Questões de Concurso Comentadas para professor - química

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Ano: 2024 Banca: IF-SP Órgão: IF-SP Prova: IF-SP - 2024 - IF-SP - Professor EBTT - Química |
Q3047732 Química
A nitração é uma reação de substituição eletrofílica que introduz um grupo nitro (-NO₂) em compostos aromáticos. Essa reação é amplamente utilizada na síntese de compostos aromáticos do tipo nitro, que são intermediários importantes na produção de corantes, explosivos (como TNT) e produtos farmacêuticos. Dependo da natureza do substituinte Y, os três produtos (I, II e III) podem ser formados em maior ou menor proporção.

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Com base nisso, assinale a alternativa correta:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: IF-SP Órgão: IF-SP Prova: IF-SP - 2024 - IF-SP - Professor EBTT - Química |
Q3047730 Química
Na ideia de compartilhamento eletrônico, está inerente a questão da afinidade dos átomos por elétrons (afinidade eletrônica, potencial de ionização), bem como a questão da igualdade ou desigualdade com que estes são atraídos pelos núcleos. A afinidade associa-se ao conceito de valência como maneira de expressar a capacidade de combinação dos átomos. Para tratar das desigualdades atômicas, Pauling introduziu o conceito de eletronegatividade (em termos de energias de ligação), que foi reeditado sob várias formas — por exemplo, por Mulliken, em termos de potenciais de ionização e afinidade eletrônica, e por Allred-Rochow, em termos da força de atração do núcleo pelo elétron da ligação.
TOMA, Henrique Eisi. Ligação Química: Abordagem clássica ou quântica? Química Nova na Escola, n. 6, p. 8-12, 1997.

A tabela a seguir correlaciona os valores de Energia de Ionização (EI) e Afinidade Eletrônica (AE) para dois diferentes elementos químicos, denominados X e Y. A partir desses dados, assinale a alternativa correta em relação à possibilidade de ligação química formada entre elementos:

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LEE, J. D. Química Inorgânica não tão concisa. 5. ed. São Paulo: Editora Blucher, 1999. LANG, Peter F.; SMITH, Barry C. Ionization energies of atoms and atomic ions. Journal of chemical education, v. 80, n. 8, p. 938, 2003.
Alternativas
Ano: 2024 Banca: IF-SP Órgão: IF-SP Prova: IF-SP - 2024 - IF-SP - Professor EBTT - Química |
Q3047727 Química
Em 1923, Gilbert Newton Lewis (1875-1946) sugeriu um esquema de classificação de ácidos e bases dentro de um sistema mais amplo, e estabeleceu novos conceitos em 1938. Lewis definiu um ácido como sendo qualquer molécula ou íon com um agrupamento incompleto de elétrons em torno de um de seus átomos. Nessa condição, esse átomo adquire a propriedade de aceitar um par de elétrons de outro átomo, sendo o átomo doador um íon ou molécula denominada de base de Lewis. O conceito de ácidos como receptores de pares de elétrons incluiu moléculas ou íons que não continham o hidrogênio. Lewis estabeleceu a seguinte comparação: “[…] restringir o grupo de ácidos para as substâncias que contêm hidrogênio é como considerar os oxidantes como substâncias que contêm oxigênio” (Kousathana et al., 2005, p. 181).
Fonte: SOUZA, Cleuzane R.; SILVA, Fernando C. Discutindo o contexto das definições de ácido e base. Química Nova na Escola, v. 40, n. 1, p. 14-18, 2018.

Considerando as informações do texto e a definição de Lewis para o conceito de ácido e base, analise os compostos indicados na tabela a seguir e assinale a alternativa correta:  

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Q3045441 Pedagogia
Leia, com atenção, os excertos abaixo:

     “De hoje em diante, que fique combinado que não haverá mais ‘índio’ no Brasil. Fica acertado que os chamaremos indígenas, que é a mesma coisa que nativo, original de um lugar. Certo? Bem, calma lá. Alguém me soprou uma questão: mais índio e indígena não é a mesma coisa? Pois é. Não, não é. Digam o que disserem, mas ser um indígena é pertencer a um povo específico, Munduruku, por exemplo. Ser ‘índio’ é pertencer a quê? É trazer consigo todos os adjetivos não apreciados em qualquer ser humano. Ela é uma palavra preconceituosa, racista, colonialista, etnocêntrica, eurocêntrica. Acho melhor não a usarmos mais, não é?”

Fonte: Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica Currículo da cidade: povos indígenas: orientações pedagógicas. – São Paulo: SME / COPED, 2019, p. 16.
      “Ao mesmo tempo, a linguagem como produtora de conhecimento, ao não apresentar de maneira sistemática e elaborada elementos da história e da cultura africanas e afro-brasileiras, elimina não só a possibilidade de as crianças conhecerem tal história e cultura, como também leva à idéia de que não possuem importância, portanto sua ausência se torna normal, natural, a ponto de nem ser denunciada e desejada. Esse fato configura um círculo vicioso de silêncio e silenciamento, que dificulta a reflexão das crianças sobre as relações raciais no cotidiano escolar e, ao mesmo tempo, sobre o próprio pertencimento racial. Por extensão, que essas crianças reflitam e ajam sobre as discriminações experienciadas e percebidas no dia a dia.”

Fonte: Cavalleiro, E. Discriminação racial e pluralismo em escolas públicas da cidade de São Paulo. In: Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD). Educação anti-racista: caminhos abertos pela lei federal nº 10.639/03. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (MEC-SECAD), 2005. p. 99.

A partir dos excertos apresentados, um caminho eficaz que a escola deve assumir, considerando que o espaço escolar deve romper com práticas racistas e discriminatórias e promover uma educação que reconheça e promova a diversidade étnico-racial, é
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Q3045440 Pedagogia
Leia, com atenção, os excertos a seguir:

        “A relação entre educação básica e profissional no Brasil está marcada historicamente pela dualidade. Nesse sentido, até o século XIX, não há registros de iniciativas sistemáticas que hoje possam ser caracterizadas como pertencentes ao campo da educação profissional. O que existia até então era a educação propedêutica para as elites, voltada para a formação de futuros dirigentes.”
Fonte: Documento base da educação profissional técnica de nível médio integrada ao Ensino Médio, 2007, p. 10)

       “Os Institutos Federais, com uma proposta singular de organização e gestão, no diálogo com as realidades regional e local e em sintonia com o global, costuram o tecido de uma rede social capaz de gerar, em resposta às demandas de desenvolvimento sustentável e inclusivo, arranjos e tecnologias educacionais próprios. Vislumbra-se que se constituam em marco nas políticas educacionais no Brasil, pois desvelam um projeto de nação que se pretende social e economicamente mais justa. Na esquina do tempo, essas instituições podem representar o desafio a um novo caminhar na produção e democratização do conhecimento.” (Pacheco, 2015, p. 27). 

Com base na leitura dos excertos, é fundamental o entendimento de que a história da educação profissional no Brasil tem, na criação dos Institutos Federais, a afirmação do compromisso democrático, ético e cidadão de ruptura com a dualidade entre uma formação para a elite e outra para os trabalhadores. Nessa perspectiva, segundo Pacheco (2015), entre os conceitos fundamentais para a compreensão das concepções que orientam a criação dos Institutos Federais está:
Alternativas
Q3045439 Pedagogia
Leia os textos abaixo:

Texto 1

     “No que diz respeito à educação básica de jovens e adultos no Brasil, pode-se afirmar que predominam iniciativas individuais ou de grupos isolados, acarretando descontinuidades, contradições e descaso dos órgãos responsáveis (Moura, 2005). Por outro lado, a cada dia, aumenta a demanda social por políticas públicas perenes nessa esfera. Tais políticas devem pautar o desenvolvimento de ações baseadas em princípios epistemológicos que resultem em um corpo teórico bem estabelecido e que respeite as dimensões sociais, econômicas, culturais, cognitivas e afetivas do jovem e do adulto em situação de aprendizagem escolar (Cabello, 1998).” (Moura e Henrique, 2012, p. 115).

Texto 2

     A história da educação de jovens e adultos no Brasil é marcada pela luta de diferentes segmentos sociais pela construção de políticas públicas eficazes e específicas para essa modalidade de ensino. No âmbito federal, o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA foi instituído em 2005 para que as instituições federais de educação profissional ofertassem cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores e cursos técnicos de nível médio para a população jovem e adulta. (IFSP, 2024)

Após a leitura dos textos, analisando o que indicam os autores, entre os desafios enfrentados pelo PROEJA, destaca-se:
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Q3045438 Pedagogia
Leia, com atenção, o excerto abaixo:

    “O projeto não é algo que é construído e em seguida arquivado ou encaminhado às autoridades educacionais como prova do cumprimento de tarefas burocráticas. Ele é construído e vivenciado em todos os momentos, por todos os envolvidos com o processo educativo da escola. O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso  sociopolítico com os interesses reais e coletivos da população majoritária. É político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade.” (Veiga, 2011, p. 12-13)

Ao abordar a construção do projeto político pedagógico da escola, Veiga destaca sete elementos básicos coerentes com os princípios de igualdade, qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização do magistério. Entre eles:
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Q3045436 Pedagogia
Leia o excerto a seguir:

    “A inclusão educacional requer professores preparados para atuar na diversidade, compreendendo as diferenças e valorizando as potencialidades de cada estudante de modo que o ensino favoreça a aprendizagem de todos. A inexistência desta formação gera o fenômeno da pseudoinclusão, ou seja, apenas da figuração do estudante com deficiência na escola regular, sem que o mesmo esteja devidamente incluído no processo de aprender. Estar matriculado e frequentando a classe regular não significa estar envolvido no processo de aprendizagem daquele grupo.”
Fonte: Pimentel, Susana Couto. O professor e a educação inclusiva: formação, práticas e lugares. In: Org: Theresinha Guimarães Miranda eTeófilo Alves Galvão Filho. Formação de professores para a inclusão saberes necessários e percursos formativos. Salvador: EDUFBA, 2012, p. 140.

Após a leitura do excerto e a partir da tese defendida por Pimentel, analise que tipo de ação é necessária, em sua prática inclusiva, pelo docente:
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Q3045435 Pedagogia
Leia, com atenção, o excerto abaixo:

        “Outro saber necessário à prática educativa (...) é o que fala do respeito devido à autonomia do ser do educando. Do educando criança, jovem ou adulto. Como educador, devo estar constantemente advertido com relação a este respeito que implica igualmente o que devo ter por mim mesmo. (...) O respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros.” (Freire, 2019, p. 58)

Paulo Freire discute alguns saberes necessários à prática educativa a partir de uma perspectiva progressista, tendo a autonomia do educando como um dos aspectos centrais. Para atuar de modo coerente com esse princípio, o educador, com base em Freire, deve: 
Alternativas
Q3045431 Pedagogia
A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. A educação escolar se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias. A preparação geral para o trabalho e a habilitação profissional poderão ser desenvolvidas nos próprios estabelecimentos de ensino médio ou em cooperação com instituições especializadas em educação profissional.
Fonte: Adaptação da LBD - Lei n. 9.394/1996

Com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei n. 9.394/1996, a educação profissional e tecnológica abrange: 
Alternativas
Q3030424 Pedagogia
A professora Júlia é docente em uma turma do 5º ano em uma escola pública. Ela percebe que alguns alunos apresentam dificuldades significativas em acompanhar o conteúdo de leitura e escrita. Além disso, nota que esses alunos demonstram baixa autoestima e uma alta sensibilidade ao fracasso, muitas vezes evitando participar das atividades por medo de errar. Reconhecendo a importância de um acompanhamento que integre o desenvolvimento cognitivo e emocional, Júlia decide elaborar um plano de intervenção que considera ambas as dimensões no processo de aprendizagem. No contexto das práticas pedagógicas que integram o desenvolvimento cognitivo e emocional dos alunos com dificuldades de aprendizagem, a professora Júlia será mais assertiva se:
Alternativas
Q2932102 Pedagogia

A avaliação do ensino e da aprendizagem tem sido um assunto de grande importância nas atividades docentes, sendo um desafio encontrar a forma mais adequada para promover a avaliação do processo ensino-aprendizagem. Diante desse contexto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2906473 Pedagogia

O trabalho docente que relaciona a prática vivida pelos alunos com os conteúdos propostos pelo professor, momento em que se dá a ruptura em relação à experiência pouco elaborada, deve ser classificado, segundo as tendências pedagógicas, como tendência

Alternativas
Q2881650 Pedagogia

Na perspectiva sócio-histórica, a gestão da sala de aula deve levar em conta o papel de mediação assumido pelo professor no processo de ensino e aprendizagem. Acerca desse tema, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2881644 Pedagogia

Quando se faz referência ao fracasso escolar, além de se tentar analisar os fatores que contribuem para seu surgimento, é necessário conceituar aquilo que viria a ser seu oposto: a aprendizagem. Acerca dessas informações, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2881617 Pedagogia

Muitos sistemas educacionais brasileiros, nos últimos anos, implantaram os ciclos plurianuais de aprendizagem escolar. O maior desafio da nova sistemática está na adesão dos professores às novas exigências dessa prática. Acerca desse tema, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2881614 Pedagogia

Acerca da construção de projetos pedagógicos, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Q2881613 Pedagogia

A expressão projeto vem do latim projectu, que significa aquilo que é lançado para diante; ideia que se forma de executar ou realizar algo, no futuro: plano, intento, desígnio; empreendimento a ser realizado dentro de determinado esquema. A respeito da construção de projetos pedagógicos na escola, é correto afirmar que

Alternativas
Q2881612 Pedagogia

De acordo com as novas teorias de currículo escolar, pode-se dizer que, na era da tecnologia, o currículo escolar forma-se a partir das necessidades de cada escola e de cada aluno. Nesse sentido, o currículo escolar passa a ser definido como sendo todas as situações vividas pelo aluno em seu cotidiano, ao longo de sua existência. A respeito desse assunto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2881605 Português

Texto IV, para responder às questões de 15 a 18.

1 “A educação é um típico ‘que-fazer’ humano, ou

seja, um tipo de atividade que se caracteriza

fundamentalmente por uma preocupação, por uma finalidade

4 a ser atingida. A educação dentro de uma sociedade não se

manifesta como um fim em si mesmo, mas sim como um

instrumento de manutenção ou transformação social”

7 (LUCKESI, 2001, p. 30).

A afirmação do autor implica dizer que o processo

educacional exige que olhemos para as ações humanas, as

10 quais se explicam na relação com sua finalidade. As ações

humanas se caracterizam por serem “instrumentos” para a

“manutenção ou transformação social”. Isso significa que a

13 educação é um dos elementos que ajudam a constituir e a

moldar a sociedade, pois ela “participa do processo de

produção de crenças e ideias, de qualificações e

16 especialidades que envolvem as trocas de símbolos, bens e

poderes que, em conjunto, constroem tipos de sociedades. É

essa a sua força” (BRANDÃO, 1985, p. 11).

19Paulo Freire afirma que “ninguém educa ninguém,

ninguém se educa sozinho. As pessoas se educam em

comunidade” (GADOTTI, 1984; BRANDÃO, 1985). Assim,

22 poderíamos dizer que as ações educacionais ocorrem em

processo, o que leva à conclusão de que estamos

trabalhando com algo dinâmico, pois as ações processuais

25 redundam em recriações constantes.

Partindo disso, podemos dizer que estagnação é

negação da educação. Entretanto a sociedade humana,

28 apesar de se caracterizar pela constância do progresso,

concretamente é avessa às novidades. Por mais que se

beneficie com a evolução, com o progresso, com o

31 desenvolvimento, sempre que se defronta com situações que

demandam a “desinstalação” para instalação de novidades, o

ser humano cria resistências. O novo incomoda... e, sendo

31 assim, o processo educacional é um processo incômodo...

embora visto como necessário.

Internet: <www.artigonal.com> (com adaptações).

Quanto à pontuação e à coesão textual dos trechos reescritos a seguir, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Respostas
21: B
22: C
23: B
24: B
25: A
26: D
27: D
28: C
29: B
30: C
31: C
32: C
33: E
34: C
35: A
36: A
37: D
38: B
39: B
40: A