceu fãs
ao ser filmada comendo peixe
Nas redes, Yovana é Rawvana e se transformou em ídola de crudiveganos ao compartilhar, desde 2013, seu estilo de vida e sua alimentação sem produtos de origem animal e à base de alimentos crus.
Moradora de San Diego, na Califórnia (EUA), ela compartilhava vídeos em inglês e em espanhol e fotos com receitas elaboradas com produtos crus, tratamentos de desintoxicação e conselhos de beleza veganos.
Magra e saudável, Rawvana passou a atrair uma legião de admiradores. Contava com mais de três milhões de seguidores, muitos deles fanáticos, se somadas suas contas no YouTube e no Instagram.
Patrocinadores passaram a financiar parte do conteúdo produzido por Rawvana, que aparecia cercada de frutas, verduras e legumes suculentos, cenários dos sonhos para veganos.
Rawvana tinha uma imagem quase perfeita. Mas um aparente deslize de uma amiga e dela própria, durante uma viagem a Bali, na Indonésia, levou a credibilidade de Rawvana ao chão.
Paula Galindo, uma colombiana especialista em assuntos de beleza e conhecida como Pautips, expôs Rawvana ao publicar no Instagram um vídeo em que a vegana está prestes a comer. O problema? Havia um filé de peixe no prato.
Prescrição médica
A imagem viralizou. Dias depois, Rawvana gravou um vídeo pedindo desculpas.
"Sinto muito pela maneira como descobriram sobre a minha recente mudança de dieta. Comecei a incluir alimentos por causa das minhas condições de saúde", diz a jovem, com uma expressão triste e voz às vezes agitada.
Rawvana explica que passou os últimos anos doente. Sofre com anemia e seu intestino estava repleto de bactérias. Chegou a ter o ciclo menstrual comprometido.
Ela contou que começou a consumir ovos e peixes por prescrição médica.
"Não tinha compartilhado antes porque precisava de tempo para me curar, para me sentir bem, e aí contar para vocês."
Ela disse que há três anos passou a comer alguns produtos cozidos, algo incompatível com o estilo de vida crudivegano que pregava.
Mas, segundo Rawvana, foi apenas em janeiro que ela aceitou os conselhos médicos e passou a incorporar outros alimentos à dieta.
Ela anunciou no vídeo em que pediu desculpas que pretende retomar a dieta vegana assim que sua saúde permitir.
"Nas últimas semanas tenho me sentido melhor, com mais energia. Quero retomar a alimentação que compartilho com vocês".
Críticas
Rawvana foi muito criticada - e "trolada" - nas redes sociais por não ter contado antes que havia abandonado a dieta que dizia seguir.
Entre os milhares de comentários gerados pelo vídeo em que aparece prestes a comer um peixe, também estão o de pessoas que alertam para o perigo de seguir conselhos de nutrição de uma pessoa que não é profissional e que promovia práticas equivocadas como jejum de água por 25 dias.
"Os youtubers não são médicos", escreveu uma usuária do Twitter, dizendo que também ficou doente ao seguir os conselhos de Rawvana.
Houve até uma petição online lançada para recolher assinaturas de apoio ao pedido pelo fim do canal da vegana no YouTube "por ser fraudulento e não informar bem sobre o veganismo".
Problemas de saúde
A nutricionista Rhiannon Lambert disse ao jornal britânico The Telegraph que tem aumentado o número de pacientes com sintomas variados, mas todos provocados por uma má alimentação.
Segundo Lambert, muitos casos graves, inclusive com transtornos alimentares, são de pessoas que seguiram conselhos de celebridades das redes sociais.
No ano passado, a socióloga Zeynep Tufekci escreveu um artigo no jornal americano The New York Times com o título "YouTube, o grande radicalizador", no qual dizia que a plataforma de vídeos estava estimulando as pessoas a tomarem atitudes mais extremas na busca por cliques e por mais visualizações.
"Vídeos sobre o vegetarianismo levaram aos vídeos sobre veganismo. Vídeos sobre caminhadas levaram aos vídeos sobre como correr ultramaratonas", escreveu Tufekci. "Parece que você nunca é 'duro' o suficiente para o algoritmo de recomendação do YouTube."
O futuro de Rawvana e de suas redes sociais ainda é um mistério.
Sem novas postagens desde o vídeo das desculpas (e tendo perdido milhares de seguidores e o apoio de várias marcas patrocinadoras), a jovem disse que seu principal objetivo agora é focar na recuperação completa de sua própria saúde.
Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/geral-47710433
A youtuber vegana que enfureceu fãs
ao ser filmada comendo peixe
Nas redes, Yovana é Rawvana e se transformou em ídola de crudiveganos ao compartilhar, desde 2013, seu estilo de vida e sua alimentação sem produtos de origem animal e à base de alimentos crus.
Moradora de San Diego, na Califórnia (EUA), ela compartilhava vídeos em inglês e em espanhol e fotos com receitas elaboradas com produtos crus, tratamentos de desintoxicação e conselhos de beleza veganos.
Magra e saudável, Rawvana passou a atrair uma legião de admiradores. Contava com mais de três milhões de seguidores, muitos deles fanáticos, se somadas suas contas no YouTube e no Instagram.
Patrocinadores passaram a financiar parte do conteúdo produzido por Rawvana, que aparecia cercada de frutas, verduras e legumes suculentos, cenários dos sonhos para veganos.
Rawvana tinha uma imagem quase perfeita. Mas um aparente deslize de uma amiga e dela própria, durante uma viagem a Bali, na Indonésia, levou a credibilidade de Rawvana ao chão.
Paula Galindo, uma colombiana especialista em assuntos de beleza e conhecida como Pautips, expôs Rawvana ao publicar no Instagram um vídeo em que a vegana está prestes a comer. O problema? Havia um filé de peixe no prato.
Prescrição médica
A imagem viralizou. Dias depois, Rawvana gravou um vídeo pedindo desculpas.
"Sinto muito pela maneira como descobriram sobre a minha recente mudança de dieta. Comecei a incluir alimentos por causa das minhas condições de saúde", diz a jovem, com uma expressão triste e voz às vezes agitada.
Rawvana explica que passou os últimos anos doente. Sofre com anemia e seu intestino estava repleto de bactérias. Chegou a ter o ciclo menstrual comprometido.
Ela contou que começou a consumir ovos e peixes por prescrição médica.
"Não tinha compartilhado antes porque precisava de tempo para me curar, para me sentir bem, e aí contar para vocês."
Ela disse que há três anos passou a comer alguns produtos cozidos, algo incompatível com o estilo de vida crudivegano que pregava.
Mas, segundo Rawvana, foi apenas em janeiro que ela aceitou os conselhos médicos e passou a incorporar outros alimentos à dieta.
Ela anunciou no vídeo em que pediu desculpas que pretende retomar a dieta vegana assim que sua saúde permitir.
"Nas últimas semanas tenho me sentido melhor, com mais energia. Quero retomar a alimentação que compartilho com vocês".
Críticas
Rawvana foi muito criticada - e "trolada" - nas redes sociais por não ter contado antes que havia abandonado a dieta que dizia seguir.
Entre os milhares de comentários gerados pelo vídeo em que aparece prestes a comer um peixe, também estão o de pessoas que alertam para o perigo de seguir conselhos de nutrição de uma pessoa que não é profissional e que promovia práticas equivocadas como jejum de água por 25 dias.
"Os youtubers não são médicos", escreveu uma usuária do Twitter, dizendo que também ficou doente ao seguir os conselhos de Rawvana.
Houve até uma petição online lançada para recolher assinaturas de apoio ao pedido pelo fim do canal da vegana no YouTube "por ser fraudulento e não informar bem sobre o veganismo".
Problemas de saúde
A nutricionista Rhiannon Lambert disse ao jornal britânico The Telegraph que tem aumentado o número de pacientes com sintomas variados, mas todos provocados por uma má alimentação.
Segundo Lambert, muitos casos graves, inclusive com transtornos alimentares, são de pessoas que seguiram conselhos de celebridades das redes sociais.
No ano passado, a socióloga Zeynep Tufekci escreveu um artigo no jornal americano The New York Times com o título "YouTube, o grande radicalizador", no qual dizia que a plataforma de vídeos estava estimulando as pessoas a tomarem atitudes mais extremas na busca por cliques e por mais visualizações.
"Vídeos sobre o vegetarianismo levaram aos vídeos sobre veganismo. Vídeos sobre caminhadas levaram aos vídeos sobre como correr ultramaratonas", escreveu Tufekci. "Parece que você nunca é 'duro' o suficiente para o algoritmo de recomendação do YouTube."
O futuro de Rawvana e de suas redes sociais ainda é um mistério.
Sem novas postagens desde o vídeo das desculpas (e tendo perdido milhares de seguidores e o apoio de várias marcas patrocinadoras), a jovem disse que seu principal objetivo agora é focar na recuperação completa de sua própria saúde.
Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/geral-47710433
A youtuber vegana que enfureceu fãs
ao ser filmada comendo peixe
Nas redes, Yovana é Rawvana e se transformou em ídola de crudiveganos ao compartilhar, desde 2013, seu estilo de vida e sua alimentação sem produtos de origem animal e à base de alimentos crus.
Moradora de San Diego, na Califórnia (EUA), ela compartilhava vídeos em inglês e em espanhol e fotos com receitas elaboradas com produtos crus, tratamentos de desintoxicação e conselhos de beleza veganos.
Magra e saudável, Rawvana passou a atrair uma legião de admiradores. Contava com mais de três milhões de seguidores, muitos deles fanáticos, se somadas suas contas no YouTube e no Instagram.
Patrocinadores passaram a financiar parte do conteúdo produzido por Rawvana, que aparecia cercada de frutas, verduras e legumes suculentos, cenários dos sonhos para veganos.
Rawvana tinha uma imagem quase perfeita. Mas um aparente deslize de uma amiga e dela própria, durante uma viagem a Bali, na Indonésia, levou a credibilidade de Rawvana ao chão.
Paula Galindo, uma colombiana especialista em assuntos de beleza e conhecida como Pautips, expôs Rawvana ao publicar no Instagram um vídeo em que a vegana está prestes a comer. O problema? Havia um filé de peixe no prato.
Prescrição médica
A imagem viralizou. Dias depois, Rawvana gravou um vídeo pedindo desculpas.
"Sinto muito pela maneira como descobriram sobre a minha recente mudança de dieta. Comecei a incluir alimentos por causa das minhas condições de saúde", diz a jovem, com uma expressão triste e voz às vezes agitada.
Rawvana explica que passou os últimos anos doente. Sofre com anemia e seu intestino estava repleto de bactérias. Chegou a ter o ciclo menstrual comprometido.
Ela contou que começou a consumir ovos e peixes por prescrição médica.
"Não tinha compartilhado antes porque precisava de tempo para me curar, para me sentir bem, e aí contar para vocês."
Ela disse que há três anos passou a comer alguns produtos cozidos, algo incompatível com o estilo de vida crudivegano que pregava.
Mas, segundo Rawvana, foi apenas em janeiro que ela aceitou os conselhos médicos e passou a incorporar outros alimentos à dieta.
Ela anunciou no vídeo em que pediu desculpas que pretende retomar a dieta vegana assim que sua saúde permitir.
"Nas últimas semanas tenho me sentido melhor, com mais energia. Quero retomar a alimentação que compartilho com vocês".
Críticas
Rawvana foi muito criticada - e "trolada" - nas redes sociais por não ter contado antes que havia abandonado a dieta que dizia seguir.
Entre os milhares de comentários gerados pelo vídeo em que aparece prestes a comer um peixe, também estão o de pessoas que alertam para o perigo de seguir conselhos de nutrição de uma pessoa que não é profissional e que promovia práticas equivocadas como jejum de água por 25 dias.
"Os youtubers não são médicos", escreveu uma usuária do Twitter, dizendo que também ficou doente ao seguir os conselhos de Rawvana.
Houve até uma petição online lançada para recolher assinaturas de apoio ao pedido pelo fim do canal da vegana no YouTube "por ser fraudulento e não informar bem sobre o veganismo".
Problemas de saúde
A nutricionista Rhiannon Lambert disse ao jornal britânico The Telegraph que tem aumentado o número de pacientes com sintomas variados, mas todos provocados por uma má alimentação.
Segundo Lambert, muitos casos graves, inclusive com transtornos alimentares, são de pessoas que seguiram conselhos de celebridades das redes sociais.
No ano passado, a socióloga Zeynep Tufekci escreveu um artigo no jornal americano The New York Times com o título "YouTube, o grande radicalizador", no qual dizia que a plataforma de vídeos estava estimulando as pessoas a tomarem atitudes mais extremas na busca por cliques e por mais visualizações.
"Vídeos sobre o vegetarianismo levaram aos vídeos sobre veganismo. Vídeos sobre caminhadas levaram aos vídeos sobre como correr ultramaratonas", escreveu Tufekci. "Parece que você nunca é 'duro' o suficiente para o algoritmo de recomendação do YouTube."
O futuro de Rawvana e de suas redes sociais ainda é um mistério.
Sem novas postagens desde o vídeo das desculpas (e tendo perdido milhares de seguidores e o apoio de várias marcas patrocinadoras), a jovem disse que seu principal objetivo agora é focar na recuperação completa de sua própria saúde.
Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/geral-47710433
Analise: “Paula Galindo, uma colombiana especialista em assuntos de beleza e conhecida como Pautips, expôs Rawvana ao publicar no Instagram um vídeo em que a vegana está prestes a comer.” E assinale a alternativa que explica o uso das vírgulas nesse contexto.
A youtuber vegana que enfureceu fãs
ao ser filmada comendo peixe
Nas redes, Yovana é Rawvana e se transformou em ídola de crudiveganos ao compartilhar, desde 2013, seu estilo de vida e sua alimentação sem produtos de origem animal e à base de alimentos crus.
Moradora de San Diego, na Califórnia (EUA), ela compartilhava vídeos em inglês e em espanhol e fotos com receitas elaboradas com produtos crus, tratamentos de desintoxicação e conselhos de beleza veganos.
Magra e saudável, Rawvana passou a atrair uma legião de admiradores. Contava com mais de três milhões de seguidores, muitos deles fanáticos, se somadas suas contas no YouTube e no Instagram.
Patrocinadores passaram a financiar parte do conteúdo produzido por Rawvana, que aparecia cercada de frutas, verduras e legumes suculentos, cenários dos sonhos para veganos.
Rawvana tinha uma imagem quase perfeita. Mas um aparente deslize de uma amiga e dela própria, durante uma viagem a Bali, na Indonésia, levou a credibilidade de Rawvana ao chão.
Paula Galindo, uma colombiana especialista em assuntos de beleza e conhecida como Pautips, expôs Rawvana ao publicar no Instagram um vídeo em que a vegana está prestes a comer. O problema? Havia um filé de peixe no prato.
Prescrição médica
A imagem viralizou. Dias depois, Rawvana gravou um vídeo pedindo desculpas.
"Sinto muito pela maneira como descobriram sobre a minha recente mudança de dieta. Comecei a incluir alimentos por causa das minhas condições de saúde", diz a jovem, com uma expressão triste e voz às vezes agitada.
Rawvana explica que passou os últimos anos doente. Sofre com anemia e seu intestino estava repleto de bactérias. Chegou a ter o ciclo menstrual comprometido.
Ela contou que começou a consumir ovos e peixes por prescrição médica.
"Não tinha compartilhado antes porque precisava de tempo para me curar, para me sentir bem, e aí contar para vocês."
Ela disse que há três anos passou a comer alguns produtos cozidos, algo incompatível com o estilo de vida crudivegano que pregava.
Mas, segundo Rawvana, foi apenas em janeiro que ela aceitou os conselhos médicos e passou a incorporar outros alimentos à dieta.
Ela anunciou no vídeo em que pediu desculpas que pretende retomar a dieta vegana assim que sua saúde permitir.
"Nas últimas semanas tenho me sentido melhor, com mais energia. Quero retomar a alimentação que compartilho com vocês".
Críticas
Rawvana foi muito criticada - e "trolada" - nas redes sociais por não ter contado antes que havia abandonado a dieta que dizia seguir.
Entre os milhares de comentários gerados pelo vídeo em que aparece prestes a comer um peixe, também estão o de pessoas que alertam para o perigo de seguir conselhos de nutrição de uma pessoa que não é profissional e que promovia práticas equivocadas como jejum de água por 25 dias.
"Os youtubers não são médicos", escreveu uma usuária do Twitter, dizendo que também ficou doente ao seguir os conselhos de Rawvana.
Houve até uma petição online lançada para recolher assinaturas de apoio ao pedido pelo fim do canal da vegana no YouTube "por ser fraudulento e não informar bem sobre o veganismo".
Problemas de saúde
A nutricionista Rhiannon Lambert disse ao jornal britânico The Telegraph que tem aumentado o número de pacientes com sintomas variados, mas todos provocados por uma má alimentação.
Segundo Lambert, muitos casos graves, inclusive com transtornos alimentares, são de pessoas que seguiram conselhos de celebridades das redes sociais.
No ano passado, a socióloga Zeynep Tufekci escreveu um artigo no jornal americano The New York Times com o título "YouTube, o grande radicalizador", no qual dizia que a plataforma de vídeos estava estimulando as pessoas a tomarem atitudes mais extremas na busca por cliques e por mais visualizações.
"Vídeos sobre o vegetarianismo levaram aos vídeos sobre veganismo. Vídeos sobre caminhadas levaram aos vídeos sobre como correr ultramaratonas", escreveu Tufekci. "Parece que você nunca é 'duro' o suficiente para o algoritmo de recomendação do YouTube."
O futuro de Rawvana e de suas redes sociais ainda é um mistério.
Sem novas postagens desde o vídeo das desculpas (e tendo perdido milhares de seguidores e o apoio de várias marcas patrocinadoras), a jovem disse que seu principal objetivo agora é focar na recuperação completa de sua própria saúde.
Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/geral-47710433
Conforme disposto na Lei nº 13.105, de 16 de Março de 2015 - Da Ação de Consignação em Pagamento, analise as assertivas e assinale a alternativa correta.
I. Tratando-se de prestações sucessivas, consignada uma delas, pode o devedor continuar a depositar, no mesmo processo, desde que o juiz autorize no despacho inicial.
II. Se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o pagamento, o autor requererá o depósito e a citação de máximo 3 possíveis titulares do crédito para provarem o seu direito.
III. Julgado procedente o pedido, o juiz declarará extinta a obrigação e o autor arcará com o pagamento de custas e honorários advocatícios.
IV. Alegada a insuficiência do depósito, é lícito ao autor completá-lo, em 10 (dez) dias, salvo se corresponder a prestação cujo inadimplemento acarrete a rescisão do contrato.
V. Requerer-se-á a consignação no lugar do pagamento, cessando para o devedor, à data do depósito, os juros e os riscos, salvo se a demanda for julgada improcedente