Questões de Concurso
Comentadas para prefeitura de joão pessoa - pb
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Somos um povo fútil?
“No Brasil, tudo vira moda. Até manifestação de rua.”
Ouvi essa frase de um motorista de táxi durante os acontecimentos de junho, e achei um exagero. Rebati, dizendo que o povo nas ruas tinha um significado imenso e ira propiciar a mudança de várias leis. Ele me olhou pelo retrovisor e respondeu que era verdade, mas que via muitos jovens, a caminho das manifestações, agindo como se estivessem indo para um bloco de carnaval. “É a onda do momento”, insistiu. “Daqui a pouco passa.”
Em poucas semanas, as manifestações começaram a esvaziar. Os motivos eram muitos: a ação dos black blocks, as depredações, a violência da polícia, as denúncias de interesses escusos por parte de políticos, milicianos, traficantes. Mas não pude deixar de pensar nas palavras do motorista de táxi.
Tornei a pensar nelas há algumas semanas, ao voltar de uma viagem de quase um mês à Alemanha. Ao desembarcar no Brasil, fui tomada pela sensação de que somos mesmo um país de modismos. Um povo fútil. Sei que é um clichê essa história de ir à Europa e voltar falando de “um banho de civilização”. Sempre fui contra isso. Mas, desta vez – depois de visitar 11 museus, duas exposições, de ir a um concerto de música clássica e de visitar uma feira gigantesca de livros –, alguma coisa aconteceu comigo.
Acho que uma das razões dessa sensação foi a leitura, durante a viagem, do livro de Mário Vargas Llosa, “A civilização do espetáculo”. Embora em alguns pontos eu discorde do escritor, o livro me chamou a atenção para a destruição da cultura no mundo moderno, em favor do entretenimento. Esse conceito me deixou pensando no Brasil – nesse país que não lê livros, mas onde quase todo mundo tem celular. Onde se veem, nos bairros pobres, antenas parabólicas sobre casas miseráveis, onde há mais televisores do que geladeiras, e onde, em vez de bibliotecas, temos lan houses. País que parece ter passado, em massa, do analfabetismo funcional para o Facebook – sem escalas.
(....) Voltei da viagem com essa sensação de que somos mesmo fúteis, superficiais, e me lembrei do motorista de táxi.
(Heloísa Seixas, O Globo, 14 de dezembro de 2013)
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A charge acima permite ao professor o estudo de algumas variedades da língua. Diante dessas variedades, qual deve ser a atitude do professor?
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O humor presente nessa imagem provém
Assinale a alternativa em que um dos vocábulos conserva no plural o e fechado do singular.
São cada vez mais numerosas as vozes que se levantam contra o acordo ortográfico. Não só em Portugal, como também noutros países que falam a língua de Camões. No Brasil, por exemplo, os principais opositores do acordo citam o Manifesto em Defesa da Língua Portuguesa, Contra o Acordo Ortográfico, promovido por Vasco Graça Moura, que já conta com mais de 115 mil assinaturas. Há dias, a petição esteve na base de um artigo publicado no jornal O Globo, com o título Portugal Reage.
Quem também ataca o acordo é o jornalista e escritor Carlos Heitor Cony, membro da Academia Brasileira de Letras. “No tempo do Getúlio (Brasil) e de Salazar (Portugal) foram feitos acordos que não prevaleceram, porque, na realidade, quem faz a língua não são as academias, nem os governos. Quem faz a língua é o povo”, afirma. “Os portugueses jamais vão deixar de chamar o trem de ‘comboio’, não adianta. Em Portugal, ‘facto’ é ‘fato’, e ‘fato’ é ‘roupa’. Também temos nossas particularidades e jamais vamos chegar a um acordo”.
(Celso Cunha, Nova Gramática do Português Contemporâneo, p. 53).
Sobre as sílabas das palavras da língua portuguesa, assinale a afirmativa incorreta.
Em 2009, o perfil seletivo da nossa escola havia se atenuado um pouco, com a expansão do acesso às diferentes etapas da escolaridade.
No que se refere à qualidade na educação do ensino fundamental no Brasil, assinale a alternativa que indica o desafio mais urgente a ser superado.
Sobre as finalidades da avaliação ao longo do processo ensino-aprendizagem, analise as afirmativas a seguir.
I. Verificar se o aluno se apropriou do conteúdo ensinando e caso não, oferecer instrumentos que possam ajudá-lo de algum modo, trabalhando a partir do que foi identificado. II. Criar um ranqueamento em que se possa diferenciar os alunos mais capazes dos menos capazes a fim de separá-los em turmas específicas para lhes oferecer o convívio entre iguais. III. Um diagnóstico para o aluno sobre o desenvolvimento de sua aprendizagem. IV. Uma ferramenta para o professor avaliar como está sua aula e planejar eventuais mudanças:
Assinale:
Assinale a alternativa que indica o papel do professor em uma perspectiva metodológica como a comentada acima (Projetos de Trabalho).
( ) A inclusão pode representar exclusão sempre que as decisões levarem em conta parâmetros comparativos e não as condições próprias de cada aluno.
( ) A inclusão de alunos que necessitam de atendimento por profissionais especializados em classes regulares, sendo mal instituída, pode excluí‐los da oportunidade a uma escolaridade digna.
( ) Na escola para todos é essencial que o “todos" não perca a dimensão da individualidade, e que a escola ofereça a cada criança ou adolescente a oportunidade de alcançar sua cidadania plena pelo respeito e pela aprendizagem.
As afirmativas são, respectivamente,
1. De uma avaliação a serviço da classificação, seleção, seriação para
2. De uma atitude de reprodução, de alienação, de cumprimento de normas para
3. Da intenção prognóstica, somativa, de explicação e apresentação de resultados finais para
4. Do privilégio à homogeneidade, à classificação, à competição para
( ) o respeito à individualidade, à confiança na capacidade de todos, à interação e à socialização.
( ) a mobilização e a inquietação, na busca de sentido e significado para essa ação.
( ) o acompanhamento permanente, de mediação, de intervenção pedagógica para a melhoria da aprendizagem.
( ) uma avaliação a serviço da aprendizagem do aluno, da formação, da promoção da cidadania.
(Educação Inclusiva, Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2004, pp. 12‐13).
Não basta que os alunos da educação especial estejam cursando as classes comuns, mas é também importante que sejam incluídos efetivamente no processo ensino‐aprendizagem. Sobre o trabalho na educação básica em uma perspectiva de educação inclusiva, analise as afirmativas a seguir.
I. A educação inclusiva deve se restringir ao trabalho dentro de sala de aula, em que o professor e possíveis mediadores têm a possibilidade de criar espaços de convivência.
II. Nas classes em que estejam presentes crianças que não chegam a desenvolver habilidades comunicativas por meio da fala, não se devem planejar situações de comunicação que exijam conversas, exposições orais, entrevistas e não só a reprodução de contextos comunicativos informais.
III. A música deve ser trabalhada com os alunos que possuem dificuldade auditiva ou alguma deficiência física, porque é um excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio e da autoestima.
Assinale a alternativa que apresenta as estratégias para que tal meta seja cumprida.
I. A preocupação em superar o viés positivista e classificatório das práticas avaliativas escolares.
II. A avaliação a serviço da ação observa as manifestações de aprendizagem para proceder a uma ação educativa que otimize os percursos individuais.
III. Avaliar para promover significa compreender a finalidade dessa prática a serviço da aprendizagem, visando à melhoria da ação pedagógica.
Assinale:
Assinale a alternativa que melhor define o currículo oculto.
(Fonte: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf)
As afirmativas a seguir estão relacionadas aos Parâmetros Curriculares Nacionais, à exceção de uma. Assinale‐a.