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Quando o assunto é ‘indisciplina’ na escola, não há um referencial teórico único para se buscar entender o fenômeno em sua complexidade, sendo necessárias várias análises, e diferentes perspectivas.
Partindo-se de uma visão com foco na educação, pode-se afirmar que:
Enquanto fenômeno social, a inclusão na educação envolve indivíduos com diferentes formas de ser e de pensar, e com formações culturais variadas, portanto a inclusão apela para ser desenvolvida nas suas dimensões ideológica, conceitual e pedagógica.
Assim, como forma de promover avanços na perspectiva do respeito às diferenças individuais na escola, é imprescindível incluir ações como:
Sobre essa temática, pode-se afirmar que as discussões acerca da educação das relações étnico raciais, história e cultura afro-brasileira e africana visam:
Leia a assertiva abaixo e marque a resposta que NÃO guarda coerência com as reflexões feitas por Caprini e Faria (2016).
Caprini e Faria defendem que a Educação, além de espaço de formação e socialização do indivíduo, seja por seus significados e/ou pela cultura, abre espaço a uma educação que é capaz de promover a luta e a resistência na estrutura social por meio dos elementos culturais trabalhados. Significa dizer que a relação ‘cultura-educação’ é capaz de conduzir à/ao:
Considere a seguinte situação.
Na escola “O Coelhinho Feliz”, a diretora Dona Keké raramente realiza reuniões com os funcionários. O assistente de alunos, Lucas, ouviu de outro funcionário que a diretora vai mudá-lo de setor. Chateado, Lucas começou a 'espalhar' que a diretora planeja desviar de função todos os funcionários da escola. Isso gerou rumores e tensões entre a direção e os funcionários. Ao final, descobriu-se que a diretora queria apenas que Lucas substituísse, por uma semana, uma colega que havia se acidentado, exercendo a mesma função que ela.
Considerando o texto acima e a partir do que Weil (2013) trata em sua obra, ‘Relações Humanas na Família e no Trabalho’, esse tipo de tensão é gerada por uma comunicação precária na escola, mas também, e principalmente:
Teóricos atuais, como Belloni (2009), defendem a educação e a comunicação como instrumentos de luta para emancipação dos indivíduos e das classes, e não apenas como meras estruturas de dominação e reprodução das desigualdades sociais. Nessa luta, a escola tem papel fundamental.
Com base nessa constatação, pode-se afirmar, EXCETO:
Considere o trecho abaixo.
“Eu sofro bullying desde mais ou menos os seis anos de idade. Quando tinha oito anos criei coragem e contei aos meus pais sobre o problema que enfrentava na escola. Me disseram para ignorar, que os colegas paravam. Inconformada, resolvi não contar mais nada sobre o problema, ao perceber que fazer o que eles recomendaram não resolvia. Atualmente, estou no ensino médio e nada mudou, ao contrário. Percebi que muitos colegas vivem o mesmo inferno na escola e é comum o baixo rendimento escolar, depressão – nunca fui encaminhada a tratamentos – e outros problemas mais graves. Minhas notas sempre foram baixas desde o ensino fundamental, mas tudo piorou na 5ª série. Meus pais o tempo todo reclamam comigo por causa das notas, mas nunca procuraram (nem procuram) saber o porquê. Às vezes tenho vontade de falar, se tivessem levado a sério quando os procurei aos oito anos, para contar o que acontecia comigo na escola, tudo teria sido diferente, mas não tenho coragem. Já pensei em fazer coisas que há alguns anos eu achava que não seria capaz de fazer. Acabar com a vida é minha intenção: o que eu faço?”
(In.: VENTURA, Alexandre; FANTE, Cléo. Bullying: intimidação no ambiente escolar
e virtual. Belo Horizonte, MG. Editora: Conexa, 2013, p. 19)
Diante de experiências como essa, o assistente de alunos tem papel estratégico para o cessamento do fenômeno do bullying, considerando que, por estar sempre em contato com os alunos, sua percepção pode auxiliar na identificação dessa forma de violência. Muitas vezes, são violências praticadas em silêncio que podem passar despercebidas, sendo importante conseguir identificá-las.
Abaixo, identifique as ações de bullying e as violências correspondentes:
1. Moral ( ) Perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar,
manipular, chantagear e infernizar;
2. Virtual ( ) difamar, caluniar e disseminar rumores;
3. Psicológica ( ) ignorar, isolar e excluir;
4. Social ( ) insultar, xingar, e apelidar pejorativamente;
5. Verbal ( ) depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade,
enviar ou adulterar fotos e dados pessoais que resultem
em sofrimento ou com o intuito de criar meios de
constrangimento psicológico e social.
A sequência CORRETA é:
Para se propor um programa de combate à ‘intimidação sistemática’, o bullying, atingir alguns objetivos é fundamental.
I. Em relação à assertiva acima, considere os objetivos abaixo.
II. Evitar, tanto quanto possível, a punição dos agressores, privilegiando mecanismos e instrumentos alternativos que promovam a efetiva responsabilização e a mudança de comportamento hostil.
Capacitar docentes e equipes pedagógicas para a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema.
III. Instituir práticas de conduta e orientação de pais, familiares e responsáveis diante da identificação de vítimas e agressores.
IV. Pressionar os meios de comunicação de massa e as redes sociais como forma de forçá-los a identificar o problema para preveni-lo e combatê-lo.
V. Promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito a terceiros, nos marcos de uma cultura de paz e tolerância mútua.
Desses objetivos acima, aqueles que DEVEM compor uma estratégia pública de combate ao bullying são:
Entre as atividades desenvolvidas pelo assistente de alunos está assistir e orientar os alunos nos aspectos de disciplina, lazer, segurança, saúde, pontualidade e higiene dentro das dependências da escola, e ainda auxiliar nas atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Assim, pode-se afirmar que, das ações abaixo, apenas uma NÃO deve ser executada pelo assistente de alunos. Assinale-a.
Considere a situação a seguir.
Por três dias consecutivos, durante os intervalos de aula, o assistente de alunos, João, vem percebendo que a aluna Maria está sempre sozinha em um banco no pátio e que sempre parece tristonha. Mesmo os colegas que se aproximam dela logo saem, como se Maria não os quisesse por perto. João, então, procura a pedagoga da escola e relata a ela sobre o comportamento de Maria, que antes era muito comunicativa e risonha.
Com base nessa experiência e no conhecimento que João tem do Código de Ética discente, pode se afirmar que João:
Analise as situações de direito abaixo e assinale em cada uma delas V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) Márcia e Roberto tem 7 e 8 anos de idade, respectivamente. Eles têm o direito à igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
( ) Luiz tem 9 anos de idade. Ele tem o direito de ser respeitado por seus educadores.
( ) Luana tem 10 anos de idade. Na escola, ela tem o direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores.
( ) Cristiano tem 11 anos de idade. Ele tem o direito de organização e participação em entidades estudantis.
( ) Viviane tem 12 anos de idade. Ela tem o direito ao acesso a uma escola pública ou privada próxima de sua residência.
A ordem CORRETA de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Analise o seguinte trecho.
Sobre sovas, peias e pisas
“Se na época da minha infância houvesse Lei Maria da Penha, mamãe e vovó teriam ido para a Ilha Grande. Como era costume nos anos 1960, também recebi os meus safanões familiares. Havia a pisa de cinto, o pancadão de mão aberta, o arremesso de sapato de bico fino, a chinelada e a temida surra de palmatória. A de nosso apartamento ficava na área de serviço, pendurada num prego em cima do tanque. Para chegar a apanhar de palmatória era preciso, no entanto, cometer algum deslize muito grave. Algo como mentir, conspurcar imagens cristãs ou xingar membros da família.”
(CASTELO, Carlos. Sobre sovas, peias e pisas. In: E+, 07 abr. 2022. Disponível em: https://emais.estadao.com.br/blogs/cronica-por-quilo/sobre-sovas-peias-e-pisas/)
O trecho acima, extraído da crônica de Carlos Castelo, mostra um período histórico do Brasil em que a prática dos castigos físicos era algo comum. No entanto, a Lei nº 8.069, de 13 julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA), trouxe um conjunto de regras protetivas à criança e ao adolescente.
Em relação à escola, maus-tratos contra a criança ou o adolescente, a reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar (esgotados os recursos escolares), e elevados níveis de repetência devem ser obrigatoriamente comunicados pelos dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental:
Em relação ao trote no Ifes, só NÃO é passível de sofrer medida educativa disciplinar o aluno ou a aluna que:
Com base nas reflexões propostas pelo autor, pode-se afirmar que:
I. em relação à escola, a discussão sobre drogas vai além das drogas não aceitas socialmente, chegando à questão da medicamentalização de estudantes com problemas de comportamento e aprendizagem.
II. nos diagnósticos feitos a partir do desempenho escolar, constata-se baixo rendimento devido ao consumo de álcool por adolescentes, porém esse consumo parece afetar mais os comportamentos violentos de alunos.
III. os medicamentos prescritos atendem a diagnósticos feitos a partir do desempenho escolar ou com base na identificação de transtornos que interferem no rendimento do aluno ou na convivência com os outros colegas.
IV. a violência e o uso de drogas como fenômenos sociais, históricos, culturais e políticos refletem no espaço escolar e interferem na prática pedagógica, devendo haver uma política estratégica própria de medicamentalização.
São CORRETAS apenas as afirmativas:
Com base na sua experiência, João, o assistente de alunos, percebeu logo no início do seu trabalho que a colaboração de todo o coletivo escolar é fundamental para o êxito da organização e da manutenção do ambiente institucional. Como assistente de alunos, ele percebe, também, que por estar mais próximo dos estudantes, tem a oportunidade de atuar sobre problemas cotidianos que afetam esse ambiente, orientando a conduta dos alunos e alunas. Para isso, João sempre mantém atualizada sua leitura sobre o Código de Ética e Disciplina do Corpo Discente.
Assim, pode-se afirmar que João toma o Código de Ética Discente como um documento que tem como princípio fundamental: