Questões de Concurso

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Q2758488 História

Leia o fragmento a seguir.

Porém, quem afirmar que os Atenienses foram os salvadores da Grécia, não falta à verdade. Para qualquer dos dois partidos que se voltassem, se inclinaria a balança. Uma vez que escolheram que a Grécia continuasse livre, escolhendo assim, foram eles que despertaram todo o resto da Hélade, que não estava ao lado dos Medos, e eles que, depois dos deuses, repeliram o grande Rei. Nem mesmo os oráculos temíveis vindos de Delfos, que infundiam terror, os persuadiram a abandonar a Grécia, mas permaneceram, para deter o invasor e lhe fazer frente.

HERÓDOTO. Apud MARTINS MELO, A. M. A conquista da liberdade: ecos das grandes batalhas na cultura greco-romana. Ágora. Estudos Clássicos em Debate, n. 11, 2009, p. 66.


O texto que exalta o papel de Atenas na guerra contra o grande Rei, refere-se às guerras dos gregos contra os

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Q2758487 Pedagogia

Leia o fragmento.

O filme, baseado em fatos ou personagens históricos, sempre interessa ao grande público e deveria, igualmente, interessar ao historiador, pois o uso do passado pelo presente não se dá de forma ingênua ou descompromissada.

ROSSINI, Mirian de Souza. As marcas da história no cinema, as marcas do cinema na história. Anos 90, n. 12, dez. 1999, p.119.


As considerações expostas no fragmento indicam que, ao usar o filme como recurso didático, o professor deve

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Q2758486 História

Leia o fragmento a seguir.


O documento não é inócuo. É, antes de mais nada, o resultado de uma montagem, consciente ou inconsciente, da história, da época, da sociedade que o produziram, mas também das épocas sucessivas durante as quais continuou a viver, talvez esquecido, durante as quais continuou a ser manipulado, ainda que pelo silêncio. O documento é uma coisa que fica, que dura, e o testemunho, o ensinamento (para evocar a etimologia) que ele traz devem ser em primeiro lugar analisados, desmistificando- lhe o seu significado aparente. O documento é monumento.

LE GOFF, J. Documento/Monumento. In: _____. História e memória. Campinas: Editora da Unicamp, 2003. p. 538.


Nas considerações de Le Goff, o conceito de monumento destaca a relação entre o documento do passado e o

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Q2758485 História

Leia o fragmento a seguir.


Como definiu magistralmente Georges Lefèbvre, somente podemos propor novas explicações para os fenômenos históricos se conhecermos a historiografia, pois muito embora a escrita da história dependa da exploração de novas fontes ou da leitura de fontes já conhecidas sob uma ótica renovada, ela não depende menos do diálogo com todo um repertório de interpretações pré-existentes.

SILVA, G. V. O fim do mundo antigo: uma discussão historiográfica. Mirabilia, n. 1, 2001. p. 59.


De acordo com o fragmento, a escrita da história se realiza na análise das fontes e na

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Q2758484 História

Leia o fragmento a seguir.


O historiador escreve e esta escrita não é nem neutra nem transparente. Ela modela-se por meio de formas literárias, até mesmo por meio de figuras retóricas. Que o historiador tenha perdido sua inocência, que se deixe tomar como objeto, que se tome a si próprio como objeto, quem o lastimará? Resta que, se o discurso histórico não se ligasse, pela quantidade de intermediários que se queira, ao que chamaremos, na ausência de melhor palavra, o real, nós estaríamos sempre no discurso, mas este discurso deixaria de ser histórico.

VIDAL-NAQUET, P. Les assassins de la mémoire. Apud CHARTIER, R. A verdade entre ficção e história. In: SALOMON, M. História, verdade e tempo. Chapecó: Argos, 2011. p. 363.


Ao discutir a escrita da história, Vidal-Naquet rejeita

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Respostas
751: A
752: C
753: B
754: B
755: D