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Q2110118 Português

    Dialética erística é a arte de discutir, mais precisamente a arte de discutir de modo a vencer, e isso per fas et per nefas (por meios lícitos ou ilícitos). De fato, é possível ter razão objetivamente no que diz respeito à coisa mesma, e não tê- -la aos olhos dos presentes e inclusive aos próprios olhos. Assim ocorre, por exemplo, quando o adversário refuta minha prova e isso é tomado como uma refutação da tese mesma, em cujo favor se poderiam aduzir outras provas. Neste caso, naturalmente, a situação do adversário é inversa àquela que mencionamos: ele parece ter razão, ainda que objetivamente não a tenha. Por conseguinte, são duas coisas distintas a verdade objetiva de uma proposição e sua validade na aprovação dos contendores e ouvintes. A esta última é que a dialética se refere.

    Donde provém isso? Da perversidade natural do gênero humano. Se esta não existisse, se no nosso fundo fôssemos honestos, em todo debate tentaríamos fazer a verdade aparecer, sem nos preocupar com que ela estivesse conforme à opinião que sustentávamos no começo ou com a do outro; isso seria indiferente ou, em todo caso, de importância muito secundária. No entanto, é isso o que se torna o principal. Nossa vaidade congênita, especialmente suscetível em tudo o que diz respeito à capacidade intelectual, não quer aceitar que aquilo que num primeiro momento sustentávamos como verdadeiro se mostre falso, e verdadeiro aquilo que o adversário sustentava. Portanto, cada um deveria preocupar-se unicamente em formular juízos verdadeiros. Para isso, deveria pensar primeiro e falar depois. Mas, na maioria das pessoas, à vaidade inata associa-se a verborragia e uma inata deslealdade. Falam antes de ter pensado e, quando, depois, se dão conta de que sua afirmativa era falsa e não tinham razão, pretendem que pareça como se fosse ao contrário. O interesse pela verdade, que na maior parte dos casos deveria ser o único motivo para sustentar o que foi afirmado como verdade, cede por completo o passo ao interesse da vaidade. O verdadeiro tem de parecer falso e o falso, verdadeiro.

(Arthur Schopenhauer. Como vencer um debate sem precisar ter razão)

Um aspecto apontado pelo autor como obstáculo à verdade nos debates reside
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Q2110117 Português

    Dialética erística é a arte de discutir, mais precisamente a arte de discutir de modo a vencer, e isso per fas et per nefas (por meios lícitos ou ilícitos). De fato, é possível ter razão objetivamente no que diz respeito à coisa mesma, e não tê- -la aos olhos dos presentes e inclusive aos próprios olhos. Assim ocorre, por exemplo, quando o adversário refuta minha prova e isso é tomado como uma refutação da tese mesma, em cujo favor se poderiam aduzir outras provas. Neste caso, naturalmente, a situação do adversário é inversa àquela que mencionamos: ele parece ter razão, ainda que objetivamente não a tenha. Por conseguinte, são duas coisas distintas a verdade objetiva de uma proposição e sua validade na aprovação dos contendores e ouvintes. A esta última é que a dialética se refere.

    Donde provém isso? Da perversidade natural do gênero humano. Se esta não existisse, se no nosso fundo fôssemos honestos, em todo debate tentaríamos fazer a verdade aparecer, sem nos preocupar com que ela estivesse conforme à opinião que sustentávamos no começo ou com a do outro; isso seria indiferente ou, em todo caso, de importância muito secundária. No entanto, é isso o que se torna o principal. Nossa vaidade congênita, especialmente suscetível em tudo o que diz respeito à capacidade intelectual, não quer aceitar que aquilo que num primeiro momento sustentávamos como verdadeiro se mostre falso, e verdadeiro aquilo que o adversário sustentava. Portanto, cada um deveria preocupar-se unicamente em formular juízos verdadeiros. Para isso, deveria pensar primeiro e falar depois. Mas, na maioria das pessoas, à vaidade inata associa-se a verborragia e uma inata deslealdade. Falam antes de ter pensado e, quando, depois, se dão conta de que sua afirmativa era falsa e não tinham razão, pretendem que pareça como se fosse ao contrário. O interesse pela verdade, que na maior parte dos casos deveria ser o único motivo para sustentar o que foi afirmado como verdade, cede por completo o passo ao interesse da vaidade. O verdadeiro tem de parecer falso e o falso, verdadeiro.

(Arthur Schopenhauer. Como vencer um debate sem precisar ter razão)

Assinale a alternativa que identifica, correta e respectivamente, as relações coesivas estabelecidas entre os enunciados pelas expressões destacadas no primeiro parágrafo.
Alternativas
Q2110116 Português

    Dialética erística é a arte de discutir, mais precisamente a arte de discutir de modo a vencer, e isso per fas et per nefas (por meios lícitos ou ilícitos). De fato, é possível ter razão objetivamente no que diz respeito à coisa mesma, e não tê- -la aos olhos dos presentes e inclusive aos próprios olhos. Assim ocorre, por exemplo, quando o adversário refuta minha prova e isso é tomado como uma refutação da tese mesma, em cujo favor se poderiam aduzir outras provas. Neste caso, naturalmente, a situação do adversário é inversa àquela que mencionamos: ele parece ter razão, ainda que objetivamente não a tenha. Por conseguinte, são duas coisas distintas a verdade objetiva de uma proposição e sua validade na aprovação dos contendores e ouvintes. A esta última é que a dialética se refere.

    Donde provém isso? Da perversidade natural do gênero humano. Se esta não existisse, se no nosso fundo fôssemos honestos, em todo debate tentaríamos fazer a verdade aparecer, sem nos preocupar com que ela estivesse conforme à opinião que sustentávamos no começo ou com a do outro; isso seria indiferente ou, em todo caso, de importância muito secundária. No entanto, é isso o que se torna o principal. Nossa vaidade congênita, especialmente suscetível em tudo o que diz respeito à capacidade intelectual, não quer aceitar que aquilo que num primeiro momento sustentávamos como verdadeiro se mostre falso, e verdadeiro aquilo que o adversário sustentava. Portanto, cada um deveria preocupar-se unicamente em formular juízos verdadeiros. Para isso, deveria pensar primeiro e falar depois. Mas, na maioria das pessoas, à vaidade inata associa-se a verborragia e uma inata deslealdade. Falam antes de ter pensado e, quando, depois, se dão conta de que sua afirmativa era falsa e não tinham razão, pretendem que pareça como se fosse ao contrário. O interesse pela verdade, que na maior parte dos casos deveria ser o único motivo para sustentar o que foi afirmado como verdade, cede por completo o passo ao interesse da vaidade. O verdadeiro tem de parecer falso e o falso, verdadeiro.

(Arthur Schopenhauer. Como vencer um debate sem precisar ter razão)

De acordo com o texto e com foco na passagem – Por conseguinte, são duas coisas distintas a verdade objetiva de uma proposição e sua validade na aprovação dos contendores e ouvintes. –, é correto afirmar que verdade e validade referem-se, correta e respectivamente, a
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Q2110115 Português

    O senso comum propala que há poucos ingênuos na sociedade contemporânea. Acresce de forma provocadora que as honrosas exceções, tão merecedoras de admiração, confirmam a regra de que “todo mundo tem um preço”. A generalização, porém, é abusiva. Por quê? Porque supõe que corromper-se seja um traço congênito dos homens. Ora, se muitos prevaricam, o mesmo não pode ser dito de todos. Afinal, as condições históricas não propiciam iguais tentações a cada um de nós. De um lado, nem todas as sociedades humanas instigam seus agentes a transgredir os padrões morais com a mesma intensidade; de outro, nem todas as pessoas estão à mercê das mesmas tentações para se corromper. Nesse sentido, ao incitar ambições e ao aguçar apetites, as sociedades em que prevalecem relações mercantis abrigam mais seduções do que as sociedades não mercantis. Resumidamente: expõem mais as consciências à prova e, em consequência, contabilizam mais violações dos códigos morais.

     Ademais, ainda que se aceite que todo mundo tenha um “preço”, a pressuposição só faz sentido em termos virtuais. Afinal, nem todos estão ao alcance do canto das sereias. Dizendo sem rodeio: muitos não são corrompidos porque não vale a pena suborná-los!

    E isso coloca em xeque a anedota desesperançada do filósofo Diógenes, que se achava exilado em Atenas: munido de uma lanterna em plena luz do dia, procurou em vão um homem honesto. Ora, convenhamos: será que ninguém naquela cidade-estado, absolutamente ninguém, merecia crédito? Não parece lógico; é uma fábula que não deve ser levada ao pé da letra. Qual então o seu mérito? Denunciar a depravação moral que então grassava. De qualquer modo, ponderemos: nem todos os atenienses possuíam cacife o bastante para vender a alma ao diabo.

(Robert H. Srour. Ética empresarial. Adaptado)

Para responder a esta questão, considere o texto de Robert H. Srour e a charge de Lor.

Imagem associada para resolução da questão

(Lor. Os desmandamentos.)


É correto afirmar que o cotejo desses textos aponta haver entre eles relações de

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Q2110114 Português

    O senso comum propala que há poucos ingênuos na sociedade contemporânea. Acresce de forma provocadora que as honrosas exceções, tão merecedoras de admiração, confirmam a regra de que “todo mundo tem um preço”. A generalização, porém, é abusiva. Por quê? Porque supõe que corromper-se seja um traço congênito dos homens. Ora, se muitos prevaricam, o mesmo não pode ser dito de todos. Afinal, as condições históricas não propiciam iguais tentações a cada um de nós. De um lado, nem todas as sociedades humanas instigam seus agentes a transgredir os padrões morais com a mesma intensidade; de outro, nem todas as pessoas estão à mercê das mesmas tentações para se corromper. Nesse sentido, ao incitar ambições e ao aguçar apetites, as sociedades em que prevalecem relações mercantis abrigam mais seduções do que as sociedades não mercantis. Resumidamente: expõem mais as consciências à prova e, em consequência, contabilizam mais violações dos códigos morais.

     Ademais, ainda que se aceite que todo mundo tenha um “preço”, a pressuposição só faz sentido em termos virtuais. Afinal, nem todos estão ao alcance do canto das sereias. Dizendo sem rodeio: muitos não são corrompidos porque não vale a pena suborná-los!

    E isso coloca em xeque a anedota desesperançada do filósofo Diógenes, que se achava exilado em Atenas: munido de uma lanterna em plena luz do dia, procurou em vão um homem honesto. Ora, convenhamos: será que ninguém naquela cidade-estado, absolutamente ninguém, merecia crédito? Não parece lógico; é uma fábula que não deve ser levada ao pé da letra. Qual então o seu mérito? Denunciar a depravação moral que então grassava. De qualquer modo, ponderemos: nem todos os atenienses possuíam cacife o bastante para vender a alma ao diabo.

(Robert H. Srour. Ética empresarial. Adaptado)

Em passagem do texto, o autor faz ressalvas à ideia de que “todo mundo tem um preço”, expressando-se em linguagem conotativa. Essas passagens são:
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Q2110113 Português

    O senso comum propala que há poucos ingênuos na sociedade contemporânea. Acresce de forma provocadora que as honrosas exceções, tão merecedoras de admiração, confirmam a regra de que “todo mundo tem um preço”. A generalização, porém, é abusiva. Por quê? Porque supõe que corromper-se seja um traço congênito dos homens. Ora, se muitos prevaricam, o mesmo não pode ser dito de todos. Afinal, as condições históricas não propiciam iguais tentações a cada um de nós. De um lado, nem todas as sociedades humanas instigam seus agentes a transgredir os padrões morais com a mesma intensidade; de outro, nem todas as pessoas estão à mercê das mesmas tentações para se corromper. Nesse sentido, ao incitar ambições e ao aguçar apetites, as sociedades em que prevalecem relações mercantis abrigam mais seduções do que as sociedades não mercantis. Resumidamente: expõem mais as consciências à prova e, em consequência, contabilizam mais violações dos códigos morais.

     Ademais, ainda que se aceite que todo mundo tenha um “preço”, a pressuposição só faz sentido em termos virtuais. Afinal, nem todos estão ao alcance do canto das sereias. Dizendo sem rodeio: muitos não são corrompidos porque não vale a pena suborná-los!

    E isso coloca em xeque a anedota desesperançada do filósofo Diógenes, que se achava exilado em Atenas: munido de uma lanterna em plena luz do dia, procurou em vão um homem honesto. Ora, convenhamos: será que ninguém naquela cidade-estado, absolutamente ninguém, merecia crédito? Não parece lógico; é uma fábula que não deve ser levada ao pé da letra. Qual então o seu mérito? Denunciar a depravação moral que então grassava. De qualquer modo, ponderemos: nem todos os atenienses possuíam cacife o bastante para vender a alma ao diabo.

(Robert H. Srour. Ética empresarial. Adaptado)

É correto afirmar que, do ponto de vista da significação, os termos destacados “propala” (primeiro parágrafo) e “grassava” (último parágrafo)
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Q2110112 Português

    O senso comum propala que há poucos ingênuos na sociedade contemporânea. Acresce de forma provocadora que as honrosas exceções, tão merecedoras de admiração, confirmam a regra de que “todo mundo tem um preço”. A generalização, porém, é abusiva. Por quê? Porque supõe que corromper-se seja um traço congênito dos homens. Ora, se muitos prevaricam, o mesmo não pode ser dito de todos. Afinal, as condições históricas não propiciam iguais tentações a cada um de nós. De um lado, nem todas as sociedades humanas instigam seus agentes a transgredir os padrões morais com a mesma intensidade; de outro, nem todas as pessoas estão à mercê das mesmas tentações para se corromper. Nesse sentido, ao incitar ambições e ao aguçar apetites, as sociedades em que prevalecem relações mercantis abrigam mais seduções do que as sociedades não mercantis. Resumidamente: expõem mais as consciências à prova e, em consequência, contabilizam mais violações dos códigos morais.

     Ademais, ainda que se aceite que todo mundo tenha um “preço”, a pressuposição só faz sentido em termos virtuais. Afinal, nem todos estão ao alcance do canto das sereias. Dizendo sem rodeio: muitos não são corrompidos porque não vale a pena suborná-los!

    E isso coloca em xeque a anedota desesperançada do filósofo Diógenes, que se achava exilado em Atenas: munido de uma lanterna em plena luz do dia, procurou em vão um homem honesto. Ora, convenhamos: será que ninguém naquela cidade-estado, absolutamente ninguém, merecia crédito? Não parece lógico; é uma fábula que não deve ser levada ao pé da letra. Qual então o seu mérito? Denunciar a depravação moral que então grassava. De qualquer modo, ponderemos: nem todos os atenienses possuíam cacife o bastante para vender a alma ao diabo.

(Robert H. Srour. Ética empresarial. Adaptado)

É correto afirmar que a menção à anedota do filósofo Diógenes coloca-se no texto como argumento
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Q2110111 Português

    O senso comum propala que há poucos ingênuos na sociedade contemporânea. Acresce de forma provocadora que as honrosas exceções, tão merecedoras de admiração, confirmam a regra de que “todo mundo tem um preço”. A generalização, porém, é abusiva. Por quê? Porque supõe que corromper-se seja um traço congênito dos homens. Ora, se muitos prevaricam, o mesmo não pode ser dito de todos. Afinal, as condições históricas não propiciam iguais tentações a cada um de nós. De um lado, nem todas as sociedades humanas instigam seus agentes a transgredir os padrões morais com a mesma intensidade; de outro, nem todas as pessoas estão à mercê das mesmas tentações para se corromper. Nesse sentido, ao incitar ambições e ao aguçar apetites, as sociedades em que prevalecem relações mercantis abrigam mais seduções do que as sociedades não mercantis. Resumidamente: expõem mais as consciências à prova e, em consequência, contabilizam mais violações dos códigos morais.

     Ademais, ainda que se aceite que todo mundo tenha um “preço”, a pressuposição só faz sentido em termos virtuais. Afinal, nem todos estão ao alcance do canto das sereias. Dizendo sem rodeio: muitos não são corrompidos porque não vale a pena suborná-los!

    E isso coloca em xeque a anedota desesperançada do filósofo Diógenes, que se achava exilado em Atenas: munido de uma lanterna em plena luz do dia, procurou em vão um homem honesto. Ora, convenhamos: será que ninguém naquela cidade-estado, absolutamente ninguém, merecia crédito? Não parece lógico; é uma fábula que não deve ser levada ao pé da letra. Qual então o seu mérito? Denunciar a depravação moral que então grassava. De qualquer modo, ponderemos: nem todos os atenienses possuíam cacife o bastante para vender a alma ao diabo.

(Robert H. Srour. Ética empresarial. Adaptado)

A afirmação do autor, segundo a qual “...se muitos prevaricam, o mesmo não pode ser dito de todos” apresenta-se como argumento para
Alternativas
Q2110110 Português

    O senso comum propala que há poucos ingênuos na sociedade contemporânea. Acresce de forma provocadora que as honrosas exceções, tão merecedoras de admiração, confirmam a regra de que “todo mundo tem um preço”. A generalização, porém, é abusiva. Por quê? Porque supõe que corromper-se seja um traço congênito dos homens. Ora, se muitos prevaricam, o mesmo não pode ser dito de todos. Afinal, as condições históricas não propiciam iguais tentações a cada um de nós. De um lado, nem todas as sociedades humanas instigam seus agentes a transgredir os padrões morais com a mesma intensidade; de outro, nem todas as pessoas estão à mercê das mesmas tentações para se corromper. Nesse sentido, ao incitar ambições e ao aguçar apetites, as sociedades em que prevalecem relações mercantis abrigam mais seduções do que as sociedades não mercantis. Resumidamente: expõem mais as consciências à prova e, em consequência, contabilizam mais violações dos códigos morais.

     Ademais, ainda que se aceite que todo mundo tenha um “preço”, a pressuposição só faz sentido em termos virtuais. Afinal, nem todos estão ao alcance do canto das sereias. Dizendo sem rodeio: muitos não são corrompidos porque não vale a pena suborná-los!

    E isso coloca em xeque a anedota desesperançada do filósofo Diógenes, que se achava exilado em Atenas: munido de uma lanterna em plena luz do dia, procurou em vão um homem honesto. Ora, convenhamos: será que ninguém naquela cidade-estado, absolutamente ninguém, merecia crédito? Não parece lógico; é uma fábula que não deve ser levada ao pé da letra. Qual então o seu mérito? Denunciar a depravação moral que então grassava. De qualquer modo, ponderemos: nem todos os atenienses possuíam cacife o bastante para vender a alma ao diabo.

(Robert H. Srour. Ética empresarial. Adaptado)

Observando-se a relação entre o primeiro e o segundo parágrafos, é correto concluir que a progressão textual se caracteriza pelo acréscimo, no segundo parágrafo, de argumento que
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Q2110109 Português

    O senso comum propala que há poucos ingênuos na sociedade contemporânea. Acresce de forma provocadora que as honrosas exceções, tão merecedoras de admiração, confirmam a regra de que “todo mundo tem um preço”. A generalização, porém, é abusiva. Por quê? Porque supõe que corromper-se seja um traço congênito dos homens. Ora, se muitos prevaricam, o mesmo não pode ser dito de todos. Afinal, as condições históricas não propiciam iguais tentações a cada um de nós. De um lado, nem todas as sociedades humanas instigam seus agentes a transgredir os padrões morais com a mesma intensidade; de outro, nem todas as pessoas estão à mercê das mesmas tentações para se corromper. Nesse sentido, ao incitar ambições e ao aguçar apetites, as sociedades em que prevalecem relações mercantis abrigam mais seduções do que as sociedades não mercantis. Resumidamente: expõem mais as consciências à prova e, em consequência, contabilizam mais violações dos códigos morais.

     Ademais, ainda que se aceite que todo mundo tenha um “preço”, a pressuposição só faz sentido em termos virtuais. Afinal, nem todos estão ao alcance do canto das sereias. Dizendo sem rodeio: muitos não são corrompidos porque não vale a pena suborná-los!

    E isso coloca em xeque a anedota desesperançada do filósofo Diógenes, que se achava exilado em Atenas: munido de uma lanterna em plena luz do dia, procurou em vão um homem honesto. Ora, convenhamos: será que ninguém naquela cidade-estado, absolutamente ninguém, merecia crédito? Não parece lógico; é uma fábula que não deve ser levada ao pé da letra. Qual então o seu mérito? Denunciar a depravação moral que então grassava. De qualquer modo, ponderemos: nem todos os atenienses possuíam cacife o bastante para vender a alma ao diabo.

(Robert H. Srour. Ética empresarial. Adaptado)

A palavra que pode expressar o assunto discutido pelo autor é

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Q2017524 Português
O texto seguinte servirá de base para responder a questão.

Não é apenas impressão: algumas pessoas são mesmo 'imã' de mosquito, diz estudo

Trabalhando com o odor corporal de sessenta e quatro voluntários ao longo de vários anos, a pesquisa descobriu que certos ácidos presentes na pele atraem os mosquitos até cem vezes mais do que outros.

Para realizar a comparação, o estudo pediu aos participantes que usassem meias de nylon ao redor dos antebraços, a fim de coletar o odor expelido pela pele: em seguida, cada meia foi colocada dentro de um longo tubo, e os mosquitos foram liberados para "escolher" o cheiro preferido. "Eles basicamente se aglomeravam nos mais atraentes", afirmou Leslie Vosshall, neurobióloga da universidade e principal autora da pesquisa. "Então, a verdade tornou-se muito óbvia imediatamente", concluiu a pesquisadora.

Algumas pessoas, de fato, funcionam como um imã para os mosquitos e suas mordidas.

O experimento utilizou mosquitos Aedes aegypti, que transmite doenças como febre amarela, dengue e zika e, ao repetir o procedimento ao longo de três anos, concluiu que certos perfis de odores corporais atraíam, consideravelmente, mais os mosquitos e que tal magnetismo permanece com a passagem do tempo. Os insetos são fiéis aos cheiros que preferem, e escolhem sempre as mesmas vítimas, mesmo após a passagem do tempo.

O ácido que atrai os mosquitos é incorporado ao nosso cheiro por bactérias saudáveis na pele.

Entre os odores mais atraentes, os pesquisadores encontraram em comum níveis mais altos de ácidos, formados por "moléculas gordurosas" que funcionam como uma camada hidratante em nossa pele, e que são incorporados ao nosso perfume natural através de bactérias saudáveis, ao se alimentarem dos ácidos. "Se você tem altos níveis dessas coisas em sua pele, você será o único no piquenique recebendo todas as picadas", explica Vosshall. A pesquisa foi publicada na revista científica Cell, e em breve será repetida com outros tipos de mosquito.

Não é apenas impressão: algumas pessoas são mesmo ?imã? de mosquito, diz estudo (msn.com). Adaptado
Eles basicamente se aglomeravam nos mais atraentes, afirmou Leslie Vosshall.
O vocábulo cuja classe gramatical compõe um advérbio de intensidade é:
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Q2017515 Arquivologia

A realização da gestão dos serviços e rotinas escolares presume-se que entenda a atividade que deverá ser realizada. Observe a atividade abaixo:


"Classifica e organiza no arquivo estático ou dinâmico a escrituração escolar dos alunos, a vida funcional dos servidores, informações administrativas e financeiras, coletânea da legislação educacional em vigor, bem como, a correspondência recebida e expedida".


Fonte: Técnicas de Secretaria Escolar I. Escola Estadual de Educação Profissional - EEEP. Curso Técnico em Secretaria Escolar. Secretaria da Educação. Governo do Estado do Ceará.

Diante disso, marque a alternativa CORRETA que corresponde a descrição dessa atividade.

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Q2017514 Pedagogia
O calendário escolar deve seguir o proposto pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB que estabelece que o ano letivo terá duração mínima de 200 dias e 800 horas-aula.
Fonte: Técnicas de Secretaria Escolar I. Escola Estadual de Educação Profissional - EEEP. Curso Técnico em Secretaria Escolar. Secretaria da Educação. Governo do Estadodo Ceará.
Portanto, sobre o calendário escolar, julgue as afirmativas abaixo como V, para verdadeiras, ou F, para falsas:
I.No calendário é permitido que escolas localizadas em áreas agrícolas possam adequar os calendários à realidade local.
II.Em geral, o calendário é organizado com o ano letivo seguindo o ano civil.
III. O calendário escolar para a educação profissional, nas formas concomitante e subsequente, não permite nenhuma flexibilização, mesmo sendo cumprida a carga horária estabelecida para a respectiva área.
Após análise, marque a opção CORRETA.
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Q2017511 Arquivologia
Um arquivo bem organizado é importante a fim de que as pessoas que necessitem de encontrar um arquivo o façam facilmente, por isso, que é necessário nessa função ter conhecimentos em arquivologia. Diante dos seus conhecimentos sobre o assunto, identifique a seguir o tipo de classificação que, em geral, é o mais adotado para arquivar documentos. Marque a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q2017509 Arquivologia
A Ata configura-se como um registro dos fatos ocorridos em um determinado evento ou reunião. Vale ressaltar que a linguagem da mesma deve ser simples e clara.
Em geral, são atributos que compõem uma ata, as seguintes questões, EXCETO: 
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Q2017508 Gestão de Pessoas
No trato diário com as pessoas existem regras básicas e maneiras comportamentais que estão tendo grande relevância na atualidade, pois o tipo de tratamento gerencial das pessoas equivale a criação de um bom ambiente de trabalho. Diante disso, marque a alternativa CORRETA que apresenta boas características pessoais no trato diário com o público interno e externo e colegas de trabalho.
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Q2017506 Pedagogia
É o processo pelo qual se efetiva o vínculo do aluno com a instituição e deve ser realizada pelo pai ou responsável quando se tratar de criança menor de idade. É exigida para o acesso de todos os alunos em qualquer nível ou modalidade de ensino, também é nesse momento que ocorre o contato do aluno com a escola. É a oportunidade para a família conhecer a escola, seu projeto pedagógico e o regimento escolar, bem como as competências e responsabilidades mútuas. Além disso, celebra um pacto entre a família e a escola, por isso que é necessário nesse momento tornar conhecidos os instrumentos de gestão escolar. São eles que darão rumo à ação educativa. O trabalho relacionado com esse momento pode ser dividido em duas etapas: organização e processamento.
Fonte: Técnicas de Secretaria Escolar I. Escola Estadual de Educação Profissional - EEEP. Curso Técnico em Secretaria Escolar. Secretaria da Educação. Governo do Estado do Ceará.
Sobre qual instrumento utilizado para o registro da vida escolar do aluno, o texto acima refere-se? Marque a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q2017504 Arquivologia
 A escrituração escolar é importante porque registra todos os fatos relativos à vida escolar dos alunos e da instituição de ensino, portanto, os procedimentos deverão estar obrigatoriamente, registrados em livro próprio. A fidedignidade na escrituração escolar, uma questão de responsabilidade.
Fonte: Técnicas de Secretaria Escolar I. Escola Estadual de Educação
Profissional - EEEP. Curso Técnico em Secretaria Escolar. Secretaria da Educação. Governo do Estado do Ceará.
Portanto, dentre as irregularidades que podem ser encontradas nas documentações da escrituração escolar, algumas estão abaixo, julgue os itens a seguir e marque a alternativa que contém todas as opções de irregularidades.
I.Presença de todos os documentos obrigatórios da vida escolar do aluno.
II.Documentos com emendas, rasuras ou incorreções.
III.Registros inadequados, relativos à vida escolar dos alunos.
IV.Ausência de disciplina da base nacional comum.
V.Carga horária mínima exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) para educação básica. AUXILIAR TÉCNICO PEDAGÓGICO - 1 3

Está CORRETO o que se afirma em:
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Q2017503 Pedagogia
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei n° 9.394/96, segundo seu Art. 12, os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de realizar qual das ações abaixo? Marque a alternativa CORRETA.
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Q2017502 Noções de Informática
Você é Auxiliar Técnico Pedagógico e necessita adicionar um gráfico ao seu documento do Word. Julgue os itens abaixo e marque a informação que contenha os principais caminhos para realizar essa ação:
I.Criação de um gráfico direto no Word, seguindo os seguintes passos, indo na aba inserir e posteriormente clicando na opção gráfico. II.Criação do gráfico no CorelDraw, salvar na extensão xls, copiar e colar no documento do Word. III.Criação do gráfico no Excel e, em seguida, copie do Excel para outro programa Office.
Fonte: Disponível em:https://support.microsoft.com/pt-br/office/adicionar-um-gr%C3%A1fico-ao-seu-documento-no-wordff48e3eb-5e04-4368-a39e-20df7c798932.
Alternativas
Respostas
121: A
122: D
123: B
124: D
125: C
126: B
127: E
128: B
129: A
130: C
131: C
132: A
133: C
134: A
135: D
136: D
137: A
138: C
139: D
140: C