Questões de Concurso
Comentadas para professor - história
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1. À igualdade básica de pessoa humana como sujeito de direitos. 2. À compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas, e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua história. 3. Ao conhecimento e à valorização da história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira. 4. À superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os povos indígenas e também as classes populares às quais os negros, no geral, pertencem, são comumente tratados. 5. Ao diálogo, via fundamental para entendimento entre diferentes, com a finalidade de negociações, tendo em vista objetivos comuns, visando à construção de uma sociedade meritocrática e segregadora.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
( ) Entende-se por raça a construção social forjada nas tensas relações entre brancos e negros, muitas vezes simuladas como harmoniosas, nada tendo a ver com o conceito biológico de raça cunhado no século XVIII e hoje sobejamente superado. ( ) A expressão raça tem sido utilizada para legitimar o preconceito e a exclusão da população africana. ( ) Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com frequência nas relações sociais brasileiras, para informar como determinadas características físicas, como cor de pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e até mesmo determinam o destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira. ( ) O termo raça foi ressignificado pelo Movimento Negro que, em várias situações, o utiliza com um sentido político e de valorização do legado deixado pelos africanos. ( ) O emprego do termo étnico, na expressão étnico-racial, serve para marcar que essas relações tensas devidas a diferenças na cor da pele e traços fisionômicos o são também devido à raiz cultural plantada na ancestralidade africana, que difere em visão de mundo, valores e princípios das de origem indígena, europeia e asiática.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
A avaliação ........................ considera que o estudante aprende ao longo do processo, que vai reestruturando o seu conhecimento por meio das atividades que executa. Do ponto de vista cognitivo, essa forma de avaliar centra-se em compreender o funcionamento da construção do conhecimento. A informação procurada na avaliação se refere às representações mentais do estudante e às estratégias utilizadas, para chegar a um determinado resultado. Os erros são objetos de estudo, pois revelam a natureza das representações ou estratégias elaboradas pelo estudante.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do texto.
A partir dos referenciais para a construção de sistemas educacionais inclusivos, a organização de escolas e classes especiais passa a ser repensada, implicando uma mudança estrutural e cultural da escola para que:
No entanto, articular e construir espaços participativos, produzir no coletivo um projeto que diga não apenas o que a escola é hoje, mas também aponte para o que pretende ser, exige:
1. O movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. 2. A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis. 3. A educação inclusiva avança em relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola. 4. As práticas voltadas à educação inclusiva devem priorizar a segregação dos estudantes.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Infolatria tecnofágica: a era do smartphone
A cibercultura e as realidades virtuais estão transformando radicalmente a nossa experiência psicossocial coletiva: a forma como vivemos, nos comportamos, nos sentimos, nos compreendemos e a própria realidade ao nosso redor.
Toda essa cultura cibernético-informacional é, de fato, incrivelmente cômoda, útil, funcional, sedutora, mas, ainda assim, afirmamos que mais informação circulando nas redes e mídias não significa de modo algum mais conhecimento assimilado, educação, cidadania; e que muito menos a tecnologia, por si, seja sinal seguro de mais esclarecimento, humanidade, erudição e desenvolvimento cultural. O que vale dizer que mais disponibilidade – de dados, conteúdos, twitters, posts, zaps e congêneres – não determina, por si só, qualquer tipo de evolução cognitiva e intelectual.
Outro mito muito propalado aos quatro ventos é o de que a tecnologia seria essencial e necessariamente benéfica às coletividades humanas. O que é – diga-se – uma balela. Pois nós – que pesquisamos a referida matéria há quase uma década – chegamos à dura conclusão de que as tecnologias sempre acabam servindo primeiro aos poderes hegemônicos já dominantes e, tardiamente, à sociedade de uma maneira mais ampla. Sim, pois os investidores que apostam nesses projetos só o fazem com vistas – é óbvio – ao retorno financeiro que eles possam proporcionar, e não num altruísmo improvável que não tem lugar no mundo materialista e venal que aí está. Mesmo porque vivemos numa realidade mercantilista, cuja lógica comercial rege grande parte das relações sociais humanas e assim molda a realidade factual, consuma o presente e vai plasmando também o próprio futuro.
Ipso facto, podemos afirmar que a cibercultura e o ciberespaço seguem as mesmas leis, operam no mesmo meio societal, sob o mesmo regime econômico, e, por isso mesmo, estão sujeitos às mesmas dinâmicas. E essa fixação – que hoje se observa em relação, por exemplo, aos smartphones, seu culto e massiva utilização – reflete exatamente essa exploração das massas por meio das tecnologias e da própria cultura que se cria em torno delas. Em pouquíssimas palavras, a pessoa paga uma verdadeira fortuna para comprar o aparelho, e ainda adquire um custo fixo considerável para o fornecimento de um serviço – frise-se – que é executado, em sua maioria, por máquinas e sequências algorítmicas. Sim, pois mais uma linha telefônica conectada à rede de qualquer operadora significa, na prática, apenas um comando de computador.
QUARESMA, Alexandre.
<http://sociologiacienciaevida.com.br/infolatria-tecnofagica-era-do-smartphone/> Acesso em 27/março/2018. [Adaptado]
Infolatria tecnofágica: a era do smartphone
A cibercultura e as realidades virtuais estão transformando radicalmente a nossa experiência psicossocial coletiva: a forma como vivemos, nos comportamos, nos sentimos, nos compreendemos e a própria realidade ao nosso redor.
Toda essa cultura cibernético-informacional é, de fato, incrivelmente cômoda, útil, funcional, sedutora, mas, ainda assim, afirmamos que mais informação circulando nas redes e mídias não significa de modo algum mais conhecimento assimilado, educação, cidadania; e que muito menos a tecnologia, por si, seja sinal seguro de mais esclarecimento, humanidade, erudição e desenvolvimento cultural. O que vale dizer que mais disponibilidade – de dados, conteúdos, twitters, posts, zaps e congêneres – não determina, por si só, qualquer tipo de evolução cognitiva e intelectual.
Outro mito muito propalado aos quatro ventos é o de que a tecnologia seria essencial e necessariamente benéfica às coletividades humanas. O que é – diga-se – uma balela. Pois nós – que pesquisamos a referida matéria há quase uma década – chegamos à dura conclusão de que as tecnologias sempre acabam servindo primeiro aos poderes hegemônicos já dominantes e, tardiamente, à sociedade de uma maneira mais ampla. Sim, pois os investidores que apostam nesses projetos só o fazem com vistas – é óbvio – ao retorno financeiro que eles possam proporcionar, e não num altruísmo improvável que não tem lugar no mundo materialista e venal que aí está. Mesmo porque vivemos numa realidade mercantilista, cuja lógica comercial rege grande parte das relações sociais humanas e assim molda a realidade factual, consuma o presente e vai plasmando também o próprio futuro.
Ipso facto, podemos afirmar que a cibercultura e o ciberespaço seguem as mesmas leis, operam no mesmo meio societal, sob o mesmo regime econômico, e, por isso mesmo, estão sujeitos às mesmas dinâmicas. E essa fixação – que hoje se observa em relação, por exemplo, aos smartphones, seu culto e massiva utilização – reflete exatamente essa exploração das massas por meio das tecnologias e da própria cultura que se cria em torno delas. Em pouquíssimas palavras, a pessoa paga uma verdadeira fortuna para comprar o aparelho, e ainda adquire um custo fixo considerável para o fornecimento de um serviço – frise-se – que é executado, em sua maioria, por máquinas e sequências algorítmicas. Sim, pois mais uma linha telefônica conectada à rede de qualquer operadora significa, na prática, apenas um comando de computador.
QUARESMA, Alexandre.
<http://sociologiacienciaevida.com.br/infolatria-tecnofagica-era-do-smartphone/> Acesso em 27/março/2018. [Adaptado]
"Para muitos analistas políticos, acadêmicos e neo-stalinistas, os problemas na URSS começaram com a X. Segundo Gorbachev, a União Soviética estava perdendo a disputa com as potências capitalistas no terreno tecnológico e econômico. Esse declínio começou a partir da década de 1970 e foi agravado na década seguinte. Uma das questões levantadas para essa causa se enquadra na superação do modo de produção Y, uma vez que esse sistema era o modelo hegemônico seguido tanto nos países capitalistas e aplicado, ao seu modo (planejamento estatal centralizado), na URSS. Ou seja, um sistema rígido e de produção em grande escala dos mesmos produtos. Até o momento em que a régua medidora estava sob a baliza desse sistema, os soviéticos conseguiram manter viva sua economia. Mas, o Z deu um salto em sua expansão no mercado mundial via as empresas multinacionais - tais como a Fiat, GM, Ford, Volkswagen - que dividiram as fases de produção e transportaram as peças para países determinados com mão de obra qualificada e barata, com isso aumentou a circulação mundial de mercadorias e foi ampliada a dimensão do mercado de compra no mundo. Esse novo sistema, totalmente integrado à revolução da informática, chamado de acumulação flexível, gerou as condições para um novo oxigênio para os países capitalistas avançados. E a União Soviética, por sua vez, ficou para trás".
Fonte (adaptada): https://movimentorevista.com.br/2021/12/30-anos-da-queda -do-stalinismo-no-leste-europeu/
Marque a alternativa que substitui respectivamente o X, o Y e o Z no texto acima.
I.O voto feminino foi aprovado durante esse período.
II.Nesse período, duas correntes políticas se sobressaíram no Brasil: a Ação Integralista Brasileira (AIB) e a Aliança Nacional Libertadora (ANL).
III.A Petrobrás foi criada nesse período.
Está (ão) CORRETA (S) a (s) seguinte (s) proposição (ões).
"Vivendo na África, estes foram os primeiros hominídeos a manifestar a capacidade de manipular utensílios. Aprenderam a cortar e lascar pedras e ossos, assim como transformá-los em armas de caça. Viveram a cerca de 2.2 a 1.6 milhões de anos atrás. Suas características físicas eram: o fato de ser um pouco mais alto que seu antecessor e o cérebro 53% maior; braços proporcionalmente muito mais longos. Exploravam novos territórios e encontravam soluções práticas para todo o tipo de problema ou ameaça. Provavelmente se alimentavam de restos deixados pelos grandes carnívoros (carniça)".
Fonte (adaptada): https://www2.assis.unesp.br/darwinnobrasil/humanev2b.htm
O excerto acima faz referência ao chamado:
1.(__)Seguindo a teoria do poder divino dos reis, as monarquias absolutistas foram amplamente apoiadas pela Igreja Católica.
2.(__)O absolutismo monárquico se forjou a partir de um rompimento com a ordem política medieval.
3.(__)O despotismo esclarecido propunha reformas que chegavam a ameaçar a soberania dos próprios reis em nome de uma pretensa liberdade.
A sequência CORRETA é:
Na escolha dos conteúdos, os docentes devem considerar para a formação social e intelectual do aluno:
I - a importância da construção de relações de transformação, permanência, semelhança e diferença entre o presente, o passado e o futuro;
II - a construção de articulações históricas como decorrência das problemáticas selecionadas;
III - o estudo de contextos específicos e de processos, sejam eles contínuos ou descontínuos.