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Como perceber sintomas da depressão na adolescência
Ao contrário do que muita gente pensa, a depressão também pode atingir adolescentes. E durante essa fase da vida, os sintomas da doença podem acabar sendo confundidos com as mudanças comportamentais naturais da idade, atrasando diagnósticos.
Estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que a depressão atinge até 13% dos adolescentes entre 10 e 19 anos de idade, sendo um dos principais distúrbios a incapacitar os jovens.
Como durante essa fase da vida o organismo passa por transformações profundas, o jovem pode apresentar mudanças de humor e comportamento, sem que isso seja motivo para preocupação. Momentos de irritação, raiva e sentimentos de incompreensão, tristeza e desânimo, por exemplo, são bastante comuns nessa fase.
Mas, se esses comportamentos e sentimentos são persistentes, podem ser um sinal de alerta. “Ter depressão e ansiedade não é normal, especialmente quando a sensação ultrapassa duas semanas e compromete ações como ir à escola, sair com amigos e fazer atividades de modo independente”, explica Yiu Kee Warren Ng, psiquiatra e professor da Universidade de Columbia (EUA).
No caso de meninos com depressão, é comum a incidência de comportamentos agressivos e violentos, uso de substâncias proibidas, problemas de conduta, desprezo e desdém pelos outros, além de uma constante atitude de desafio. Já nas meninas, é alta a presença de sentimentos de tristeza, ansiedade, tédio, raiva e baixa autoestima.
Segundo a American Psychiatric Association, deve se suspeitar de que existe um quadro depressivo quando o adolescente apresenta durante a maior parte do dia, por pelo menos duas semanas, ao menos cinco desses sintomas: tristeza; diminuição do interesse por atividades; diminuição do apetite, ganho ou perda de peso significativa; agitação ou apatia; pouca capacidade de concentração; insônia ou excesso de sono; cansaço e falta de energia; sentimento exagerado de culpa; ideias suicidas.
Tanto na prevenção quanto no tratamento da depressão em adolescentes, a família tem um papel fundamental. No artigo “Estrutura e suporte familiar como fatores de risco na depressão de adolescentes”, os pesquisadores Makilim Nunes Baptist, Adriana Said Daher Baptista e Rosana Righetto Dias lembram que “há amplas evidências de que problemas relacionados à estrutura e suporte familiar estão relacionados a desordens psiquiátricas infantis, especificamente aos transtornos de humor”.
Famílias bem estruturadas e que oferecem suporte aos filhos conseguem atenuar os efeitos de eventos estressantes, que podem desencadear quadros depressivos nos adolescentes. Isso acontece porque a família influencia diretamente a forma pela qual o adolescente se autoavalia e processa as informações que recebe. E, nesse aspecto, as famílias intactas – ou seja, aquelas formadas por pais não separados e morando em um mesmo local – parecem passar mais estabilidade e afeto aos filhos.
Quando o diagnóstico de depressão é confirmado, o tratamento pode incluir a terapia familiar. E, mesmo quando o tratamento não incluir esse tipo de terapia, os familiares têm de estar preparados para lidar com a situação e apoiar o adolescente. Ser compreensivo e evitar cobranças excessivas é essencial para o sucesso do tratamento. O adolescente precisa perceber que conta com o apoio da família para poder vencer a depressão.
(Adolescência, educação dos filhos. Equipe sempre família. Disponível em: http://www.semprefamilia.com.br/como-perceber-sintomas-dadepressao- na-adolescencia/. Acesso em: 27/06/2016. Adaptado.)
No trecho “Estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que a depressão atinge até 13% dos adolescentes entre 10 e 19 anos de idade,...” (2º§) o tempo verbal destacado expressa fato
Como perceber sintomas da depressão na adolescência
Ao contrário do que muita gente pensa, a depressão também pode atingir adolescentes. E durante essa fase da vida, os sintomas da doença podem acabar sendo confundidos com as mudanças comportamentais naturais da idade, atrasando diagnósticos.
Estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que a depressão atinge até 13% dos adolescentes entre 10 e 19 anos de idade, sendo um dos principais distúrbios a incapacitar os jovens.
Como durante essa fase da vida o organismo passa por transformações profundas, o jovem pode apresentar mudanças de humor e comportamento, sem que isso seja motivo para preocupação. Momentos de irritação, raiva e sentimentos de incompreensão, tristeza e desânimo, por exemplo, são bastante comuns nessa fase.
Mas, se esses comportamentos e sentimentos são persistentes, podem ser um sinal de alerta. “Ter depressão e ansiedade não é normal, especialmente quando a sensação ultrapassa duas semanas e compromete ações como ir à escola, sair com amigos e fazer atividades de modo independente”, explica Yiu Kee Warren Ng, psiquiatra e professor da Universidade de Columbia (EUA).
No caso de meninos com depressão, é comum a incidência de comportamentos agressivos e violentos, uso de substâncias proibidas, problemas de conduta, desprezo e desdém pelos outros, além de uma constante atitude de desafio. Já nas meninas, é alta a presença de sentimentos de tristeza, ansiedade, tédio, raiva e baixa autoestima.
Segundo a American Psychiatric Association, deve se suspeitar de que existe um quadro depressivo quando o adolescente apresenta durante a maior parte do dia, por pelo menos duas semanas, ao menos cinco desses sintomas: tristeza; diminuição do interesse por atividades; diminuição do apetite, ganho ou perda de peso significativa; agitação ou apatia; pouca capacidade de concentração; insônia ou excesso de sono; cansaço e falta de energia; sentimento exagerado de culpa; ideias suicidas.
Tanto na prevenção quanto no tratamento da depressão em adolescentes, a família tem um papel fundamental. No artigo “Estrutura e suporte familiar como fatores de risco na depressão de adolescentes”, os pesquisadores Makilim Nunes Baptist, Adriana Said Daher Baptista e Rosana Righetto Dias lembram que “há amplas evidências de que problemas relacionados à estrutura e suporte familiar estão relacionados a desordens psiquiátricas infantis, especificamente aos transtornos de humor”.
Famílias bem estruturadas e que oferecem suporte aos filhos conseguem atenuar os efeitos de eventos estressantes, que podem desencadear quadros depressivos nos adolescentes. Isso acontece porque a família influencia diretamente a forma pela qual o adolescente se autoavalia e processa as informações que recebe. E, nesse aspecto, as famílias intactas – ou seja, aquelas formadas por pais não separados e morando em um mesmo local – parecem passar mais estabilidade e afeto aos filhos.
Quando o diagnóstico de depressão é confirmado, o tratamento pode incluir a terapia familiar. E, mesmo quando o tratamento não incluir esse tipo de terapia, os familiares têm de estar preparados para lidar com a situação e apoiar o adolescente. Ser compreensivo e evitar cobranças excessivas é essencial para o sucesso do tratamento. O adolescente precisa perceber que conta com o apoio da família para poder vencer a depressão.
(Adolescência, educação dos filhos. Equipe sempre família. Disponível em: http://www.semprefamilia.com.br/como-perceber-sintomas-dadepressao- na-adolescencia/. Acesso em: 27/06/2016. Adaptado.)
Em “Ser compreensivo e evitar cobranças excessivas é essencial para o sucesso do tratamento.” (9º§), o ponto final ( . ) tem como finalidade
Como perceber sintomas da depressão na adolescência
Ao contrário do que muita gente pensa, a depressão também pode atingir adolescentes. E durante essa fase da vida, os sintomas da doença podem acabar sendo confundidos com as mudanças comportamentais naturais da idade, atrasando diagnósticos.
Estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que a depressão atinge até 13% dos adolescentes entre 10 e 19 anos de idade, sendo um dos principais distúrbios a incapacitar os jovens.
Como durante essa fase da vida o organismo passa por transformações profundas, o jovem pode apresentar mudanças de humor e comportamento, sem que isso seja motivo para preocupação. Momentos de irritação, raiva e sentimentos de incompreensão, tristeza e desânimo, por exemplo, são bastante comuns nessa fase.
Mas, se esses comportamentos e sentimentos são persistentes, podem ser um sinal de alerta. “Ter depressão e ansiedade não é normal, especialmente quando a sensação ultrapassa duas semanas e compromete ações como ir à escola, sair com amigos e fazer atividades de modo independente”, explica Yiu Kee Warren Ng, psiquiatra e professor da Universidade de Columbia (EUA).
No caso de meninos com depressão, é comum a incidência de comportamentos agressivos e violentos, uso de substâncias proibidas, problemas de conduta, desprezo e desdém pelos outros, além de uma constante atitude de desafio. Já nas meninas, é alta a presença de sentimentos de tristeza, ansiedade, tédio, raiva e baixa autoestima.
Segundo a American Psychiatric Association, deve se suspeitar de que existe um quadro depressivo quando o adolescente apresenta durante a maior parte do dia, por pelo menos duas semanas, ao menos cinco desses sintomas: tristeza; diminuição do interesse por atividades; diminuição do apetite, ganho ou perda de peso significativa; agitação ou apatia; pouca capacidade de concentração; insônia ou excesso de sono; cansaço e falta de energia; sentimento exagerado de culpa; ideias suicidas.
Tanto na prevenção quanto no tratamento da depressão em adolescentes, a família tem um papel fundamental. No artigo “Estrutura e suporte familiar como fatores de risco na depressão de adolescentes”, os pesquisadores Makilim Nunes Baptist, Adriana Said Daher Baptista e Rosana Righetto Dias lembram que “há amplas evidências de que problemas relacionados à estrutura e suporte familiar estão relacionados a desordens psiquiátricas infantis, especificamente aos transtornos de humor”.
Famílias bem estruturadas e que oferecem suporte aos filhos conseguem atenuar os efeitos de eventos estressantes, que podem desencadear quadros depressivos nos adolescentes. Isso acontece porque a família influencia diretamente a forma pela qual o adolescente se autoavalia e processa as informações que recebe. E, nesse aspecto, as famílias intactas – ou seja, aquelas formadas por pais não separados e morando em um mesmo local – parecem passar mais estabilidade e afeto aos filhos.
Quando o diagnóstico de depressão é confirmado, o tratamento pode incluir a terapia familiar. E, mesmo quando o tratamento não incluir esse tipo de terapia, os familiares têm de estar preparados para lidar com a situação e apoiar o adolescente. Ser compreensivo e evitar cobranças excessivas é essencial para o sucesso do tratamento. O adolescente precisa perceber que conta com o apoio da família para poder vencer a depressão.
(Adolescência, educação dos filhos. Equipe sempre família. Disponível em: http://www.semprefamilia.com.br/como-perceber-sintomas-dadepressao- na-adolescencia/. Acesso em: 27/06/2016. Adaptado.)
No trecho “Quando o diagnóstico de depressão é confirmado, o tratamento pode incluir a terapia familiar.” (9º§), o termo “quando” anuncia ideia de
Como perceber sintomas da depressão na adolescência
Ao contrário do que muita gente pensa, a depressão também pode atingir adolescentes. E durante essa fase da vida, os sintomas da doença podem acabar sendo confundidos com as mudanças comportamentais naturais da idade, atrasando diagnósticos.
Estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que a depressão atinge até 13% dos adolescentes entre 10 e 19 anos de idade, sendo um dos principais distúrbios a incapacitar os jovens.
Como durante essa fase da vida o organismo passa por transformações profundas, o jovem pode apresentar mudanças de humor e comportamento, sem que isso seja motivo para preocupação. Momentos de irritação, raiva e sentimentos de incompreensão, tristeza e desânimo, por exemplo, são bastante comuns nessa fase.
Mas, se esses comportamentos e sentimentos são persistentes, podem ser um sinal de alerta. “Ter depressão e ansiedade não é normal, especialmente quando a sensação ultrapassa duas semanas e compromete ações como ir à escola, sair com amigos e fazer atividades de modo independente”, explica Yiu Kee Warren Ng, psiquiatra e professor da Universidade de Columbia (EUA).
No caso de meninos com depressão, é comum a incidência de comportamentos agressivos e violentos, uso de substâncias proibidas, problemas de conduta, desprezo e desdém pelos outros, além de uma constante atitude de desafio. Já nas meninas, é alta a presença de sentimentos de tristeza, ansiedade, tédio, raiva e baixa autoestima.
Segundo a American Psychiatric Association, deve se suspeitar de que existe um quadro depressivo quando o adolescente apresenta durante a maior parte do dia, por pelo menos duas semanas, ao menos cinco desses sintomas: tristeza; diminuição do interesse por atividades; diminuição do apetite, ganho ou perda de peso significativa; agitação ou apatia; pouca capacidade de concentração; insônia ou excesso de sono; cansaço e falta de energia; sentimento exagerado de culpa; ideias suicidas.
Tanto na prevenção quanto no tratamento da depressão em adolescentes, a família tem um papel fundamental. No artigo “Estrutura e suporte familiar como fatores de risco na depressão de adolescentes”, os pesquisadores Makilim Nunes Baptist, Adriana Said Daher Baptista e Rosana Righetto Dias lembram que “há amplas evidências de que problemas relacionados à estrutura e suporte familiar estão relacionados a desordens psiquiátricas infantis, especificamente aos transtornos de humor”.
Famílias bem estruturadas e que oferecem suporte aos filhos conseguem atenuar os efeitos de eventos estressantes, que podem desencadear quadros depressivos nos adolescentes. Isso acontece porque a família influencia diretamente a forma pela qual o adolescente se autoavalia e processa as informações que recebe. E, nesse aspecto, as famílias intactas – ou seja, aquelas formadas por pais não separados e morando em um mesmo local – parecem passar mais estabilidade e afeto aos filhos.
Quando o diagnóstico de depressão é confirmado, o tratamento pode incluir a terapia familiar. E, mesmo quando o tratamento não incluir esse tipo de terapia, os familiares têm de estar preparados para lidar com a situação e apoiar o adolescente. Ser compreensivo e evitar cobranças excessivas é essencial para o sucesso do tratamento. O adolescente precisa perceber que conta com o apoio da família para poder vencer a depressão.
(Adolescência, educação dos filhos. Equipe sempre família. Disponível em: http://www.semprefamilia.com.br/como-perceber-sintomas-dadepressao- na-adolescencia/. Acesso em: 27/06/2016. Adaptado.)
Das afirmativas transcritas do texto, assinale a única que exprime circunstância de tempo.
Como perceber sintomas da depressão na adolescência
Ao contrário do que muita gente pensa, a depressão também pode atingir adolescentes. E durante essa fase da vida, os sintomas da doença podem acabar sendo confundidos com as mudanças comportamentais naturais da idade, atrasando diagnósticos.
Estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que a depressão atinge até 13% dos adolescentes entre 10 e 19 anos de idade, sendo um dos principais distúrbios a incapacitar os jovens.
Como durante essa fase da vida o organismo passa por transformações profundas, o jovem pode apresentar mudanças de humor e comportamento, sem que isso seja motivo para preocupação. Momentos de irritação, raiva e sentimentos de incompreensão, tristeza e desânimo, por exemplo, são bastante comuns nessa fase.
Mas, se esses comportamentos e sentimentos são persistentes, podem ser um sinal de alerta. “Ter depressão e ansiedade não é normal, especialmente quando a sensação ultrapassa duas semanas e compromete ações como ir à escola, sair com amigos e fazer atividades de modo independente”, explica Yiu Kee Warren Ng, psiquiatra e professor da Universidade de Columbia (EUA).
No caso de meninos com depressão, é comum a incidência de comportamentos agressivos e violentos, uso de substâncias proibidas, problemas de conduta, desprezo e desdém pelos outros, além de uma constante atitude de desafio. Já nas meninas, é alta a presença de sentimentos de tristeza, ansiedade, tédio, raiva e baixa autoestima.
Segundo a American Psychiatric Association, deve se suspeitar de que existe um quadro depressivo quando o adolescente apresenta durante a maior parte do dia, por pelo menos duas semanas, ao menos cinco desses sintomas: tristeza; diminuição do interesse por atividades; diminuição do apetite, ganho ou perda de peso significativa; agitação ou apatia; pouca capacidade de concentração; insônia ou excesso de sono; cansaço e falta de energia; sentimento exagerado de culpa; ideias suicidas.
Tanto na prevenção quanto no tratamento da depressão em adolescentes, a família tem um papel fundamental. No artigo “Estrutura e suporte familiar como fatores de risco na depressão de adolescentes”, os pesquisadores Makilim Nunes Baptist, Adriana Said Daher Baptista e Rosana Righetto Dias lembram que “há amplas evidências de que problemas relacionados à estrutura e suporte familiar estão relacionados a desordens psiquiátricas infantis, especificamente aos transtornos de humor”.
Famílias bem estruturadas e que oferecem suporte aos filhos conseguem atenuar os efeitos de eventos estressantes, que podem desencadear quadros depressivos nos adolescentes. Isso acontece porque a família influencia diretamente a forma pela qual o adolescente se autoavalia e processa as informações que recebe. E, nesse aspecto, as famílias intactas – ou seja, aquelas formadas por pais não separados e morando em um mesmo local – parecem passar mais estabilidade e afeto aos filhos.
Quando o diagnóstico de depressão é confirmado, o tratamento pode incluir a terapia familiar. E, mesmo quando o tratamento não incluir esse tipo de terapia, os familiares têm de estar preparados para lidar com a situação e apoiar o adolescente. Ser compreensivo e evitar cobranças excessivas é essencial para o sucesso do tratamento. O adolescente precisa perceber que conta com o apoio da família para poder vencer a depressão.
(Adolescência, educação dos filhos. Equipe sempre família. Disponível em: http://www.semprefamilia.com.br/como-perceber-sintomas-dadepressao- na-adolescencia/. Acesso em: 27/06/2016. Adaptado.)
Assinale a afirmativa transcrita do texto em que as palavras sublinhadas são pronome e substantivo, respectivamente:
Como perceber sintomas da depressão na adolescência
Ao contrário do que muita gente pensa, a depressão também pode atingir adolescentes. E durante essa fase da vida, os sintomas da doença podem acabar sendo confundidos com as mudanças comportamentais naturais da idade, atrasando diagnósticos.
Estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que a depressão atinge até 13% dos adolescentes entre 10 e 19 anos de idade, sendo um dos principais distúrbios a incapacitar os jovens.
Como durante essa fase da vida o organismo passa por transformações profundas, o jovem pode apresentar mudanças de humor e comportamento, sem que isso seja motivo para preocupação. Momentos de irritação, raiva e sentimentos de incompreensão, tristeza e desânimo, por exemplo, são bastante comuns nessa fase.
Mas, se esses comportamentos e sentimentos são persistentes, podem ser um sinal de alerta. “Ter depressão e ansiedade não é normal, especialmente quando a sensação ultrapassa duas semanas e compromete ações como ir à escola, sair com amigos e fazer atividades de modo independente”, explica Yiu Kee Warren Ng, psiquiatra e professor da Universidade de Columbia (EUA).
No caso de meninos com depressão, é comum a incidência de comportamentos agressivos e violentos, uso de substâncias proibidas, problemas de conduta, desprezo e desdém pelos outros, além de uma constante atitude de desafio. Já nas meninas, é alta a presença de sentimentos de tristeza, ansiedade, tédio, raiva e baixa autoestima.
Segundo a American Psychiatric Association, deve se suspeitar de que existe um quadro depressivo quando o adolescente apresenta durante a maior parte do dia, por pelo menos duas semanas, ao menos cinco desses sintomas: tristeza; diminuição do interesse por atividades; diminuição do apetite, ganho ou perda de peso significativa; agitação ou apatia; pouca capacidade de concentração; insônia ou excesso de sono; cansaço e falta de energia; sentimento exagerado de culpa; ideias suicidas.
Tanto na prevenção quanto no tratamento da depressão em adolescentes, a família tem um papel fundamental. No artigo “Estrutura e suporte familiar como fatores de risco na depressão de adolescentes”, os pesquisadores Makilim Nunes Baptist, Adriana Said Daher Baptista e Rosana Righetto Dias lembram que “há amplas evidências de que problemas relacionados à estrutura e suporte familiar estão relacionados a desordens psiquiátricas infantis, especificamente aos transtornos de humor”.
Famílias bem estruturadas e que oferecem suporte aos filhos conseguem atenuar os efeitos de eventos estressantes, que podem desencadear quadros depressivos nos adolescentes. Isso acontece porque a família influencia diretamente a forma pela qual o adolescente se autoavalia e processa as informações que recebe. E, nesse aspecto, as famílias intactas – ou seja, aquelas formadas por pais não separados e morando em um mesmo local – parecem passar mais estabilidade e afeto aos filhos.
Quando o diagnóstico de depressão é confirmado, o tratamento pode incluir a terapia familiar. E, mesmo quando o tratamento não incluir esse tipo de terapia, os familiares têm de estar preparados para lidar com a situação e apoiar o adolescente. Ser compreensivo e evitar cobranças excessivas é essencial para o sucesso do tratamento. O adolescente precisa perceber que conta com o apoio da família para poder vencer a depressão.
(Adolescência, educação dos filhos. Equipe sempre família. Disponível em: http://www.semprefamilia.com.br/como-perceber-sintomas-dadepressao- na-adolescencia/. Acesso em: 27/06/2016. Adaptado.)
No trecho “Famílias bem estruturadas e que oferecem suporte aos filhos conseguem atenuar os efeitos de eventos estressantes, que podem desencadear quadros depressivos nos adolescentes.” (8º§), as expressões destacadas significam, respectivamente:
Como perceber sintomas da depressão na adolescência
Ao contrário do que muita gente pensa, a depressão também pode atingir adolescentes. E durante essa fase da vida, os sintomas da doença podem acabar sendo confundidos com as mudanças comportamentais naturais da idade, atrasando diagnósticos.
Estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que a depressão atinge até 13% dos adolescentes entre 10 e 19 anos de idade, sendo um dos principais distúrbios a incapacitar os jovens.
Como durante essa fase da vida o organismo passa por transformações profundas, o jovem pode apresentar mudanças de humor e comportamento, sem que isso seja motivo para preocupação. Momentos de irritação, raiva e sentimentos de incompreensão, tristeza e desânimo, por exemplo, são bastante comuns nessa fase.
Mas, se esses comportamentos e sentimentos são persistentes, podem ser um sinal de alerta. “Ter depressão e ansiedade não é normal, especialmente quando a sensação ultrapassa duas semanas e compromete ações como ir à escola, sair com amigos e fazer atividades de modo independente”, explica Yiu Kee Warren Ng, psiquiatra e professor da Universidade de Columbia (EUA).
No caso de meninos com depressão, é comum a incidência de comportamentos agressivos e violentos, uso de substâncias proibidas, problemas de conduta, desprezo e desdém pelos outros, além de uma constante atitude de desafio. Já nas meninas, é alta a presença de sentimentos de tristeza, ansiedade, tédio, raiva e baixa autoestima.
Segundo a American Psychiatric Association, deve se suspeitar de que existe um quadro depressivo quando o adolescente apresenta durante a maior parte do dia, por pelo menos duas semanas, ao menos cinco desses sintomas: tristeza; diminuição do interesse por atividades; diminuição do apetite, ganho ou perda de peso significativa; agitação ou apatia; pouca capacidade de concentração; insônia ou excesso de sono; cansaço e falta de energia; sentimento exagerado de culpa; ideias suicidas.
Tanto na prevenção quanto no tratamento da depressão em adolescentes, a família tem um papel fundamental. No artigo “Estrutura e suporte familiar como fatores de risco na depressão de adolescentes”, os pesquisadores Makilim Nunes Baptist, Adriana Said Daher Baptista e Rosana Righetto Dias lembram que “há amplas evidências de que problemas relacionados à estrutura e suporte familiar estão relacionados a desordens psiquiátricas infantis, especificamente aos transtornos de humor”.
Famílias bem estruturadas e que oferecem suporte aos filhos conseguem atenuar os efeitos de eventos estressantes, que podem desencadear quadros depressivos nos adolescentes. Isso acontece porque a família influencia diretamente a forma pela qual o adolescente se autoavalia e processa as informações que recebe. E, nesse aspecto, as famílias intactas – ou seja, aquelas formadas por pais não separados e morando em um mesmo local – parecem passar mais estabilidade e afeto aos filhos.
Quando o diagnóstico de depressão é confirmado, o tratamento pode incluir a terapia familiar. E, mesmo quando o tratamento não incluir esse tipo de terapia, os familiares têm de estar preparados para lidar com a situação e apoiar o adolescente. Ser compreensivo e evitar cobranças excessivas é essencial para o sucesso do tratamento. O adolescente precisa perceber que conta com o apoio da família para poder vencer a depressão.
(Adolescência, educação dos filhos. Equipe sempre família. Disponível em: http://www.semprefamilia.com.br/como-perceber-sintomas-dadepressao- na-adolescencia/. Acesso em: 27/06/2016. Adaptado.)
Segundo as informações textuais, podemos concluir que
Como perceber sintomas da depressão na adolescência
Ao contrário do que muita gente pensa, a depressão também pode atingir adolescentes. E durante essa fase da vida, os sintomas da doença podem acabar sendo confundidos com as mudanças comportamentais naturais da idade, atrasando diagnósticos.
Estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que a depressão atinge até 13% dos adolescentes entre 10 e 19 anos de idade, sendo um dos principais distúrbios a incapacitar os jovens.
Como durante essa fase da vida o organismo passa por transformações profundas, o jovem pode apresentar mudanças de humor e comportamento, sem que isso seja motivo para preocupação. Momentos de irritação, raiva e sentimentos de incompreensão, tristeza e desânimo, por exemplo, são bastante comuns nessa fase.
Mas, se esses comportamentos e sentimentos são persistentes, podem ser um sinal de alerta. “Ter depressão e ansiedade não é normal, especialmente quando a sensação ultrapassa duas semanas e compromete ações como ir à escola, sair com amigos e fazer atividades de modo independente”, explica Yiu Kee Warren Ng, psiquiatra e professor da Universidade de Columbia (EUA).
No caso de meninos com depressão, é comum a incidência de comportamentos agressivos e violentos, uso de substâncias proibidas, problemas de conduta, desprezo e desdém pelos outros, além de uma constante atitude de desafio. Já nas meninas, é alta a presença de sentimentos de tristeza, ansiedade, tédio, raiva e baixa autoestima.
Segundo a American Psychiatric Association, deve se suspeitar de que existe um quadro depressivo quando o adolescente apresenta durante a maior parte do dia, por pelo menos duas semanas, ao menos cinco desses sintomas: tristeza; diminuição do interesse por atividades; diminuição do apetite, ganho ou perda de peso significativa; agitação ou apatia; pouca capacidade de concentração; insônia ou excesso de sono; cansaço e falta de energia; sentimento exagerado de culpa; ideias suicidas.
Tanto na prevenção quanto no tratamento da depressão em adolescentes, a família tem um papel fundamental. No artigo “Estrutura e suporte familiar como fatores de risco na depressão de adolescentes”, os pesquisadores Makilim Nunes Baptist, Adriana Said Daher Baptista e Rosana Righetto Dias lembram que “há amplas evidências de que problemas relacionados à estrutura e suporte familiar estão relacionados a desordens psiquiátricas infantis, especificamente aos transtornos de humor”.
Famílias bem estruturadas e que oferecem suporte aos filhos conseguem atenuar os efeitos de eventos estressantes, que podem desencadear quadros depressivos nos adolescentes. Isso acontece porque a família influencia diretamente a forma pela qual o adolescente se autoavalia e processa as informações que recebe. E, nesse aspecto, as famílias intactas – ou seja, aquelas formadas por pais não separados e morando em um mesmo local – parecem passar mais estabilidade e afeto aos filhos.
Quando o diagnóstico de depressão é confirmado, o tratamento pode incluir a terapia familiar. E, mesmo quando o tratamento não incluir esse tipo de terapia, os familiares têm de estar preparados para lidar com a situação e apoiar o adolescente. Ser compreensivo e evitar cobranças excessivas é essencial para o sucesso do tratamento. O adolescente precisa perceber que conta com o apoio da família para poder vencer a depressão.
(Adolescência, educação dos filhos. Equipe sempre família. Disponível em: http://www.semprefamilia.com.br/como-perceber-sintomas-dadepressao- na-adolescencia/. Acesso em: 27/06/2016. Adaptado.)
De acordo com as ideias do texto são características comuns da depressão em meninos, EXCETO:
Como perceber sintomas da depressão na adolescência
Ao contrário do que muita gente pensa, a depressão também pode atingir adolescentes. E durante essa fase da vida, os sintomas da doença podem acabar sendo confundidos com as mudanças comportamentais naturais da idade, atrasando diagnósticos.
Estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que a depressão atinge até 13% dos adolescentes entre 10 e 19 anos de idade, sendo um dos principais distúrbios a incapacitar os jovens.
Como durante essa fase da vida o organismo passa por transformações profundas, o jovem pode apresentar mudanças de humor e comportamento, sem que isso seja motivo para preocupação. Momentos de irritação, raiva e sentimentos de incompreensão, tristeza e desânimo, por exemplo, são bastante comuns nessa fase.
Mas, se esses comportamentos e sentimentos são persistentes, podem ser um sinal de alerta. “Ter depressão e ansiedade não é normal, especialmente quando a sensação ultrapassa duas semanas e compromete ações como ir à escola, sair com amigos e fazer atividades de modo independente”, explica Yiu Kee Warren Ng, psiquiatra e professor da Universidade de Columbia (EUA).
No caso de meninos com depressão, é comum a incidência de comportamentos agressivos e violentos, uso de substâncias proibidas, problemas de conduta, desprezo e desdém pelos outros, além de uma constante atitude de desafio. Já nas meninas, é alta a presença de sentimentos de tristeza, ansiedade, tédio, raiva e baixa autoestima.
Segundo a American Psychiatric Association, deve se suspeitar de que existe um quadro depressivo quando o adolescente apresenta durante a maior parte do dia, por pelo menos duas semanas, ao menos cinco desses sintomas: tristeza; diminuição do interesse por atividades; diminuição do apetite, ganho ou perda de peso significativa; agitação ou apatia; pouca capacidade de concentração; insônia ou excesso de sono; cansaço e falta de energia; sentimento exagerado de culpa; ideias suicidas.
Tanto na prevenção quanto no tratamento da depressão em adolescentes, a família tem um papel fundamental. No artigo “Estrutura e suporte familiar como fatores de risco na depressão de adolescentes”, os pesquisadores Makilim Nunes Baptist, Adriana Said Daher Baptista e Rosana Righetto Dias lembram que “há amplas evidências de que problemas relacionados à estrutura e suporte familiar estão relacionados a desordens psiquiátricas infantis, especificamente aos transtornos de humor”.
Famílias bem estruturadas e que oferecem suporte aos filhos conseguem atenuar os efeitos de eventos estressantes, que podem desencadear quadros depressivos nos adolescentes. Isso acontece porque a família influencia diretamente a forma pela qual o adolescente se autoavalia e processa as informações que recebe. E, nesse aspecto, as famílias intactas – ou seja, aquelas formadas por pais não separados e morando em um mesmo local – parecem passar mais estabilidade e afeto aos filhos.
Quando o diagnóstico de depressão é confirmado, o tratamento pode incluir a terapia familiar. E, mesmo quando o tratamento não incluir esse tipo de terapia, os familiares têm de estar preparados para lidar com a situação e apoiar o adolescente. Ser compreensivo e evitar cobranças excessivas é essencial para o sucesso do tratamento. O adolescente precisa perceber que conta com o apoio da família para poder vencer a depressão.
(Adolescência, educação dos filhos. Equipe sempre família. Disponível em: http://www.semprefamilia.com.br/como-perceber-sintomas-dadepressao- na-adolescencia/. Acesso em: 27/06/2016. Adaptado.)
O texto tem como finalidade informar sobre
São públicos os bens de domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno. No que diz respeito à permuta, em que condições ela é permitida?
O ato de classificar e arquivar de maneira correta tornou-se ponto primordial nos cuidados da documentação. Que resposta não está de acordo quanto à definição de classificação de documentos por seus mantenedores?
Na desconcentração, as atribuições são repartidas entre órgãos públicos pertencentes a uma única pessoa jurídica, mantendo a vinculação hierárquica. Exemplos de desconcentração são os Ministérios da União e as Secretarias estaduais e municipais. Que outro exemplo pode ser considerado?
A importância dada aos relacionamentos interpessoais parte do pressuposto de que as necessidades e interesses das organizações são as necessidades e interesses dos indivíduos de forma coletiva. Suas necessidades se originam no ser complexo que somos. Que outras questões partem desta complexidade?
A construção da imagem corporativa é um trabalho de médio a longo prazo e necessita de muito planejamento. É importante que os profissionais de comunicação e gestores estejam sempre atentos a como a sua empresa está sendo vista.
Qual resposta melhor atende a conceituação de imagem institucional?
No momento em que a integração logística se expande para fora da empresa, realizando processos que interligam clientes e fornecedores, objetivando beneficiar todas as partes, surge um novo conceito de gestão que representa a evolução da cadeia de suprimentos. Em relação ao gerenciamento da cadeia de suprimentos, qual das respostas abaixo melhor atende a sua representação?
As contribuições ao Programa de Integração Social e ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PIS, estão destinadas ao financiamento de determinados benefícios para o trabalhador. Que benefícios são esses?
A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedece aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Qual a resposta refere um ato que ofende o princípio da impessoalidade?
Texto para responder às questões de 01 a 14.
Uma velhinha
___Quem me dera um pouco de poesia, esta manhã, de simplicidade, ao menos para descrever a velhinha do Westfália! É uma velhinha dos seus setenta anos, que chega todos os dias ao Westfália (dez e meia, onze horas), e tudo daquele momento em diante começa a girar em torno dela. Tudo é para ela. Quem nunca antes a viu, chama o garçom e pergunta quem ela é. Saberá, então, que se trata de uma velhinha “de muito valor”, professora de inglês, francês e alemão, mas “uma grande criadora de casos”.
___Não é preciso perguntar de que espécie de casos, porque, um minuto depois, já a velhinha abre sua mala de James Bond, de onde retira, para começar, um copo de prata, em seguida, um guardanapo, com o qual começa a limpar o copo de prata, meticulosamente, por dentro e por fora. Volta à mala e sai lá de dentro com uma faca, um garfo e uma colher, também de prata. Por último o prato, a única peça que não é de prata. Enquanto asseia as “armas” com que vai comer, chama o garçom e manda que leve os talheres e a louça da casa. Um gesto soberbo de repulsa.
___O garçom (brasileiro) tenta dizer alguma coisa amável, mas ela repele, por considerar (tinha razão) a pronúncia defeituosa. E diz, em francês, que é uma pena aquele homem tentar dizer todo dia a mesma coisa e nunca acertar. Olha-nos e sorri, absolutamente certa de que seu espetáculo está agradando, Pede um filete recomenda que seja mais bem do que malpassado. Recomenda pressa, enquanto bebe dois copos de água mineral. Vem o filet e ela, num resmungo, manda voltar, porque está cru. Vai o filet, volta o filet e ela o devolve mais uma vez alegando que está assado demais. Vem um novo filet e ela resolve aceitar, mas, antes, faz com os ombros um protesto de resignação.
___Pela descrição, vocês irão supor que essa velhinha é insuportável. Uma chata. Mas não. É um encanto. Podia ser avó da Grace Kelly. Uma mulher que luta o tempo inteiro pelos seus gostos. Não negocia sua comodidade, seu conforto. Não confia nas louças e nos talheres daquele restaurante de aparência limpíssima. Paciência, traz de sua casa, lavados por ela, a louça, os talheres e o copo de prata. Um dia o garçom lhe dirá um palavrão? Não acredito. A velhinha tão bela e frágil por fora, magrinha como ela é, se a gente abrir, vai ver tem um homem dentro. Um homem solitário, que sabe o que quer e não cede “isso” de sua magnífica solidão.
(MARIA, Antônio. “Com Vocês, Antônio Maria”. Rio de Janeiro: Editora Paze Terra, 1964, p. 262.)
“Volta à mala e sai lá de dentro com uma faca..." (§ 2)
No fragmento acima, o acento indicativo da crase é de emprego obrigatório, pelas normas da língua culta. Das alterações feitas na redação do fragmento, é facultativo empregar o acento indicativo da crase em:
Texto para responder às questões de 01 a 14.
Uma velhinha
___Quem me dera um pouco de poesia, esta manhã, de simplicidade, ao menos para descrever a velhinha do Westfália! É uma velhinha dos seus setenta anos, que chega todos os dias ao Westfália (dez e meia, onze horas), e tudo daquele momento em diante começa a girar em torno dela. Tudo é para ela. Quem nunca antes a viu, chama o garçom e pergunta quem ela é. Saberá, então, que se trata de uma velhinha “de muito valor”, professora de inglês, francês e alemão, mas “uma grande criadora de casos”.
___Não é preciso perguntar de que espécie de casos, porque, um minuto depois, já a velhinha abre sua mala de James Bond, de onde retira, para começar, um copo de prata, em seguida, um guardanapo, com o qual começa a limpar o copo de prata, meticulosamente, por dentro e por fora. Volta à mala e sai lá de dentro com uma faca, um garfo e uma colher, também de prata. Por último o prato, a única peça que não é de prata. Enquanto asseia as “armas” com que vai comer, chama o garçom e manda que leve os talheres e a louça da casa. Um gesto soberbo de repulsa.
___O garçom (brasileiro) tenta dizer alguma coisa amável, mas ela repele, por considerar (tinha razão) a pronúncia defeituosa. E diz, em francês, que é uma pena aquele homem tentar dizer todo dia a mesma coisa e nunca acertar. Olha-nos e sorri, absolutamente certa de que seu espetáculo está agradando, Pede um filete recomenda que seja mais bem do que malpassado. Recomenda pressa, enquanto bebe dois copos de água mineral. Vem o filet e ela, num resmungo, manda voltar, porque está cru. Vai o filet, volta o filet e ela o devolve mais uma vez alegando que está assado demais. Vem um novo filet e ela resolve aceitar, mas, antes, faz com os ombros um protesto de resignação.
___Pela descrição, vocês irão supor que essa velhinha é insuportável. Uma chata. Mas não. É um encanto. Podia ser avó da Grace Kelly. Uma mulher que luta o tempo inteiro pelos seus gostos. Não negocia sua comodidade, seu conforto. Não confia nas louças e nos talheres daquele restaurante de aparência limpíssima. Paciência, traz de sua casa, lavados por ela, a louça, os talheres e o copo de prata. Um dia o garçom lhe dirá um palavrão? Não acredito. A velhinha tão bela e frágil por fora, magrinha como ela é, se a gente abrir, vai ver tem um homem dentro. Um homem solitário, que sabe o que quer e não cede “isso” de sua magnífica solidão.
(MARIA, Antônio. “Com Vocês, Antônio Maria”. Rio de Janeiro: Editora Paze Terra, 1964, p. 262.)
“Não confia nas louças e nos talheres daquele restaurante de aparência LIMPISSIMA.” (§ 4)
O nome adjetivo em letras maiúsculas no período acima está expresso no grau superlativo absoluto sintético. Dos pares abaixo, aquele em que há superlativo com erro de grafia, segundo as normas da modalidade escrita culta da língua, é:
Texto para responder às questões de 01 a 14.
Uma velhinha
___Quem me dera um pouco de poesia, esta manhã, de simplicidade, ao menos para descrever a velhinha do Westfália! É uma velhinha dos seus setenta anos, que chega todos os dias ao Westfália (dez e meia, onze horas), e tudo daquele momento em diante começa a girar em torno dela. Tudo é para ela. Quem nunca antes a viu, chama o garçom e pergunta quem ela é. Saberá, então, que se trata de uma velhinha “de muito valor”, professora de inglês, francês e alemão, mas “uma grande criadora de casos”.
___Não é preciso perguntar de que espécie de casos, porque, um minuto depois, já a velhinha abre sua mala de James Bond, de onde retira, para começar, um copo de prata, em seguida, um guardanapo, com o qual começa a limpar o copo de prata, meticulosamente, por dentro e por fora. Volta à mala e sai lá de dentro com uma faca, um garfo e uma colher, também de prata. Por último o prato, a única peça que não é de prata. Enquanto asseia as “armas” com que vai comer, chama o garçom e manda que leve os talheres e a louça da casa. Um gesto soberbo de repulsa.
___O garçom (brasileiro) tenta dizer alguma coisa amável, mas ela repele, por considerar (tinha razão) a pronúncia defeituosa. E diz, em francês, que é uma pena aquele homem tentar dizer todo dia a mesma coisa e nunca acertar. Olha-nos e sorri, absolutamente certa de que seu espetáculo está agradando, Pede um filete recomenda que seja mais bem do que malpassado. Recomenda pressa, enquanto bebe dois copos de água mineral. Vem o filet e ela, num resmungo, manda voltar, porque está cru. Vai o filet, volta o filet e ela o devolve mais uma vez alegando que está assado demais. Vem um novo filet e ela resolve aceitar, mas, antes, faz com os ombros um protesto de resignação.
___Pela descrição, vocês irão supor que essa velhinha é insuportável. Uma chata. Mas não. É um encanto. Podia ser avó da Grace Kelly. Uma mulher que luta o tempo inteiro pelos seus gostos. Não negocia sua comodidade, seu conforto. Não confia nas louças e nos talheres daquele restaurante de aparência limpíssima. Paciência, traz de sua casa, lavados por ela, a louça, os talheres e o copo de prata. Um dia o garçom lhe dirá um palavrão? Não acredito. A velhinha tão bela e frágil por fora, magrinha como ela é, se a gente abrir, vai ver tem um homem dentro. Um homem solitário, que sabe o que quer e não cede “isso” de sua magnífica solidão.
(MARIA, Antônio. “Com Vocês, Antônio Maria”. Rio de Janeiro: Editora Paze Terra, 1964, p. 262.)
“A velhinha tão bela e frágil por fora, magrinha como ela é..." (§ 4)
No fragmento acima, os nomes “velhinha” e “magrinha” foram empregados com o sufixo -inha. Este sufixo é usado em português para exprimir o diminutivo sintético nos nomes substantivos. Assim, pode-se depreender que em ambos os nomes o sufixo tem valor semântico conotativo, exprimindo, respectivamente: