Questões de Concurso Comentadas para algás

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Q823408 Português

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo.

                    O DESAFIO DE ENSINAR COMPETÊNCIAS

Por: Júlio Furtado. Para: Revista Língua Portuguesa. Adaptado de: http://linguaportuguesa.uol.com.br/o-desafio-de-ensinar-competencias/ Acesso em 28 abr 2017.

      O discurso do ensino de habilidades e competências ganhou força a partir de 1998, com a instituição do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, que, a princípio, foi criado como mecanismo indutor de mudanças metodológicas nesse segmento. Acreditava-se que a existência de um exame que exigisse dos egressos competências e habilidades capazes de resolver as situações-problemas por ele colocadas iria influenciar na mudança de postura dos professores. Essa necessidade está pautada numa nova cultura que modifica as formas de produção e apropriação dos saberes. Estamos vivendo uma era pragmática em que o saber fazer e o saber agir são os “carros-chefes” para o sucesso.

      O saber idealista platônico perdeu lugar nesse mundo. O que importa não são as ideias, as abstrações, mas os resultados, as concretudes, as ações. O mundo vem mudando num ritmo acelerado e “arrastando” consigo novos paradigmas que precisam ser colocados em prática antes de serem refletidos, compreendidos e “digeridos”. O discurso do currículo por habilidades e competências vem ganhando cada vez mais força porque se projetou na escola uma missão social urgente: a de produzir profissionais mais competentes que sejam cidadãos mais conscientes.

      Essa missão exige que a escola seja pragmática e utilitarista, abandonando tudo que não leve diretamente ao desenvolvimento de competências. Embora perigosa, essa concepção vem se impondo nos processos de elaboração e planejamento curricular. Outra razão pode ser encontrada nos tipos de exigências que o Mercado e o mundo em geral vêm fazendo às pessoas. Buscam-se pessoas que saibam fazer e que tenham capacidade de planejar e resolver problemas. Todas essas questões apresentaram à escola um aluno que não se interessa por saberes sem sentido ou sem utilidade imediata.

      Eis aqui outro perigo: render-se ao utilitarismo do aluno. [...] Tudo isso contribuiu para que se acreditasse piamente que organizar o currículo escolar por habilidades e competências forma um aluno mais preparado para enfrentar o mundo [...].

      Outra questão fundamental que se coloca necessária é termos clareza sobre o conceito de habilidade e de competência, conceitos muito utilizados e pouco refletidos. Os conceitos de habilidade e de competência causam muita confusão e não são poucas as tentativas de diferenciá-los. Podemos dizer, de forma simplista, que habilidades podem ser desenvolvidas através de treinamento enquanto que competências exigem muito mais do que treinamento em seu processo de desenvolvimento. Tomemos o exemplo de falar em público. É treinável, embora requeira conhecimento, experiência e atitude, logo, é uma habilidade. Da mesma forma, podemos classificar o ato de ler um texto, de resolver uma equação ou de andar de bicicleta.

      [...] A escola que realmente quiser implantar um currículo estruturado por competências precisará exorcizar alguns velhos hábitos que inviabilizam tal proposta. O primeiro deles é o hábito de apresentar o conteúdo na sua forma mais sistematizada. Esse hábito é difícil de ser exorcizado porque alunos e professores concordam e usufruem de benefícios trazidos por ele. Ao apresentar o conteúdo de forma organizada e sistematizada, com o argumento de que o aluno “entende melhor”, o professor está “poupando” o aluno de encarar e resolver situações-problemas. O aluno, por sua vez, recebe de muito bom grado o conteúdo “mastigadinho” e atribui todo o trabalho de compreensão do conteúdo à habilidade de “explicar” do professor. Não é raro ouvirmos de alunos que ele não aprendeu porque o professor não explicou direito.

Considere as afirmativas seguintes:

I. A forma “situações-problemas”, com ambas as palavras no plural, poderia ser substituída corretamente por “situações-problema”. Da mesma forma, “carros-chefes” poderia ser substituída por “carros-chefe”, sem prejuízo à correção.

II. A palavra pragmática, destacada no texto, significa, no contexto, que as ideias só valem se produzirem efeitos práticos.

III. A palavra “paradigma”, destacada no texto, significa, no contexto, deformação.

IV. O termo “outra razão”, destacado no texto, poderia ser substituído, sem prejuízo à correção do período em que se insere, por “mais um motivo”.

Agora, assinale a alternativa com a análise correta sobre as afirmações.

Alternativas
Q788785 Gestão de Pessoas
“É praticamente impossível medir todos os resultados dos programas de treinamento e desenvolvimento, principalmente porque implicam desenvolvimento e educação que, como vimos, envolvem longo prazo e múltiplos estímulos e experiências. A avaliação em treinamento é a arte do possível, sendo a mais correta aquela mais plausível e útil.”
OLIVEIRA, José Arimatés de. Gestão de pessoas no setor público. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração /UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2011.  
De acordo com essa lógica contextual,
Alternativas
Q788783 Administração Geral
Modelo de planejamento estratégico da ALGÁS é referência nacional.

Com o objetivo de destacar a importância do planejamento estratégico e disseminar a prática de elaboração de planos a longo prazo, a Petrobras e a Mitsui Gás e Energia do Brasil realizaram o Seminário “Planejamento de Longo Prazo das Companhias Distribuidoras Locais (CDL)”, na cidade do Rio de Janeiro, nos últimos dias 23 e 24 de maio.

Visando padronizar a gestão das companhias de distribuição de gás natural, o evento convidou os profissionais representantes dos setores de planejamento, finanças e contabilidade das companhias para uma melhor qualificação e unificação de um modelo estrutural de gestão no Brasil.
A ALGÁS foi convidada a explanar sua metodologia de planejamento estratégico do negócio de distribuição de gás natural. Apresentado pelo assessor de planejamento e gestão estratégica, Artur Mergulhão, a ALGÁS detalhou seu processo de diagnóstico e de análise estratégica, que foi reconhecido como referência dentre todas as distribuidoras nacionais.
[SANTOS, Maysa. Sobre a Algás. Notícias. Portal da ALGÁS. Disponível em: <<http://www.algas.com.br/noticias-leitura/288:modelo-de-planejamento-estrategico-daalgas-e-referencia-naciona>. Matéria veiculada em 29/05/2013. Acesso em 20 maio 2014] 
Assinale a opção correta quanto a metodologias utilizadas em Planejamento Estratégico.
Alternativas
Q788778 Administração Geral
As empresas que atuam no ramo de distribuição de gás possuem em seu processo histórico a formação de sindicatos legitimamente constituídos. Os gestores que atuam nessas empresas aprenderam a dar a devida atenção às negociações sindicais, em especial porque a ação sindical pode:  I. provocar impacto na motivação dos funcionários; II. moldar as habilidades dos trabalhadores; III. afetar o desempenho da organização. Dos itens acima, verifica-se que está(ão) correto(s) 
Alternativas
Q788777 Administração Geral
Entre os tipos de resistência apresentadas pelos colaboradores ao processo de mudança organizacional, encontram-se as individuais e as organizacionais. A implantação de um sistema informatizado de informações pode trazer resistência individual por ser interpretado como um motivo de hábito, de segurança e de medo do desconhecido. Suponha que a empresa, para a superação da resistência, adote um sistema de recompensas pelo aumento da produtividade após a implantação do sistema informatizado de informações. Assinale a alternativa correta quanto à tática adotada para superação da resistência.
Alternativas
Respostas
46: D
47: C
48: B
49: E
50: C