Questões de Concurso
Comentadas para professor - artes
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(Revista e-Ped – FACOS/CNEC Osório. Vol. 2. nº 1. AGO/2012 – ISSN2237-7077.)
Considerando as informações anteriores, é correto afirmar que se trata da teoria de:
(BRASIL, 2017.) Sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), analise as afirmativas a seguir.
I. Empenha-se em ações e políticas públicas e avaliações externas em âmbito das três esferas referentes com atenção à formação continuada de professores. II. Aspira-se a superação da fragmentação das políticas educacionais, com o fortalecimento entre as três esferas de governo, sendo balizadora da qualidade da educação. III. Constitui uma relação de conteúdos, conceitos e habilidades que, prescritivamente, devem orientar a elaboração dos currículos dos sistemas de ensino. IV. Visa substituir os currículos das disciplinas escolares das redes públicas federal, estaduais e municipais, uma vez que determina o que deve ser ensinado em cada escola. V. Trata-se de uma referência nacional para formulação dos currículos dos sistemas escolares dos estados, do Distrito Federal e dos municípios e das propostas pedagógicas das instituições escolares.
Está correto o que se afirma apenas em
(LIBÂNEO, 1994.)
Existem variadas maneiras de classificar os métodos de ensino e, por sua vez, cada método tem técnicas que lhes são mais ajustadas. Diversos autores os classificam em: individualizado; socializado; e socioindividualizado. Considerando o método socializado, indique-o dentre as alternativas a seguir.
1. Piaget. 2. Vygotsky. 3. Wallon. ( ) A aprendizagem depende do processo de desenvolvimento cognitivo. ( ) O desenvolvimento e a aprendizagem são processos concomitantes, interdependentes e recíprocos. ( ) A emoção ocupa um lugar privilegiado no desenvolvimento do sujeito, em especial da criança. ( ) É o aluno quem constrói o próprio conhecimento; assim, o papel da escola é dar à criança oportunidade de agir sobre os objetos de conhecimento. ( ) O professor é o mediador do processo de ensino-aprendizagem e, por isso, a ação docente deve acontecer dentro da Zona de Desenvolvimento Proximal.
A sequência está correta em
A democracia tem em sua base duas palavras gregas: demos, que significa “povo, distrito” e kratos, que significa “domínio, poder”, trazendo consigo o significado de “poder do povo” ou “governo do povo”. Sobre os atos antidemocráticos, analise as assertivas a seguir.
I. São entendidos como manifestações (orais, publicadas em redes sociais, proclamadas em protestos, dentre outras) que se opõem ao regime democrático de direito, às suas instituições e a todo e qualquer princípio assegurado pela Constituição.
II. Podem sofrer punições atos de cunho racistas, preconceituosos e discriminatórios que incitem ações ilegais e antagônicas ao Estado Democrático de Direito.
III. São exteriorizações caracterizadas por ódio, desprezo ou intolerância contra determinados grupos que ferem as garantias e os direitos fundamentais assegurados na Constituição.
IV. São atos de cunho essencial para reafirmar valores essenciais de convivência humana e dos direitos fundamentais do homem.
Está correto o que se afirma apenas em
Ainda dá tempo? O interrompido sonho de futuro
Talvez resida na contradição expressa na convergência entre continuar correndo nas redes virtuais, ainda que imobilizado em casa, um jeito de não enlouquecer.
Parar o tempo. Voltar no tempo. Avançar no tempo. Três desejos associados à felicidade que até foram realizados pela Covid-19, mas como tragédia. O ser humano sonhou errado?
A humanidade é ambígua ao se relacionar com o tempo. Na prática, vive o presente. Na fantasia, adora o passado. De verdade, só pensa em antecipar o futuro. Era assim. Mas mudou com a Covid-19. Como um hacker, o confinamento associado à longa pandemia foi desconfigurando o algoritmo do psiquismo humano: mais de 600 mil mortes, mais de 500 dias e toneladas de dor, raiva e frustração depois, a saída é dar ctrl+alt+del e reiniciar a relação com este deus – ou deusa – chamado tempo.
Exagerada, a humanidade sonhou tão intensamente com o futuro que estressou o próprio tempo, que agora nos revela o modelito híbrido – um tipo de tempo mais confuso ainda. Teremos saúde mental para lidar com a instabilidade que reside nele?
A pandemia interrompeu o fluxo livre dos nossos desejos. Nessa medida, foi bom. Isso porque o sonho humano de controlar o tempo nunca foi inócuo. Apontava para a determinação da espécie humana em estar no controle das vidas, de todas as vidas, incluindo a vida das outras espécies que habitam o planeta, também para além da vida, na governança do legado de quem já faleceu. Nem na ficção científica isto costuma dar certo.
É tudo delírio da humanidade, porque o tempo sempre fluiu a seu capricho, poderoso e soberano. Mas imaginávamos que fosse sempre para a frente, na direção do futuro. Não foi. Veio o passado. Ou a nítida sensação de que voltamos ao passado. De tal modo que hoje estamos entre o futuro e o passado, construindo um presente volátil e, ao mesmo tempo, permanente.
Povos ancestrais marcam o tempo com fenômenos naturais dos quais participam ao vivo. Nós também. Sem aulas presenciais – decisão necessária – as crianças isoladas em casa não viram, por exemplo, os dentinhos de leite das outras crianças da turma caírem. Nem tiveram a alegria de lhes mostrar suas bocas banguelas também. Um ritual da infância. Meninas menstruaram pela primeira vez sem ter como compartilhar essa emoção com as amigas, ao vivo. Um ritual da adolescência. E como terá sido relacionar-se sexualmente com alguém pela primeira vez nas fases mais críticas da pandemia? Paixão, prazer, insegurança e possivelmente medos – incluindo, agora, o de se contaminar.
Na pandemia, rituais naturais e auspiciosos que registram a passagem do tempo foram substituídos por outros, mórbidos, como acompanhar o ciclo de 14 dias do coronavírus de pessoas próximas. Ou o ciclo de uma intubação, com final feliz ou não. Rituais ao vivo são marcadores de tempo da vida. E tanto a vida como seus marcadores de tempo têm sido maculados desde 2020.
O isolamento social e o receio da contaminação também agravaram as intolerâncias. Quem ainda aguenta se olhar no espelho? Descobri que o verbo olhar, em “olhar-se no espelho”, não é intransitivo coisa nenhuma. É transitivo: uma ação de início, meio e fim, e com complemento verbal. Olhar-se no espelho precisa ter um objetivo não narcísico ou íntimo, como sair de casa ou receber alguém. Na pandemia, olhar-se no espelho foi perdendo a graça.
Abrir os armários de roupa hoje me provoca uma sensação estranha. As peças perderam a anima e, fantasmagoricamente, parecem ser de uma outra pessoa que viveu remotamente, e que não sou eu. Que aberração psíquica é esta de construir o seu próprio e indesejável museu? Um museu que ninguém visita.
Passamos a dedicar mais amor aos banheiros e a verificar a quantidade de rejuntes necessários nos azulejos no box, no piso e ao redor da pia. Esfregamos com toda a força qualquer sujeirinha recém-descoberta, para depois ignorála de novo. Vida que segue.
Vestir-se ficou automático – o esmero é só da cintura pra cima, parte que aparece nas lives. Os batons ganharam insignificância por causa das máscaras. E os sapatos novos mofaram ou deixaram de caber nos pés – cujas plantas alargaram – de tanto ficarem descalços. A ortopedia vem registrando um número inédito de dedinhos mínimos fraturados por topadas em móveis. Na pandemia, todo mundo ficou mais corcunda, grisalho, careca e… perdido no tempo. A esperança? Agilizar tudo para que um futuro melhor chegue depressa.
É sobretudo no mundo digital que a urgência em alcançar o futuro se manifesta. A paixão pela velocidade virtual inebria, vicia e concretiza a obstinação da humanidade em prematurar o tempo. Confinados, ficamos ainda mais ávidos por experienciar processos que fluem com rapidez, como quando consumimos online. E talvez resida justamente nessa contradição, expressa na convergência entre continuar correndo nas redes virtuais, ainda que imobilizado em casa, um jeito de não enlouquecer.
Não há previsão de como a humanidade irá se relacionar com o tempo após esse rewind, que drasticamente conectou passado e presente, e, como se não bastasse, estragou o futuro imediato que parecia tão promissor. Nessa direção, imagino também que o tema do idadismo se expandirá com novas reflexões relacionadas a percepções díspares do tempo entre quem é pessoa adulta hoje e as crianças nascidas em 2020 e 2021. Conflitos intergeracionais irão se agravar em casa e no ambiente de trabalho?
Enfim, em qual matemática a humanidade poderá confiar, se a história parou e o tempo voltou? Cem anos não serão mais 100 anos. Podem ser bem mais ou bem menos. Busca-se desesperadamente um algoritmo novo. Evoluído o suficiente para calcular a distância temporal que, agora se sabe, é mutante.
(WERNECK, Claudia. Ainda dá tempo? O interrompido sonho de futuro. Nexo, 2021. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/ensaio /2021/Ainda-d%C3%A1-tempo-O-interrompido-sonho-defuturo. Acesso em: 31/12/2021.)
O ensino da dança e da música na escola, perpassa pela finalidade de resgatar as manifestações expressivas
de nossa e de outras culturas, incentivando a expressão, a valorização histórica desses manifestos, o
sentimento de pertencimento e a integração social. Conforme a parte diversificada da BNCC, o professor poderá
apresentar um estudo da dança e da música integradas nas manifestações culturais de Minas Gerais. Dentre
elas, a dança que tem como características a formação de duas fileiras de integrantes masculinos, que se
movimentam de frente um para o outro, ao som de canções, geralmente, com estilo caipira, que ditam o ritmo e as batidas dos pés e das mãos que são intercaladas por pulos.
I. Descrever. II. Analisar. III. Interpretar. IV. Julgar.
A. Dar sentido ao que observou na obra, procurando identificar quais os sentidos, ideias, sentimentos e expressões intencionadas pelo autor. B. Identificar o que se vê na obra visual, apenas o que está evidente. C. Identificar na obra elementos da composição visual, estabelecendo relações entre os elementos. D. Emitir juízo de valor sobre a obra, se ela é importante ou não, se tem qualidade estética.
Assinale a alternativa que apresenta a associação correta.
I. Compreender o contexto histórico, entender a estética da arte e a técnica empregada. II. Conhecer a história, o próprio fazer artístico, e saber apreciar uma obra de arte. III. Desenvolver um percurso de criação, interpretar a obra artística e refletir sobre a arte.
Analise as afirmativas acima e assinale a alternativa correta.
( ) Na primeira metade do século XX, o ensino da arte era tecnicista, ou seja, formava o cidadão de maneira a usar as diferentes tecnologias da época para profissionalizar e ensinar uma arte técnica. ( ) Antes disso, o ensino da arte já existia e tinha como premissa a alta cultura - ou cultura erudita - na qual as escolas priorizavam convidar os artistas a trazerem sua arte para a escola. ( ) Nessa ideia de transmissão de modelos, havia apenas o desenvolvimento de habilidades manuais para ‘enaltecer dons artísticos’, contudo, basicamente desenvolvia-se apenas precisão geométrica nas crianças. ( ) Percebe-se o desenvolvimento útil e imediato no ensino da arte nas escolas: ‘Preciso aprender agora e preciso fazer para um fim específico’. ( ) O aluno era considerado como agente participativo, dotado de capacidade e com personalidade para o estudo da arte.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
I. A leitura de uma obra de arte é de natureza diferente, pois possui um ponto de vista de leitura do mundo e da imagem que antecedem a da palavra. II. A compreensão estética da leitura da arte vai se modificando, ou seja, progredindo à medida que o leitor vai tendo mais contato com a arte. III. No processo de análise na arte, considera-se necessária a didática na leitura da linguagem visual, também compreendido como um processo específico de alfabetização artística.
Assinale a alternativa correta.
I. É importante propor o desenvolvimento de ações pedagógicas que, tenham como princípio norteador, as manifestações culturais do município/região no que se referem à música, as artes visuais, dança e teatro. Para isso, pode ser extremamente positivo o envolvimento de artistas locais. II. As propostas educacionais carecem de educação abrangente. Isso requer a construção de alternativas pedagógicas que proponham atividades voltadas aos interesses dos alunos, para que se vejam como atuantes da ação educativa e para que este processo seja eficaz. III. Se por um lado a arte independe do ambiente escolar para sobreviver, por outro ela transformou-se em uma disciplina curricular para que fosse possível abordar e sistematizar o estudo como linguagem artístico-científica, concretizando-se em uma área de conhecimento. IV. As manifestações artístico-culturais locais sobrecarregam o ensino da arte em sala de aula deixando pouco espaço para os alunos dedicarem-se a arte erudita europeia, da qual, contempla a veracidade do que se entende por arte.
Assinale a alternativa correta.
( ) Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções artísticas e culturais do seu entorno social, dos povos indígenas, das comunidades tradicionais brasileiras e de diversas sociedades, em distintos tempos e espaços, para reconhecer a arte como um fenômeno cultural, histórico, social e sensível a diferentes contextos e dialogar com as diversidades. ( ) Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente aquelas manifestas na arte e nas culturas que constituem a identidade brasileira –, sua tradição e manifestações contemporâneas, reelaborando-as nas criações em Arte. ( ) Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo nas artes. ( ) Priorizar a leitura e compreensão da arte europeia no processo de criação artística nas escolas. ( ) Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
I. Nessa experiência, o corpo é lócus de criação ficcional de tempos, espaços e sujeitos distintos de si próprios, por meio do verbal, não verbal e da ação física. II. Processos e produtos artísticos e culturais nos diversos tempos históricos e contextos sociais que têm a expressão visual como elemento de comunicação. Essas manifestações resultam de explorações plurais e transformações de materiais, de recursos tecnológicos e de apropriações da cultura cotidiana. III. Constitui como prática artística pelo pensamento e sentimento do corpo, mediante a articulação dos processos cognitivos e das experiências sensíveis implicados no movimento. IV. Expressão artística que se materializa por meio dos sons, que ganham forma, sentido e significado no âmbito tanto da sensibilidade subjetiva quanto das interações sociais, como resultado de saberes e valores diversos estabelecidos no domínio de cada cultura.
Assinale a alternativa que apresenta a ordem correta das afirmativas.