Questões de Concurso
Comentadas para professor - ensino religioso
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A partir das Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental, Resolução Nº 02/97, passa a ser reconhecido como uma disciplina da área do conhecimento e, como tal, deve articular-se com as demais áreas.
Analise os pressupostos a seguir sobre os conteúdos do Ensino Religioso nas escolas de Ensino Fundamental da rede pública:
I. da concepção interdisciplinar do conhecimento, sendo a interdisciplinaridade um dos princípios de estruturação curricular e da avaliação;
II. da necessidade de contextualização do conhecimento, que leve em consideração a relação essencial entre informação e realidade;
III. da convivência solidária, do respeito às diferenças e do compromisso moral e ético;
IV. do reconhecimento de que o fenômeno religioso é um dado da cultura e da identidade de um grupo social, cujo conhecimento deve promover o sentido da tolerância e do convívio respeitoso com o diferente.
Estão corretos os pressupostos:
A cidadania no Brasil foi conquistada como fruto de um processo histórico lento e gradual. Identifique, nos fatos históricos brasileiros a seguir, somente aqueles que estão diretamente ligados ao aumento da cidadania no país.
I. Independência do Brasil, em 1822.
II. Abdicação do Imperador Dom Pedro I, em 1831.
III. Movimento das “Diretas Já”, em 1983-84.
IV. Conquista pelo Brasil do tetracampeonato mundial de futebol, em 1994.
Estão corretas apenas as alternativas
Analise as duas formas de religiões explicitadas a seguir.
I. Com suas fábulas, mitos e superstições, a religião reforça os laços sociais entre o homem e seus semelhantes. Dá esperança da imortalidade como forma de defesa contra a imprevisibilidade do futuro. Essa é a religião natural, também reconhecida como infraintelectual.
II. É o misticismo. É a tomada de contato e, consequentemente, a coincidência parcial com o esforço criador que a vida manifesta. Esse esforço é de Deus, se não for o próprio Deus. O amor do místico por Deus coincide com o amor de Deus por Deus mesmo. Deus é amor e objeto de amor e aí reside todo o misticismo. O amor a Deus se transforma em amor pela humanidade e somente a experiência mística está em condições de fornecer a única prova da existência de Deus. É uma religião supraintelectual.
Em Henri Bergson, respectivamente, essas religiões se tratam de:
“É uma doutrina filosófica que indica um pessimismo e ceticismo extremos perante qualquer situação ou realidade possível. Consiste na negação de todos os princípios religiosos, políticos e sociais.”
(Disponível em: www.significados.com.br.)
A afirmativa anterior refere-se a:
“O super-homem é o sentido da Terra.” (Nietzsche.)
Sobre a reflexão interpretativa em torno dessa sentença de Nietzche, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Outrora o delito contra Deus era o maior dos malefícios, mas Deus está morto... Agora, a coisa mais triste é pecar contra o sentido da Terra.
( ) O homem deve inventar o homem novo, isto é, o super-homem, o homem que vai além do homem e que é o homem que ama a Terra e cujos valores são a saúde, a vontade forte, o amor, a embriaguez dionisíaca e o novo orgulho.
( ) O super-homem substitui os velhos deveres pela vontade própria. Substitui o “Tu deves” pelo “Eu quero”.
( ) Os valores sobrenaturais são a medida de todas as coisas para o super-homem, e a partir deles deve-se criar novos valores e pô-los em prática, sendo o sentido da Terra.
A sequência está correta em
“Os representantes mais significativos do Positivismo são Augusto Comte (1798-1857), na França; John Stuart Mill (1806-73) e Herbert Spencer (1920-1903), na Inglaterra; Jacob Moleschott (1822-1920) e Ernst Haeckel (1834-1919), na Alemanha; e, Roberto Ardigò (1828-1920), na Itália.”
(REALE, Giovanni. História da Filosofia. V 3. Paulus, 1990. P. 296.)
Apesar do Positivismo, como visto, se situar em tradições e culturas distintas, existem alguns traços comuns que nos permitem a sua identificação como movimento de pensamento. Assinale a alternativa que NÃO contém essa identidade.
“O espiritualismo foi uma corrente filosófica que existiu entre os séculos XIX e XX. Em primeiro lugar, deve-se dizer logo que a preocupação mais premente do espiritualismo, em suas várias manifestações, é a de estabelecer a irredutibilidade do homem à natureza. Esse programa voltou-se para a identificação de grupos de acontecimentos (valores estéticos, valores morais, liberdade da pessoa, finalismo da natureza, transcendência de Deus) que constituem o mundo do espírito e para a elaboração de caminhos ou procedimentos típicos para indagar e falar sobre o mundo do espírito, caminhos ou procedimentos irredutíveis aos que são próprios das ciências da natureza.”
É sabido que o espiritualismo surgiu enquanto uma reação a determinada corrente filosófica. Que corrente foi essa?
O Supremo Tribunal Federal (STF) é o órgão de cúpula do Poder Judiciário brasileiro.
Sobre a formação do STF, é correto afirmar:
Analise os dados a seguir.
O TEMPO. Belo Horizonte. Ano 21. Nº 7 630. 4 abr. 2017.
De acordo com os dados publicados pelo jornal O Tempo, assinale a alternativa que apresenta a avaliação CORRETA.
No Brasil, o trabalho escravo é definido pelo Artigo 149 do Código Penal da seguinte maneira:
“Artigo 149. Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalhando, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto.”
Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado. htm> . Acesso em: 10 dez. 2017.
Nos últimos meses, o tema trabalho escravo contemporâneo tem sido assunto de acalorados debates no Brasil.
Analise o infográfico a seguir, produzido a partir de dados do governo em 2014.
Com base nesse artigo do Código Penal e nesse infográfico, pode-se afirmar:
O jornal O Tempo, do dia 21 de outubro de 2017, apresentou o seguinte título para uma matéria que publicou ao noticiar o crime ocorrido em uma escola particular da cidade de Goiânia: “Aluno que matou colegas se inspirou em outros massacres”.
A maior parte dos atentados com tiros em escolas e / ou locais públicos, comumente noticiados pela imprensa, ocorreu:
Considere que Otávio, que não é servidor público, é nomeado para cargo público de provimento em comissão da administração do município de Pará de Minas.
Na hipótese, é incorreto afirmar que o cargo para o qual Otávio foi nomeado:
Considere que Caio, que exerce o cargo público de médico de uma autarquia estadual, é eleito prefeito de um determinado município.
Na hipótese, é correto afirmar que Caio:
Analise as seguintes afirmativas sobre a administração pública.
I. As funções de confiança e os cargos em comissão destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.
II. O prazo de validade do concurso público é de até dois anos, prorrogável por igual período.
III. É vedada a investidura de estrangeiro em cargo público.
Segundo o que dispõe a Constituição da República, está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
TEXTO II
O segredo das orelhas de livros
Indicação de amigos, crítica literária, resenha de jornal. São muitas as referências que influenciam o leitor a se decidir na hora de comprar um livro. Ainda assim, poucos se aventuram a iniciar a leitura sem conferir um elemento-chave da publicação: a orelha do livro. Um pedaço da capa dobrado para dentro que possui o privilégio de ser mais lido que o próprio livro e o poder de interessar leitores ou encalhar edições inteiras.
Vista hoje como parte integrante quase indispensável do apelo comercial da obra, a orelha tem um estilo livre e híbrido: não é apenas uma sinopse como também não é resenha crítica. “A orelha precisa convidar o leitor a querer ler o livro, seduzi-lo”, conta o escritor Flávio Izhaki, responsável por muitas orelhas publicadas pela editora Record.
Izakhi conta que existem dois tipos de orelhas: as anônimas e as assinadas. O critério fica por conta do próprio autor do livro, que pode convidar um escritor para fazer a apresentação de sua obra em uma orelha assinada ou delegar o trabalho a funcionários da editora, que mantém profissionais especializados no assunto, e nesse caso a orelha dificilmente conterá uma assinatura. Essa diferença não passa despercebida pelos leitores.
O estudante Marcello Zaithammer afirma que uma orelha assinada chama mais a sua atenção. “Gosto quando um livro tem na sua orelha um elogio de outro autor que eu gosto. Embora válido, não acho que seja legal um elogio do editor”, comenta. O escritor Miguel Sanches Neto, que frequentemente é convidado para escrever orelhas assinadas, também comenta esta distinção: “Na orelha assinada nós doamos os nossos leitores, nós somamos o nosso nome ao do autor. É um ato de entrega total, como se disséssemos: esse autor faz parte da minha família, do meu círculo de referências”, diz o escritor, e completa que a orelha não assinada é mais fria e técnica por se tratar de um relacionamento entre textos, e não entre autores.
Os critérios para convencer o leitor a ler o livro pela orelha são os mais diversos. Por isso, para Miguel Sanches Neto o texto de apresentação, embora promocional, não deve ser encarado como algo de caráter mercadológico para sua composição. “Uma orelha é sempre um texto de admiração, não é um espaço crítico para mim. Trata-se, sobretudo, de um texto que se manifesta no campo do discurso amoroso, e exige um olhar terno”, explica. Para ele, a orelha do livro deve funcionar como uma indicação de alguém que conhece intimamente a obra.
O publicitário carioca Luiz Augusto Ramos compartilha dessa visão. Para ele, independentemente da existência de assinatura, o conteúdo da orelha deve complementar as indicações que recebe por outros meios: “Leio a orelha como mais um amigo me indicando um livro, mas que escreve de um jeito que me deixe intrigado o suficiente para desejar lê-lo”.
Flávio Izhaki defende a ideia de apresentação da obra que a orelha passa. Para ele, é importante falar do conteúdo, das questões propostas pela obra e o estilo do autor, e o que mais for relevante para familiarizar o leitor.
“Quem compra um livro após ler a orelha acredita que o que foi introduzido ali será desenvolvido ao longo do livro”. Izhaki, que produziu, entre outras, a orelha da premiada obra O Filho Eterno, do escritor Cristovão Tezza (colaborador da Gazeta do Povo), usa o exemplo para ilustrar a tarefa desafiadora de fazer tal apresentação. “O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”, conta, e acrescenta que quando uma orelha não é assinada, deve-se ter o cuidado de apresentar a obra em um estilo que não se diferencia muito daquele do autor. “Escrever orelha não pode ser sobre quem está escrevendo, mas sempre sobre o livro e para o leitor. Quem escreve orelhas não pode perder isso de vista”, adverte o escritor.
AL’HANATI, Yuri. Gazeta do Povo. Disponível em:<http://twixar.me/RSn3>
Releia o trecho a seguir.
“Trata-se, sobretudo, de um texto que se manifesta no campo do discurso amoroso [...]”
Sobre a palavra destacada nesse trecho, analise as afirmativas a seguir.
I. O uso de vírgulas, isolando a palavra destacada nesse contexto, é imprescindível.
II. Significa que o autor do trecho está dando ênfase a essa informação.
III. Trata-se, nesse contexto, de um advérbio, mas em outros pode pertencer a outra classe gramatical.
De acordo com o texto e com a norma-padrão, estão corretas as afirmativas: