Questões de Concurso

Na escola, o estudo da geografia deve estar circunscrito à descrição dos lugares, tal como estes se apresentam no momento considerado.

As condições impostas pela natureza explicam, além da dinâmica da construção das formas que dão a aparência do espaço atual, as forças que aturaram nessa construção.

Descrever, relacionar e explicar tudo que é visível na paisagem é parte fundamental no processo de análise do espaço geográfico.

Partindo-se dos conteúdos da geografia, formar o conhecimento significa fortalecer a consciência nacional acerca das relações entre sociedade e natureza.

Nos estudos geográficos, a escala social de análise enfatiza os procedimentos que elegem a extensão do território como o principal nível de estudo.

Estudar e compreender o lugar significa entender o que acontece no espaço onde se vive para além das suas condições naturais ou humanas.

Em termos geográficos, o lugar é neutro, e essa propriedade permite ao sujeito se situar e entender o espaço construído.

Nos estudos de geografia, a escala da natureza diz respeito à observação dos fatores estáticos representados pela estrutura geológica e as formas de relevo.

O conceito de territorialidade, como sinônimo de cidadania, é importante no resgate da noção de cultura.

No cenário sociocultural da atualidade, é necessário recuperar a noção de cidadão subordinada ao modelo econômico vigente.

Para Milton Santos, a cidadania é desvinculada do processo de aprendizagem, uma vez que a cidade pode ser vista com um conjunto organizado de símbolos que facilitam e expandem as ações das pessoas.

Na busca de elementos e aspectos para se organizar os temas de estudo, é fundamental a explicitação dos conceitos de cidadão e de cidade.

No ensino da geografia, a formação de conceitos deve anteceder aos conteúdos, possibilitando, assim, a compreensão das mudanças nas relações entre sociedade e natureza.

Paisagem, território e região são categorias essenciais para a identificação da singularidade do saber geográfico.

No mundo atual, o espaço é homogêneo, fixo, com limite geográfico definido e, sendo assim organizado, de fácil leitura pelos cidadãos.

O emprego de recursos metodológicos como as representações sociais dos alunos aprofunda o relativismo e a subjetividade no ensino da geografia.

No âmbito do ensino da geografia, destaca-se a geografia do aluno, que tem como referência o conhecimento geográfico construído em sala de aula.

Os conteúdos dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) apresentam resultados referentes aos diferentes modos do ensino de geografia.

Segundo especialistas, o ensino da geografia deve ser fundamentado nos seus aspectos técnicos, no sentido de possibilitar a criação de respostas aos desafios constantes do mundo globalizado.

As propostas atuais para o ensino da geografia na escola fundamentam-se no desenvolvimento de conteúdos que visam uniformizar as diferentes culturas.

No âmbito da educação ambiental, um dos papéis da geografia é fornecer instrumentos para que os cidadãos possam localizar e compreender os significados dos ambientes produzidos pelo homem.

No ensino tradicional de geografia, as atividades se concentram na explicação dos significados dos lugares e na determinação das localizações.

Os temas relativos às cidades são conteúdos complexos e pouco eficazes no ensino da geografia, pois induzem os alunos a uma visão linear das imagens do urbano.

O objeto do estudo geográfico na escola é o cotidiano geográfico concebido como espaço estático, com aspectos geométricos definidos.

Nas atividades do ensino de tópicos, como escala dos mapas e cartografia, deve ser enfatizada a apresentação dos instrumentos matemáticos, sem a inserção de fatos cotidianos, de forma a garantir-se a assimilação dos conteúdos pelos alunos.

Nos trabalhos de campo nas cidades, no ensino da cartografia, a utilização de mapas em escalas pequenas facilita a visualização detalhada dos elementos que coexistem no espaço urbano.

Nas atividades que permitem vincular a geografia às reflexões e ao imaginário dos alunos, é possível estimular a capacidade de observação e reforçar idéias acerca da indissociabilidade entre tempo e espaço.

Ao se ensinar geografia, é possível substituir a utilização dos mapas pelo emprego de imagens já que fotografias traduzem, na íntegra, o trabalho humano nas paisagens.

No âmbito dos estudos geográficos, a abordagem tradicional da natureza, incluindo-se a climatologia, é descritiva, classificatória, pouco cuidadosa e apresenta repetição de concepções academicamente ultrapassadas.

O entendimento das manifestações paisagísticas prescinde da construção e da explicação de dinâmicas dos fenômenos naturais e sociais.

No ensino da geografia, os temas locais e globais constituem sigularidades desarticuladas do espaço geográfico.

Na atualidade, a geografia já superou a lógica tradicional da fragmentação dos seus temas e estuda os vários aspectos da realidade de forma integrada.

No ensino da geografia, os temas locais e globais constituem singularidades desarticuladas do espaço geográfico.

O espaço é uno e não é modificado com o passar do tempo.

A partir da representação espacial das grandes cidades brasileiras, percebem-se a organização de seus espaços e a estratificação das classes sociais ali existentes.

Na leitura geográfica, o ambiente é resultante da interação de fatores bióticos (ações dos organismos) e abióticos (clima e estrutura geológica).

Promover alfabetização espacial implica passar informações essenciais ao aluno acerca do espaço e da sociedade em que ele vive.

Trata-se de uma expressão aplicada não só pela ciência geográfica, mas também pelas demais áreas de conhecimento que compõem os Estudos Sociais.

A referida expressão iguala o conceito de espaço a localização, organização social e representação social.

A apropriação da natureza como parte da alfabetização espacial pela apresentação dos elementos da natureza é necessária apenas aos estudantes que vivem nas cidades.

A Geografia impõe dificuldades à realização de atividades interdisciplinares, uma vez que seu método de trabalho é exclusivo de análises setoriais.

O espaço tem papel privilegiado nos estudos interdisciplinares, pois cristaliza os momentos anteriores, além de ser o lugar de encontro entre o passado e o futuro a partir do presente que ali ocorre por meio das relações sociais.

A Geografia, desde sua sistematização, trabalha de modo interdisciplinar, pois, há tempos, tem estado comprometida com as ações sociais no espaço.

A interdisciplinaridade encontra seu melhor exemplo na disciplina de Estudos Sociais, na qual são explorados conhecimentos de Geografia, História e Sociologia.

Para se obter um estudo sistêmico, é aconselhável suprimir os fatos históricos da análise.

Para melhor ensinar a geografia, é necessária a produção de um manual que sirva como um formulário de técnicas de ensino, uma espécie de manual para se trabalhar.

Para se ter um bom plano de estudo, deve-se levar em conta a modernidade, reconhecer os aspectos mais importantes da época atual, com destaque para fatos e problemas que a caracterizam.

A consolidação do período técnico-científico e informacional, em diferentes partes do mundo, foi a principal benesse da globalização, favorecendo, inclusive, uma educação igualitária no Brasil.

Os objetos técnicos, mencionados no texto, passam a ser denominados de objetos técnico-científicos e informacionais por razões didáticas, para se garantir um melhor aprendizado da geografia pelos alunos.

O meio técnico-científico informacional se diferencia dos demais momentos da análise geográfica pelo fato de ter como objetivo inicial a proteção do meio ambiente, seu principal desafio.

Apesar de ser informacional, a principal dificuldade do meio técnico-científico informacional é a apresentação didática das formas de difusão de seus avanços em sala de aula.

No período técnico-científico informacional, os espaços são requalificados e atendem essencialmente aos interesses dos atores hegemônicos da economia.

I e II.

I e III.

II e IV.

III e IV.

I e II.

I e IV.

II e III.

III e IV.

Uma das manifestações positivistas da geografia tradicional é a redução da realidade ao mundo dos sentidos, ou seja, a circunscrição do trabalho científico ao domínio da aparência dos fenômenos, em seus aspectos visíveis, mensuráveis e palpáveis.

A geografia tradicional sustentou-se em bases filosóficas e metodológicas dialéticas, que inspiraram diferentes correntes durante o período de sistematização e pós-sistematização da ciência geográfica.

A geografia tradicional, preocupada com a totalidade do planeta, não se dedicou ao tratamento de análises regionais.

O esgotamento da geografia tradicional iniciou-se na Alemanha, onde o paradigma esteve centrado na unidade territorial, a partir da formação de um estado centralizado.

A concentração da maior parte das lavouras voltadas para a exportação na região Sudeste e em áreas próximas como o Sul e o Centro-Oeste.

A concentração de indústrias no Sudeste exige grande quantidade e diversidade de matérias-primas.

A concentração populacional e o elevado nível de urbanização fazem do Sudeste, o grande mercado de consumo do país.

A concentração de capital permite maiores investimentos para a melhoria das técnicas agrícolas.

A concentração de investimentos de empresas multinacionais que se expandiram no Nordeste e que vêem no desenvolvimento agrário do Sudeste, outra fonte de lucratividade.

O Brasil, em comparação aos países desenvolvidos, investe muito pouco em ciência e tecnologia. E, além disso, os investimentos continuam concentrados na região Sudeste principalmente, no estado de São Paulo.

Um fator que dificultou o acesso do país à tecnologia moderna foi a inexistência de uma política que garantisse proteção à propriedade intelectual, pois apenas em 1996 foi aprovada a lei de patentes.

Integrado ao mercado global e recebendo as influências do capitalismo neoliberal, um dos principais problemas do Brasil é a questão do desemprego.

Nos últimos anos vem aumentando a participação percentual do setor industrial e agropecuário no PIB brasileiro e, diminuindo a participação do setor de serviços.

O Brasil tem ampliado suas relações comerciais com a União Européia(UE) e com a Ásia. Desde de 1994, a UE e o Brasil assinam acordos de cooperação os quais visam, dentre outros, a redução nas tarifas de exportação.

Empreendimentos diretos do Estado voltados à consolidação de um setor industrial de bens de produção que servisse de alavanca ao desenvolvimento dos demais setores.

Políticas públicas e investimentos do Estado que priorizaram a criação de indústrias nacionais e um detrimento da infra-estrutura.

Empreendimentos diretos do Estado como por exemplo: o projeto da USIMINAS, a criação da PETROBRÁS e da ELETROBRÁS, a Cia. Nacional de Álcalis, etc.

Criação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico(BNDE) e seu braço de financiamento à indústria, o FINAME.

Investimentos em programas maciços de energia e transportes.

Podem ser construídos a partir de vários métodos, cada um mais apropriado às características e à forma de manifestação dos fenômenos considerados em cada tema, seja na abordagem qualitativa ou ordenada.

Sua construção tem início com a delimitação da parte da realidade a ser problematizada pelo pesquisador interessado na realização da representação, ou seja, pela definição do tema.

Ele expõe um tema que deve ser declarado no título, o qual deve conter as seguintes informações: o quê? onde? e quando?

O aspecto ordenado responde à questão “em que ordem?”, caracterizando relações de ordem entre os conteúdos dos lugares ou conjuntos espaciais.

O aspecto qualitativo responde à questão “o quê?”, caracterizando relações de diversidade entre os conteúdos dos lugares ou conjuntos espaciais.