Questões de Concurso
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A etapa da engenharia do projeto define todas as necessidades de instalações do projeto, com base nas quais definir-se-á cada um dos componentes dos investimentos. No caso de projetos industriais, há alguns itens que fazem parte dos investimentos fixos. Assinale a alternativa que não faz parte dos investimentos fixos:
A engenharia do projeto é a descrição e a quantificação do processo físico de produção, independentemente do setor do projeto em estudo. Cada setor produtivo e cada projeto apresentam características próprias de engenharia. Isso obriga os formuladores da engenharia a utilizarem diferentes metodologias e diferentes formas de apresentação da engenharia, conforme o projeto. Entretanto, em geral, essas metodologias seguem um processo que consiste basicamente em quatro etapas. Com relação as etapas da engenharia, é CORRETO afirmar que há:
I. Análise de rendimentos, buscando o mínimo de retorno.
II. Seleção e especificação do processo e dos equipamentos.
III. Os elementos físicos necessários para determinar o máximo de produção devem situar-se de uma maneira arbitrária.
IV. Ensaios e investigações preliminares.
V. Qualificação de grandes equipamentos e mão de obra.
VI. Projeto de construção civil e infraestrutura.
“Elaborar boas projeções de demanda faz parte de um processo de aprendizado. E nesse processo, um dos aspectos mais importantes corresponde às hipóteses, uma vez que hipóteses incorretas são a maior causa de erros nas projeções. É importante, pois, que o analista tenha uma boa ideia da precisão que sua projeção deve ter, bem como das consequências para a empresa dos erros associados. Lembramos que uma decisão importante pode envolver um volume apreciável de recursos. Nesse caso, o analista deve dedicar grande esforço, medido em tempo e dinheiro, para preparar a projeção.”
(Samsão Woiler e Washington Franco Mathias, trecho retirado do Livro Projetos: Planejamento, Elaboração e Análise, Editora Atlas, 2011.)
Dessa maneira, segundo o texto, pode-se afirmar que:
“O termo projeto, em sentido lato, compreende todo o trabalho de equacionar um problema relevante apontado pelo planejamento, decidir quanto a adotar uma solução e avaliar os resultados. Portanto, o projeto apresenta uma sequência de fases que são divididas em: equacionamento, seleção, realização e aferição.”
(Ademir Clemente e Elton Fernandes, trecho retirado do livro Projetos Empresariais e Públicos, Editora Atlas, 2003.)
Segundo o autor, o equacionamento é dividido em:
“O planejamento, historicamente, tem sido visto como uma atividade da cúpula das corporações. Entretanto, desde os anos 70, as empresas vêm crescentemente procurando garantir seu posicionamento no mercado, o que tem levado a reconhecer a importância do envolvimento de todos os seus colaboradores no planejamento. Dessa forma, o planejamento passou a ser executado em todos os níveis, definindo projetos estratégicos ou não, os quais se complementam no esforço da corporação para atingir seus objetivos.”
(Ademir Clemente e Elton Fernandes, trecho retirado do Livro Projetos Empresariais e Públicos, Editora Atlas, 2003.)
Dessa forma, segundo o texto, é CORRETO afirmar:
Em organização industrial o estudo da inovação e seu impacto na economia e nas empresas tem sido cada vez mais importante para a compreender a dinâmica empresarial e setorial. Considerada como um dos principais fatores de competitividade empresarial, a inovação se faz presente nas empresas em variadas formas. Sobre os quatro tipos de inovação que as empresas podem adotar, analise as afirmações a seguir.
I. Inovação de Processo: quando uma empresa implementa um método de produção ou distribuição novo ou significativamente melhorado, como a introdução de novos equipamentos de automação na linha de produção.
II. Inovação Organizacional: caracteriza-se pela implementação de um novo método de organização empresarial, como as situações de fusões e aquisições.
III. Inovação de Produto: quando uma empresa introduz um bem ou serviço novo ou significativamente melhorado, como melhorias significativas na forma de oferecer um serviço.
IV. Inovação de Marketing: caracteriza-se pela implementação de um novo método de marketing com mudanças significativas na concepção de um produto, embalagem, posicionamento ou promoção.
É CORRETO apenas o que se afirma em
No Brasil, qual importante instituição está intimamente relacionada ao objetivo de desenvolvimento econômico e, portanto, possui papel fundamental na conquista desse objetivo?
Qual das seguintes instituições não está relacionada diretamente com a implementação de políticas monetárias?
Um Banco Central, em geral, desempenha diversas funções, EXCETO
Homenagem ao fracasso
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Marcelo Gleiser
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Numa sociedade em que o sucesso é almejado e festejado acima de tudo, onde estrelas, milionários e campeões são os ídolos de todos, o fracasso é visto como algo embaraçoso e constrangedor, que a gente evita a todo custo e, quando não tem jeito, esconde dos outros. Talvez não devesse ser assim.
Semana passada, li um ensaio sobre o fracasso no “New York Times” de autoria de Costica Bradatan, que ensina religião comparada em uma universidade nos EUA. Inspirado por Bradatan, resolvi apresentar minha própria homenagem ao fracasso.
Fracassamos quando tentamos fazer algo. Só isso já mostra o valor do fracasso, representando nosso esforço. Não fracassar é bem pior, pois representa a inércia ou, pior, o medo de tentar. Na ciência ou nas artes, não fracassar significa não criar. Todo poeta, todo pintor, todo cientista coleciona um número bem maior de fracassos do que de sucessos. São frases que não funcionam, traços que não convencem, hipóteses que falham. O físico Richard Feynman famosamente disse que cientistas passam a maior parte de seu tempo enchendo a lata de lixo com ideias erradas. Pois é. Mas sem os erros não vamos em frente. O sucesso é filho do fracasso.
Tem gente que acha que gênio é aquele cara que nunca fracassa, para quem tudo dá certo, meio que magicamente. Nada disso. Todo gênio passa pelas dores do processo criativo, pelos inevitáveis fracassos e becos sem saída, até chegar a uma solução que funcione. Talvez seja por isso que o autor Irving Stone tenha chamado seu romance sobre a vida de Michelangelo de “A Agonia e o Êxtase”. Ambos são partes do processo criativo, a agonia vinda do fracasso, o êxtase do senso de alcançar um objetivo, de ter criado algo que ninguém criou, algo de novo.
O fracasso garante nossa humildade ao confrontarmos os desafios da vida. Se tivéssemos sempre sucesso, como entender os que fracassam? Nisso, o fracasso é essencial para a empatia, tão importante na convivência social.
Gosto sempre de dizer que os melhores professores são os que tiveram que trabalhar mais quando alunos. Esse esforço extra dimensiona a dificuldade que as pessoas podem ter quando tentam aprender algo de novo, fazendo do professor uma pessoa mais empática e, assim, mais eficiente. Sem o fracasso, teríamos apenas os vencedores, impacientes em ensinar os menos habilidosos o que para eles foi tão fácil de entender ou atingir.
Claro, sendo os humanos do jeito que são, a vaidade pessoal muitas vezes obscurece a memória dos fracassos passados; isso é típico daqueles mais arrogantes, que escondem seus fracassos e dificuldades por trás de uma máscara de sucesso. Se o fracasso fosse mais aceito socialmente, existiriam menos pessoas arrogantes no mundo.
Não poderia terminar sem mencionar o fracasso final a que todos nos submetemos, a falha do nosso corpo ao encontrarmos a morte.
Desse fracasso ninguém escapa, mesmo que existam muitos que acreditem numa espécie de permanência incorpórea após a morte. De minha parte, sabendo desse fracasso inevitável, me apego ao seu irmão mais palatável, o que vem das várias tentativas de viver a vida o mais intensamente possível. O fracasso tem gosto de vida.
-
http://www1.folha.uol.com.br/colunas /marcelogleiser/2013/12/1388789- homenagem-ao-fracasso.shtml
Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma a seguir.
Homenagem ao fracasso
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Marcelo Gleiser
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Numa sociedade em que o sucesso é almejado e festejado acima de tudo, onde estrelas, milionários e campeões são os ídolos de todos, o fracasso é visto como algo embaraçoso e constrangedor, que a gente evita a todo custo e, quando não tem jeito, esconde dos outros. Talvez não devesse ser assim.
Semana passada, li um ensaio sobre o fracasso no “New York Times” de autoria de Costica Bradatan, que ensina religião comparada em uma universidade nos EUA. Inspirado por Bradatan, resolvi apresentar minha própria homenagem ao fracasso.
Fracassamos quando tentamos fazer algo. Só isso já mostra o valor do fracasso, representando nosso esforço. Não fracassar é bem pior, pois representa a inércia ou, pior, o medo de tentar. Na ciência ou nas artes, não fracassar significa não criar. Todo poeta, todo pintor, todo cientista coleciona um número bem maior de fracassos do que de sucessos. São frases que não funcionam, traços que não convencem, hipóteses que falham. O físico Richard Feynman famosamente disse que cientistas passam a maior parte de seu tempo enchendo a lata de lixo com ideias erradas. Pois é. Mas sem os erros não vamos em frente. O sucesso é filho do fracasso.
Tem gente que acha que gênio é aquele cara que nunca fracassa, para quem tudo dá certo, meio que magicamente. Nada disso. Todo gênio passa pelas dores do processo criativo, pelos inevitáveis fracassos e becos sem saída, até chegar a uma solução que funcione. Talvez seja por isso que o autor Irving Stone tenha chamado seu romance sobre a vida de Michelangelo de “A Agonia e o Êxtase”. Ambos são partes do processo criativo, a agonia vinda do fracasso, o êxtase do senso de alcançar um objetivo, de ter criado algo que ninguém criou, algo de novo.
O fracasso garante nossa humildade ao confrontarmos os desafios da vida. Se tivéssemos sempre sucesso, como entender os que fracassam? Nisso, o fracasso é essencial para a empatia, tão importante na convivência social.
Gosto sempre de dizer que os melhores professores são os que tiveram que trabalhar mais quando alunos. Esse esforço extra dimensiona a dificuldade que as pessoas podem ter quando tentam aprender algo de novo, fazendo do professor uma pessoa mais empática e, assim, mais eficiente. Sem o fracasso, teríamos apenas os vencedores, impacientes em ensinar os menos habilidosos o que para eles foi tão fácil de entender ou atingir.
Claro, sendo os humanos do jeito que são, a vaidade pessoal muitas vezes obscurece a memória dos fracassos passados; isso é típico daqueles mais arrogantes, que escondem seus fracassos e dificuldades por trás de uma máscara de sucesso. Se o fracasso fosse mais aceito socialmente, existiriam menos pessoas arrogantes no mundo.
Não poderia terminar sem mencionar o fracasso final a que todos nos submetemos, a falha do nosso corpo ao encontrarmos a morte.
Desse fracasso ninguém escapa, mesmo que existam muitos que acreditem numa espécie de permanência incorpórea após a morte. De minha parte, sabendo desse fracasso inevitável, me apego ao seu irmão mais palatável, o que vem das várias tentativas de viver a vida o mais intensamente possível. O fracasso tem gosto de vida.
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http://www1.folha.uol.com.br/colunas /marcelogleiser/2013/12/1388789- homenagem-ao-fracasso.shtml
Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma a respeito das expressões destacadas.
Homenagem ao fracasso
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Marcelo Gleiser
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Numa sociedade em que o sucesso é almejado e festejado acima de tudo, onde estrelas, milionários e campeões são os ídolos de todos, o fracasso é visto como algo embaraçoso e constrangedor, que a gente evita a todo custo e, quando não tem jeito, esconde dos outros. Talvez não devesse ser assim.
Semana passada, li um ensaio sobre o fracasso no “New York Times” de autoria de Costica Bradatan, que ensina religião comparada em uma universidade nos EUA. Inspirado por Bradatan, resolvi apresentar minha própria homenagem ao fracasso.
Fracassamos quando tentamos fazer algo. Só isso já mostra o valor do fracasso, representando nosso esforço. Não fracassar é bem pior, pois representa a inércia ou, pior, o medo de tentar. Na ciência ou nas artes, não fracassar significa não criar. Todo poeta, todo pintor, todo cientista coleciona um número bem maior de fracassos do que de sucessos. São frases que não funcionam, traços que não convencem, hipóteses que falham. O físico Richard Feynman famosamente disse que cientistas passam a maior parte de seu tempo enchendo a lata de lixo com ideias erradas. Pois é. Mas sem os erros não vamos em frente. O sucesso é filho do fracasso.
Tem gente que acha que gênio é aquele cara que nunca fracassa, para quem tudo dá certo, meio que magicamente. Nada disso. Todo gênio passa pelas dores do processo criativo, pelos inevitáveis fracassos e becos sem saída, até chegar a uma solução que funcione. Talvez seja por isso que o autor Irving Stone tenha chamado seu romance sobre a vida de Michelangelo de “A Agonia e o Êxtase”. Ambos são partes do processo criativo, a agonia vinda do fracasso, o êxtase do senso de alcançar um objetivo, de ter criado algo que ninguém criou, algo de novo.
O fracasso garante nossa humildade ao confrontarmos os desafios da vida. Se tivéssemos sempre sucesso, como entender os que fracassam? Nisso, o fracasso é essencial para a empatia, tão importante na convivência social.
Gosto sempre de dizer que os melhores professores são os que tiveram que trabalhar mais quando alunos. Esse esforço extra dimensiona a dificuldade que as pessoas podem ter quando tentam aprender algo de novo, fazendo do professor uma pessoa mais empática e, assim, mais eficiente. Sem o fracasso, teríamos apenas os vencedores, impacientes em ensinar os menos habilidosos o que para eles foi tão fácil de entender ou atingir.
Claro, sendo os humanos do jeito que são, a vaidade pessoal muitas vezes obscurece a memória dos fracassos passados; isso é típico daqueles mais arrogantes, que escondem seus fracassos e dificuldades por trás de uma máscara de sucesso. Se o fracasso fosse mais aceito socialmente, existiriam menos pessoas arrogantes no mundo.
Não poderia terminar sem mencionar o fracasso final a que todos nos submetemos, a falha do nosso corpo ao encontrarmos a morte.
Desse fracasso ninguém escapa, mesmo que existam muitos que acreditem numa espécie de permanência incorpórea após a morte. De minha parte, sabendo desse fracasso inevitável, me apego ao seu irmão mais palatável, o que vem das várias tentativas de viver a vida o mais intensamente possível. O fracasso tem gosto de vida.
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Em “O fracasso garante nossa humildade ao confrontarmos os desafios da vida.”, a oração destacada expressa
Homenagem ao fracasso
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Marcelo Gleiser
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Numa sociedade em que o sucesso é almejado e festejado acima de tudo, onde estrelas, milionários e campeões são os ídolos de todos, o fracasso é visto como algo embaraçoso e constrangedor, que a gente evita a todo custo e, quando não tem jeito, esconde dos outros. Talvez não devesse ser assim.
Semana passada, li um ensaio sobre o fracasso no “New York Times” de autoria de Costica Bradatan, que ensina religião comparada em uma universidade nos EUA. Inspirado por Bradatan, resolvi apresentar minha própria homenagem ao fracasso.
Fracassamos quando tentamos fazer algo. Só isso já mostra o valor do fracasso, representando nosso esforço. Não fracassar é bem pior, pois representa a inércia ou, pior, o medo de tentar. Na ciência ou nas artes, não fracassar significa não criar. Todo poeta, todo pintor, todo cientista coleciona um número bem maior de fracassos do que de sucessos. São frases que não funcionam, traços que não convencem, hipóteses que falham. O físico Richard Feynman famosamente disse que cientistas passam a maior parte de seu tempo enchendo a lata de lixo com ideias erradas. Pois é. Mas sem os erros não vamos em frente. O sucesso é filho do fracasso.
Tem gente que acha que gênio é aquele cara que nunca fracassa, para quem tudo dá certo, meio que magicamente. Nada disso. Todo gênio passa pelas dores do processo criativo, pelos inevitáveis fracassos e becos sem saída, até chegar a uma solução que funcione. Talvez seja por isso que o autor Irving Stone tenha chamado seu romance sobre a vida de Michelangelo de “A Agonia e o Êxtase”. Ambos são partes do processo criativo, a agonia vinda do fracasso, o êxtase do senso de alcançar um objetivo, de ter criado algo que ninguém criou, algo de novo.
O fracasso garante nossa humildade ao confrontarmos os desafios da vida. Se tivéssemos sempre sucesso, como entender os que fracassam? Nisso, o fracasso é essencial para a empatia, tão importante na convivência social.
Gosto sempre de dizer que os melhores professores são os que tiveram que trabalhar mais quando alunos. Esse esforço extra dimensiona a dificuldade que as pessoas podem ter quando tentam aprender algo de novo, fazendo do professor uma pessoa mais empática e, assim, mais eficiente. Sem o fracasso, teríamos apenas os vencedores, impacientes em ensinar os menos habilidosos o que para eles foi tão fácil de entender ou atingir.
Claro, sendo os humanos do jeito que são, a vaidade pessoal muitas vezes obscurece a memória dos fracassos passados; isso é típico daqueles mais arrogantes, que escondem seus fracassos e dificuldades por trás de uma máscara de sucesso. Se o fracasso fosse mais aceito socialmente, existiriam menos pessoas arrogantes no mundo.
Não poderia terminar sem mencionar o fracasso final a que todos nos submetemos, a falha do nosso corpo ao encontrarmos a morte.
Desse fracasso ninguém escapa, mesmo que existam muitos que acreditem numa espécie de permanência incorpórea após a morte. De minha parte, sabendo desse fracasso inevitável, me apego ao seu irmão mais palatável, o que vem das várias tentativas de viver a vida o mais intensamente possível. O fracasso tem gosto de vida.
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Todas as expressões destacadas a seguir funcionam como artigo definido, EXCETO
Homenagem ao fracasso
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Marcelo Gleiser
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Numa sociedade em que o sucesso é almejado e festejado acima de tudo, onde estrelas, milionários e campeões são os ídolos de todos, o fracasso é visto como algo embaraçoso e constrangedor, que a gente evita a todo custo e, quando não tem jeito, esconde dos outros. Talvez não devesse ser assim.
Semana passada, li um ensaio sobre o fracasso no “New York Times” de autoria de Costica Bradatan, que ensina religião comparada em uma universidade nos EUA. Inspirado por Bradatan, resolvi apresentar minha própria homenagem ao fracasso.
Fracassamos quando tentamos fazer algo. Só isso já mostra o valor do fracasso, representando nosso esforço. Não fracassar é bem pior, pois representa a inércia ou, pior, o medo de tentar. Na ciência ou nas artes, não fracassar significa não criar. Todo poeta, todo pintor, todo cientista coleciona um número bem maior de fracassos do que de sucessos. São frases que não funcionam, traços que não convencem, hipóteses que falham. O físico Richard Feynman famosamente disse que cientistas passam a maior parte de seu tempo enchendo a lata de lixo com ideias erradas. Pois é. Mas sem os erros não vamos em frente. O sucesso é filho do fracasso.
Tem gente que acha que gênio é aquele cara que nunca fracassa, para quem tudo dá certo, meio que magicamente. Nada disso. Todo gênio passa pelas dores do processo criativo, pelos inevitáveis fracassos e becos sem saída, até chegar a uma solução que funcione. Talvez seja por isso que o autor Irving Stone tenha chamado seu romance sobre a vida de Michelangelo de “A Agonia e o Êxtase”. Ambos são partes do processo criativo, a agonia vinda do fracasso, o êxtase do senso de alcançar um objetivo, de ter criado algo que ninguém criou, algo de novo.
O fracasso garante nossa humildade ao confrontarmos os desafios da vida. Se tivéssemos sempre sucesso, como entender os que fracassam? Nisso, o fracasso é essencial para a empatia, tão importante na convivência social.
Gosto sempre de dizer que os melhores professores são os que tiveram que trabalhar mais quando alunos. Esse esforço extra dimensiona a dificuldade que as pessoas podem ter quando tentam aprender algo de novo, fazendo do professor uma pessoa mais empática e, assim, mais eficiente. Sem o fracasso, teríamos apenas os vencedores, impacientes em ensinar os menos habilidosos o que para eles foi tão fácil de entender ou atingir.
Claro, sendo os humanos do jeito que são, a vaidade pessoal muitas vezes obscurece a memória dos fracassos passados; isso é típico daqueles mais arrogantes, que escondem seus fracassos e dificuldades por trás de uma máscara de sucesso. Se o fracasso fosse mais aceito socialmente, existiriam menos pessoas arrogantes no mundo.
Não poderia terminar sem mencionar o fracasso final a que todos nos submetemos, a falha do nosso corpo ao encontrarmos a morte.
Desse fracasso ninguém escapa, mesmo que existam muitos que acreditem numa espécie de permanência incorpórea após a morte. De minha parte, sabendo desse fracasso inevitável, me apego ao seu irmão mais palatável, o que vem das várias tentativas de viver a vida o mais intensamente possível. O fracasso tem gosto de vida.
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Em “O sucesso é filho do fracasso.”, a expressão destacada funciona como
Um determinado bem tem um preço de $ 60, o que determina uma quantidade demandada de 120 unidades. Um estudo concluiu que uma redução no preço de $ 4 faz com que a quantidade demandada tenha um aumento de 8 unidades. Então, podemos garantir que a elasticidade-preço da demanda é:
No Firefox Mozilla v62, a execução de um atalho de teclado resulta na exibição na tela de uma janela de diálogo que se refere à biblioteca e ao painel do gerenciador de downloads desse browser. Além disso, o acionamento de uma tecla de função permite a visualização das páginas na modalidade tela cheia. O atalho de teclado e a tecla de função são, respectivamente:
O ZELADOR DO LABIRINTO
Tem também a história do zelador do labirinto. Todos os dias ele saía de casa cedo, com sua marmita, e entrava no labirinto. Seu trabalho era percorrer todo o labirinto, inspecionando as paredes e o chão, vendo onde precisava um retoque, talvez uma mão de tinta, etc.
Era um homem metódico. Pela manhã, fazia a ronda do labirinto, anotando tudo que havia para ser consertado, depois saía do labirinto, almoçava, descansava um pouquinho, e entrava de novo no labirinto, agora com o material que necessitaria para seu trabalho. Quando não havia nada para ser consertado, ele apenas varria todo o labirinto e, ao anoitecer, ia para casa. Um dia, enquanto fazia a sua ronda , o zelador encontrou um grupo de pessoas apavoradas. Queriam saber como sair dali. O zelador não entendeu bem.
- Como, sair?
- A saída! Onde fica a saída?
- É por ali - apontou o zelador, achando estranha a agitação do grupo.
Mais tarde, no mesmo dia, enquanto varria um dos corredores, o zelador encontrou o mesmo grupo. Não tinham encontrado a saída. Estavam ainda mais apavorados. Alguns choravam. Alguém precisava lhes mostrar a saída! Com uma certa impaciência, o zelador começou a dar a direção. Era fácil.
- Saiam por ali e virem à esquerda. Depois à direita, depois à esquerda outra vez, direita, direita, esquerda .... - Espere! - gritou alguém. - Ponha isso num papel.
Sacudindo a cabeça com divertida resignação, o zelador pegou seu caderno de notas e toco de lápis e começou a escrever.
- Deixa eu ver. Esquerda, direita, esquerda, esquerda ... Hesitou.
- Não, direita. É isso. Direita, direita, esquerda ... Ou direita outra vez?
O zelador atirou o papel e o lápis no chão como se estivesse pegando fogo. Saiu correndo, com todo o grupo atrás. Também estava apavorado. Aquilo era terrível. Ele nunca tinha se dado conta de como aquilo era terrível. Corredores davam para corredores que davam para corredores que davam numa parede. Era preciso voltar pelos mesmos corredores, mas como saber se eram os mesmos corredores? A saída! Onde fica a saída?
A administração do labirinto teve que procurar um novo zelador, depois que o desaparecimento do outro completou um mês. Podia adivinhar o que tinha acontecido. O novo zelador não devia ter muita imaginação. Era preferível que nem soubesse ler e escrever. E em hipótese alguma devia falar com estranhos.
O Zelador do Labirinto. Revista lcaro, 230, RMC Editora, Setembro de 2003, p. 34.Questão 01
"- Saiam por ali e virem à esquerda. Depois à direita, depois à esquerda outra vez, direita, direita, esquerda .... - Espere! - gritou alguém. - Ponha isso num papel."
No trecho, o autor faz uso corretamente do sinal indicativo de crase. Assinale a opção que preenche , correta e respectivamente, as lacunas do período:
Para evitar ___ evasão escolar, ___ escolas não punem os alunos que faltam ___ aulas. Espera-se que daqui ___ alguns anos tudo esteja mudado.
A coluna da esquerda apresenta competências das lideranças e a da direita, característica de cada competência. Numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda.
1 - Integridade
2 - Conhecimento do negócio
3 - Compulsão
4 - Inteligência emocional
( ) Motivação interna para alcançar seus objetivos.
( ) Sinceridade no sentido de traduzir palavras em ações.
( ) Capacidade de monitorar e diferenciar as suas próprias ações.
( ) Conhecimento tácito e explícito do ambiente da organização, possibilitando tomar decisões mais intuitivas.
Marque a sequência correta.