Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de tremembé - sp

A análise da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB e dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN indica a importância do despertar do entendimento espacial do aluno. O mesmo se aplica às diretrizes curriculares dos cursos de graduação em geografia que, por darem a ênfase correspondente às exigências dos documentos reguladores, permitem que cursos de licenciatura em geografia possuam, em suas matrizes curriculares, pouco ou nenhum conteúdo voltado para a educação cartográfica.

A percepção da continuidade vai ocorrer com a descoberta de que não existem espaços vazios entre os objetos. Todas essas relações da criança com o espaço são fundamentais para que no futuro ela possa se orientar, localizar e realizar outras operações sobre mapas.

A noção de espaço concebido ocorrerá quando a criança puder dominar as relações espaciais cognitivas e maturidade psiconeurológicas, ou seja, quando o seu desenvolvimento mental possibilitar a realização de operações como a orientação e a localização de pontos através de coordenadas planas, mesmo que a noção de coordenadas geográficas ainda não tenha se consolidado.

Os produtos do sensoriamento remoto, como as fotos aéreas, as imagens de satélite e de radar, atingem avanços quantitativos extraordinários exigindo a adoção de novos métodos e técnicas de tratamento digital das imagens espaciais, possibilitando a elaboração de documentos cartográficos cada vez mais sofisticados e precisos, tanto na desenvolver atividades em sala de aula como para pesquisas.

O cinema, mais do que outros recursos audiovisuais (como entrevistas, música, poesia, entre outros), desenvolve o sentido euclidiano dos alunos. Relaciona também o poder da imagem estar em movimento, possibilitando uma compreensão mais próxima da realidade.

A maquete auxilia na construção de relações espaciais projetivas e euclidianas pelos alunos, abordando aspectos de lateralidade (esquerda e direita), referência e orientação. Assim, o uso da maquete na sala de aula, “[…] projeta o observador dentro do contexto espacial no qual ele se insere, permitindo-lhe estabelecer, inicialmente, relações espaciais topológicas entre a sua posição e a dos elementos da maquete”

Há discursos e saberes constituídos sobre a utilização dos recursos didáticos e que nem sempre condizem com a realidade praticada em sala de aula. Quanto à expectativa de utilização de recursos didáticos pelo professor pode se perceber que há receio destes na questão da viabilidade, adaptação ao conteúdo e à realidade escolar. E para a prática em sala de aula, o professor necessita de maior preparo e reflexão, pois assim como o recurso pode ajudar, ele também pode atrapalhar se o docente não souber utilizá-lo corretamente.

Nenhuma das alternativas.

No que diz respeito à região, uma nova geografia regional foi se estruturando, primando pelos temas históricos e culturais. O conceito de região, a compreensão das contradições do espaço imposta pela concentração do capital, acabava resultando na maior diferenciação das áreas, acentuando, desta forma, o processo de regionalização.

O território é resultado da ação dos homens sobre o próprio espaço intermediados pelos objetos naturais e artificiais. Sendo o Homem um ser ativo, determina seu território.

O conceito de espaço é amplamente utilizado no senso comum, sendo geralmente empregado em referência a uma área do espaço mais ou menos delimitada. Na Geografia, o espaço refere-se a uma porção superficial designada a partir de uma característica que lhe é marcante ou que é escolhida por aquele que concebe o espaço em questão.

Nenhuma das alternativas.

O conceito de interação para possibilita a compreensão de que há uma mediatização da sociedade com a natureza, e que a força motivadora dessa interação é o processo de trabalho, pois o trabalhador entra como sujeito e o objeto a matéria-prima a ser transformada são fornecidos pela natureza ao trabalho.

A teoria de formação do valor, que até então concebia a natureza como fonte de valor e a agricultura como meio de produção, passou-se a negar a prioridade do trabalho agrícola e também da natureza exterior. Desse modo, a natureza deixou de ser o elemento central da Teoria Econômica, pois passou a ser vista como um obstáculo ao desenvolvimento econômico.

A alienação do trabalho reproduz-se a todas as instâncias da sociedade capitalista: aliena-se o homem da natureza, dos produtos, do saber, do poder e dos próprios homens. Se o poder sobre os homens nas „sociedades naturais‟ passa pelo controle da terra, sob o capital o poder passa pela alienação do trabalho”.

As alternativas A e C estão corretas.

I, II, III.

II, IV, V.

III, IV, V.

Nenhuma das alternativas.