Questões de Concurso
Comentadas para prefeitura de mangaratiba - rj
Foram encontradas 202 questões
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Atualmente os internautas utilizam diversas ferramentas de busca e pesquisa na internet. Além do , outras duas ferramentas desse tipo são:
As figuras (I) e (II) abaixo mostram a topologia e o conector empregados atualmente na implementação de redes cabeadas de computadores padrão Ethernet.
(I)
(II)
A topologia e o conetor empregados são denominados, respectivamente:
A planilha abaixo foi criada no Excel 2010 BR.
Na planilha foram realizados os procedimentos listados a seguir.
Nessas condições, as expressões inseridas nas células E19 e E21 foram respectivamente:
Observe o texto abaixo, digitado no Word 2010 BR.
Ao texto foram realizados os seguintes procedimentos:
- Inicialmente com alinhamento à esquerda, o texto foi centralizado por meio da execução da execução de um atalho de teclado.
- À palavra foi aplicado um efeito artístico, por meio de um recurso do Word.
O atalho de teclado e o recurso são respectivamente:
Na tela do gerenciador de pastas e arquivos em microcomputadores com sistema operacional Windows 8 BR, a execução do atalho de teclado Ctrl + A tem a seguinte finalidade:
Em microcomputadores com sistema operacional Windows XP em português, o acesso ao menu Iniciar é realizado por meio do acionamento do botão existente no canto inferior esquerdo da tela. Este acesso é também possível pelo acionamento do logotipo do Windows -
ou resultado da execução do seguinte atalho de teclado:
Atualmente os notebooks têm utilizado um dispositivo de armazenamento de dados, ilustrado na figura abaixo.
É um dispositivo que emprega uma nova tecnologia, que dispensa o uso de partes móveis e que elimina partes mecânicas, reduzindo as vibrações. Apresenta como vantagens o tempo de acesso reduzido à memória flash e a maior resistência a impactos que possui em relação aos HDs comuns, um fator muito importante quando se trata de computadores portáteis. Esse dispositivo é conhecido pela sigla:
Nos principais periféricos utilizados na operação dos microcomputadores atuais, dois dispositivos são empregados exclusivamente na entrada de dados para processamento. Esses dispositivos são:
Avalie se as seguintes atividades são importantes atualmente para a economia de Mangaratiba:
I. produção de xisto betuminoso.
II. pesca.
III. turismo.
IV. escoamento da produção de minério de ferro.
V. produção de soja.
Estão corretos os itens:
“O desenvolvimento da região serrana de Mangaratiba está ligado à história de ocupação das terras da antiga cidade de São João Marcos que teve seu processo de povoamento originado pela necessidade de se abrir uma estrada ligando o Rio de Janeiro a São Paulo para evitar o risco do transporte do ouro pelo mar, de Paraty ao Rio de Janeiro, devido à presença de piratas. Esse caminho ficou denominado como “Caminho Novo” e, mais tarde, transformou-se na “Estrada Real de Santa Cruz”. (adap.)
O texto refere-se a episódios ocorridos por volta de:
“A vida de Mangaratiba passou a sofrer fortes transformações em meado do século ____, devido à descoberta ___ em ____, ao comando político do marquês de Pombal, em Portugal, e ao governo do marquês de Lavradio no Rio de Janeiro”.
As lacunas ficam corretamente preenchidas por:
“A colonização de todo o território brasileiro começou em ____, com o estabelecimento do sistema de capitanias ____. Mangaratiba fazia parte da capitania de São Vicente”.
As lacunas ficam corretamente preenchidas por:
“Quando os portugueses chegaram ao litoral de Mangaratiba, no dia 06 de janeiro de ____, registrando a ilha de Marambaia e todo o território de Mangaratiba terras de____, o povo ____ vivia na região litorânea (de Ubatuba até Cabo Frio), dividido em várias aldeias.”
As lacunas ficam corretamente preenchidas respectivamente por:
Texto 8
Por parte de pai
Todo acontecimento da cidade, da casa, da casa do vizinho, meu avô escrevia nas paredes. Quem casou, morreu, fugiu, caiu, matou, traiu, comprou, juntou, chegou, partiu. Coisas simples como a agulha perdida no buraco do assoalho, ele escrevia. A história do açúcar sumido durante a Guerra, estava anotada. Eu não sabia por que ossoldados tinham tanta coisa a adoçar. Também desenhava tesouras desaparecidas, serrotes sem dentes, facas perdidas. E a casa, de corredor comprido, ia ficando bordada, estampada de cima a baixo. As paredes eram o caderno de meu avô. Cada quarto, cada sala, cada cômodo, uma página. Ele subia em cadeira, trepava em escada, ajoelhava na mesa. Para cada notícia escolhia um canto. Conversa mais indecente, ele escrevia bem no alto. Era preciso ser grande para ler, ou aproveitar quando não tinha ninguém em casa.
Enquanto ele escrevia, eu inventava histórias sobre cada pedaço da parede. A casa de meu avô foi meu primeiro livro. Até história de assombração, tinha. Era de Maria Turum, preta que foi escrava […] e ajudou a criar os filhos. Sua alma costumava passear no terreiro em noites de sextas-feiras […]. Minha avó, muito desembaraçada, conversava com ela.
História não faltava. Eu mesmo só parei de urinar na cama quando meu avô ameaçou escrever na parede. O medo me curou. Leitura era coisa séria e escrever, mais ainda. Escrever era não apagar nunca mais. O pior é que, depois de ler, ninguém mais esquece, se for coisa de interesse. Se não tem interesse, a gente perde ou joga fora. Um dia Milicão pediu o serrote emprestado. Meu avô disse estar muito cheio de dentes. Milicão foi embora e meu avô escreveu a história na parede. Milicão voltou e disse que serrote tem dentes mesmo.
(QUEIRÓS, Bartolomeu Campos. Por parte de pai. Belo Horizonte: RHJ, 1995.)
Texto 7
Cultura visual e texto literário: variações
No início dos anos noventa, num programa matinal da TV Globo dirigido ao público infantil, crianças entravam em disputa por um objeto qualquer, e a que apresentava o pior desempenho recebia, ou melhor, era castigada com um livro. O exemplo dispensa comentários ao estigmatizar a leitura como algo penoso e impertinente, enquanto fortalece uma reserva de mercado para a televisão entre os pixotes. Parece também concordar com a Bíblia, onde se lê no Eclesiastes 12.12: “E de se fazerem livros não há fim. E muita devoção a eles é fadiga para a carne”. E dá sua contribuição à velha guerra dos meios - o cinema acabaria com o teatro, a televisão liquidaria o teatro e o cinema, o CD Rom aposentaria o livro etc. - profecias com as quais os fatos se divertem, pois, na verdade, os veículos se reacomodam uns em relação aos outros, suas linguagens se entre mesclam na mais ora criativa, ora espúria intersemio-se. Pensemos no videogame, que é quadrinho, televisão, arte gráfica, computação, e não exterminou, aparentemente, sequer uma cantiga de roda até agora!
O que o exemplo não explicita, porém, é seu desejo de impor uma temporalidade vazia. Para o entretenimento é preciso que o tempo passe sem ser notado, sem resistência, macio como o fluir gozoso do consumo. Assiste-se ao Domingão do Faustão para matar o tempo, mas lê-se Grande sertão: veredas para saborear melhor o tempo, enriquecendo-o com outros tempos. É inegável: o entretenimento dessensibiliza, ao passo que a boa literatura sobre-sensibiliza nossa inerência ao tempo, apondo-lhe pelo prazer uma nova qualidade.
SANTOS, Jair Ferreira dos. Breve, o pós-humano: ensaios
contemporâneos. 2a. ed. Rio de Janeiro: Editora Francisco Alves, 2003.
Texto 7
Cultura visual e texto literário: variações
No início dos anos noventa, num programa matinal da TV Globo dirigido ao público infantil, crianças entravam em disputa por um objeto qualquer, e a que apresentava o pior desempenho recebia, ou melhor, era castigada com um livro. O exemplo dispensa comentários ao estigmatizar a leitura como algo penoso e impertinente, enquanto fortalece uma reserva de mercado para a televisão entre os pixotes. Parece também concordar com a Bíblia, onde se lê no Eclesiastes 12.12: “E de se fazerem livros não há fim. E muita devoção a eles é fadiga para a carne”. E dá sua contribuição à velha guerra dos meios - o cinema acabaria com o teatro, a televisão liquidaria o teatro e o cinema, o CD Rom aposentaria o livro etc. - profecias com as quais os fatos se divertem, pois, na verdade, os veículos se reacomodam uns em relação aos outros, suas linguagens se entre mesclam na mais ora criativa, ora espúria intersemio-se. Pensemos no videogame, que é quadrinho, televisão, arte gráfica, computação, e não exterminou, aparentemente, sequer uma cantiga de roda até agora!
O que o exemplo não explicita, porém, é seu desejo de impor uma temporalidade vazia. Para o entretenimento é preciso que o tempo passe sem ser notado, sem resistência, macio como o fluir gozoso do consumo. Assiste-se ao Domingão do Faustão para matar o tempo, mas lê-se Grande sertão: veredas para saborear melhor o tempo, enriquecendo-o com outros tempos. É inegável: o entretenimento dessensibiliza, ao passo que a boa literatura sobre-sensibiliza nossa inerência ao tempo, apondo-lhe pelo prazer uma nova qualidade.
SANTOS, Jair Ferreira dos. Breve, o pós-humano: ensaios
contemporâneos. 2a. ed. Rio de Janeiro: Editora Francisco Alves, 2003.