Questões de Concurso
Comentadas para analista de segurança
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Considere que, para a defesa de perímetros na rede do ministério, tenha sido proposta uma solução com o uso dos seguintes dispositivos: firewall de aplicação web (WAF); sistemas de prevenção de intrusão (IPS) em rede; e firewall de filtragem de pacotes stateful. Nesse caso, seria recomendável a colocação do firewall de filtragem na camada mais externa; do WAF na camada mais interna; e de IPS na camada intermediária.
A fim de proteger a segurança da informação do ministério, bem como auxiliar no cumprimento de sua missão de desenvolvedor de políticas públicas em sua área de atuação, o ministério deve se abster de desenvolver sua presença digital nas mídias sociais, bloqueando os acessos dos usuários de níveis operacionais e administrativos intermediários a essas mídias sociais, visando à redução da ocorrência de ataques de engenharia social, de phishing, scams e spams.
Para a segurança na comunicação entre a sede do ministério e suas diversas representações dispersas pelas unidades da federação, é recomendável a adoção de redes virtuais privadas baseadas no IPSEC com modo de transporte. Dessa forma, na eventualidade de captura de tráfego entre o ministério e uma de suas representações por meio de um sniffer, não será possível a identificação dos endereços IP de origem e de destino das conexões TCP estabelecidas nas extremidades da rede, enquanto são garantidas ainda a autenticidade e sigilo dos dados trafegados.
Qualquer proposta de eliminação da presença de software em arquitetura cliente-servidor no parque das aplicações do ministério, em favor da adoção de arquiteturas multitier, não terá pleno sucesso, porque uma arquitetura multitier pode ser considerada uma composição de múltiplos sistemas em arquitetura cliente-servidor.
A adoção de controle de acessos a dados aderente ao modelo mandatório depende da adoção de procedimentos de rotulagem de segurança que sejam aplicáveis tanto aos usuários quanto aos dados.
O fortalecimento da segurança de bancos de dados do ministério envolve primariamente a adoção de controle de acesso às conexões das aplicações aos servidores de bancos de dados, especialmente se efetuadas por meio de firewalls, sendo de importância secundária a construção de dicionários de dados e os procedimentos de classificação da informação.
O emprego de instrumentos e processos de comunicação social se faz mais necessário na formulação de um plano de administração de crises para o ministério do que na formulação de um plano de continuidade operacional.
No processo de terceirização de serviços de segurança da informação, a contratação de um estudo de análise de impacto nos negócios apresenta maior risco à continuidade ou sustentação organizacional, quando comparada à contratação de um serviço terceirizado para a gestão de riscos de segurança da informação.
A elaboração de um estudo de análise de impacto nos negócios (BIA) pode ser precedida por uma análise de riscos de segurança da informação, especialmente se for focado na indisponibilidade de ativos, pois, se o BIA identifica de forma mais precisa os impactos de uma interrupção, ele também demanda investigações detalhadas sobre os custos da interrupção de processos, e será mais efetivo se for focado nos processos de negócios associados aos riscos de maior magnitude.
O tratamento dos riscos de segurança da informação será efetivo se forem consideradas as várias alternativas para tratamento de todos os riscos vinculados a cada um dos ativos de informação do ministério, tais como mitigar ou reduzir, reter ou aceitar, transferir ou compartilhar, além de ação de evitar o risco.
O estudo das ameaças à segurança da informação será mais efetivo se forem previamente identificados os ativos de informação mais relevantes para o ministério, que são os ativos ligados ao funcionamento do setor de tecnologia da informação (TI) do órgão.
Para o planejamento da gestão de riscos no ministério, é recomendável a adoção inicial de uma metodologia de riscos quantitativa, em detrimento de metodologia qualitativa, tendo em vista a pouca disponibilidade de registros históricos de incidentes.
Em comunicações seguras com os cidadãos que são afetados pelas políticas públicas conduzidas pelo ministério, efetuadas predominantemente com o uso de navegadores e servidores web, devem ser adotados sistemas criptográficos assimétricos, de chave pública, mas não sistemas criptográficos simétricos, pois esses últimos exigiriam que os cidadãos tivessem prévio acesso às chaves criptográficas dos sítios do ministério, ou que o ministério tivesse acesso prévio às chaves criptográficas dos cidadãos, sendo esses acessos inviáveis na prática. Política inversa deve ser adotada internamente ao ministério, com a adoção de sistemas criptográficos simétricos.
A prescrição para banimento do uso da função MD5, em favor da adoção de SHA-1, pode ser recomendada, especialmente porque a facilidade de produção de ataques de colisão em sistemas que usam MD5 tornaria mais simples a implementação de ataques de dicionário em sistemas de armazenamento de senhas criptografadas nos bancos de dados de autenticação de usuários do ministério.
No controle de acessos, tanto físico quanto lógico, às instalações prediais e aos sistemas de computação do ministério, deve ser considerado o uso de autenticação por múltiplos fatores, pois esse é procedimento descrito na norma NBR 27001, no seu guia de implementação de vários controles, entre eles os relacionados ao objetivo Controle de Acesso à Rede.