Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de itapecerica - mg

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Q1853732 Fisioterapia
Uma órtese é um aparato externo usado para restringir ou ajudar o movimento ou a transferência de carga de uma área do corpo para outra. A maioria das órteses tornozelo-pé (OTP) é prescrita para controlar o movimento do tornozelo, limitando a flexão plantar e / ou a dorsiflexão, ou auxiliando o movimento.
Analise as afirmativas a seguir sobre as OTP e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) Indivíduos saudáveis usando uma lâmina elástica anterior OTP exibem menos extensão de quadril e flexão plantar de tornozelo durante a transição da fase de apoio para a fase de balanço.
( ) A OTP com controle de tornozelo flexível altera a transição de fase de apoio entre o retropé e o antepé em adultos não deficientes.
( ) Um retentor anterior de tornozelo limita a dorsiflexão, auxiliando o indivíduo com paralisia do tríceps sural a alcançar propulsão durante a fase final.
Assinale a sequência correta.
Alternativas
Q1853731 Fisioterapia
As pessoas com acidente vascular cerebral (AVC) diferem amplamente em sua abordagem ao processamento de informações e em suas formas de comportamento de acordo com o local da lesão. De acordo com o local da lesão, os pacientes, após um acidente vascular cerebral (AVC), apresentam diferentes tipos de processamento de informações e formas de comportamento.
A esse respeito, numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, relacionando o local da lesão cerebral com as dificuldades comuns apresentadas pelos pacientes.
COLUNA I
1. Lesões do hemisfério esquerdo (hemiplegia do lado direito)
2. Lesões do hemisfério direito (hemiplegia do lado esquerdo)

COLUNA II
( ) Dificuldade em tarefas que envolvem a noção de espaço e percepção.
( ) Dificuldade com o raciocínio abstrato e a solução de problemas.
( ) Dificuldade em expressar emoções positivas.
( ) Dificuldade de processamento de pistas verbais e comandos verbais.
Assinale a sequência correta.
Alternativas
Q1853730 Fisioterapia
O conhecimento dos efeitos fisiológicos do frio ajuda a identificar os benefícios da sua utilização em uma intervenção de tratamento adjuvante na fisioterapia.
São indicações da crioterapia, exceto:
Alternativas
Q1853729 Fisioterapia
As atividades de vida diária (AVD) e a participação na sociedade podem estar gravemente reduzidas nos pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), e sua avaliação requer o reconhecimento dos impactos da incapacidade e das deficiências na vida diária.
Assinale o instrumento que não se aplica à avaliação objetiva e subjetiva para as AVD e participação social em pacientes com DPOC.
Alternativas
Q1853728 Fisioterapia
A configuração óssea, os meniscos, os ligamentos, a cápsula e os músculos que cercam a articulação do joelho produzem a sua estabilidade.Achave para uma articulação de joelho saudável é a estabilidade da articulação.
A abordagem fisioterapêutica para prevenir lesões e restaurar a função do joelho considera importante desenvolver ou melhorar os seguintes aspectos, exceto: 
Alternativas
Q1853727 Fisioterapia
Em abordagens específicas de controle de dor, a estimulação elétrica simplesmente mascara a dor ou estimula o corpo a liberar os opiáceos endógenos de controle da dor.
Assinale a alternativa que não apresenta a estimulação efetiva de controle da dor em nível motor.
Alternativas
Q1853726 Fisioterapia
No programa terapêutico para treino de marcha, pode-se também incluir o treinamento em grupos, em que há diminuição dos custos e aumento do tempo disponibilizado para a prática. A presença de outros pacientes com disfunções similares pode motivar e encorajar os pacientes a melhorar o desempenho.
Com relação às atividades de treino de marcha em grupo, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q1853725 Fisioterapia
A abordagem fisioterapêutica no climatério leva em consideração as manifestações clínicas decorrentes das mudanças endócrinas desse período, e tem como objetivo minimizar as alterações funcionais que podem ocorrer em diferentes sistemas orgânicos da mulher.
Analise as afirmativas a seguir relativas à abordagem fisioterapêutica no climatério feminino.
I. O treinamento vesical, baseado em um diário miccional, e intervenções em hábitos e no estilo de vida também são benéficos para mulheres com incontinência urinária de urgência no climatério.
II. A prática de exercício físico diminui o risco de demência, aumenta a dor osteoarticular, reduz o risco de quedas e melhora a função cognitiva das mulheres de meia-idade e na pós-menopausa.
III. Recursos como cones vaginais, eletroterapia, modalidades de calor, massagem perineal e biofeedback podem ser utilizados com objetivos de aprendizado, reforço, percepção muscular ou facilitação do relaxamento e vascularização da musculatura do assoalho pélvico.
Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Q1853724 Fisioterapia
A síndrome do túnel do carpo (STC) é definida pela compressão do nervo mediano no punho. É a mais frequente das síndromes compressivas e a causa mais frequente é a idiopática.
Em relação à avaliação fisioterapêutica, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q1853723 Fisioterapia
A avaliação fisioterapêutica respeita a ordem cronológica das fases do desenvolvimento motor para reconhecer os desvios da normalidade. O fisioterapeuta tem a responsabilidade de conhecer todo o processo do desenvolvimento infantil e suas principais fases, a fim de poder detectar precocemente qualquer alteração do desempenho motor, intervindo positivamente na facilitação das aquisições motoras, possibilitando à criança um desenvolvimento motor pleno.
Analise as afirmativas a seguir sobre a avaliação fisioterapêutica utilizada na criança, e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) O tônus muscular pode ser avaliado pela observação, palpação e movimentação passiva. Sinais de hiperreflexia podem indicar redução do tônus muscular, enquanto a diminuição e a ausência de resposta dos reflexos miotáticos podem sugerir hipertonia.
( ) A avaliação da força muscular pode ser realizada tanto pela observação qualitativa de como a criança brinca e desempenha suas atividades em relação a suas posturas e movimentos, bem como quantitativamente, com a graduação numérica da escala de força muscular do Medical Research Council (MRC) em situações específicas.
( ) Na avaliação da amplitude de movimento (ADM), o movimento articular deve ser realizado de forma ativa nas diversas articulações e deve ser mensurado por um tensiômetro. Os resultados devem ser documentados de forma clara para uma possível comparação posterior.
( ) A avaliação dos reflexos primitivos e das reações posturais também deve ser realizada. Há três grupos de reações posturais que atuam em conjunto para formar o mecanismo de controle postural normal: reações de endireitamento, de equilíbrio e de proteção.
Assinale a sequência correta. 
Alternativas
Q1853722 Atualidades

Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: https://www.brasil247.com/brasil/grupo-de-jovens-negros-de-favelas-organizou-incendio-ao-borba-gato.

Acesso em: 9 ago. 2021. 


Segundo o professor de história da UFMG, Luiz Carlos Villalta [...], “Com certeza, é preciso considerar o personagem em sua própria época, mas também entender que o lugar que lhe atribuímos em nossa memória hoje implica visualizarmos que valores consagramos. Enfim, o que se fez com a estátua se explica por uma questão de valores e de disputas em torno da memória, por uma agenda e por questões que afligem grupos historicamente marginalizados na história do Brasil”, afirma.


Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2021/08/08/interna_gerais,1293766/sabara-terra-de-borba-gato-reage-apolemica-com-bandeirante.shtml.

Acesso em: 9 ago. 2021 (adaptado).


De acordo com o texto, o incêndio à estátua de Borba Gato em São Paulo, no dia 24 de julho de 2021, representa a

Alternativas
Q1853719 Atualidades
O imunologista Mauro Teixeira diz que as pessoas que se recuperam da Covid desenvolvem anticorpos por um bom tempo. “Duram pelo menos seis meses, depois (os anticorpos) tendem a cair ao longo do tempo. Quem pega Covid fica protegido entre 80% a 85% contra nova infecção. [...]”.
Segundo o epidemiologista [...] José Geraldo Ribeiro, ainda não se sabe por quanto tempo as pessoas que tiveram Covid desenvolvem imunidade. “Há uma estimativa de no mínimo oito meses. O problema é que, com a chegada de novas variantes, essa imunidade pode ser vencida. [...]”.
O TEMPO, 26 de julho de 2021. p. 9.
Os depoimentos dos especialistas citados na reportagem indicam que
Alternativas
Q1853718 Atualidades
A capacidade de conexão foi fundamental para permitir que pelo menos boa parte das pessoas seguissem trabalhando de forma remota e com acesso a serviços essenciais, como educação e saúde. E, ao que tudo indica, no pós-pandemia devemos conviver cada vez mais com um futuro híbrido, no qual mesclaremos atividades virtuais e reais. [...]
No Brasil, de acordo com os dados mais recentes divulgados pelo IBGE, cerca de 40 milhões de pessoas ainda não têm acesso à internet. [...]
Disponível em: https://www.uol.com.br/tilt/analises/ultimasnoticias/2021/08/02/o-futuro-hibrido-e-a-importancia-docombate-a-exclusao-digital.htm?cmpid=copiaecola . Acesso em: 3 ago. 2021.
De acordo com a reportagem, é correto afirmar que, no Brasil pós pandemia,
Alternativas
Q1853717 Atualidades

Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: https://itapecerica.mg.gov.br/conteudo/imunizacao-contra-a-covid-19-prossegue-em-itapecerica#.YPHSpOhKg2w. Acesso em: 16 jul. 2021.


A campanha pela “vacinação solidária” promovida pela Prefeitura Municipal de Itapecerica, tem por objetivo:

Alternativas
Q1853713 História e Geografia de Estados e Municípios

Imagem associada para resolução da questão

MAXWELL, Kenneth. A Devassa da Devassa. A Inconfidência

Mineira: Brasil e Portugal. 1750-1808. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. p. 272.


De acordo com o mapa e conhecimentos histórico, é correto afirmar que Itapecerica foi 

Alternativas
Q1853707 Português

TEXTO I


Sem mobilização global, quem manda no mundo é a Covid-19

No atual estágio das inter-relações econômicas entre os países, representatividade, busca por soluções e implementação de ações precisam ser globais


A nova variante delta da Covid-19, os recentes aumentos de contágio nos países com maior proporção de populações vacinadas e os resultados prévios de suas economias sugerem que, se o ser humano não abrir os olhos, a briga com o vírus será bem mais longa do que se espera. E seus desdobramentos, certamente, mais danosos. Urge a necessidade de se discutir um pacto global!

A negação talvez seja a defesa mais perigosa que o ser humano adota para conseguir conviver com suas dificuldades e limitações. Parece não haver como fugir da negação quando não se tem “recursos” para lidar com a realidade. Transportada para o coletivo, a prática da negação provoca perplexidade à maioria da sociedade quando algum fenômeno aparentemente inesperado toma de sobressalto contingente expressivo de pessoas. Exemplo clássico que se aplica ao contexto global foi o crescimento do fascismo, que impregnado de negação e interesses escusos, culminou na Segunda Guerra Mundial.

O professor de finanças Luigi Zingales, da Universidade de Chicago, em seu último artigo publicado na plataforma Project Syndicate, em 06/08, levanta a problemática da falta de sincronização global para tratar da pandemia da Covid-19 em um mundo cujo comércio e comunicação, há muito, tornaram-se globais.

O presidente da França, Emannuel Macron, também colaborador do Project Syndicate, havia publicado artigo, em fevereiro último, clamando por uma cooperação multilateral para a recuperação da atividade econômica mundial. Mais recentemente, Macron publicou novo artigo propondo um pacto pela recuperação da África, cujos efeitos da pandemia têm sido nefastos.

Ainda na semana passada, o economista da Universidade de Columbia e ex-conselheiro de três Secretários-Gerais das Nações Unidas, Jeffrey Sachs, sugeriu a inclusão da União da África, constituída por 55 países desse continente, como membro integrante do G20, formando-se, assim, o G21. No atual estágio das inter-relações econômicas entre os países, representatividade, busca por soluções e implementação de ações precisam ser globais.

Avanço recente foi dado com relação às decisões unilaterais e sincronizadas dos Estados Unidos e da União Europeia na barreira comercial a produtos que, em sua cadeia produtiva, possam provocar maiores emissões de carbono. Tais medidas, entretanto, vêm tardiamente fazer frente aos avanços pífios e até retrocessos, em alguns casos, do Acordo de Paris. A questão climática é discutida há décadas e o governo norte-americano teve, na figura de Donald Trump, inimigo contumaz.

A pandemia da Covid-19 parece estar longe de ser banida. Chegou a ser considerada gripezinha até por chefes e / ou conselheiros de Estado, atrasando em muito a mobilização dos governos e sendo lamentavelmente usada como bandeira política.

O frenético verão europeu de 2021 e as liberdades concedidas aos cidadãos americanos sugerem que a quarta onda parece inevitável. A compulsoriedade da vacina começa a despontar como freio à contenção da falta de conscientização de ações individuais negacionistas, capazes de provocar rupturas ainda não plenamente estimadas sobre o bem-estar social.

A negação do fascismo causou cerca de 5 milhões de mortes de judeus; a desordenada e desigual forma de combate à Covid-19 já provocou, em pouco mais de um ano, quase o mesmo número de mortes de judeus na Segunda Guerra Mundial. Os efeitos sobre as vidas dos sobreviventes ao Holocausto são retratados até hoje em livros, filmes e outras formas de expressão artística e monumental.

A Covid-19 é mais silenciosa, não atinge de forma igual a todos, poupa os jovens, os animais e as plantas, mas castiga os mais velhos, reduz a expectativa de vida (idade média) das sociedades, assim como aumenta o desalento dos mais pobres. Negar que haja recursos para combatê-la globalmente sugere interesse para garantir benefícios de curto prazo. Pior ainda, soa como busca por milagres, algo bem introjetado no imaginário coletivo dos brasileiros.


Disponível em: https://bityli.com/fvqns.

Acesso em: 10 ago. 2021 (adaptação).


TEXTO II

Disponível em:https://bityli.com/uJyif.

Acesso em: 10 ago. 2021 (adaptação)

A parte escrita do texto II traz alguns desvios em sua grafia.
Assinale a alternativa em que as intervenções adequam corretamente o texto à norma-padrão.
Alternativas
Q1853697 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir, para responder a questão.


TEXTO I


Sem mobilização global, quem manda no mundo é a Covid-19

No atual estágio das inter-relações econômicas entre os países, representatividade, busca por soluções e implementação de ações precisam ser globais


A nova variante delta da Covid-19, os recentes aumentos de contágio nos países com maior proporção de populações vacinadas e os resultados prévios de suas economias sugerem que, se o ser humano não abrir os olhos, a briga com o vírus será bem mais longa do que se espera. E seus desdobramentos, certamente, mais danosos. Urge a necessidade de se discutir um pacto global!

A negação talvez seja a defesa mais perigosa que o ser humano adota para conseguir conviver com suas dificuldades e limitações. Parece não haver como fugir da negação quando não se tem “recursos” para lidar com a realidade. Transportada para o coletivo, a prática da negação provoca perplexidade à maioria da sociedade quando algum fenômeno aparentemente inesperado toma de sobressalto contingente expressivo de pessoas. Exemplo clássico que se aplica ao contexto global foi o crescimento do fascismo, que impregnado de negação e interesses escusos, culminou na Segunda Guerra Mundial.

O professor de finanças Luigi Zingales, da Universidade de Chicago, em seu último artigo publicado na plataforma Project Syndicate, em 06/08, levanta a problemática da falta de sincronização global para tratar da pandemia da Covid-19 em um mundo cujo comércio e comunicação, há muito, tornaram-se globais.

O presidente da França, Emannuel Macron, também colaborador do Project Syndicate, havia publicado artigo, em fevereiro último, clamando por uma cooperação multilateral para a recuperação da atividade econômica mundial. Mais recentemente, Macron publicou novo artigo propondo um pacto pela recuperação da África, cujos efeitos da pandemia têm sido nefastos.

Ainda na semana passada, o economista da Universidade de Columbia e ex-conselheiro de três Secretários-Gerais das Nações Unidas, Jeffrey Sachs, sugeriu a inclusão da União da África, constituída por 55 países desse continente, como membro integrante do G20, formando-se, assim, o G21. No atual estágio das inter-relações econômicas entre os países, representatividade, busca por soluções e implementação de ações precisam ser globais.

Avanço recente foi dado com relação às decisões unilaterais e sincronizadas dos Estados Unidos e da União Europeia na barreira comercial a produtos que, em sua cadeia produtiva, possam provocar maiores emissões de carbono. Tais medidas, entretanto, vêm tardiamente fazer frente aos avanços pífios e até retrocessos, em alguns casos, do Acordo de Paris. A questão climática é discutida há décadas e o governo norte-americano teve, na figura de Donald Trump, inimigo contumaz.

A pandemia da Covid-19 parece estar longe de ser banida. Chegou a ser considerada gripezinha até por chefes e / ou conselheiros de Estado, atrasando em muito a mobilização dos governos e sendo lamentavelmente usada como bandeira política.

O frenético verão europeu de 2021 e as liberdades concedidas aos cidadãos americanos sugerem que a quarta onda parece inevitável. A compulsoriedade da vacina começa a despontar como freio à contenção da falta de conscientização de ações individuais negacionistas, capazes de provocar rupturas ainda não plenamente estimadas sobre o bem-estar social.

A negação do fascismo causou cerca de 5 milhões de mortes de judeus; a desordenada e desigual forma de combate à Covid-19 já provocou, em pouco mais de um ano, quase o mesmo número de mortes de judeus na Segunda Guerra Mundial. Os efeitos sobre as vidas dos sobreviventes ao Holocausto são retratados até hoje em livros, filmes e outras formas de expressão artística e monumental.

A Covid-19 é mais silenciosa, não atinge de forma igual a todos, poupa os jovens, os animais e as plantas, mas castiga os mais velhos, reduz a expectativa de vida (idade média) das sociedades, assim como aumenta o desalento dos mais pobres. Negar que haja recursos para combatê-la globalmente sugere interesse para garantir benefícios de curto prazo. Pior ainda, soa como busca por milagres, algo bem introjetado no imaginário coletivo dos brasileiros.


Disponível em: https://bityli.com/fvqns.

Acesso em: 10 ago. 2021 (adaptação).

Releia este trecho.
“[...] se o ser humano não abrir os olhos, a briga com o vírus será bem mais longa do que se espera.”
A conjunção “se” confere a ao trecho uma ideia
Alternativas
Q1853696 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir, para responder a questão.


TEXTO I


Sem mobilização global, quem manda no mundo é a Covid-19

No atual estágio das inter-relações econômicas entre os países, representatividade, busca por soluções e implementação de ações precisam ser globais


A nova variante delta da Covid-19, os recentes aumentos de contágio nos países com maior proporção de populações vacinadas e os resultados prévios de suas economias sugerem que, se o ser humano não abrir os olhos, a briga com o vírus será bem mais longa do que se espera. E seus desdobramentos, certamente, mais danosos. Urge a necessidade de se discutir um pacto global!

A negação talvez seja a defesa mais perigosa que o ser humano adota para conseguir conviver com suas dificuldades e limitações. Parece não haver como fugir da negação quando não se tem “recursos” para lidar com a realidade. Transportada para o coletivo, a prática da negação provoca perplexidade à maioria da sociedade quando algum fenômeno aparentemente inesperado toma de sobressalto contingente expressivo de pessoas. Exemplo clássico que se aplica ao contexto global foi o crescimento do fascismo, que impregnado de negação e interesses escusos, culminou na Segunda Guerra Mundial.

O professor de finanças Luigi Zingales, da Universidade de Chicago, em seu último artigo publicado na plataforma Project Syndicate, em 06/08, levanta a problemática da falta de sincronização global para tratar da pandemia da Covid-19 em um mundo cujo comércio e comunicação, há muito, tornaram-se globais.

O presidente da França, Emannuel Macron, também colaborador do Project Syndicate, havia publicado artigo, em fevereiro último, clamando por uma cooperação multilateral para a recuperação da atividade econômica mundial. Mais recentemente, Macron publicou novo artigo propondo um pacto pela recuperação da África, cujos efeitos da pandemia têm sido nefastos.

Ainda na semana passada, o economista da Universidade de Columbia e ex-conselheiro de três Secretários-Gerais das Nações Unidas, Jeffrey Sachs, sugeriu a inclusão da União da África, constituída por 55 países desse continente, como membro integrante do G20, formando-se, assim, o G21. No atual estágio das inter-relações econômicas entre os países, representatividade, busca por soluções e implementação de ações precisam ser globais.

Avanço recente foi dado com relação às decisões unilaterais e sincronizadas dos Estados Unidos e da União Europeia na barreira comercial a produtos que, em sua cadeia produtiva, possam provocar maiores emissões de carbono. Tais medidas, entretanto, vêm tardiamente fazer frente aos avanços pífios e até retrocessos, em alguns casos, do Acordo de Paris. A questão climática é discutida há décadas e o governo norte-americano teve, na figura de Donald Trump, inimigo contumaz.

A pandemia da Covid-19 parece estar longe de ser banida. Chegou a ser considerada gripezinha até por chefes e / ou conselheiros de Estado, atrasando em muito a mobilização dos governos e sendo lamentavelmente usada como bandeira política.

O frenético verão europeu de 2021 e as liberdades concedidas aos cidadãos americanos sugerem que a quarta onda parece inevitável. A compulsoriedade da vacina começa a despontar como freio à contenção da falta de conscientização de ações individuais negacionistas, capazes de provocar rupturas ainda não plenamente estimadas sobre o bem-estar social.

A negação do fascismo causou cerca de 5 milhões de mortes de judeus; a desordenada e desigual forma de combate à Covid-19 já provocou, em pouco mais de um ano, quase o mesmo número de mortes de judeus na Segunda Guerra Mundial. Os efeitos sobre as vidas dos sobreviventes ao Holocausto são retratados até hoje em livros, filmes e outras formas de expressão artística e monumental.

A Covid-19 é mais silenciosa, não atinge de forma igual a todos, poupa os jovens, os animais e as plantas, mas castiga os mais velhos, reduz a expectativa de vida (idade média) das sociedades, assim como aumenta o desalento dos mais pobres. Negar que haja recursos para combatê-la globalmente sugere interesse para garantir benefícios de curto prazo. Pior ainda, soa como busca por milagres, algo bem introjetado no imaginário coletivo dos brasileiros.


Disponível em: https://bityli.com/fvqns.

Acesso em: 10 ago. 2021 (adaptação).

Releia este trecho.
Urge a necessidade de se discutir um pacto global!”
O verbo destacado é classificado como
Alternativas
Respostas
55: B
56: C
57: B
58: A
59: B
60: A
61: D
62: B
63: C
64: B
65: C
66: B
67: A
68: A
69: B
70: D
71: B
72: A