Questões de Concurso Comentadas para técnico de laboratório - eletroeletrônica

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Q3008071 Português
Texto 1

Melhorar a saúde do idoso requer mudanças culturais
Etarismo ainda é obstáculo para que os mais velhos, cada vez mais numerosos, tenham acesso a atendimento realmente eficaz
Por Claudio L. Lottenberg
26 jul. 2024, 13h




        A população brasileira está envelhecendo. De acordo com o último censo (2022), pessoas com mais de 60 anos representam hoje 15,6% do país. Há pouco mais de uma década, essa faixa correspondia a menos de 11% da população. Entre um censo e outro, o contingente de idosos cresceu impressionantes 56 pontos percentuais. O Brasil envelhece – e envelhece rápido. 
        Essa é uma boa notícia. O aumento de brasileiros na “melhor idade” indica que as condições de saúde da população têm melhorado em linhas gerais, somadas ao avanço da medicina, que nos permite cada vez mais prolongar a vida. No entanto, mudanças demográficas dessa magnitude acarretam sempre desafios, seja do ponto de vista econômico, social, urbanístico ou de políticas públicas. O país está preparado para lidar com uma população mais idosa? Infelizmente, parece que, por enquanto, a resposta é “não”.
        Atenho-me aqui à área da saúde. Há avanços incríveis em campos como genética, robótica e medicina personalizada, os quais podem ampliar, e muito, o arsenal disponível hoje para enfrentar doenças típicas da terceira idade. Mas pouco se fala sobre comportamento, sobre cognição, sobre adaptabilidade. Parecemos muito preocupados em curar os mais velhos, mas será que estamos formando profissionais preparados para conviver e interagir com essa população cada vez mais numerosa?
        A pergunta faz refletir sobre uma espécie de cacoete cultural que precisa ser combatido se quisermos avanços reais na maneira como acolhemos nossos idosos: ainda temos dificuldade em enxergar que a velhice não é um problema ou, pior, uma doença a ser curada, mas simplesmente uma fase da vida [...]. Como qualquer outra fase, ela tem características próprias, que precisam ser levadas em conta, com naturalidade, pelo profissional de saúde. [...].
        Melhorar a saúde dos mais velhos passa, portanto, pelo combate ao etarismo – isto é, o preconceito em razão da idade. Imagine o seguinte experimento: um professor pede a uma turma de universitários que escreva o que vêm à sua mente, sem filtro, quando ouvem a palavra “velho”. Surgem palavras como “fraco”, “debilitado”, “doente”, “curvado”, “lento”, “teimoso”, “solitário”. O professor repete o exercício, dessa vez com a palavra “ancião”. As respostas variam entre “sábio”, “experiente”, “líder”, “conhecimento”, “poder”.
        Esse experimento é real, aconteceu no curso de medicina da Universidade da Califórnia e é descrito pela geriatra norte-americana Louise Aronson em seu livro “Além da envelhescência” [...]. Como indicado pelo título, que brinca com o verbo “envelhecer” e as noções de infância ou adolescência, Aronson propõe que encaremos a velhice como o “terceiro ato” de nossa vida, tão rico quanto os anteriores, e não como “uma expansão repugnante de anos ou décadas”.
        [...] 

Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/coluna-claudio-lottenberg/melhorar-a-saude-do-idoso-requer-mudancas-culturais Acesso em: 29 jul. 2024. Adaptado.
A análise do conteúdo global e da funcionalidade do Texto 1 indica que ele apresenta como tema central
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Q2354137 Eletrotécnica
O protocolo I²C (inter-integrated circuit), também I2C ou IIC, é um protocolo de comunicação serial amplamente utilizado para conectar dispositivos periféricos a processadores e microcontroladores para comunicação intraplaca a curta distância. Uma de suas principais características é a de ser um protocolo 
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Q2354135 Eletrotécnica
Em eletrônica de potência, circuitos como reguladores de intensidade de brilho de lâmpadas ou de velocidade de motores utilizam o TRIAC como peça fundamental. O uso do TRIAC nesse tipo de circuito elétrico se dá em razão de esse componente eletrônico ser capaz de
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Q2354129 Eletrotécnica
No processo de transmissão e distribuição de energia elétrica por fios, o próprio condutor dissipa energia em forma de calor e, dependendo da situação, essa energia pode atingir patamares consideráveis. Por exemplo, um condutor de alumínio (cuja resistividade elétrica é igual a 2.5 × 10-8 Ωm) com 5km de comprimento, e com área transversal (seção reta) de 25 × 10-6 m², se percorrido por uma corrente de 250 A, irá dissipar, só com Efeito Joule, por dia, uma energia de aproximadamente 
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Q2354127 Eletrotécnica
Ao prever um sistema de aterramento para uma instalação elétrica, o corpo técnico deve considerar vários fatores para determinar a topologia mais apropriada. Por exemplo, se a instalação elétrica prevê que a continuidade do serviço é essencial, como hospitais e data centers, é preciso pensar em um sistema que seja imune a uma falha à terra. Nesse caso, o sistema mais adequado seria o aterramento
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Q2354126 Eletrotécnica
Os transformadores eletromagnéticos são componentes amplamente utilizados, em equipamentos, para alterar um patamar de tensão de corrente alternada (CA) para outro por meio da manipulação do campo magnético criado ao redor de um condutor energizado, que é potencializado no centro de uma bobina. No entanto, esses dispositivos não funcionam sob uso em corrente contínua (CC) em razão 
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Q2354121 Eletrotécnica
Os varistores são elementos cuja resistência elétrica muda de valor em função da tensão elétrica aplicada em seus terminais. Esses elementos são comumente utilizados em circuitos para a confecção de 
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Q2354120 Eletrotécnica
Em instalações elétricas, sobretudo residenciais, é preciso utilizar elementos de proteção à instalação e aos usuários. O dispositivo que é capaz de fornecer proteção, ao mesmo tempo, à fuga de corrente (choque elétrico), sobrecarga e curtos-circuitos é o
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Q2353847 Pedagogia
Nos termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei n.º 9.394/1996), considerar-se-ão como de manutenção e desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis, compreendendo as que se destinam a (à)
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Q2353846 Direito Administrativo
A Lei Federal n.º 9.784, de 29 de janeiro de 1999, é o diploma que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. Consoante às disposições da referida lei, ressalvados os casos de comprovada má-fé, o direito da Administração Pública de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em
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Q2353841 Pedagogia
A Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, trazendo preceitos que reforçam o dever da família e do Estado na concretização desse direito social. Conforme as disposições contidas na lei em destaque, constitui dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos:
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Q2353840 Direito Administrativo
Ainda nos termos do Estatuto dos Servidores Públicos Federais (Lei n.º 8.112/1990), considera-se noturno, para fins de percepção do Adicional Noturno, o serviço prestado pelo servidor em horário compreendido entre
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Q2353839 Direito Administrativo
O Estatuto dos Servidores Públicos Federais (Lei n.º 8.112/1990) dispõe a respeito do Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais. Entre outras matérias, o Estatuto versa sobre o Plano de Seguridade Social do servidor federal, compreendendo uma série de benefícios para o servidor e sua família. Consoante às regras previstas na lei em destaque, à família do servidor ativo que for afastado por motivo de prisão, em flagrante ou preventiva, determinada pela autoridade competente, é devido, enquanto perdurar a prisão, auxílio-reclusão no valor de: 
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Q2353837 Português
LETRAMENTO ALGORÍTMICO: ENFRENTANDO A SOCIEDADE DA CAIXA PRETA


Mariana Ochs


         Nos últimos anos, avançamos bastante no entendimento da necessidade urgente de construir a autonomia dos jovens para que atuem nos ambientes informacionais da sociedade com segurança, ética e responsabilidade. Cada vez mais presente nas normas educacionais, na legislação e em diversos esforços da sociedade civil, a educação midiática apresenta-se como forma mais eficaz e sustentável de lidarmos com desinformação, boatos, discursos de ódio, propaganda e outros fenômenos que podem violar direitos e até desestabilizar a democracia.
       Mas, além dos conteúdos que circulam nas mídias, há, também, a parte mais opaca dos ecossistemas de comunicação: os algoritmos que, sujeitos a lógicas e interesses comerciais, personalizam o que vemos a ponto de nos expor a recortes seletivos da realidade, direcionando comportamentos, moldando nossas opiniões de maneira sutil e, por vezes, prejudicial. Esses algoritmos muitas vezes priorizam e reforçam engajamento com conteúdo enviesados, ofensivos ou violentos, podendo, inclusive, empurrar determinados indivíduos mais suscetíveis para ambientes  — e ações —  extremistas.
       Com os ambientes digitais mediando cada vez mais a nossa visão de mundo, enfrentar esses desafios exige olharmos não só para as habilidades de acessar e avaliar mensagens mas também, e cada vez mais, educar os jovens para perceber o funcionamento e os efeitos do próprio ambiente tecnológico. Em tempos de inteligência artificial, em que perguntas humanas podem encontrar respostas incorretas ou enviesadas criadas por sistemas preditivos, a computação precisa urgentemente entrar na pauta da educação midiática.
     No entanto, deve ser explorada de forma crítica, para entendermos os seus impactos sobre a justiça social e a democracia — e não apenas como ferramenta de trabalho em uma sociedade digital. A esse novo campo, que expande os limites da educação para a informação e oferece uma ponte entre a computação e a educação midiática, chamamos de "letramento algorítmico crítico".
       Hoje vivemos o crescimento exponencial da automação baseada em dados — tecnologias chamadas de algorítmicas ou de inteligência artificial capazes de fazer previsões e tomar decisões a partir dos dados que as alimentam. Esses sistemas operam de forma silenciosa e quase onipresente na vida contemporânea, impactando desde a escolha do vídeo que vai ser apresentado a uma criança no YouTube até o sistema que vai regular sua oferta de emprego ou de crédito quando crescer. É o que vem sendo chamado de "sociedade da caixa preta”. Segundo o pesquisador australiano Neil Selwin, nesse modelo, decisões automatizadas, geralmente invisíveis para o usuário comum, moldam seu acesso a direitos, serviços e informação.
        Na prática, a educação midiática pode desenvolver as habilidades necessárias para que os jovens sejam capazes de perceber, questionar e influenciar o comportamento dos sistemas tecnológicos. Crianças e jovens devem ser levados a explorar as formas de funcionamento dos algoritmos que moldam os resultados de nossas buscas na internet; podem questionar a ética dos sistemas de previsão e recomendação, ou ainda o design por trás das interfaces das redes sociais que utilizam, incluindo os chamados "dark patterns", que manipulam nossas decisões. Devem estar atentos a dinâmicas que promovem imagens inalcançáveis ou vulnerabilizam determinados grupos. Precisam perceber e questionar exclusões ou vieses refletidos na produção das IAs generativas. Sobretudo, devem entender os mecanismos de engajamento e de atenção que favorecem conteúdos que segregam, ofendem e desestabilizam as comunidades.
       Em suma, educar para as novas dinâmicas sociotécnicas implica reconhecer que as tecnologias não são neutras e incorporam valores daqueles que as criam ou programam; que seus efeitos são ecológicos, impactando e redefinindo relações sociais e econômicas; e que, agindo sobre sociedades desiguais, podem amplificar exponencialmente as injustiças sociais e a exclusão.
     Nesse novo ambiente, a educação midiática deve ir além de construir as habilidades de acessar, avaliar e criar mensagens, examinando autoria, propósito e contexto; deve abranger também uma compreensão mais profunda da dinâmica complexa, e muitas vezes oculta, entre os indivíduos, as mídias e os sistemas tecnológicos que moldam nosso mundo. Sem a capacidade de identificar e agir sobre esses sistemas, nos tornamos vulneráveis aos efeitos desestabilizadores da desinformação e da polarização, que ameaçam as instituições e a própria paz social, e ao potencial excludente das IAs. É preciso abrir a caixa preta.


Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/>. Acesso em: 09 nov. 2023. (texto adaptado)
Sobre os usos das aspas, no texto, é correto afirmar: 
Alternativas
Q2253730 Noções de Informática
Qual das seguintes alternativas é um componente da World Wide Web (www)? 
Alternativas
Q2253729 Noções de Informática
Em relação ao Editor de Planilhas Microsoft Excel, na versão 2013, marque a alternativa INCORRETA: 
Alternativas
Q2253728 Noções de Informática
Em relação ao Editor de Textos Microsoft Word, na versão 2013, avalie as alternativas abaixo:

I – Ao aproximar o ponteiro do mouse a um ícone, aparecerá o nome do comando representado pelo botão, a descrição e, em alguns casos, as teclas de atalho para aquele comando. II – Para Centralizar um texto, você pode utilizar as teclas de atalho Ctrl + C. III – No menu arquivo, existe a opção EXPORTAR, que permite alterar o tipo do arquivo e criar documentos PDF ou XPS. IV – Para selecionar uma palavra, com o ponteiro nela, basta pressionar duas vezes o botão esquerdo do mouse.
        
Estão corretas as alternativas: 
Alternativas
Q2253727 Legislação Federal
Assinale a alternativa correta com base nas disposições previstas na Lei n.º 11.091, de 12 de janeiro de 2005. 
Alternativas
Q2253726 Ética na Administração Pública
Assinale a alternativa incorreta no que tange as disposições do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
Alternativas
Respostas
41: B
42: A
43: C
44: C
45: B
46: C
47: C
48: C
49: B
50: B
51: B
52: C
53: C
54: B
55: C
56: E
57: B
58: A
59: B
60: D