Questões de Concurso
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I. O controle endógeno provocado pode resultar de recurso administrativo.
II. O controle exógeno envolve duas subespécies: o controle político-administrativo e o controle de legalidade.
III. O controle externo ou permanente é exercido pelo Judiciário, enquanto o controle externo eventual ou provocado é feito pelo Legislativo.
Está correto o que se afirma APENAS em
Considere os seguintes motivos que levaram diversas instituições financeiras a utilizar teclados virtuais nas páginas da Internet:
I. facilitar a inserção dos dados das senhas apenas com o uso do mouse.
II. a existência de programas capazes de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado de um computador.
III. possibilitar a ampliação dos dados do teclado para o uso de deficientes visuais.
Está correto o que se afirma em
Considere as seguintes afirmações:
I. O uso da mata nativa da caatinga para lenha e carvão gera energia para pequenas indústrias e para os polos cerâmicos e gesseiros do nordeste.
II. O uso da energia solar gerada por hidrelétricas é responsável pelas queimadas na caatinga.
III. A presença excessiva de ventos provoca queimadas e derrubada de grandes árvores da caatinga, gerando naturalmente o carvão que é fonte de energia.
Na relação entre o desmatamento da caatinga e a geração de energia, é correto o que se afirma em
anos. Nossa espécie, o Homo sapiens, apareceu em torno de
200 mil anos atrás, na África. Se concentrássemos 4,5 bilhões
de anos em uma hora, nosso aparecimento teria ocorrido há
menos de dois décimos de segundo. Somos a presença mais
recente neste planeta.
Evidências fósseis e genéticas indicam que grandes
migrações da África em direção à Eurásia e à Oceania ocorriam
já há 70 mil anos. A fala parece ter surgido há pelo menos
50 mil. Há apenas 10 mil nós nos organizamos em sociedades
agrárias, capazes de se sustentarem com o plantio e colheita
regular de espécies de vegetais domesticados. Certamente,
quando essas sociedades começaram a se organizar, alguns
animais também foram domesticados.
Antes dessas sociedades agrárias, bandos de homens e
mulheres corriam pelas savanas e planícies eurasiáticas à
procura de alimentos e de abrigo. Os perigos eram muitos, de
animais predadores e grupos inimigos a fenômenos naturais
violentos como misteriosos vulcões e terremotos. Para
sobreviver, nunca se podia baixar a guarda.
Desde cedo, ficou claro aos nossos antepassados que a
natureza tinha seus próprios ritmos, alguns regulares e outros
irregulares. A linguagem nasceu tanto para facilitar a sobrevivência
dos grupos quanto para imitar os sons ouvidos pelo
mundo, de cachoeiras e trovões aos pássaros e aos temidos
tigres. Se a natureza cantava, os homens queriam cantar
também.
Recentemente foram descobertos os instrumentos musicais
mais antigos, flautas feitas de ossos de abutres e mamutes,
datando de 35 e 40 mil anos atrás. Os objetos foram encontrados
em uma região da Alemanha, provando que não só humanos
já haviam saído da África, como também haviam desenvolvido
habilidades musicais e artesanais. Se o vento assobiava
ao passar por frestas e galhos, se gotas caíam ritmicamente
das folhas, os homens procuravam imitar esses sons, criando
os instrumentos capazes de fazê-lo.
Pinturas nas cavernas da Europa e da África, algumas
datando de mais de 20 mil anos, mostram uma enorme variedade
de animais e também de cenas de caçadas e de rituais.
Provavelmente grupos se reuniam nas cavernas para comer,
dormir e celebrar uma boa caça. As pinturas poderiam ser tanto
ornamentos quanto desenhos ritualísticos que faziam parte de
cerimônias religiosas. Certamente o som das flautas e dos tambores
acompanhava os rituais, talvez até na tentativa de imitar
os grunhidos dos animais e os sons do ambiente natural onde
viviam.
A música e a pintura não eram as únicas expressões
artísticas dessas sociedades. A escultura também. O impulso
criativo parece ser tão antigo quanto nossa espécie. Do pouco
que conhecemos a respeito dos nossos ancestrais, identificamos
neles bastante do que somos hoje. A diferença é que eles
viviam em comunhão com o mundo ? e não em guerra com ele.
(Marcelo Gleiser. Folha de S. Paulo, Mais!, 23 de
agosto de 2009, com adaptações)
O verbo que admite transposição para a voz passiva, tal como no exemplo grifado acima, está na frase: