Questões de Concurso Comentadas para cfess

Foram encontradas 29 questões

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Q785533 Geografia
A verticalização, entendida como o processo de construção de edifícios e segundo a geógrafa Adélia Souza, é uma particularidade da urbanização brasileira, pois em nenhum lugar do mundo este fenômeno se apresenta com o mesmo ritmo e com a destinação prioritária para a habitação. A verticalização aparece como um fenômeno da urbanização brasileira impulsionada na segunda década do século XX, nas áreas centrais ou fachadas litorâneas, em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife entre outras. A ocorrência da verticalização é o resultado basicamente do(a)
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Q785532 Conhecimentos Gerais
Existe uma emergência no estabelecimento de projetos para a conservação da biodiversidade em ecossistemas críticos. Leia a descrição do ecossistema crítico a seguir. “O ecossistema cobre mais de 2 milhões de quilômetros quadrados do território brasileiro e é rico em diversidade de plantas, contanto com cerca de 12 mil espécies nativas. Foram catalogadas 250 espécies de mamíferos e registradas mais 856 espécies de aves, 800 espécies de peixes, 262 espécies de répteis e 204 de anfíbios. O bioma é considerado extremamente importante para o sistema hídrico do país. As três maiores bacias hidrográficas do país (Amazonas / Tocantins; São Francisco e Prata) nascem na região. De acordo com o Instituto Nacional de Educação do Brasil – IEB – o bioma vem sendo ameaçado pelo avanço da atividade agrícola, que provocou a destruição da metade do bioma.” (Agência Brasil.) O ecossistema crítico caracterizado anteriormente é:
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Q785529 Conhecimentos Gerais
Aprender uma segunda língua, ainda na infância, pode trazer uma série de benefícios como a ampliação de horizontes, pois se pode ver o mundo por outros pontos de vista, ganhando flexibilidade e amplitude intelectual. No entanto, são problemas enfrentados pelos professores no ensino de uma segunda língua nas escolas públicas no Brasil, EXCETO:
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Q785517 Português
História de bem-te-vi
Com estas florestas de arranha-céus que vão crescendo, muita gente pensa que passarinho é coisa de jardim zoológico; e outras até acham que seja apenas antiguidade de museu. Certamente chegaremos lá; mas por enquanto ainda existem bairros afortunados onde haja uma casa, casa que tenha um quintal, quintal que tenha uma árvore. Bom será que essa árvore seja a mangueira. Pois nesse vasto palácio verde podem morar muitos passarinhos.
Os velhos cronistas desta terra encantaram-se com canindés e araras, tuins e sabiás, maracanãs e “querejuás todos azuis de cor finíssima...”. Nós esquecemos tudo: quando um poeta fala num pássaro, o leitor pensa que é leitura...
Mas há um passarinho chamado bem-te-vi. Creio que ele está para acabar.
E é pena, pois com esse nome que tem – e que é a sua própria voz – devia estar em todas as repartições e outros lugares, numa elegante gaiola, para no momento oportuno anunciar a sua presença. Seria um sobressalto providencial e sob forma tão inocente e agradável que ninguém se aborreceria.
O que leva a crer no desaparecimento do bem-te-vi são as mudanças que começo a observar na sua voz. O ano passado, aqui nas mangueiras dos meus simpáticos vizinhos, apareceu um bem-te-vi caprichoso, muito moderno, que se recusava a articular as três sílabas tradicionais do seu nome, limitando-se a gritar: “...te-vi! ...te-vi”, com a maior irreverência gramatical. Como dizem que as últimas gerações andam muito rebeldes e novidadeiras, achei natural que também os passarinhos estivessem contagiados pelo novo estilo humano.
Logo a seguir, o mesmo passarinho, ou seu filho ou seu irmão – como posso saber, com a folhagem cerrada da mangueira? – animou-se a uma audácia maior. Não quis saber das duas sílabas, e começou a gritar apenas daqui, dali, invisível e brincalhão: “...vi! ...vi!...” o que me pareceu divertido, nesta era do twist.
O tempo passou, o bem-te-vi deve ter viajado, talvez seja cosmonauta, talvez tenha voado com o seu team de futebol – que se não há de pensar de bem-te-vis assim progressistas, que rompem com o canto da família e mudam o leme dos seus brasões? Talvez tenha sido atacado por esses crioulos fortes que agora saem do mato de repente e disparam sem razão nenhuma no primeiro indivíduo que encontram.
Mas hoje ouvi um bem-te-vi cantar. E cantava assim: “Bem-bem-bem...te –vi!” Pensei: “É uma nova escola poética que se eleva da mangueira!...” Depois, o passarinho mudou. E fez: “Bem-te-te-te...vi!” Tornei a refletir: “Deve estar estudando a sua cartilha... Estará soletrando...” E o passarinho: “Bem-bem-bem...te-te-te... vi-vi-vi!”
Os ornitólogos devem saber se isso é caso comum ou raro. Eu jamais tinha ouvido uma coisa assim! Mas as crianças, que sabem mais do que eu, e vão diretas aos assuntos, ouviram, pensaram e disseram: “Que engraçado! Um bem-te-vi gago!”
(É: talvez não seja mesmo exotismo, mas apenas gagueira...)
(MEIRELES, Cecília. 1901-1964 – Escolha o seu sonho: (crônicas) – 26ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2005.) 
Assinale a alternativa em que o encontro vocálico está corretamente analisado.
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Respostas
21: B
22: A
23: C
24: A