Questões de Concurso
Comentadas para fiscal de tributos - médio
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São tipos de redes de computadores:
NÃO é um exemplo de atacante ou invasor:
Considere as afirmações a seguir:
I Um firewall não deve ser usado para controlar tráfego de dados entre um computador e a Internet.
II- O firewall que trabalha na filtragem de pacotes é muito utilizado em redes pequenas ou de porte médio.
III- Firewalls de aplicação são instalados geralmente em computadores servidores c são conhecidos como Proxy.
É CORRETO o que se afirma em
Em segurança da informação, confidencialidade é
Considerando o Microsoft Excel, assinale o valor que corresponde ao resultado da função =VERDADEIRO+4+FALSO:
No Microsoft Excel, uma função deve iniciar pelo caractere
Sobre unidades de medida em informática, indique a afirmativa INCORRETA:
Considere as afirmações a seguir:
I- A entrada de dados é feita por dispositivos que coletam informações externas (ex: teclado, mouse etc.) e os enviam para a unidade central de processamento.
II- O processamento dos dados é feito na UCP, ou CPU (unidade central de processamento).
III- Após processado o dado, a informação pode ser armazenada em um dispositivo de armazenamento ou enviada para o usuário através de dispositivos de saída de dados ou informação (ex: monitor, impressora etc.).
Esta(ão) CORRETA(S) a(s) afirmação(ões)
Um usuário pretende utilizar uma planilha do MS-Office Excel 2010, em português, para registrar seus gastos trimestrais, conforme a figura abaixo:
A |
B |
C |
D |
E |
|
1 |
Despesas |
Jan |
Fev |
Mar |
Total |
2 |
Alimentação |
420,00 |
400,00 |
455,00 |
1275,00 |
3 |
Educação |
350,00 |
350,00 |
350,00 |
1050,00 |
4 |
Moradia |
800,00 |
800,00 |
800,00 |
2400,00 |
5 |
Saúde |
320,00 |
575,00 |
600,00 |
1825,00 |
6 |
Água e Luz |
175,50 |
210,30 |
192,40 |
578,20 |
7 |
Transporte |
123,30 |
150,00 |
175,00 |
448,30 |
8 |
Total de Despesas |
2518,80 |
2485,30 |
2572,40 |
|
9 |
Média Trimestral |
2525,50 |
Ao construir sua planilha, na célula E9 o usuário calculou a média dos seus gastos trimestrais. Este valor pode ser obtido digitando a seguinte fórmula:
Com relação a sistemas operacionais, analise as seguintes afirmações:
I. Um driver é um programa que perminte que um hardware conectado ao computador, por exemplo, uma placa de vídeo ou uma impressora, funcione corretamente.
II. Bluetooth é uma tecnologia de comunicação sem fio que permite conectar ao computador outros dispositivos, tais como: telefones celulares, teclados, mouses sem fio, entre outros.
III. Plugin é um software que permite rastrear programas maliciosos que visam roubar número de cartão de crédito, senhas, logins, entre outros, instalados no seu computador.
Está(ão) CORRETA(S) apenas:
Leia o texto abaixo transcrito e, em seguida, responda às questões a ele referentes:
A casa
Um casal amigo se separa e a mulher decide vender a casa. Vai morar com os filhos num apartamento novo. O homem também se instala em outro lugar, igualmente confortável. Ambos estão felizes e satisfeitos com a mudança. Ele já tem uma bonita namorada e ela muito em breve achará novo companheiro. Bem feitas as contas, o prejuízo foi meu, que perdi o terraço. Sim, era um pouco meu aquele pedaço da casa, onde passei bons momentos de férias, desfrutando a brisa atlântica e tomando uísque com água de coco.
Quando anunciaram o desenlace eu quis defender os meus interesses, mas deixei barato e permiti que seguissem o seu destino. Sou um sujeito compreensivo, abri mão do terraço. Fui mais longe em minha generosidade. Renunciei aos livros, discos, garrafas de boa bebida, quarto refrigerado. E abri mão principalmente, sufocando queixas, de uma cálida atmosfera humana, impossível de achar em qualquer hotel cinco estrelas e que o tempo vinha desgastando naquela casa finalmente desfeita, vendida, abandonada. Parece que esse é o destino inexorável de todas as casas. Acabam compradas, trocadas por apartamentos, invadidas por estranhos.
O desmonte foi lento e triste. Vi, nos preparativos da mudança, o descarte de coisas imprestáveis, com o vago sentimento de que também eu estava sendo descartado e deixado para trás como um guarda-chuva quebrado ou um velho objeto empoeirado e sem serventia. Dos moradores, somente minha mulher e eu, que éramos temporários, parecíamos ter saudades. Espiávamos, comovidos, aquelas caixas pardas que se iam fechando, levando um pouco de nós dois dentro delas. Ficava patente que estávamos vivendo o nosso último verão com aquelas pessoas tão queridas, para as quais, entretanto, pouco importava a proximidade do mar, a mangueira plena de frutos, o sudoeste soprando no fim das tardes, o cheiro de terra molhada pela “chuva de caju” nos ensolarados dezembros do Recife.
Tiramos uma fotografia do jardim. Contemplamos gravemente a paisagem líquida e verde que se descortinava no terraço. E vimos o quintal com os mesmos olhos saudosos que, na infância, reparavam os quintais pela última vez, a cada mudança.
Depois desse disfarçado ritual, abraços e beijos na família que nos hospedou. Já dentro do táxi para o aeroporto, arrisco um aceno discreto para a casa. Ela vai ficar ali, esperando novos e desconhecidos moradores. Guardando, em seu silêncio de pedra, noites alegres, festas, risadas, palavras amigas, e tudo mais que de repente se muda do tempo de agora para o cinzento do passado irrecorrível. Adeus, acabou.
FALCÃO, Aluízio. Crônicas da vida boêmia. Editora Ateliê Editorial. São Paulo: 1998.
A passagem a seguir servirá de base para as próximas questões 07 e 08.
“Sim, era um pouco meu aquele pedaço da casa, onde passei bons momentos de férias, desfrutando a brisa atlântica e tomando uísque com água de coco.”
De acordo com as normas vigentes no sistema ortográfico da língua portuguesa, a palavra grifada “uísque” contém:
Leia o texto abaixo transcrito e, em seguida, responda às questões a ele referentes:
A casa
Um casal amigo se separa e a mulher decide vender a casa. Vai morar com os filhos num apartamento novo. O homem também se instala em outro lugar, igualmente confortável. Ambos estão felizes e satisfeitos com a mudança. Ele já tem uma bonita namorada e ela muito em breve achará novo companheiro. Bem feitas as contas, o prejuízo foi meu, que perdi o terraço. Sim, era um pouco meu aquele pedaço da casa, onde passei bons momentos de férias, desfrutando a brisa atlântica e tomando uísque com água de coco.
Quando anunciaram o desenlace eu quis defender os meus interesses, mas deixei barato e permiti que seguissem o seu destino. Sou um sujeito compreensivo, abri mão do terraço. Fui mais longe em minha generosidade. Renunciei aos livros, discos, garrafas de boa bebida, quarto refrigerado. E abri mão principalmente, sufocando queixas, de uma cálida atmosfera humana, impossível de achar em qualquer hotel cinco estrelas e que o tempo vinha desgastando naquela casa finalmente desfeita, vendida, abandonada. Parece que esse é o destino inexorável de todas as casas. Acabam compradas, trocadas por apartamentos, invadidas por estranhos.
O desmonte foi lento e triste. Vi, nos preparativos da mudança, o descarte de coisas imprestáveis, com o vago sentimento de que também eu estava sendo descartado e deixado para trás como um guarda-chuva quebrado ou um velho objeto empoeirado e sem serventia. Dos moradores, somente minha mulher e eu, que éramos temporários, parecíamos ter saudades. Espiávamos, comovidos, aquelas caixas pardas que se iam fechando, levando um pouco de nós dois dentro delas. Ficava patente que estávamos vivendo o nosso último verão com aquelas pessoas tão queridas, para as quais, entretanto, pouco importava a proximidade do mar, a mangueira plena de frutos, o sudoeste soprando no fim das tardes, o cheiro de terra molhada pela “chuva de caju” nos ensolarados dezembros do Recife.
Tiramos uma fotografia do jardim. Contemplamos gravemente a paisagem líquida e verde que se descortinava no terraço. E vimos o quintal com os mesmos olhos saudosos que, na infância, reparavam os quintais pela última vez, a cada mudança.
Depois desse disfarçado ritual, abraços e beijos na família que nos hospedou. Já dentro do táxi para o aeroporto, arrisco um aceno discreto para a casa. Ela vai ficar ali, esperando novos e desconhecidos moradores. Guardando, em seu silêncio de pedra, noites alegres, festas, risadas, palavras amigas, e tudo mais que de repente se muda do tempo de agora para o cinzento do passado irrecorrível. Adeus, acabou.
FALCÃO, Aluízio. Crônicas da vida boêmia. Editora Ateliê Editorial. São Paulo: 1998.
A passagem a seguir servirá de base para as próximas questões 07 e 08.
“Sim, era um pouco meu aquele pedaço da casa, onde passei bons momentos de férias, desfrutando a brisa atlântica e tomando uísque com água de coco.”
De acordo com as regras vigentes de acentuação gráfica, a primeira palavra grifada (“atlântico”) é:
Utilizando o programa Google Sheets (Planilhas Google), qual alternativa representa o resultado da fórmula “=IF(SUM(A1;A3)>5;MAX(B1:B3);MIN(C1:C3))” ao ser aplicada na planilha eletrônica abaixo?
A |
B |
C |
|
1 |
1 |
5 |
3 |
2 |
2 |
6 |
2 |
3 |
3 |
7 |
1 |
O texto que segue, um recorte da matéria jornalística” exibida em Veja, 01/06/16, é objeto de estudo das questões 4 e 5:
..
É O DE SEMPRE
Os traficantes que atuam na região carioca do Porto Maravilha, cartão-postal olímpico, agora achacam empresários da área para não incomodá-los. LESLIE LEITÃO
1-----DEPOIS DE DÉCADAS de abandono, a
2--região portuária carioca ressurgiu como um belo
3--cartão-postal debruçado sobre as águas da Baía de
4--Guanabara. Ganhou inclusive nome novo, Porto
5--Maravilha, uma área concebida para ombrear com
6--outras do gênero, como o revitalizado Puerto
7--Madero, em Bueno Aires. A urbanização daquele
8--pedaço do Centro do Rio faz parte do projeto
9--olímpico. Ali permanecerá fincada, de 5 a 21 de
10--agosto, a pira dos Jogos de 2016. O que não estava
11--previsto nas pranchetas era o recrudescimento do
12--crime a poucos meses do evento que iluminará a
13--cidade em escala global.
14--------Emoldurado por duas favelas nas quais os
15--traficantes vinham atuando de forma mais discreta,
16--em razão da presença de Unidades de Polícia
17--Pacificadora (UPPs), o Porto Maravilha passou a ser
18--cenário de quadrilhas que voltaram a agir como
19--donas do lugar, literalmente. O clima entre os empresários que
20--trabalham na região é de pavor. VEJA apurou que as gangues
21--que dominam o Complexo do Caju e o Morro da Providência,
22--vizinhos ao porto, estão exigindo das empresas uma
23--“semanada” para que seus funcionários possam continuar a ir
24--e vir sem ser incômodos. O achaque da bandidagem sai para
25--cada uma delas até 5000 reais por semana. Ninguém registrou
26--o caso em delegacia pelo motivo de sempre: medo.
27--“Costumamos mandar para essas favelas cestas básicas,
28--chocolate na Páscoa, presente no Dia das Crianças, mas nunca
29--os traficantes tinham cobrado dinheiro para que pudéssemos
30--trabalhar em paz”, disse a VEJA, na condição de anonimato, o
31--diretor de uma das construtoras que operam nos arredores do
32--Porto Maravilha.
33--[...]
Julgue as proposições abaixo assinalando-as com (V) verdadeiro e (F) falso:
..
( ) No subtítulo da matéria, o advérbio AGORA funciona como adjunto adverbial de tempo, situando o achaque como uma prática recente, daí a inferência de que tal ação não ocorria antes.
( ) Dentre as três formas verbais: VINHAM ATUANDO (linha 15), ESTÃO EXIGINDO (linha 22) e COSTUMAMOS MANDAR (linha 27), apenas esta última sinaliza a noção de processo contínuo.
( ) O uso do substantivo RECRUDESCIMENTO (linha 11) bem como da forma verbal VOLTARAM A AGIR (linha 18) permite que se depreenda uma informação pressuposta-a de que, durante um determinado período, teria havido uma diminuição da atividade criminosa.
( ) No período “Os traficantes que atuam na região carioca do Porto Maravilha agora achacam empresários”, a oração adjetiva que atuam na região carioca do Porto Maravilha é de natureza EXPLICATIVA; pois só seria restritiva se em vez de os traficantes se apresentasse uns traficantes.
Indique a alternativa que traz a sequência CORRETA.
Considere as proposições e julgue V para as verdadeiras e F para as falsas:
Assinale a alternativa CORRETA, em relação a sequência de cima para baixo:
Analise o trecho a seguir, extraído do romance A Morte e a Morte de Quincas Berro D’Água, de Jorge Amado, para responder às próximas questões.
“E memória de morto, como se sabe, é coisa sagrada, não é para estar na boca pouco limpa de cachaceiros, jogadores e contrabandistas de maconha. Nem para servir de rima pobre a cantadores populares. Quando um homem morre, ele se reintegra em sua respeitabilidade a mais autêntica, mesmo tendo cometido loucuras em sua vida. A morte apaga, com sua mão de ausência, as manchas do passado e a memória do morto fulge como diamante”.
(Trecho com adaptações)
Em relação à fonologia da palavra “respeitabilidade”, marque a opção INCORRETA.
Analise o trecho a seguir, extraído do romance A Morte e a Morte de Quincas Berro D’Água, de Jorge Amado, para responder às próximas questões.
“E memória de morto, como se sabe, é coisa sagrada, não é para estar na boca pouco limpa de cachaceiros, jogadores e contrabandistas de maconha. Nem para servir de rima pobre a cantadores populares. Quando um homem morre, ele se reintegra em sua respeitabilidade a mais autêntica, mesmo tendo cometido loucuras em sua vida. A morte apaga, com sua mão de ausência, as manchas do passado e a memória do morto fulge como diamante”.
(Trecho com adaptações)
Analise as alternativas a seguir e marque a que indica APENAS adjetivos que aparecem no texto.
As questões de 1 a 10 referem-se ao texto reproduzido a seguir.
A (in)segurança pública e os reflexos na sociedade
José Ricardo Bandeira
A cada dia que passa os cidadãos das grandes cidades e capitais brasileiras são obrigados a conviver com a explosão de violência e criminalidade que assola o país. Balas perdidas, arrastões, roubos e homicídios já não são surpresas em uma nação que tem a incrível taxa de mais de 60 mil assassinatos por ano.
E, nessa esteira de violência, muitos políticos são eleitos. Infelizmente, exploram a bandeira da repressão — a exemplo das últimas eleições — com um discurso muitas vezes demagógico e sem profundidade. Falam coisas que o cidadão cansado e acuado espera ouvir. Mas, assim como os anteriores, repetem as mesmas práticas de combate à criminalidade, que, por evidentes razões, não surtiram efeito.
A saber, nas últimas décadas, tornou-se prática obrigatória no Brasil combater a criminalidade por meio do enfrentamento policial em detrimento de muitas outras medidas racionais e científicas que poderiam trazer resultados sólidos.
Em uma caixa chamada segurança pública, onde existem diversas outras alternativas, a polícia é única e tão somente uma das ferramentas no combate à criminalidade.
Apenas para ilustrar como os nossos governantes priorizam o enfrentamento policial, a primeira grande operação no Brasil ocorreu no dia 21 de março de 1963 na “comunidade da favela”, hoje conhecida como morro da Providência, no Rio. Com o apoio de um helicóptero, cerca de 500 policiais cercaram a comunidade e fizeram 200 presos. Daí por diante, essa foi a política de segurança implementada por praticamente todos os governadores do Brasil.
Entretanto, ao priorizar o enfrentamento policial, os efeitos colaterais são inevitáveis. Há morte de inocentes, caos e transtornos nas grandes cidades e prejuízos ao comércio e turismo, além de graves sequelas psicológicas provocadas naqueles que vivenciam a violência diariamente.
A segurança pública é uma ciência e, como tal, deve ser tratada e conduzida. Logo, a forma mais eficiente de lidar com a violência nas grandes cidades é por meio de investimento em inteligência, impedindo que drogas, armas e munições cheguem às comunidades dominadas pelo tráfico de drogas e pelas organizações criminosas. Asfixia-se, assim, suas ações e corta-se seus recursos — sem drogas, armas e munições, o crime naturalmente sucumbe.
Todavia, nesse critério, o governo federal sempre foi o grande vilão da segurança pública, pois nunca impediu que drogas, armas e munições atravessassem fronteiras, percorressem estradas, portos e aeroportos e chegassem às comunidades.
Em paralelo à aplicação das medidas de inteligência, é necessário também um grande projeto de geração de emprego e renda em substituição ao dinheiro gerado pela narcoeconomia que circula nas comunidades. Infelizmente, enquanto tais medidas não forem implementadas, continuaremos a velha política de enfrentamento e com a triste classificação de termos a polícia que mais mata e que mais morre no mundo.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 16 abr. 2019
As questões 3, 4 e 5 referem-se ao parágrafo reproduzido a seguir.
E, nessa esteira de violência, muitos políticos são eleitos. Infelizmente, exploram a bandeira da repressão — a exemplo das últimas eleições — com um discurso muitas vezes demagógico e sem profundidade. Falam coisas que o cidadão cansado e acuado espera ouvir. Mas, assim como os anteriores, repetem as mesmas práticas de combate à criminalidade, que, por evidentes razões, não surtiram efeito.
O uso do acento grave é justificado
As questões de 1 a 10 referem-se ao texto reproduzido a seguir.
A (in)segurança pública e os reflexos na sociedade
José Ricardo Bandeira
A cada dia que passa os cidadãos das grandes cidades e capitais brasileiras são obrigados a conviver com a explosão de violência e criminalidade que assola o país. Balas perdidas, arrastões, roubos e homicídios já não são surpresas em uma nação que tem a incrível taxa de mais de 60 mil assassinatos por ano.
E, nessa esteira de violência, muitos políticos são eleitos. Infelizmente, exploram a bandeira da repressão — a exemplo das últimas eleições — com um discurso muitas vezes demagógico e sem profundidade. Falam coisas que o cidadão cansado e acuado espera ouvir. Mas, assim como os anteriores, repetem as mesmas práticas de combate à criminalidade, que, por evidentes razões, não surtiram efeito.
A saber, nas últimas décadas, tornou-se prática obrigatória no Brasil combater a criminalidade por meio do enfrentamento policial em detrimento de muitas outras medidas racionais e científicas que poderiam trazer resultados sólidos.
Em uma caixa chamada segurança pública, onde existem diversas outras alternativas, a polícia é única e tão somente uma das ferramentas no combate à criminalidade.
Apenas para ilustrar como os nossos governantes priorizam o enfrentamento policial, a primeira grande operação no Brasil ocorreu no dia 21 de março de 1963 na “comunidade da favela”, hoje conhecida como morro da Providência, no Rio. Com o apoio de um helicóptero, cerca de 500 policiais cercaram a comunidade e fizeram 200 presos. Daí por diante, essa foi a política de segurança implementada por praticamente todos os governadores do Brasil.
Entretanto, ao priorizar o enfrentamento policial, os efeitos colaterais são inevitáveis. Há morte de inocentes, caos e transtornos nas grandes cidades e prejuízos ao comércio e turismo, além de graves sequelas psicológicas provocadas naqueles que vivenciam a violência diariamente.
A segurança pública é uma ciência e, como tal, deve ser tratada e conduzida. Logo, a forma mais eficiente de lidar com a violência nas grandes cidades é por meio de investimento em inteligência, impedindo que drogas, armas e munições cheguem às comunidades dominadas pelo tráfico de drogas e pelas organizações criminosas. Asfixia-se, assim, suas ações e corta-se seus recursos — sem drogas, armas e munições, o crime naturalmente sucumbe.
Todavia, nesse critério, o governo federal sempre foi o grande vilão da segurança pública, pois nunca impediu que drogas, armas e munições atravessassem fronteiras, percorressem estradas, portos e aeroportos e chegassem às comunidades.
Em paralelo à aplicação das medidas de inteligência, é necessário também um grande projeto de geração de emprego e renda em substituição ao dinheiro gerado pela narcoeconomia que circula nas comunidades. Infelizmente, enquanto tais medidas não forem implementadas, continuaremos a velha política de enfrentamento e com a triste classificação de termos a polícia que mais mata e que mais morre no mundo.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 16 abr. 2019
As questões 3, 4 e 5 referem-se ao parágrafo reproduzido a seguir.
E, nessa esteira de violência, muitos políticos são eleitos. Infelizmente, exploram a bandeira da repressão — a exemplo das últimas eleições — com um discurso muitas vezes demagógico e sem profundidade. Falam coisas que o cidadão cansado e acuado espera ouvir. Mas, assim como os anteriores, repetem as mesmas práticas de combate à criminalidade, que, por evidentes razões, não surtiram efeito.
Sobre o uso dos sinais de pontuação, é correto afirmar:
Analise o trecho a seguir e assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna.
O ____________consiste em formalizar a captura do documento arquivístico dentro do sistema de gestão arquivística por meio da atribuição de um número identificador e de uma descrição informativa.