Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de boa vista - rr

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Q2765068 Medicina

O teste de Watson é útil na avaliação de qual das lesões descritas a seguir?

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Q2765067 Medicina

Paciente jovem, vítima de acidente automobilístico apresenta, entre outros sintomas, dor no quadril com equimose na região trocantérica, escoriação no joelho, encurtamento do membro (ausência de evidência de fratura de osso longo), deformidade em flexão do quadril, sendo sugerido o diagnóstico de fratura-luxação do acetábulo. Sobre esse caso, marque a afirmativa correta.

Alternativas
Q2765066 Medicina

Síndrome compartimental (SC) é o nome dado a uma situação peculiar que ocorre quando há aumento de um dos compartimentos de um membro, que, por ser pouco distensível, leva a um aumento da pressão local que pode resultar em uma hipóxia do membro. Sobre esse tema, marque a alternativa correta.

Alternativas
Q2765065 Medicina

A epifisiólise proximal do fêmur caracteriza-se pelo enfraquecimento na camada hipertrófica da placa epifisária, levando ao deslocamento da cabeça em relação ao colo femoral. A epifisiólise é mais frequente em pacientes portadores de:

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Q2765064 Medicina

Marque a afirmativa que melhor se relaciona ao diagnóstico de osteocondroma.

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Q2761259 Medicina

Dentre as causas de pneumotórax espontâneo, aquele que se caracteriza como primário é o relacionado à:

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Q2761255 Medicina

Paciente vítima de TCE há cerca de seis meses, tendo estado em coma por 90 dias, evoluindo com quadros pneumônicos recorrentes, recebendo alta há um mês, vem apresentando quadro de piora ventilatória, apesar da melhora neurológica, já deambulando e verbalizando bem. Dá entrada em franca insuficiência respiratória à emergência. Segue com entubação e ventilação assistida com presença de 20 mil leucócitos e desvio para esquerda. A tomografia computadorizada do tórax mostra consolidação do pulmão esquerdo e imagem hiperdensa no brônquio fonte ipisilateral. A conduta imediata a seguir é:

Alternativas
Q2758970 Medicina

Paciente feminina, 48 anos, sem história familiar de doença coronariana, teve diagnóstico de dislipidemia: CT 330 mg/dL, HDL 40 mg/dL, TG 220 mg/dL. A paciente recebeu orientações de mudança do estilo de vida e retornou com os seguintes exames: CT 300 mg/dL, HDL 38 mg/dL, TG 170 mg/dL. Foi realizada também a avaliação da função tireoidiana: TSH 135 mU/L e T4 livre 0,40 ng/dL. Com relação à dislipidemia, a melhor conduta para este caso é:

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Q2758968 Medicina

Paciente feminina, 32 anos, obesa, teve diagnóstico de diabetes mellitus gestacional com 27 semanas de idade gestacional. Recebeu orientação nutricional e retornou para avaliação após duas semanas. Em dietoterapia, as glicemias pré-prandiais estão acima de 100 mg/dL e as glicemias pós-prandiais estão acima de 160 mg/dL. Além da dietoterapia, a conduta mais adequada neste caso é iniciar:

Alternativas
Q2758965 Medicina

A insuficiência adrenal pode ser primária ou secundária. Algumas características clínico-laboratoriais permitem diferenciar estas duas formas. Que alteração é encontrada mais frequentemente na insuficiência adrenal primária?

Alternativas
Q2755765 Medicina

No recém-nascido com transposição das grandes artérias, a conduta correta é:

Alternativas
Q2755757 Medicina

Recém-nascido de parto normal, apgar 9/10, sexo masculino, inicia, com 8 horas de vida, palidez, taquidispneia e taquicardia. Com 14 horas de vida, está hipotenso, com pulsos finos e enchimento capilar acima de 4 segundos. Sobre o caso, qual a opção correta?

Alternativas
Q2718492 Medicina

Na Vertigem Postural Paroxístico Benigna, o canal semicircular mais comumente acometido é o:

Alternativas
Q2718485 Medicina

Quais são indicações absolutas para amigdalectomia?

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Q2718480 Medicina

O agente etiológico mais comum da otite externa necrotizante é:

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Q2718456 Português

Texto para responder às questões de 01 a 15.

Uma vela para Dario

Dario vinha apressado, o guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminui o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Foi escorregando por ela, de costas, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva e descansou na pedra o cachimbo.

Dois ou três passantes rodearam-no, indagando se ele não está se sentindo bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, mas não se ouviu resposta. Um senhor gordo, de branco, sugeriu que ele devia sofrer de ataque.

Estendeu-se mais um pouco, deitado agora na calçada, e o cachimbo a seu lado tinha apagado. Um rapaz de bigode pediu ao grupo que se afastasse, deixando-o respirar. E abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe tiram os sapatos, Dario roncou pela garganta e um fio de espuma saiu no canto da boca.

Cada pessoa que chegava se punha na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram acordadas e vieram de pijama às janelas. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao lado dele.

Uma velhinha de cabeça grisalha gritou que Dario estava morrendo. Um grupo transportou-o na direção do táxi estacionado na esquina. Já tinham introduzido no carro a metade do corpo, quando o motorista protestou: se ele morresse na viagem? A turba concordou em chamar a ambulância. Dario foi conduzido de volta e encostado à parede - não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata.

Alguém afirmou que na outra rua havia uma farmácia. Carregaram Dario até a esquina; a farmácia era no fim do quarteirão e, além do mais, ele estava muito pesado. Foi largado ali na porta de uma peixaria. Imediatamente um enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse o menor gesto para espantá-las.

As mesas de um café próximo foram ocupadas pelas pessoas que tinham vindo apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficara torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.

Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os documentos. Vários objetos foram retirados de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do seu nome, idade, cor dos olhos, sinais de nascença, mas o endereço na carteira era de outra cidade.

Registrou-se tumulto na multidão de mais de duzentos curiosos que, a essa hora ocupava toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu contra o povo e várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes.

O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo – os bolsos vazios. Restava apenas a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio – quando vivo – não podia retirar do dedo senão umedecendo-o com o sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão.

A última boca repetiu – “Ele morreu, ele morreu”, e então a gente começou a se dispersar. Dario havia levado quase duas horas para morrer e ninguém acreditara que estivesse no fim. Agora, os que podiam olhá-lo, viam que tinha todo o ar de um defunto.

Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não lhe pôde fechar os olhos ou a boca, onde as bolhas de espuma haviam desaparecido. Era apenas um homem morto e a multidão se espalhou rapidamente, as mesas do café voltaram a ficar vazias. Demoravam-se nas janelas alguns moradores, que haviam trazido almofadas para descansar os cotovelos.

Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.

Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario esperando o rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela tinha queimado até a metade, apagando-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.

TREVISAN, Dalton. . Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1964, p.33-35.

O termo destacado em “Dois ou três passantes rodearam-no, indagando SE ele não está se sentindo bem.”, no contexto, é:

Alternativas
Q2718446 Português

Texto para responder às questões de 01 a 15.

Uma vela para Dario

Dario vinha apressado, o guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminui o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Foi escorregando por ela, de costas, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva e descansou na pedra o cachimbo.

Dois ou três passantes rodearam-no, indagando se ele não está se sentindo bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, mas não se ouviu resposta. Um senhor gordo, de branco, sugeriu que ele devia sofrer de ataque.

Estendeu-se mais um pouco, deitado agora na calçada, e o cachimbo a seu lado tinha apagado. Um rapaz de bigode pediu ao grupo que se afastasse, deixando-o respirar. E abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe tiram os sapatos, Dario roncou pela garganta e um fio de espuma saiu no canto da boca.

Cada pessoa que chegava se punha na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram acordadas e vieram de pijama às janelas. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao lado dele.

Uma velhinha de cabeça grisalha gritou que Dario estava morrendo. Um grupo transportou-o na direção do táxi estacionado na esquina. Já tinham introduzido no carro a metade do corpo, quando o motorista protestou: se ele morresse na viagem? A turba concordou em chamar a ambulância. Dario foi conduzido de volta e encostado à parede - não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata.

Alguém afirmou que na outra rua havia uma farmácia. Carregaram Dario até a esquina; a farmácia era no fim do quarteirão e, além do mais, ele estava muito pesado. Foi largado ali na porta de uma peixaria. Imediatamente um enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse o menor gesto para espantá-las.

As mesas de um café próximo foram ocupadas pelas pessoas que tinham vindo apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficara torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.

Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os documentos. Vários objetos foram retirados de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do seu nome, idade, cor dos olhos, sinais de nascença, mas o endereço na carteira era de outra cidade.

Registrou-se tumulto na multidão de mais de duzentos curiosos que, a essa hora ocupava toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu contra o povo e várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes.

O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo – os bolsos vazios. Restava apenas a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio – quando vivo – não podia retirar do dedo senão umedecendo-o com o sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão.

A última boca repetiu – “Ele morreu, ele morreu”, e então a gente começou a se dispersar. Dario havia levado quase duas horas para morrer e ninguém acreditara que estivesse no fim. Agora, os que podiam olhá-lo, viam que tinha todo o ar de um defunto.

Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não lhe pôde fechar os olhos ou a boca, onde as bolhas de espuma haviam desaparecido. Era apenas um homem morto e a multidão se espalhou rapidamente, as mesas do café voltaram a ficar vazias. Demoravam-se nas janelas alguns moradores, que haviam trazido almofadas para descansar os cotovelos.

Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.

Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario esperando o rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela tinha queimado até a metade, apagando-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.

TREVISAN, Dalton. . Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1964, p.33-35.

Embora Dario seja apenas uma pessoa qualquer, ao ser nomeado toma-se real no enunciado textual. Da mesma forma, o que no nível das estruturas narrativas é definido como Povo (sujeito do fazer), no texto concretiza-se, linguisticamente, na(s) seguinte(s) categoria(s):


1. os indiferentes (cada pessoa, várias pessoas, mais de duzentos, alguns moradores): constância do plural e de pronomes definidos.

2. os solidários (dois ou três passantes, o senhor gordo, o rapaz de bigode, a velhinha de cabelo grisalho: alguém, um grupo, um terceiro, um senhor piedoso, um menino de cor e descalço): uso do numeral e do artigo definido, além da adjetivação.

3. a indeterminação para generalizar a indiferença e a espoliação que permite pressuposições sobre a ação que domina o texto. Nesta categoria, o uso do discurso indireto predomina sobre o direto.


Está correto apenas o que apresenta em:

Alternativas
Q2131200 Direito Constitucional
As guardas municipais são instituições  
Alternativas
Q2131199 Legislação Federal
Os conselhos de segurança pública e defesa social que compõem o SUSP são criados mediante proposta do chefe do respectivo  
Alternativas
Q2131198 Legislação Federal
No que diz respeito ao funcionamento do SUSP, o resultado na produção qualificada das provas relevantes à instrução criminal está inserido em um parâmetro utilizado para aferir anualmente o alcance de metas das atividades
Alternativas
Respostas
21: C
22: D
23: B
24: E
25: A
26: C
27: B
28: C
29: A
30: B
31: A
32: E
33: D
34: C
35: B
36: B
37: E
38: A
39: D
40: A