Questões de Concurso

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Q3074663 Direito Administrativo
As modalidades de licitações servem para definir procedimentos específicos para a contratação de serviços, obras e compras públicas, garantindo a seleção da proposta mais vantajosa, promovendo a transparência, a competitividade e a igualdade de condições entre os participantes. A Lei de Licitações (Lei nº 14.133/21), que versa sobre licitações e contratos administrativos, trata em seu Art. 28 sobre as modalidades de licitação. Assinale a alternativa que contém todas as modalidades de licitação descritas nos incisos do Art. 28 da referida Lei. 
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Q3074661 Direito Administrativo
A garantia para órgãos públicos assegura que produtos e serviços atendam a padrões de qualidade e confiabilidade, exclui danos causados por uso indevido e exige conformidade com regulamentações locais. Esse suporte é crucial para a eficiência do uso dos recursos públicos e a continuidade dos serviços. O Art. 58 da Lei nº 14.133/21 (Lei de Licitações) descreve que poderá ser exigida, no momento da apresentação da proposta, a comprovação do recolhimento de quantia a título de garantia de proposta como requisito de pré-habilitação e, em seu § 1º, que essa garantia de proposta não poderá ser superior a determinado percentual do valor estimado para a contratação. Sabendo disso, assinale a alternativa que representa esse percentual, conforme o § 1º do Art. 58 da referida Lei. 
Alternativas
Q3074659 Direito Administrativo
É crucial para o servidor público entender sobre a Lei de Licitações para garantir a legalidade, transparência e eficiência nas compras e contratações públicas, evitando fraudes e desperdícios e promovendo o uso responsável dos recursos públicos. A seção III da Lei de Licitações (Lei nº 14.133/21) trata sobre os critérios de julgamento das propostas e, em seu Art. 33, discorre sobre o julgamento das propostas e os critérios a serem observados. Sabendo disso, assinale a alternativa que representa todos os critérios de julgamentos previstos no Art. 33 da referida Lei. 
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Q3074657 Noções de Informática
O Microsoft Excel organiza e armazena dados em tabelas, realiza cálculos automáticos com diversas fórmulas e facilita a análise de dados por meio de Tabelas Dinâmicas e Gráficos. Ele permite a automação de tarefas repetitivas com macros e scripts VBA e oferece recursos de compartilhamento e colaboração em tempo real. Além disso, integra-se com outros softwares, como Word e PowerPoint. Essa ferramenta apresenta muitas funções que facilitam o nosso dia a dia, uma delas é a mediana, que é o número no centro de um conjunto numérico. Diante do exposto, assinale a alternativa que representa a fórmula da função mediana no Microsoft Excel. 
Alternativas
Q3074650 Noções de Informática
No Microsoft Word 2016, no sistema operacional Windows 10 (em português), estão disponíveis atalhos de teclado para facilitar diversas operações. Considerando isso, identifique a alternativa que apresenta CORRETAMENTE os atalhos de teclado para “recortar o conteúdo selecionado para a área de transferência” e “copiar o conteúdo selecionado para a área de transferência”.  
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Q3074640 Português
Considere atentamente o texto a seguir para responder à questão.


Votar

        Numa democracia, o ato de votar representa o ato de ‘fazer o governo’. Pelo voto não se serve a um amigo, não se combate um inimigo, não se presta ato de obediência a um chefe, não se satisfaz uma simpatia. Pelo voto a gente escolhe, de maneira definitiva e irrecorrível, o indivíduo ou grupo de indivíduos que nos vão governar por determinado prazo de tempo. Escolhem-se pelo voto aqueles que vão modificar as leis velhas e fazer leis novas e quão profundamente nos interessa essa manufatura de leis! Escolhemos igualmente pelo voto aqueles que nos vão cobrar impostos e, pior ainda, aqueles que irão estipular a quantidade desses impostos. Vejam como é grave a escolha desses ‘cobradores’. Uma vez lá em cima podem nos arrastar à penúria, nos chupar a última gota de sangue do corpo, nos arrancar o último vintém do bolso.
        Escolhem-se nas eleições aqueles que têm direito de demitir e nomear funcionários, e presidir a existência de todo o organismo burocrático. E, circunstância mais grave e digna de todo o interesse: dá-se aos representantes do povo que exercem o poder executivo o comando de todas as forças armadas: o exército, a marinha, a aviação, as polícias.
        Votando, fazemos dos votados nossos representantes legítimos, passando-lhes procuração para agirem em nosso lugar, como se nós próprios fossem. Entregamos a esses homens tanques, metralhadoras, canhões, granadas, aviões, submarinos, navios de guerra — e a flor da nossa mocidade, a eles presa por um juramento de fidelidade. E tudo isso pode se virar contra nós e nos destruir, como o monstro Frankenstein se virou contra o seu amo e criador.
        Votem, irmãos, votem. Mas pensem bem antes. Votar não é assunto indiferente, é questão pessoal, e quanto! Escolham com calma, pesem e meçam os candidatos, com muito mais paciência e desconfiança do que se estivessem escolhendo uma noiva.

(“Votar”, por Rachel de Queiroz, com adaptações)
No terceiro parágrafo, logo após o trecho “circunstância mais grave e digna de todo o interesse”, aparece o sinal de pontuação denominado dois-pontos. Nesse caso, tal pontuação foi empregada para introduzir uma: 
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Q3074636 Português
Considere atentamente o texto a seguir para responder à questão.


Votar

        Numa democracia, o ato de votar representa o ato de ‘fazer o governo’. Pelo voto não se serve a um amigo, não se combate um inimigo, não se presta ato de obediência a um chefe, não se satisfaz uma simpatia. Pelo voto a gente escolhe, de maneira definitiva e irrecorrível, o indivíduo ou grupo de indivíduos que nos vão governar por determinado prazo de tempo. Escolhem-se pelo voto aqueles que vão modificar as leis velhas e fazer leis novas e quão profundamente nos interessa essa manufatura de leis! Escolhemos igualmente pelo voto aqueles que nos vão cobrar impostos e, pior ainda, aqueles que irão estipular a quantidade desses impostos. Vejam como é grave a escolha desses ‘cobradores’. Uma vez lá em cima podem nos arrastar à penúria, nos chupar a última gota de sangue do corpo, nos arrancar o último vintém do bolso.
        Escolhem-se nas eleições aqueles que têm direito de demitir e nomear funcionários, e presidir a existência de todo o organismo burocrático. E, circunstância mais grave e digna de todo o interesse: dá-se aos representantes do povo que exercem o poder executivo o comando de todas as forças armadas: o exército, a marinha, a aviação, as polícias.
        Votando, fazemos dos votados nossos representantes legítimos, passando-lhes procuração para agirem em nosso lugar, como se nós próprios fossem. Entregamos a esses homens tanques, metralhadoras, canhões, granadas, aviões, submarinos, navios de guerra — e a flor da nossa mocidade, a eles presa por um juramento de fidelidade. E tudo isso pode se virar contra nós e nos destruir, como o monstro Frankenstein se virou contra o seu amo e criador.
        Votem, irmãos, votem. Mas pensem bem antes. Votar não é assunto indiferente, é questão pessoal, e quanto! Escolham com calma, pesem e meçam os candidatos, com muito mais paciência e desconfiança do que se estivessem escolhendo uma noiva.

(“Votar”, por Rachel de Queiroz, com adaptações)
Com relação à palavra “numa”, com que se inicia o texto, pode-se afirmar que ela é formada por: 
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Q3074581 Serviço Social
Sobre a Política Pública de Assistência Social, assinale a alternativa INCORRETA. 
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Q3074559 Noções de Informática
Os princípios de segurança da informação são diretrizes fundamentais que visam proteger dados, sistemas e informações contra ameaças cibernéticas e outros riscos. Identifique a alternativa que apresenta os princípios de segurança da informação que preenchem, respectivamente, as lacunas a seguir.
“O princípio ________________ garante que as informações sejam acessadas apenas por indivíduos autorizados e que permaneçam protegidas contra acesso não autorizado. Enquanto isso, o princípio ________________ garante que as informações sejam precisas, completas e protegidas contra alterações não autorizadas durante o armazenamento, a transmissão e o processamento”. 
Alternativas
Q3074558 Noções de Informática
Ao utilizar o sistema operacional Windows 10 (em português), uma série de atalhos de teclado está disponível para simplificar diversas operações. Identifique a alternativa que apresenta uma função INCORRETA para o atalho de teclado citado. 
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Q3074557 Noções de Informática
A segurança na internet é fundamental para proteger os dados e os dispositivos contra ameaças cibernéticas. Os antivírus desempenham um papel crucial nesse contexto, sendo softwares projetados para detectar, prevenir e remover malware, como vírus, trojans, worms, spyware e adware. Marque a alternativa que apresenta dois exemplos de softwares antivírus (nas alternativas fornecidas, os softwares são mencionados apenas pelo nome principal, sem incluir complementos ou versões específicas). 
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Q3074556 Noções de Informática
No Microsoft Excel 2016 (em português), muitas funcionalidades estão organizadas em grupos, os quais, por sua vez, estão distribuídos em guias. Dentro da guia “Inserir”, qual dos seguintes grupos oferece a opção “Segmentação de Dados”? 
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Q3074555 Noções de Informática
No contexto da internet, existe uma variedade de elementos, desde os conceitos básicos que sustentam a rede global até os aplicativos que a utilizam para oferecer uma ampla gama de serviços. Além disso, existem os procedimentos que os usuários seguem para interagir e utilizar esses serviços de maneira eficaz. Considerando isso, identifique a alternativa que apresenta os elementos relacionados ao uso da internet que preenchem, respectivamente, as lacunas a seguir de modo CORRETO.
“O(a) ____________________ é o processo de transferência de dados da internet para o seu dispositivo. Por sua vez, o(a) ____________________ é um pequeno arquivo de texto armazenado no navegador que contém informações sobre interações com sites. Por fim, o(a) ____________________ é o processo de transferência de dados do dispositivo para a internet”. 
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Q3074549 Português
Considere a crônica a seguir, escrita por Rubem Braga, para responder à questão.



Boa educação

        Um jornal está fazendo uma campanha a favor das boas maneiras. Eu não sou propriamente o que se convencionou chamar “uma dama”, e até hoje um amigo meu ri muito quando lembra que fui fazer uma reportagem perigosa e difícil confiando em minha simpatia pessoal, quando, em seu entender, o meu tipo é mais daqueles que inspiram a outras pessoas a frase “não sei, mas não vou com a cara daquele sujeito”. No fundo, está visto, sou uma flor. Mas a questão que se levanta não é de fundo, é exatamente de forma.
        O jornal tem razão, o carioca, outrora alegre e gentil, virou grosseiro e irritadiço. Sai de casa pela manhã como se não vivesse entre um povo cristão em uma cidade bonita, sai disposto a enfrentar sua batalha do Rio de Janeiro de todo o dia. Mantém para com o colega de bonde, ônibus ou lotação uma atitude de “neutralidade antipática” e para com o motorista ou cobrador de “beligerância em potencial”. Não cede o lugar a nenhuma senhora e defende a tese de que todas as senhoras e senhoritas vão à cidade apenas comprar um carretel de linha: e quando cede o lugar a uma bonita acha que adquiriu com isso o direito de ser louca e imediatamente amado pela mesma.
        O chofer considera a todo colega um “barbeiro” e todo pedestre um débil mental com propensão ao suicídio. O garçom irrita-se porque o freguês tem a ousadia de lhe pedir alguma coisa e cada freguês acredita ter o privilégio de ser servido em primeiro lugar. Em resumo: o próximo, a quem outrora chamávamos de “cavalheiro”, é hoje “um palhaço”.
        Há muitas explicações para isso; a crise é a principal. Mas essa crise é também uma crise de confiança. Um homem que se disponha a ser delicado acaba suspeito. E um sujeito que “não se impõe”, isto é, não tem importância, podemos tranquilamente tratá-lo com desaforo. Quanto às damas, elas se habituaram a ver em qualquer gesto de cortesia uma tentativa de abordagem.
        Qual é o remédio? Eu proporia uma série de exemplos vindos do alto, isto é, do governo. Não digo que o funcionário atrás do guichê fosse obrigado a nos receber com um sorriso encantador, nem que os rapazes do Socorro Urgente saltassem do carro com saquinhos de jujuba na mão para distribuir pelos transeuntes – mas também não precisavam rosnar nem dar pancadas antes de saber o que há. Esses são os exemplos que nos dá, diariamente, o Poder Executivo; quanto ao Legislativo… Mas sejamos delicados; não falemos dessas coisas.

(“Boa educação”, de Rubem Braga, com adaptações).
Na parte final do texto, ao tratar do “Legislativo”, o autor opta por concluir a oração com o sinal de pontuação denominado reticências. Nesse caso, essa pontuação é empregada para: 
Alternativas
Q3074547 Português
Considere a crônica a seguir, escrita por Rubem Braga, para responder à questão.



Boa educação

        Um jornal está fazendo uma campanha a favor das boas maneiras. Eu não sou propriamente o que se convencionou chamar “uma dama”, e até hoje um amigo meu ri muito quando lembra que fui fazer uma reportagem perigosa e difícil confiando em minha simpatia pessoal, quando, em seu entender, o meu tipo é mais daqueles que inspiram a outras pessoas a frase “não sei, mas não vou com a cara daquele sujeito”. No fundo, está visto, sou uma flor. Mas a questão que se levanta não é de fundo, é exatamente de forma.
        O jornal tem razão, o carioca, outrora alegre e gentil, virou grosseiro e irritadiço. Sai de casa pela manhã como se não vivesse entre um povo cristão em uma cidade bonita, sai disposto a enfrentar sua batalha do Rio de Janeiro de todo o dia. Mantém para com o colega de bonde, ônibus ou lotação uma atitude de “neutralidade antipática” e para com o motorista ou cobrador de “beligerância em potencial”. Não cede o lugar a nenhuma senhora e defende a tese de que todas as senhoras e senhoritas vão à cidade apenas comprar um carretel de linha: e quando cede o lugar a uma bonita acha que adquiriu com isso o direito de ser louca e imediatamente amado pela mesma.
        O chofer considera a todo colega um “barbeiro” e todo pedestre um débil mental com propensão ao suicídio. O garçom irrita-se porque o freguês tem a ousadia de lhe pedir alguma coisa e cada freguês acredita ter o privilégio de ser servido em primeiro lugar. Em resumo: o próximo, a quem outrora chamávamos de “cavalheiro”, é hoje “um palhaço”.
        Há muitas explicações para isso; a crise é a principal. Mas essa crise é também uma crise de confiança. Um homem que se disponha a ser delicado acaba suspeito. E um sujeito que “não se impõe”, isto é, não tem importância, podemos tranquilamente tratá-lo com desaforo. Quanto às damas, elas se habituaram a ver em qualquer gesto de cortesia uma tentativa de abordagem.
        Qual é o remédio? Eu proporia uma série de exemplos vindos do alto, isto é, do governo. Não digo que o funcionário atrás do guichê fosse obrigado a nos receber com um sorriso encantador, nem que os rapazes do Socorro Urgente saltassem do carro com saquinhos de jujuba na mão para distribuir pelos transeuntes – mas também não precisavam rosnar nem dar pancadas antes de saber o que há. Esses são os exemplos que nos dá, diariamente, o Poder Executivo; quanto ao Legislativo… Mas sejamos delicados; não falemos dessas coisas.

(“Boa educação”, de Rubem Braga, com adaptações).
No trecho “o próximo, a quem outrora chamávamos de cavalheiro”, o advérbio “outrora” poderia ser substituído, sem prejuízo ao sentido pretendido pelo autor, por: 
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Q3074544 Português
Considere a crônica a seguir, escrita por Rubem Braga, para responder à questão.



Boa educação

        Um jornal está fazendo uma campanha a favor das boas maneiras. Eu não sou propriamente o que se convencionou chamar “uma dama”, e até hoje um amigo meu ri muito quando lembra que fui fazer uma reportagem perigosa e difícil confiando em minha simpatia pessoal, quando, em seu entender, o meu tipo é mais daqueles que inspiram a outras pessoas a frase “não sei, mas não vou com a cara daquele sujeito”. No fundo, está visto, sou uma flor. Mas a questão que se levanta não é de fundo, é exatamente de forma.
        O jornal tem razão, o carioca, outrora alegre e gentil, virou grosseiro e irritadiço. Sai de casa pela manhã como se não vivesse entre um povo cristão em uma cidade bonita, sai disposto a enfrentar sua batalha do Rio de Janeiro de todo o dia. Mantém para com o colega de bonde, ônibus ou lotação uma atitude de “neutralidade antipática” e para com o motorista ou cobrador de “beligerância em potencial”. Não cede o lugar a nenhuma senhora e defende a tese de que todas as senhoras e senhoritas vão à cidade apenas comprar um carretel de linha: e quando cede o lugar a uma bonita acha que adquiriu com isso o direito de ser louca e imediatamente amado pela mesma.
        O chofer considera a todo colega um “barbeiro” e todo pedestre um débil mental com propensão ao suicídio. O garçom irrita-se porque o freguês tem a ousadia de lhe pedir alguma coisa e cada freguês acredita ter o privilégio de ser servido em primeiro lugar. Em resumo: o próximo, a quem outrora chamávamos de “cavalheiro”, é hoje “um palhaço”.
        Há muitas explicações para isso; a crise é a principal. Mas essa crise é também uma crise de confiança. Um homem que se disponha a ser delicado acaba suspeito. E um sujeito que “não se impõe”, isto é, não tem importância, podemos tranquilamente tratá-lo com desaforo. Quanto às damas, elas se habituaram a ver em qualquer gesto de cortesia uma tentativa de abordagem.
        Qual é o remédio? Eu proporia uma série de exemplos vindos do alto, isto é, do governo. Não digo que o funcionário atrás do guichê fosse obrigado a nos receber com um sorriso encantador, nem que os rapazes do Socorro Urgente saltassem do carro com saquinhos de jujuba na mão para distribuir pelos transeuntes – mas também não precisavam rosnar nem dar pancadas antes de saber o que há. Esses são os exemplos que nos dá, diariamente, o Poder Executivo; quanto ao Legislativo… Mas sejamos delicados; não falemos dessas coisas.

(“Boa educação”, de Rubem Braga, com adaptações).
No trecho “o carioca, outrora alegre e gentil, virou grosseiro e irritadiço”, os dois primeiros adjetivos empregados para descrever “o carioca” estabelecem com os dois últimos adjetivos uma relação: 
Alternativas
Q3074542 Português
Considere a crônica a seguir, escrita por Rubem Braga, para responder à questão.



Boa educação

        Um jornal está fazendo uma campanha a favor das boas maneiras. Eu não sou propriamente o que se convencionou chamar “uma dama”, e até hoje um amigo meu ri muito quando lembra que fui fazer uma reportagem perigosa e difícil confiando em minha simpatia pessoal, quando, em seu entender, o meu tipo é mais daqueles que inspiram a outras pessoas a frase “não sei, mas não vou com a cara daquele sujeito”. No fundo, está visto, sou uma flor. Mas a questão que se levanta não é de fundo, é exatamente de forma.
        O jornal tem razão, o carioca, outrora alegre e gentil, virou grosseiro e irritadiço. Sai de casa pela manhã como se não vivesse entre um povo cristão em uma cidade bonita, sai disposto a enfrentar sua batalha do Rio de Janeiro de todo o dia. Mantém para com o colega de bonde, ônibus ou lotação uma atitude de “neutralidade antipática” e para com o motorista ou cobrador de “beligerância em potencial”. Não cede o lugar a nenhuma senhora e defende a tese de que todas as senhoras e senhoritas vão à cidade apenas comprar um carretel de linha: e quando cede o lugar a uma bonita acha que adquiriu com isso o direito de ser louca e imediatamente amado pela mesma.
        O chofer considera a todo colega um “barbeiro” e todo pedestre um débil mental com propensão ao suicídio. O garçom irrita-se porque o freguês tem a ousadia de lhe pedir alguma coisa e cada freguês acredita ter o privilégio de ser servido em primeiro lugar. Em resumo: o próximo, a quem outrora chamávamos de “cavalheiro”, é hoje “um palhaço”.
        Há muitas explicações para isso; a crise é a principal. Mas essa crise é também uma crise de confiança. Um homem que se disponha a ser delicado acaba suspeito. E um sujeito que “não se impõe”, isto é, não tem importância, podemos tranquilamente tratá-lo com desaforo. Quanto às damas, elas se habituaram a ver em qualquer gesto de cortesia uma tentativa de abordagem.
        Qual é o remédio? Eu proporia uma série de exemplos vindos do alto, isto é, do governo. Não digo que o funcionário atrás do guichê fosse obrigado a nos receber com um sorriso encantador, nem que os rapazes do Socorro Urgente saltassem do carro com saquinhos de jujuba na mão para distribuir pelos transeuntes – mas também não precisavam rosnar nem dar pancadas antes de saber o que há. Esses são os exemplos que nos dá, diariamente, o Poder Executivo; quanto ao Legislativo… Mas sejamos delicados; não falemos dessas coisas.

(“Boa educação”, de Rubem Braga, com adaptações).
Como pode ser classificado o termo “entender” que aparece no trecho “quando, em seu entender, o meu tipo é mais daqueles […]”, presente no primeiro parágrafo do texto? 
Alternativas
Q3074524 Noções de Informática
O servidor público deve entender de backup para garantir a segurança e a integridade dos dados governamentais, prevenindo perdas por falhas técnicas ou ciberataques. Conhecer procedimentos de backup assegura a continuidade dos serviços públicos, minimizando impactos de interrupções. Isso também protege informações sensíveis contra corrupção ou exclusão acidental. A prática de backup contribui para a transparência e a confiança na administração pública. Dessa forma, o backup é uma prática fundamental para garantir a segurança, a integridade e a disponibilidade dos dados em todos os contextos, sejam eles pessoais, sejam profissionais. Sabendo disso, assinale a alternativa verdadeira com relação a backups na nuvem. 
Alternativas
Q3074523 Noções de Informática
O servidor público deve conhecer informática para melhorar a eficiência e a produtividade no desempenho de suas funções, permitindo o uso eficaz de sistemas e ferramentas digitais. O domínio de tecnologias facilita a gestão e o processamento de informações, aprimorando o atendimento ao cidadão. Além disso, conhecimentos em segurança digital são essenciais para proteger dados sensíveis. A familiaridade com a informática contribui para a modernização e a transparência dos serviços públicos. Sabendo da importância dos princípios básicos de informática para o servidor público, assinale a alternativa que descreve qual é a principal diferença entre hardware e software em um computador. 
Alternativas
Q3074521 Noções de Informática
Cada tipo de hardware desempenha uma função específica no funcionamento do computador, como processamento de dados, entrada de informações, saída de resultados ou armazenamento de dados. Sabendo disso, marque a alternativa que apresenta um hardware com a descrição INCORRETA de sua função. 
Alternativas
Respostas
1: A
2: A
3: C
4: D
5: A
6: C
7: A
8: D
9: C
10: C
11: D
12: B
13: A
14: C
15: B
16: B
17: D
18: D
19: C
20: C