Questões de Concurso
Comentadas para trt - 20ª região (se)
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I. Define o esquema físico do banco de dados.
II. Gerencia backup, performance e recuperação de dados do banco de dados.
III. Administra a descrição dos dados corporativos.
IV. Responsabiliza-se pela qualidade e compatibilidade dos modelos de dados da empresa.
As definições acima são características das funções da administração de dados (AD) e da administração de banco de dados (BD). A correta associação dos itens I, II, III e IV com as suas respectivas funções é
Para que uma transação seja efetivada, todas as ações que compõem a respectiva unidade de trabalho devem ser concluídas com sucesso. Caso contrário, a ação que constituiu falha e a transação devem ser desfeitas.
A afirmação refere-se a uma das quatro propriedades da integridade de uma transação, denominada:
I. Em DELPHI, uma chamada do tipo MeuVeiculo := TVeiculo.Create; invocará o construtor padrão TObject.
II. Em DELPHI, linhas de código do tipo MeuVeiculo.Destroy; e MeuVeiculo : = nil; libera a memória que foi alocada para o objeto MeuVeiculo, como também limpa a referência a ele.
III. Em JAVA, se nenhum construtor for explicitamente definido pelo programador da classe, um construtor padrão é incluído para a classe pelo compilador Java.
IV. Java possui uma gerência automática de memória, ou seja, quando um objeto não é mais referenciado pelo programa, é automaticamente destruído.
Está correto o que se afirma e
"A definição da atividade deve conter um descritivo sobre ela, devidamente justificado, uma vez que as pessoas precisam saber o motivo da existência de tais atividades, quais os recursos humanos que nelas serão alocados, em que ordem elas devem ser realizadas, quais técnicas ou recursos devem ser empregados e o local de sua realização."
Na afirmação acima, os elementos que permitirão estimar quanto será despendido em cada atividade, tanto nas fases quanto no projeto como um todo, em termos de tempo e custo, estão subentendidos, sucessivamente, na matriz
Nadar contra a corrente da intuição é uma tarefa difícil.
Como se sabe, a mente humana foi construída para identificar
uma causa definida para cada acontecimento, podendo por isso
ter bastante dificuldade em aceitar a influência de fatores
aleatórios (*) ou não diretamente relacionáveis a um fenômeno.
Portanto, o primeiro passo em nossa investigação sobre o papel
do acaso em nossas vida é percebermos que o êxito ou o
fracasso podem não surgir de uma grande habilidade ou grande
incompetência, e sim, como escreveu o economista Armen
Alchian, de "circunstâncias fortuitas". Os processos aleatórios
são fundamentais na natureza, e onipresentes em nossa vida
cotidiana; ainda assim, a maioria das pessoas não os
compreende nem pensa muito a seu respeito.
O título deste livro - O andar do bêbado - vem de uma
analogia que descreve o movimento aleatório, como os trajetos
seguidos por moléculas ao flutuarem no espaço, chocando-se
incessantemente com suas moléculas irmãs. Isso pode servir
como uma metáfora para a nossa vida, nosso caminho da
faculdade para a carreira profissional, da vida de solteiro para a
familiar, do primeiro ao último buraco de um campo de golfe. A
surpresa é que também podemos empregar as ferramentas
usadas na compreensão do andar do bêbado para entendermos
os acontecimentos da nossa vida diária.
O objetivo deste livro é ilustrar o papel do acaso no
mundo que nos cerca e mostrar de que modo podemos
reconhecer sua atuação nas questões humanas. Espero que
depois desta viagem pelo mundo da aleatoriedade, você, leitor,
comece a ver a vida por um ângulo diferente, menos
determinista, com uma compreensão mais profunda dos
fenômenos cotidianos.
(*) aleatório: que depende das circunstâncias, do acaso;
fortuito, contingente. (Houaiss)
(Do prólogo de Leonar Mlodinow para seu livro O andar do
bêbado)
Dizem-me que mais da metade da humanidade se
dedica à prática dessa arte; mas eu, que apenas recente e
provisoriamente a estou experimentando, discordo um pouco
dessa afirmativa. Não existe tal quantidade de gente
completamente inativa: o que acontece é estar essa gente
interessada em atividades exclusivamente pessoais, sem
consequências úteis para o resto do mundo.
Aqui me encontro num excelente posto de observação: o
lago, em frente à janela, está sendo percorrido pelos botes
vermelhos em que mesmo a pessoa que vai remando parece
não estar fazendo nada. Mas o que verdadeiramente está
acontecendo, nós, espectadores, não sabemos: cada um pode
estar vivendo o seu drama ou o seu romance, o que já é fazer
alguma coisa, embora tais vivências em nada nos afetem.
E não posso dizer que não estejam fazendo nada
aqueles que passam a cavalo, subindo e descendo ladeiras,
atentos ao trote ou ao galope do animal.
Há homens longamente parados a olhar os patos na
água. Esses, dir-se-ia que não fazem mesmo absolutamente
nada: chapeuzinho de palha, cigarro na boca, ali se deixam
ficar, como sem passado nem futuro, unicamente reduzidos
àquela contemplação. Mas quem sabe a lição que estão
recebendo dos patos, desse viver anfíbio, desse destino de
navegar com remos próprios, dessa obediência de seguirem
todos juntos, enfileirados, para a noite que conhecem, no
pequeno bosque arredondado? Pode ser um grande trabalho
interior, o desses homens simples, aparentemente desocupados,
à beira de um lago tranquilo. De muitas experiências
contemplativas se constrói a sabedoria, como a poesia. E não
sabemos ? nem eles mesmos sabem ? se este homem não vai
aplicar um dia o que neste momento aprende, calado e quieto,
como se não estivesse fazendo nada, absolutamente nada.
(Cecília Meireles, O que se diz e o que se entende)