Questões de Concurso Comentadas para professor - educação infantil

As estruturas lógicas ou processos mentais são imprescindíveis para a aprendizagem no campo da alfabetização e letramento em Matemática, bem como para as demais áreas do conhecimento pela BNCC. Por isso, conforme Kamii (1990), Lorenzatto (2011), Batista e Freitas (2013), essas estruturas precisam ser contempladas na organização do trabalho pedagógico, em sala de aula. Um exemplo de situação que pressupõe o desenvolvimento de processos mentais ou estruturas seria o trabalho com unidades de tempo, como: hora, dia, semana, mês, ano. Outras situações que envolveriam o desenvolvimento de determinado processo mental seriam: a compreensão da organização de diferentes espécies de seres vivos, no estudo em Ciências; a compreensão da lógica que envolve a relação entre cidade, estado, país e continente; e a percepção, pela criança, das relações de parentesco, as relações de amizade, identificando a qual grupo pertence e as fronteiras de cada grupo, seja familiar, escolar.
O processo mental, enquanto estrutura do desenvolvimento do raciocínio lógico, apresentado nesses exemplos, denomina-se:

A Base Nacional Comum Curricular - BNCC para a área de Ciências Humanas – componente curricular Geografia, define que “Estudar Geografia é uma oportunidade para compreender o mundo em que se vive, na medida em que esse componente curricular aborda as ações humanas construídas nas distintas sociedades existentes nas diversas regiões do planeta. [...] Para fazer a leitura do mundo em que vivem, com base nas aprendizagens em Geografia, os alunos precisam ser estimulados a pensar espacialmente, desenvolvendo o raciocínio geográfico. [...] O raciocínio geográfico, uma maneira de exercitar o pensamento espacial, aplica determinados princípios para compreender aspectos fundamentais da realidade: a localização e a distribuição dos fatos e fenômenos na superfície terrestre, o ordenamento territorial, as conexões existentes entre componentes físico-naturais e as ações antrópicas”. (BRASIL, 2017, p. 359-360).
Sendo assim, o princípio geográfico de maior complexidade, que se refere ao modo de estruturação do espaço de acordo com as regras da própria sociedade que o produziu, denomina-se: 

“A BNCC de História no Ensino Fundamental – Anos Iniciais contempla, antes de mais nada, a construção do sujeito. O processo tem início quando a criança toma consciência da existência de um ‘Eu’ e de um ‘Outro’. O exercício de separação dos sujeitos é um método de conhecimento, uma maneira pela qual o indivíduo toma consciência de si, desenvolvendo a capacidade de administrar a sua vontade de maneira autônoma, como parte de uma família, uma comunidade e um corpo social.” (BRASIL, 2017, p. 403).
Em relação a esse processo de constituição do sujeito, é correto afirmar que:

Conforme consta da Base Nacional Comum Curricular – BNCC (BRASIL, 2017, p. 322), a área de Ciências da Natureza, “por meio de um olhar articulado de diversos campos do saber, pressupõe organizar as situações de aprendizagem partindo de questões que sejam desafiadoras e, reconhecendo a diversidade cultural, estimulem o interesse e a curiosidade científica dos alunos e possibilitem definir problemas, levantar, analisar e representar resultados; comunicar conclusões e propor intervenções”, possibilitando aos alunos um novo olhar sobre o mundo que os cerca, como também a oportunidade de fazerem escolhas e intervenções conscientes e pautadas nos princípios da sustentabilidade e do bem comum. Em relação ao que o ensino de Ciências precisa assegurar aos alunos do Ensino Fundamental, assinale a alternativa que vai de encontro à essa perspectiva: 

Segundo Alves (2012), a língua pode ser segmentada de diversas formas, pois as sentenças podem ser segmentadas em palavras; as palavras, em sílabas; a sílaba, por sua vez, pode ser separada em unidades intrassilábicas (onset e rima), até chegar à menor unidade de som: os fonemas.
ALVES, U. O que é consciência fonológica. In: LAMPRECHT, R. R. Consciência dos sons da língua: subsídios teóricos e práticos para alfabetizadores, fonoaudiólogos e professores de língua inglesa. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2009; 2012.

Nesse sentido, em relação ao conceito de consciência fonológica, é correto afirmar que: