Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de linhares - es

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Q2086606 Conhecimentos Gerais
O Poder Legislativo do município é exercido pela Câmara Municipal, composta de vereadores representantes da comunidade, eleitos para cada legislatura, entre cidadãos maiores de dezoito anos, no exercício dos direitos políticos, pelo voto direto e secreto. No caso dos municípios que tenham de mais de 160.000 (cento e sessenta mil) habitantes e de até 300.000 (trezentos mil) habitantes a câmara deverá ser composta por quantos vereadores?
Alternativas
Q2086605 Conhecimentos Gerais

Sobre as competências do município concorrentes do Estado e da União, analise as assertivas a seguir.


I. Manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação pré-escolar e de ensino fundamental e superior quando forem instituições privadas.


II. Prover a organização e o funcionamento da saúde pública, através de ambulatórios, centros e postos de saúde, pronto- -socorro, serviço dentário, dentre outros, inclusive, hospitais e maternidade.


III. Proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos e as paisagens naturais, desde que sejam tombados exclusivamente pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, apenas.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Q2086604 Conhecimentos Gerais

O aumento de casos de dengue no país tem preocupado autoridades de saúde. No Distrito Federal, houve aumento de 548% nos registros entre 2 de janeiro e 9 de abril, em comparação com o mesmo período de 2021. Ao todo foram 26.813 casos prováveis e uma morte na capital. O cenário se repete em todo o país. Desde janeiro, o Brasil contabiliza 323,9 mil casos e 79 óbitos pela doença, de acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde.

(Disponível em: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/ 2022/04/25/apos-aumento-de-casos-de-dengue-veja-como-combatermosquito-causador-da-doenca.ghtml. Acesso em: 25/04/2022.)


Sobre a dengue, assinale a afirmativa INCORRETA. 

Alternativas
Q2086603 Conhecimentos Gerais

Sobre as características da economia brasileira, analise as assertivas a seguir.


I. Uma estimativa do Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (CEBR) indica que em 2011 estávamos na 6ª posição frente a outros países em relação ao Produto Interno Bruto mensurado em dólares. A projeção é que, neste ano devemos ficar atrás da Austrália, ocupando o 13º lugar.


II. O PIB representa a riqueza gerada; nós contamos com, aproximadamente, 211 milhões de brasileiros residentes no país.


III. A frequente desvalorização do real frente ao dólar, a instabilidade política, bem como a insegurança que nosso país gera aos investidores fizeram com que tudo encarecesse mais e muitos não conseguissem lidar com o baque.


IV. Para o crescimento da nossa economia, seria necessário produzir mais com o que temos disponível. Contudo, o baixo investimento em inovação e em qualificação da mão de obra, os erros de investimentos, o sistema tributário complexo e desconexo, a baixa interação econômica com outras nações e, também, as políticas externas conturbadas ou ineficazes, resultaram para que sejamos vistos com desconfiança, tanto internamente quanto externamente.


V. Produtos importados de outros países para suprir a demanda interna fizeram com que o real movimentasse o mercado interno, favorecendo, assim, a moeda e o comércio interno.


Está correto o que se afirma apenas em 

Alternativas
Q2086602 Conhecimentos Gerais

O garimpo ilegal no Brasil acontece, principalmente, na região Norte do país, em áreas de fronteira e, muitas vezes, dentro de territórios indígenas e de preservação ambiental. A atividade clandestina causa desmatamento da Amazônia, sendo responsável pela contaminação das águas, do solo e do ar.

(Fonte: Brasil de Fato.)


Sobre o garimpo ilegal no Brasil é possível inferir que, EXCETO:

Alternativas
Q2086601 Conhecimentos Gerais

Macron reeleito na França: unir país e aprovar reforma impopular são desafios do presidente


Reeleito, o presidente francês, Emmanuel Macron, terá vários desafios em seu segundo mandato. Um dos principais será unir a França após estas eleições e obter apoio das classes mais populares, que preferiram majoritariamente votar em candidatos radicais de direita e de esquerda (nesse caso, no primeiro turno) ou se abster de votar. Disso depende a força da oposição que Macron poderá ter de enfrentar após as legislativas de junho e o avanço de medidas impopulares, como a reforma da aposentadoria.

(Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/ 2022/04/25/macron-reeleito-na-franca-unir-pais-e-aprovar-reformaimpopular-sao-desafios-do-presidente.htm. Acesso em: 25/04/2022. Adaptado.)


Sobre Emmanuel Macron e sua trajetória política, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) Fez parte do banco de investimento Rothschild, onde esteve à frente da aquisição de uma filial da farmacêutica Pfizer pela Nestlé. Quatro anos mais tarde, tornou-se conselheiro econômico e secretário-geral adjunto do então presidente François Hollande.


( ) Tornou-se o mais jovem chefe de estado francês, vencedor da eleição contra a candidata de extrema direita.


( ) Tem como programa de governo promover o combate ao crime e ao terrorismo, aumentar os reforços na guarda de fronteira, acolher refugiados, aumentar impostos que incidem sobre as empresas de petróleo para que ocorra o crescimento na competitividade do país, nivelando os preços.


A sequência está correta em 

Alternativas
Q2086600 Conhecimentos Gerais

Coreia do Norte faz desfile militar pelo 90º de seu exército


A Coreia do Norte organizou um desfile militar, segundo anunciou uma fonte militar sul-coreana, em uma demonstração de força para comemorar o 90º aniversário de seu exército, considerado um grande acontecimento no país. O desfile que celebra o aniversário do Exército Revolucionário do Povo Coreano começou às 22 h locais (10 h no horário de Brasília) na praça Kim Il Sung, na capital Pyongyang.

(Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ultimasnoticias/afp/2022/04/25/coreia-do-norte-faz-desfile-militar-pelo-90- aniversario-de-seu-exercito. Acesso em: 25/04/2022. Adaptado.)


Em relação à Coreia do Norte, analise as assertivas a seguir.


I. O governo é comunista e possui grande armamento nuclear, veículos blindados, além de mísseis do qual Pyongyang se orgulha.


II. Pyongyang realizou este ano mais de dez testes de armas, incluindo o lançamento de um míssil balístico intercontinental de pleno alcance pela primeira vez desde 2017.


III. De acordo com a publicação anual da Central Intelligence Agency dos Estados Unidos, o The World Factbook, a Coreia do Norte possui uma taxa de alfabetização de 100%. A análise é feita a partir da definição adotada para pessoas alfabetizadas, ou seja, pessoas com quinze anos ou mais que têm a capacidade de ler e escrever.


Está correto o que se afirma em 

Alternativas
Q2086599 Conhecimentos Gerais

Um glifo – espécie de desenho ou gravura – representando um dia chamado “7 Veado” do Calendário Maia, desenhado em um fragmento de mural datado do século 3 a.C., foi encontrado dentro das ruínas de uma pirâmide na Guatemala. Essa é a mais antiga referência deste calendário já encontrada, informaram os arqueólogos responsáveis pela descoberta. Os fragmentos foram encontrados no sítio arqueológico de San Bartolo, nas selvas do norte da Guatemala, que ficou famoso com a descoberta, em 2001, de uma câmara enterrada com murais coloridos datados de 100 a.C., representando cenas cerimoniais e mitológicas dos Maias.

(Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2022/04/16/ registro-mais-antigo-do-calendario-maia-e-descoberto-dentro-depiramide-na-guatemala.ghtml. Acesso em: 25/04/2022. Adaptado.)


Sobre a civilização Maia é possível inferir que, EXCETO:

Alternativas
Q2086598 Conhecimentos Gerais

INSS começa a pagar o 13º de aposentados e pensionistas


Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começam a receber a primeira parcela do 13º salário. Os pagamentos serão feitos junto com os benefícios referentes a abril. Entre os dias 25 de abril e 6 de maio serão liberados benefícios aos grupos de aposentados e pensionistas. Atualmente, são mais de 36 milhões de pessoas com direitos a benefícios do INSS no país – mais de 60% recebem um salário mínimo.

(Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/04/25/ inss-comeca-a-pagar-o-13o-de-aposentados-e-pensionistas-veja-comoconsultar-os-beneficios.ghtml. Acesso em: 25/04/2022. Adaptado.)


São benefícios relacionados ao direito de receber o 13º salário, EXCETO: 

Alternativas
Q2086593 Português

Como a guerra de palavras molda as notícias

“Lutar com palavras

é a luta mais vã.

Entanto lutamos

mal rompe a manhã.

São muitas, eu pouco.” 


    Assim começa o poema “O Lutador” de Carlos Drummond de Andrade, a meu ver, um dos mais belos poemas sobre o ofício de escrever. Sobre a quase que impossibilidade de definir, seja lá o que (ou quem) for, com vocábulos, o que se pretende dizer ou expressar. Do alto de sua sabedoria infantil, Marcelo, o inesquecível personagem de “Marcelo, Martelo, Marmelo” (Ed. Salamandra), de Ruth Rocha, outra das nossas grandes autoras, já definiu bem a grande dúvida que ronda a origem das palavras, sejam elas em que língua forem:

“– Papai, por que mesa chama mesa?

– Ah, Marcelo, vem do latim.

– Puxa, papai, do latim? E latim é língua de cachorro?

– Não, Marcelo, latim é uma língua muito antiga.

– E por que é que esse tal de latim não botou na mesa nome de cadeira, na cadeira nome de parede, e na parede nome de bacalhau?”

    O pai de Marcelo, é claro, não soube responder à pergunta do garoto. E nós, tal como ele, muitas vezes nos pomos a perguntar por que uma pessoa usou tal palavra e não outra (ou outras) para comunicar alguma coisa, definir um conceito, contar uma história. E se perguntarmos a ela, muito provavelmente essa pessoa usará mais tantas outras para justificar a escolha daquela e assim,nos convencer que fez o melhor uso para descrever o que desejava. Longe de mim querer dar conta de explicar um fenômeno tão complexo como a linguagem nas poucas linhas deste artigo. Minha reflexão aqui é sobre como as palavras importam para moldar e explicar a nossa realidade. Nietzsche, um dos maiores filósofos de todos os tempos, disse que as palavras são pontes iridescentes que ligam coisas separadas. Faço um complemento à sua fala: e quando elas se juntam, são capazes de produzir sentido, a chave para que sigamos vivos, em ação, transformando o mundo em que vivemos. As palavras dão sentido à nossa experiência, ao que acontece ao nosso redor e ao que se passa com e em cada um de nós.

    Há mais de 30 dias vivemos uma experiência das mais complexas em diferentes sentidos com a guerra na Ucrânia. E como ela se dá para além dos tiros, bombas, das mortes brutais, e está acontecendo “em tempo real” nas mídias, nos relatos “ao vivo” de quem filma e/ou fotografa o inenarrável sofrimento humano e posta nas redes sociais, assistimos à tão falada “guerra das narrativas” na qual desenrola-se uma escolha cuidadosa de palavras que tentam dar conta de explicar os fatos que se desenrolam, minuto a minuto. Por que uns usam o termo “invasão” e outros “guerra”? E qual a razão de outros insistirem em dizer que se trata de “exercícios militares”, ou ainda de um “conflito” ou então de uma “ocupação”? É que quando você escolhe o termo guerra versus invasão, você selecionou um ponto de vista para explicar os fatos que conseguiu perceber – e, esperamos! – verificar.

    “Entendo que para contar é necessário primeiramente construir um mundo”, dizia um dos maiores semiólogos e linguistas do nosso tempo, o escritor italiano Umberto Eco. “Que leitor modelo eu queria, quando estava escrevendo? Um cúmplice, claro, que entrasse no meu jogo. (...) Um texto quer ser uma experiência de transformação para o próprio leitor”. Estar consciente desse jogo, conhecer as regras da construção das mensagens é uma das grandes habilidades a serem conquistadas pelos cidadãos dessa Era da (Des)Informação, e um dos pilares da Educação para as Mídias. É fundamental que o leitor (re)conheça que cada notícia é composta por um conjunto de palavras, de termos, que contam uma determinada história, sob um ponto de vista específico, que interessa a um certo grupo de pessoas e/ou instituições. Faz tempo que o mito da objetividade jornalística caiu por terra, por isso, para se formar um leitor crítico, há que prepará-lo para desenvolver uma certa dose de ceticismo saudável, aliado a uma investigação constante dos muitos porquês que envolvem a construção de uma mensagem.

    A chamada grande mídia vem sendo profundamente abalada pelo advento das redes sociais, onde todos e qualquer um é jornalista. Daí a importância de se frisar que se a objetividade jornalística é uma quimera, a objetividade, em si, é um método, não um ponto de vista. E o bom jornalismo faz uso dela quando estabelece critérios claros (e bem expostos em sua política editorial) para publicar um conteúdo, pesquisando o contexto no qual ele se desenrola, conhecendo os mais diversos e diferentes pontos de vista sobre o que se está contando, analisando todas as informações coletadas, fazendo perguntas – tantas quantas forem necessárias para trazer mais clareza ao fato – e escolhendo palavras que sejam molduras o mais próximas possível do que se quer retratar. “As palavras são imprecisas. Elas nunca capturam totalmente o que está acontecendo. Há uma diferença qualitativa entre um jornalista que usa palavras de forma imprudente e um que está lutando, revisando e atualizando sua linguagem à medida que sabe mais (...) as palavras também têm um significado público quando absorvidas pela mídia. As palavras têm definições, mas também conotações e significados culturais, dependendo do contexto em que são usadas. E tudo isso está em jogo nas notícias”, afirma o jornalista e articulista do periódico digital Medium, Jeremy Littau.

    A afirmação do jornalista americano explica de maneira bastante simples porque cada um lê a notícia do jeito que lhe interessa, afinal, cada termo selecionado se encaixa na moldura que o leitor tem, aquela que lhe possibilita ver e compreender o mundo em que vive. Nesse sentido, nunca é demais lembrar que o poder está, de fato, na mão do leitor. Em uma sociedade letrada como a nossa, a leitura (e aqui me refiro a ela como a possibilidade de ler/ver/ouvir em quaisquer suportes) é um instrumento precioso para que interpretemos a realidade e então, possamos devolver a nossa percepção dela para a nossa comunidade e com isso, construirmos a nossa história. O exercício da leitura nos dá a possibilidade de questionar e elaborar as nossas perguntas e respostas a partir da nossa experiência. O leitor crítico quer acessar as notícias, mas sobretudo quer entendê-las e encontrar sentido nelas e para elas. Aquecimento global ou mudança climática? Protesto ou motim? Combate ou luta? Você escolhe como explicar ou compreender, meu caro leitor.

(ALVES, Januária Cristina. Como a guerra de palavras molda as notícias. Jornal Nexo. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/colunistas/ 2022/Como-a-guerra-de-palavras-molda-as-not%C3%ADcias. Acesso em: 05/04/2022. Adaptado.)

Assinale a alternativa em que a mudança de posição do termo destacado alterará sensivelmente o sentido do texto. 
Alternativas
Q2086592 Português

Como a guerra de palavras molda as notícias

“Lutar com palavras

é a luta mais vã.

Entanto lutamos

mal rompe a manhã.

São muitas, eu pouco.” 


    Assim começa o poema “O Lutador” de Carlos Drummond de Andrade, a meu ver, um dos mais belos poemas sobre o ofício de escrever. Sobre a quase que impossibilidade de definir, seja lá o que (ou quem) for, com vocábulos, o que se pretende dizer ou expressar. Do alto de sua sabedoria infantil, Marcelo, o inesquecível personagem de “Marcelo, Martelo, Marmelo” (Ed. Salamandra), de Ruth Rocha, outra das nossas grandes autoras, já definiu bem a grande dúvida que ronda a origem das palavras, sejam elas em que língua forem:

“– Papai, por que mesa chama mesa?

– Ah, Marcelo, vem do latim.

– Puxa, papai, do latim? E latim é língua de cachorro?

– Não, Marcelo, latim é uma língua muito antiga.

– E por que é que esse tal de latim não botou na mesa nome de cadeira, na cadeira nome de parede, e na parede nome de bacalhau?”

    O pai de Marcelo, é claro, não soube responder à pergunta do garoto. E nós, tal como ele, muitas vezes nos pomos a perguntar por que uma pessoa usou tal palavra e não outra (ou outras) para comunicar alguma coisa, definir um conceito, contar uma história. E se perguntarmos a ela, muito provavelmente essa pessoa usará mais tantas outras para justificar a escolha daquela e assim,nos convencer que fez o melhor uso para descrever o que desejava. Longe de mim querer dar conta de explicar um fenômeno tão complexo como a linguagem nas poucas linhas deste artigo. Minha reflexão aqui é sobre como as palavras importam para moldar e explicar a nossa realidade. Nietzsche, um dos maiores filósofos de todos os tempos, disse que as palavras são pontes iridescentes que ligam coisas separadas. Faço um complemento à sua fala: e quando elas se juntam, são capazes de produzir sentido, a chave para que sigamos vivos, em ação, transformando o mundo em que vivemos. As palavras dão sentido à nossa experiência, ao que acontece ao nosso redor e ao que se passa com e em cada um de nós.

    Há mais de 30 dias vivemos uma experiência das mais complexas em diferentes sentidos com a guerra na Ucrânia. E como ela se dá para além dos tiros, bombas, das mortes brutais, e está acontecendo “em tempo real” nas mídias, nos relatos “ao vivo” de quem filma e/ou fotografa o inenarrável sofrimento humano e posta nas redes sociais, assistimos à tão falada “guerra das narrativas” na qual desenrola-se uma escolha cuidadosa de palavras que tentam dar conta de explicar os fatos que se desenrolam, minuto a minuto. Por que uns usam o termo “invasão” e outros “guerra”? E qual a razão de outros insistirem em dizer que se trata de “exercícios militares”, ou ainda de um “conflito” ou então de uma “ocupação”? É que quando você escolhe o termo guerra versus invasão, você selecionou um ponto de vista para explicar os fatos que conseguiu perceber – e, esperamos! – verificar.

    “Entendo que para contar é necessário primeiramente construir um mundo”, dizia um dos maiores semiólogos e linguistas do nosso tempo, o escritor italiano Umberto Eco. “Que leitor modelo eu queria, quando estava escrevendo? Um cúmplice, claro, que entrasse no meu jogo. (...) Um texto quer ser uma experiência de transformação para o próprio leitor”. Estar consciente desse jogo, conhecer as regras da construção das mensagens é uma das grandes habilidades a serem conquistadas pelos cidadãos dessa Era da (Des)Informação, e um dos pilares da Educação para as Mídias. É fundamental que o leitor (re)conheça que cada notícia é composta por um conjunto de palavras, de termos, que contam uma determinada história, sob um ponto de vista específico, que interessa a um certo grupo de pessoas e/ou instituições. Faz tempo que o mito da objetividade jornalística caiu por terra, por isso, para se formar um leitor crítico, há que prepará-lo para desenvolver uma certa dose de ceticismo saudável, aliado a uma investigação constante dos muitos porquês que envolvem a construção de uma mensagem.

    A chamada grande mídia vem sendo profundamente abalada pelo advento das redes sociais, onde todos e qualquer um é jornalista. Daí a importância de se frisar que se a objetividade jornalística é uma quimera, a objetividade, em si, é um método, não um ponto de vista. E o bom jornalismo faz uso dela quando estabelece critérios claros (e bem expostos em sua política editorial) para publicar um conteúdo, pesquisando o contexto no qual ele se desenrola, conhecendo os mais diversos e diferentes pontos de vista sobre o que se está contando, analisando todas as informações coletadas, fazendo perguntas – tantas quantas forem necessárias para trazer mais clareza ao fato – e escolhendo palavras que sejam molduras o mais próximas possível do que se quer retratar. “As palavras são imprecisas. Elas nunca capturam totalmente o que está acontecendo. Há uma diferença qualitativa entre um jornalista que usa palavras de forma imprudente e um que está lutando, revisando e atualizando sua linguagem à medida que sabe mais (...) as palavras também têm um significado público quando absorvidas pela mídia. As palavras têm definições, mas também conotações e significados culturais, dependendo do contexto em que são usadas. E tudo isso está em jogo nas notícias”, afirma o jornalista e articulista do periódico digital Medium, Jeremy Littau.

    A afirmação do jornalista americano explica de maneira bastante simples porque cada um lê a notícia do jeito que lhe interessa, afinal, cada termo selecionado se encaixa na moldura que o leitor tem, aquela que lhe possibilita ver e compreender o mundo em que vive. Nesse sentido, nunca é demais lembrar que o poder está, de fato, na mão do leitor. Em uma sociedade letrada como a nossa, a leitura (e aqui me refiro a ela como a possibilidade de ler/ver/ouvir em quaisquer suportes) é um instrumento precioso para que interpretemos a realidade e então, possamos devolver a nossa percepção dela para a nossa comunidade e com isso, construirmos a nossa história. O exercício da leitura nos dá a possibilidade de questionar e elaborar as nossas perguntas e respostas a partir da nossa experiência. O leitor crítico quer acessar as notícias, mas sobretudo quer entendê-las e encontrar sentido nelas e para elas. Aquecimento global ou mudança climática? Protesto ou motim? Combate ou luta? Você escolhe como explicar ou compreender, meu caro leitor.

(ALVES, Januária Cristina. Como a guerra de palavras molda as notícias. Jornal Nexo. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/colunistas/ 2022/Como-a-guerra-de-palavras-molda-as-not%C3%ADcias. Acesso em: 05/04/2022. Adaptado.)

Releia esta passagem: “Estar consciente desse jogo, conhecer as regras da construção das mensagens é uma das grandes habilidades a serem conquistadas pelos cidadãos dessa Era da (Des)Informação, e um dos pilares da Educação para as Mídias. É fundamental que o leitor (re)conheça que cada notícia é composta por um conjunto de palavras...”. Os parênteses podem apresentar, nos textos, variadas funções discursivas. No caso do fragmento destacado, os parênteses isolaram os morfemas re- e des- com a finalidade de sinalizar:
Alternativas
Q2086587 Pedagogia
Sobre o “brincar” na educação infantil, assinale a afirmativa INCORRETA. 
Alternativas
Q2086586 Pedagogia
“A educação infantil é a primeira etapa da educação básica e está estruturada em creches, para crianças de ___________ anos e 11 meses de idade; e pré-escola, para as crianças de ___________ anos e 11 meses de idade.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.
Alternativas
Q2086585 Pedagogia
Segundo Carvalho (1989), “o desenvolvimento da criança se dá, principalmente, através do ato de brincar, onde pode acontecer em várias situações”. Assim, o jogo fortalece o enriquecimento dos conteúdos a serem desenvolvidos no âmbito pedagógico e suas relações, da mesma maneira que aprimora as relações dentro do ambiente familiar de cada um. São benefícios dos jogos no desenvolvimento da criança na educação infantil, EXCETO:
Alternativas
Q2086584 Pedagogia
As brincadeiras são essenciais para a formação de todas as crianças. Expor o lúdico e ensinar por meio de alternativas divertidas e autênticas colaboram no desenvolvimento dos pequenos e contribuem para um crescimento intelectual e corporal sadio. Considerando os benefícios das brincadeiras para recreação infantil, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Reconhecer medos, angústias e demais conflitos internos. ( ) Explorar e refletir sobre a realidade e o espaço em que está inserido. ( ) Trabalhar sobre a frustração e a resistência, moldando a personalidade e o equilíbrio emocional. ( ) Desenvolver a psicomotricidade, assim como a socialização, a imaginação, a criatividade, a disciplina e a linguagem.
A sequência está correta em 
Alternativas
Q2086583 Pedagogia
Professores e funcionários de escolas públicas e privadas, da educação básica, terão que aprender noções básicas de primeiros socorros. É o que determina a Lei nº 13.722, denominada “Lei Lucas”, sancionada em outubro de 2018. Com prazo de 180 dias para começar a vigorar, a Lei foi criada em homenagem a Lucas Begalli Zamora, de 10 anos, que morreu em setembro de 2017, depois de engasgar com um pedaço de cachorro-quente durante um passeio escolar, em Campinas (SP). Na ocasião não havia ninguém preparado por perto para socorrê-lo e assim evitar a tragédia.
(Disponível em http://portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/215- 568057805/74791-professores-aprenderao-nocoes-basicas-deprimeiros-socorrocom. Adaptado.)
Os engasgos são problemas comuns nas mais diversas fases da vida; no entanto, na infância, podem ser mais frequentes e perigosos, levando a óbito. Em caso de engasgo em bebê, quando ainda estiver em estado consciente, ao socorrer, deve-se:
I. Posicionar o bebê de barriga para baixo no seu braço, com a cabeça mais baixa que o corpo. II. Efetuar cinco tapotagens nas costas, entre as escápulas. III. Verificar se na garganta há algum objeto estranho e fazer a retirada com os dedos. IV. Dar água para o bebê, pois facilita a desobstrução da garganta. V. Continuar os procedimentos, caso a criança não retorne à respiração regular, até a chegada do bombeiro.
Estão corretos apenas os procedimentos
Alternativas
Q2086582 Pedagogia
Segundo a definição do dicionário Aurélio (2011), “brinquedoteca” é o recinto reservado aos brinquedos em escolas e creches. O escopo inicial da brinquedoteca é induzir a criança à prática do lúdico através do empréstimo de brinquedos cedidos pelo ambiente. Sobre a brinquedoteca, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q2086581 Pedagogia
Entrar em contato com diferentes tipos de textos, ilustrações e histórias tem um grande papel na formação dos leitores na educação infantil. Isso expõe a criança a maior variedade de palavras, estéticas e estruturas narrativas. Considerando diferentes tipos de gêneros de literatura infantil, relacione-os adequadamente com suas características.
1. Fábula. 2. Apólogo. 3. Parábola. 4. Mito.
( ) Narrativa antiga que fala de deuses, duendes, heróis fabulosos, ou de situações em que o sobrenatural domina. ( ) Narrativa de uma situação vivida por animais que alude a uma situação humana e tem por objetivo transmitir certa moralidade. ( ) Narrativa breve de uma situação vivida por seres inanimados, que adquirem vida e aludem a uma situação exemplar para os homens. ( ) Narrativa breve de uma situação vivida por seres humanos (ou por humanos e animais), da qual se deduz, por comparação, um ensinamento moral ou espiritual.
A sequência está correta em 
Alternativas
Q2086580 Pedagogia
“As atividades musicais oferecem diversas oportunidades para que a criança aperfeiçoe suas habilidades motoras, aprenda a controlar os seus músculos e movimente o seu corpo com desenvoltura. O ritmo tem um papel muito importante na formação e equilíbrio do sistema nervoso. Isto porque toda expressão musical ativa age sobre a mente da criança, favorecendo um impacto emocional à mente e aliviando as tensões. Atividades como cantar fazendo gestos, dançar, bater palmas e pés são experiências importantes para a criança, pois elas permitem que se desenvolva o senso rítmico, fator importante também para o processo do desenvolvimento da escrita e leitura. Dessa forma, é possível afirmar que as atividades musicais informadas ajudam como reforço no desenvolvimento _________________ da criança.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.
Alternativas
Q2086579 Pedagogia
De acordo com Oliveira (2007 p. 15.), a educação de crianças pequenas vem ganhando importante dimensão na sociedade atual. Essa, cada vez mais, considera as crianças como seres “curiosos e ativos, com direitos e necessidades”. Dessa forma, o Monitor de Educação Infantil deve estar em permanente estado de observação e cuidado para que não transforme as ações em rotinas mecanizadas, guiadas por regras. Consciência é a ferramenta de sua prática que, embasada teoricamente, inova tanto a ação quanto a própria teoria. Considerando as faixas de idade das crianças citadas a seguir, relacione adequadamente às suas necessidades diante de cada fase.
(Um número poderá se repetir mais de uma vez.)
1. De 0 a 1 ano. 2. De 1 e 3 anos. 3. De 3 e 6 anos.
( ) Início da aprendizagem e controle do seu próprio comportamento. ( ) Oportunidade para desenvolver habilidade motora fina. ( ) Apoio na aquisição de novas habilidades motoras, de linguagem e pensamento. ( ) Encorajamento para exercitar a linguagem, através da fala, da leitura e do canto. ( ) Desenvolvimento de oportunidades para aprender a cooperar, ajudar e compartilhar. ( ) Oportunidade para explorar com estimulação adequada o início do desenvolvimento da linguagem (olhar, tocar, escutar, cheirar, provar).
A sequência está correta em 
Alternativas
Respostas
161: D
162: B
163: A
164: D
165: C
166: A
167: A
168: B
169: D
170: A
171: C
172: D
173: B
174: C
175: D
176: C
177: C
178: A
179: B
180: A