Questões de Concurso
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A sala de aula invertida é uma mudança na forma tradicional de ensinar, na qual o estudante deixa para trás a postura passiva de ouvinte e assume o papel de protagonista do seu aprendizado. Sobre a sala de aula invertida, assinale a alternativa correta:
O uso de gamificação na educação é uma abordagem inovadora que envolve a aplicação de elementos de jogos no processo de aprendizagem, motivando os alunos e tornando o aprendizado mais envolvente. Assinale a alternativa que melhor descreve a gamificação:
No contexto da educação, um sistema classificado como "LMS" disponibiliza uma série de recursos, síncronos e assíncronos, que dão suporte ao processo de aprendizagem, permitindo a sua planificação, implementação e avaliação. O que é um LMS e como ele pode beneficiar alunos e professores?
Conforme o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (RCNEI - BRASIL, 1998), para que as aprendizagens infantis ocorram com sucesso, o profissional de educação, na organização do trabalho educativo, deve:
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução CNE/CEB n.º 5/2009), os eixos estruturantes das práticas pedagógicas da Educação Infantil são:
Assinale, dentre as alternativas a seguir, aquela que define criança de forma coerente com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução CNE/CEB n.º 5/2009):
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução CNE/CEB n.º 5/2009), a proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve ter como objetivo:
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2017), a Educação Infantil deve se organizar em torno de seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento. Assinale a alternativa em que eles estão corretamente enunciados:
A Educação Infantil é assinalada pela prática da docência compartilhada. A respeito dela, assinale a alternativa correta, levando em conta as pesquisas contemporâneas sobre o tema e o que apontam os documentos norteadores da Educação:
As práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como um de seus eixos norteadores as interações. Na sua prática pedagógica, é preciso que o profissional de educação considere que tais interações, sob a ótica das crianças, ocorrem:
De acordo com as discussões contemporâneas sobre a educação brasileira, constituem princípios balizadores do Projeto Político Pedagógico das unidades escolares:
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 41 a 47.
A escuta nas práticas de leitura
Mesmo antes do surgimento da escrita, o homem lia o mundo com o seu olhar, com suas experiências sensoriais. Utilizando-se da linguagem oral e das imagens, trocava ideias, refletindo sobre tudo o que o cercava. E, mesmo depois da invenção da escrita, continua utilizando-se da palavra oral e das imagens para fazer observações, construir conhecimentos, partilhar suas impressões sobre a vida e discutir as questões que ocorrem a sua volta.
A produção de sentidos a partir da leitura, seja pela criança, pelo leitor jovem ou adulto, está relacionada a vários elementos, entre os quais podemos destacar: o ambiente de leitura; a formação histórico-cultural do leitor; sua disposição pessoal para a leitura; as leituras anteriores feitas pelo leitor; a forma como a leitura é mediada etc.
Na escola, especificamente, as apropriações feitas pelo aluno são múltiplas, com diversas interpretações, valorizações que estão ligadas aos elementos mencionados, como também ao trabalho desenvolvido em sala de aula, na biblioteca, na totalidade da escola ou fora dela. A leitura com envolvimento proporciona uma simbiose entre o leitor e o livro, mas quando esta não é acompanhada e orientada pode não atingir os seus objetivos. Um sujeito que tem uma história de mediação afetivamente positiva com relação a essas práticas de leitura desenvolverá a capacidade de "ouvir" nas entrelinhas dos textos.
O livro Ouvir nas entrelinhas: o valor da escuta nas práticas de leitura, da pesquisadora argentina Cecilia Bajour, trata justamente dessas discussões sobre o papel do mediador e a qualidade de suas intervenções, tendo como propósito principal refletir sobre a escuta como vínculo pedagógico entre docentes e alunos em diversas práticas de leitura literária [...].
Para Bajour, a tarefa do professor é "escutar e se nutrir de leituras e saberes", a fim de descobrir como ocorre a construção de mundos com palavras e imagens. O mediador deve esboçar perguntas que instiguem a discussão, o pensamento sobre o lido. Para isso, entra a necessidade primeira de se conhecerem a fundo os textos que serão escolhidos. Somente assim tem-se uma escuta apurada no momento da conversa.
No primeiro capítulo do livro, a autora [...] discorre sobre a importância da escuta para o sucesso no trabalho com a leitura e enfatiza o papel do mediador como sujeito ativo na interlocução entre o texto e o leitor. Destaca, ainda, o potencial da conversação literária como possibilidade de mudança nos métodos tradicionais de leitura adotados na escola e aponta a seleção de textos como sendo um dos pilares no trabalho de formação de leitores [...].
No segundo capítulo, o texto debruça-se sobre a conversa literária como uma situação de ensino. A partir da análise de falas dos professores que participaram do curso de especialização em Literatura Infantil e Juvenil, a autora ressalta que diversas experiências relatadas mostraram a necessidade de um posicionamento crítico por parte dos professores a respeito da relação entre seleção de textos e teoria. Quanto mais esses mediadores conhecerem a respeito dos textos e das maneiras de lê-los, menos ficarão presos a receitas, esquemas, critérios fixos etc. no momento de fazer escolhas. Esses pontos de partida muitas vezes desprezam a importância do estético e propõem classificações e tipologias que deixam o literário e o artístico em segundo plano [...].
O título que introduz o terceiro capítulo traz uma indagação provocativa: "O que a promoção da leitura tem a ver com a escola?". Inicialmente, a autora tece críticas sobre algumas versões que são dadas ao conceito de "promoção", associando-o à ideia de "animação", "espetáculo", "show", que acabam deixando o livro e a leitura em segundo plano ou, em casos mais graves, nos quais eles quase não aparecem. Por outro lado, ela mostra-se a favor de muitas práticas artísticas ligadas ao campo da "promoção" que colocam a leitura e os livros como o centro das propostas. Artes como o teatro, a narração oral, o cinema e as canções podem oferecer novas possibilidades sempre que valorizam esteticamente os textos e os colocam em destaque.
Entretanto, Bajour não defende a desescolarização da leitura. De acordo com a autora, "não há motivo para que a responsabilidade da escola de propiciar aos alunos experiências culturais ricas e variadas seja concebida de forma apartada da responsabilidade de ensinar".
No quarto e último capítulo, a autora, no intuito de ampliar as discussões sobre as escolhas, trata da questão do cânone referente à literatura infantil. Ela propõe uma forma possível de mudar essa ideia de cânone, concebido como algo totalitário, sagrado, surdo e autorreferencial, que consagra os textos e define sua circulação. Bajour aponta que se deve pensar em um cânone que escute, que se ofereça ao diálogo, que se abra para a cultura que corre fora das instituições e que não se reduza a seus ditames.
A partir da leitura da obra, pode-se concluir que a literatura na escola deve se pautar em textos que possibilitem o desenvolvimento do senso crítico. Os alunos devem ser percebidos como leitores plurais e as mediações necessitam de critérios e ações capazes de levar o leitor iniciante a valorizar a leitura e a reconhecê-la como um processo de escuta que conduz a novos horizontes.
Retirado e adaptado de: Revista Presença Pedagógica. A escuta nas práticas de leitura. Editora Pulo do Gato. Disponível em: http://www.editorapulodogato.com.br/pagina.php?id=102 Acesso em: 05 nov., 2023.
Fonte: Revista Presença Pedagógica.
Assinale a alternativa que apresenta uma sentença na qual o uso de vírgula seja facultativo:
If those who declare that there is no best method are asked why, the most immediate and frequent answer is likely to be "Because it all depends," meaning that what is best depends on whom the method is for, in what circumstances, for what purpose, and so on. That there is no best method therefore means that no single method is best for everyone, as there are important variations in the teaching context that influence what is best. The variations are of several kinds, relating to social situation, educational organization, teacher-related factors, and learner-related factors. There have been several attempts to categorize such variables systematically and comprehensively, but even the brief and random listing above shows that they are at different levels of generality, as well as of discreteness and tangibility.
PRABHU, N. S. There Is No Best Method-Why? TESOL Quarterly, Vol. 24, No. 2. (Summer, 1990), p. 161-176. [Adapted].
According to the text, the main reason why there is no best method in teaching is because