Questões de Concurso
Comentadas para professor - ciências
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(Revista e-Ped – FACOS/CNEC Osório. Vol. 2. nº 1. AGO/2012 – ISSN2237-7077.)
Considerando as informações anteriores, é correto afirmar que se trata da teoria de:
(LIBÂNEO, 1994.)
Existem variadas maneiras de classificar os métodos de ensino e, por sua vez, cada método tem técnicas que lhes são mais ajustadas. Diversos autores os classificam em: individualizado; socializado; e socioindividualizado. Considerando o método socializado, indique-o dentre as alternativas a seguir.
1. Piaget. 2. Vygotsky. 3. Wallon. ( ) A aprendizagem depende do processo de desenvolvimento cognitivo. ( ) O desenvolvimento e a aprendizagem são processos concomitantes, interdependentes e recíprocos. ( ) A emoção ocupa um lugar privilegiado no desenvolvimento do sujeito, em especial da criança. ( ) É o aluno quem constrói o próprio conhecimento; assim, o papel da escola é dar à criança oportunidade de agir sobre os objetos de conhecimento. ( ) O professor é o mediador do processo de ensino-aprendizagem e, por isso, a ação docente deve acontecer dentro da Zona de Desenvolvimento Proximal.
A sequência está correta em
(Fonte: EducaBras. Adaptado.)
Quando Pablo Picasso expôs seu quadro Les Demoiselles d’ Avignon foi introduzido o seguinte movimento artístico:
A democracia tem em sua base duas palavras gregas: demos, que significa “povo, distrito” e kratos, que significa “domínio, poder”, trazendo consigo o significado de “poder do povo” ou “governo do povo”. Sobre os atos antidemocráticos, analise as assertivas a seguir.
I. São entendidos como manifestações (orais, publicadas em redes sociais, proclamadas em protestos, dentre outras) que se opõem ao regime democrático de direito, às suas instituições e a todo e qualquer princípio assegurado pela Constituição.
II. Podem sofrer punições atos de cunho racistas, preconceituosos e discriminatórios que incitem ações ilegais e antagônicas ao Estado Democrático de Direito.
III. São exteriorizações caracterizadas por ódio, desprezo ou intolerância contra determinados grupos que ferem as garantias e os direitos fundamentais assegurados na Constituição.
IV. São atos de cunho essencial para reafirmar valores essenciais de convivência humana e dos direitos fundamentais do homem.
Está correto o que se afirma apenas em
Ainda dá tempo? O interrompido sonho de futuro
Talvez resida na contradição expressa na convergência entre continuar correndo nas redes virtuais, ainda que imobilizado em casa, um jeito de não enlouquecer.
Parar o tempo. Voltar no tempo. Avançar no tempo. Três desejos associados à felicidade que até foram realizados pela Covid-19, mas como tragédia. O ser humano sonhou errado?
A humanidade é ambígua ao se relacionar com o tempo. Na prática, vive o presente. Na fantasia, adora o passado. De verdade, só pensa em antecipar o futuro. Era assim. Mas mudou com a Covid-19. Como um hacker, o confinamento associado à longa pandemia foi desconfigurando o algoritmo do psiquismo humano: mais de 600 mil mortes, mais de 500 dias e toneladas de dor, raiva e frustração depois, a saída é dar ctrl+alt+del e reiniciar a relação com este deus – ou deusa – chamado tempo.
Exagerada, a humanidade sonhou tão intensamente com o futuro que estressou o próprio tempo, que agora nos revela o modelito híbrido – um tipo de tempo mais confuso ainda. Teremos saúde mental para lidar com a instabilidade que reside nele?
A pandemia interrompeu o fluxo livre dos nossos desejos. Nessa medida, foi bom. Isso porque o sonho humano de controlar o tempo nunca foi inócuo. Apontava para a determinação da espécie humana em estar no controle das vidas, de todas as vidas, incluindo a vida das outras espécies que habitam o planeta, também para além da vida, na governança do legado de quem já faleceu. Nem na ficção científica isto costuma dar certo.
É tudo delírio da humanidade, porque o tempo sempre fluiu a seu capricho, poderoso e soberano. Mas imaginávamos que fosse sempre para a frente, na direção do futuro. Não foi. Veio o passado. Ou a nítida sensação de que voltamos ao passado. De tal modo que hoje estamos entre o futuro e o passado, construindo um presente volátil e, ao mesmo tempo, permanente.
Povos ancestrais marcam o tempo com fenômenos naturais dos quais participam ao vivo. Nós também. Sem aulas presenciais – decisão necessária – as crianças isoladas em casa não viram, por exemplo, os dentinhos de leite das outras crianças da turma caírem. Nem tiveram a alegria de lhes mostrar suas bocas banguelas também. Um ritual da infância. Meninas menstruaram pela primeira vez sem ter como compartilhar essa emoção com as amigas, ao vivo. Um ritual da adolescência. E como terá sido relacionar-se sexualmente com alguém pela primeira vez nas fases mais críticas da pandemia? Paixão, prazer, insegurança e possivelmente medos – incluindo, agora, o de se contaminar.
Na pandemia, rituais naturais e auspiciosos que registram a passagem do tempo foram substituídos por outros, mórbidos, como acompanhar o ciclo de 14 dias do coronavírus de pessoas próximas. Ou o ciclo de uma intubação, com final feliz ou não. Rituais ao vivo são marcadores de tempo da vida. E tanto a vida como seus marcadores de tempo têm sido maculados desde 2020.
O isolamento social e o receio da contaminação também agravaram as intolerâncias. Quem ainda aguenta se olhar no espelho? Descobri que o verbo olhar, em “olhar-se no espelho”, não é intransitivo coisa nenhuma. É transitivo: uma ação de início, meio e fim, e com complemento verbal. Olhar-se no espelho precisa ter um objetivo não narcísico ou íntimo, como sair de casa ou receber alguém. Na pandemia, olhar-se no espelho foi perdendo a graça.
Abrir os armários de roupa hoje me provoca uma sensação estranha. As peças perderam a anima e, fantasmagoricamente, parecem ser de uma outra pessoa que viveu remotamente, e que não sou eu. Que aberração psíquica é esta de construir o seu próprio e indesejável museu? Um museu que ninguém visita.
Passamos a dedicar mais amor aos banheiros e a verificar a quantidade de rejuntes necessários nos azulejos no box, no piso e ao redor da pia. Esfregamos com toda a força qualquer sujeirinha recém-descoberta, para depois ignorála de novo. Vida que segue.
Vestir-se ficou automático – o esmero é só da cintura pra cima, parte que aparece nas lives. Os batons ganharam insignificância por causa das máscaras. E os sapatos novos mofaram ou deixaram de caber nos pés – cujas plantas alargaram – de tanto ficarem descalços. A ortopedia vem registrando um número inédito de dedinhos mínimos fraturados por topadas em móveis. Na pandemia, todo mundo ficou mais corcunda, grisalho, careca e… perdido no tempo. A esperança? Agilizar tudo para que um futuro melhor chegue depressa.
É sobretudo no mundo digital que a urgência em alcançar o futuro se manifesta. A paixão pela velocidade virtual inebria, vicia e concretiza a obstinação da humanidade em prematurar o tempo. Confinados, ficamos ainda mais ávidos por experienciar processos que fluem com rapidez, como quando consumimos online. E talvez resida justamente nessa contradição, expressa na convergência entre continuar correndo nas redes virtuais, ainda que imobilizado em casa, um jeito de não enlouquecer.
Não há previsão de como a humanidade irá se relacionar com o tempo após esse rewind, que drasticamente conectou passado e presente, e, como se não bastasse, estragou o futuro imediato que parecia tão promissor. Nessa direção, imagino também que o tema do idadismo se expandirá com novas reflexões relacionadas a percepções díspares do tempo entre quem é pessoa adulta hoje e as crianças nascidas em 2020 e 2021. Conflitos intergeracionais irão se agravar em casa e no ambiente de trabalho?
Enfim, em qual matemática a humanidade poderá confiar, se a história parou e o tempo voltou? Cem anos não serão mais 100 anos. Podem ser bem mais ou bem menos. Busca-se desesperadamente um algoritmo novo. Evoluído o suficiente para calcular a distância temporal que, agora se sabe, é mutante.
(WERNECK, Claudia. Ainda dá tempo? O interrompido sonho de futuro. Nexo, 2021. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/ensaio /2021/Ainda-d%C3%A1-tempo-O-interrompido-sonho-defuturo. Acesso em: 31/12/2021.)
Paulo estava ajudando seu pai no sítio e achou, em meio às palhas do celeiro, um bicho longo, com corpo segmentado, com antenas e muitas pequenas pernas. Por curiosidade, Paulo pegou o bicho com cuidado, colocou em um pote e levou seu novo amigo para a escola. Todos os colegas ficaram surpresos e curiosos para saber que bicho era aquele.
O professor de biologia de Paulo chegou na roda de conversa, viu o bicho que Paulo levou para a escola e disse que abordaria o assunto na próxima aula.
O assunto a ser abordado pelo professor na próxima aula será sobre
A alma da cerveja
“O microrganismo usado na produção é a alma da cerveja”. Essa simples frase resume a importância desse microrganismo para a bebida. Se outros ingredientes mais conhecidos, como o malte e o lúpulo, podem ser substituídos em parte ou totalmente, o microrganismo não tem como ficar de fora. Sem ele, não existe cerveja.
Disponível em: https://g1.globo.com/especial-publicitario/ somos-todos-cervejeiros/. Acesso em: 9 abr. 2022 (adaptado).
A notícia em destaque foi colocada em discussão em sala de aula para instigar a curiosidade dos alunos sobre o microrganismo em questão. Na semana seguinte, o professor levou para a aula
Curiosidades incríveis sobre polvos
Os polvos têm um sistema nervoso muito desenvolvido. O polvo médio tem cerca de 500 milhões de neurônios ou células cerebrais. Isso os põe na mesma “classificação cerebral” que mamíferos menores, como os cães, por exemplo. Mas diferentemente de cães, a maioria dos neurônios dos polvos não fica no cérebro, mas sim em seus tentáculos (quase o dobro deles). Cada ventosa no braço de um polvo pode conter até 10 mil neurônios.
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/ curiosidades-58852077. Acesso em: 9 abr. 2022 (adaptado).
Apesar de serem encontradas em locais diferentes nos polvos e nos cachorros, as células descritas no texto apresentam a mesma função porque
No dia 27 de maio, é comemorado o dia de um dos seis biomas do Brasil. Apesar da grande importância econômica e ecológica, neste dia é comemorado o dia do bioma mais degradado do país, restando apenas 12,4% de área vegetal nativa. A vegetação desse bioma é exuberante, com acentuado higrofitismo, ou seja, plantas que se adaptam bem à água. A fauna endêmica é formada principalmente por anfíbios, mamíferos e aves das mais diversas espécies.
Disponível em: https://www.wwf.org.br/?76362. Acesso em: 9 abr. 2022 (adaptado).
O bioma descrito no texto recebeu um dia de comemoração, devido à sua importância para a população brasileira, porque
Em meio a tantas fake news, um aluno ficou preocupado com a mensagem que recebeu pelo WhatsApp sobre a capacidade das vacinas contra a Covid-19 promoverem modificação do material genético e a presença de chips no imunizante. Na dúvida, e com medo de se vacinar na abertura da vacinação para menores de 12 anos, o aluno resolveu levar o assunto para discussão em sala.
O professor explicou para toda a turma que não precisava ficar com medo das vacinas porque