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Observe a imagem a seguir, que representa um texto redigido no Microsoft Office Word 2013.
Para que as palavras em negrito [1] fiquem selecionadas ao mesmo tempo e, em seguida, [2] sejam formatadas a fim
de que fiquem em caixa alta, podem ser utilizados os seguintes comandos:
Um motivo para chorar
(Olden Hugo.)
Era um café da manhã, por volta das sete, a mim fato corriqueiro, na padaria da rua Maricá. Um homem estava já à mesa menor, só, com pães intactos e apenas o café sendo bebericado, sem aparentar gosto nesse ato. Permaneceu assim por grupos de minutos. Seus olhos focavam, através do vidro, o nada da movimentação expedita de automóveis, bicicletas, cães e pessoas. Houve uma lágrima.
Engoli com esforço quando notei o choro emudecido daquele homem. Sua expressão se inalterou no rosto. Era fato bastante enigmático. Não tive reação precisa. Mais lágrimas vieram. Meu café demorou mais que o costumeiro. Pensei em oferecer-lhe um lenço, em perguntar se precisava de algo. Nada disso fiz.
Vieram a meu coração tantas razões quantas possíveis capazes de levá-lo a emoção extrema.
Era sem dúvida a perda de alguém para a morte inexorável, irreversível. É o motivo mais justo para chorar, o mais comum. Certamente ele amava essa pessoa com um amor que vem naturalmente, com os sentimentos que são latentes nos genes e que se despertam na convivência familiar. Era um amor de grilhões sanguíneos: seu pai, sua mãe, um irmão ou irmã. As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembranças inumeráveis de momentos em presença a qual jamais voltará a se efetivar. Jamais.
Mas me houve dúvida. Julgando melhor, vi que o choro era solitário mesmo por solidão. Sua mulher não o acompanhava, não mais. E seria assim adiante. Era um choro de fim, definitivo. Era o fim do amor, que nunca acaba. Ele devia amá-la por motivos inquebráveis, não por sangue, mas por vida compartilhada, o que pode ser mais rijo. Lembrava-se, é pouco improvável, de trocas de solicitudes ao longo da vivência de um mundo restrito a ambos. Recordava-se, e isso provocava o choro, do amor que cresceu por serem uma vida em dois corpos que venceram guerras e festejaram glórias, solitários em sua união.
Não era, entretanto, ainda acertado isso. Um amigo apartado, a perda de um emprego de relações vetustas são igualmente legítimas causas de pranto. E por alegria também se chora.
Outras lágrimas ganharam a superfície da mesa, passando antes por sua mão que tapava a boca, talvez contendo palavras que viviam por si. Ele suspirava fundo.
Havia mais possibilidades. Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos, numa ficção tão verossímil que lhe arrancava de dentro o choro evitável por ser doloroso. A lembrança era da personalidade tão autônoma do menino, que mal sabia falar, mas que agia intrépido e seguro sempre. A lembrança era do cheiro, da textura da pele, dos abraços e beijos de amor real. Lembrava-se dos olhos nos seus olhos, como se nada mais houvesse a ver no universo. E não havia de melhor. Nisso vinha o choro.
Uma lágrima me desceu junto. Não consegui terminar o café. Ele se levantou e se encaminhou ao caixa. Eu o segui com os olhos, bem úmidos. Quis dar nele um abraço demorado e dizer-lhe que tudo ficaria bem. Quis dizer a ele, com doçura, que era passageiro. Era minha vontade oferecer-lhe um conforto. Ia chamá-lo, mas minha garganta se embargou e chorei mais. Ele saiu pela porta sem que eu sequer pudesse apertar a sua mão.
(Disponível em: https://www.facebook.com/oldenhugo.silvafarias/posts/1583838504972154.)
“O condutor está dirigindo na estrada, carro de pequeno porte, revisão veicular em ordem. A pista está seca, o dia ensolarado, e o condutor obedece a velocidade indicada pela sinalização da pista (oitenta quilômetros por hora). Logo em seguida, o condutor avista um veículo que segue a sua frente. Quando o veículo da frente passa por uma placa de sinalização, o condutor diz, pausadamente, as palavras: ‘cinquenta e um e cinquenta e dois’. Logo após acabar de dizer estas palavras, ele passa pela mesma placa. Fica tranquilo e segue viagem, mantendo a distância do veículo que segue a sua frente.”
O procedimento realizado pelo condutor, conforme o texto acima, é uma prática de direção defensiva. Dentre as alternativas a seguir, escolha a que melhor corresponde ao procedimento realizado pelo condutor.
Em conformidade com o Art. 279 do Código de Trânsito Brasileiro, existem casos em que se faz necessário o envolvimento de perícia. Em caso de acidente com vítima, envolvendo veículo equipado com registrador instantâneo de velocidade e tempo, ____________________________ poderá retirar o disco ou unidade armazenadora do registro.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto acima
De acordo com o CAPÍTULO VI do Código de Trânsito Brasileiro, sobre EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO, analise as afirmações a seguir, marcando “V” para Verdadeiro e “F” para Falso. Após, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
( ) A educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever prioritário para os componentes do Sistema Nacional de Trânsito.
( ) É obrigatória a existência de coordenação educacional em cada órgão ou entidade componente do Sistema Nacional de Trânsito.
( ) Os órgãos ou entidades executivos de trânsito deverão promover, dentro de sua estrutura organizacional ou mediante convênio, o funcionamento de Escolas Públicas de Trânsito, nos moldes e padrões estabelecidos pelo CONTRAN.
( ) A educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas escolas de 1º e 2º graus, apenas, por meio de planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação.
O conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que formam o Sistema Nacional de Trânsito, segundo o art 5° do Código de Trânsito Brasileiro, tem por finalidade o exercício das atividades, entre outras, de:
Leia as afirmativas a seguir e assinale a alternativa
correta.
I. Registro e licenciamento de veículos.
II. Formação, habilitação e reciclagem de condutores.
III. Operação do sistema viário.
IV. Julgamento de infrações e de recursos.
V. Aplicação de penalidades.
Estão corretas as afirmativas:
Quanto aos Sistemas Operacionais e seus principais aplicativos e utilitários, analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta (de cima para baixo):
( ) no Pacote Microsoft Ofce o MS-Word tem recursos para manipular mala direta.
( ) o LibreOfce somente pode ser utilizado no Sistema Operacional Linux.
Texto
Estátuas
(Luis Fernando Veríssimo)
Há uma estátua do Carlos Drummond de Andrade sentado num banco da praia de Copacabana, uma estátua do Fernando Pessoa sentado em frente ao café “A Brasileira” em Lisboa, uma estátua do Mario Quintana sentado num banco da Praça da Alfandega de Porto Alegre. Salvo um cataclismo inimaginável, as três estátuas jamais se encontrarão. Mas, e se se encontrassem?
- Uma estátua é um equívoco em bronze – diria o Mario Quintana, para começar a conversa.
- Do que nos adianta sermos eternos, mas imóveis? – diria Drummond.
Pessoa faria “sim” com a cabeça, se pudesse mexê-la. E acrescentaria:
- Pior é ser este corpo duro sentado num lugar duro. Eu trocaria a eternidade por uma almofada.
- Pior são as câimbras – diria Drummond.
- Pior são os passarinhos – diria Quintana.
- Fizeram estátuas justamente do que menos interessa em nós: nossos corpos mortais.
- Justamente do nosso exterior. Do que escondia a poesia.
- Do que muitas vezes atrapalhava a poesia.
- Espera lá, espera lá – diz Drummond. – Minha poesia também vinha do corpo. Minha cara de padre era um disfarce para a sensualidade. Minha poesia dependia do corpo e dos seus sentidos. E o sentido que mais me faz falta, aqui em bronze, é o do tato. Eu daria a eternidade para ter de volta a sensação na ponta dos meus dedos. Pessoa:
- O corpo nunca ajudou minha poesia. Eu e meus heterônimos habitávamos o mesmo corpo, com a sua cara de professor de geografa, mas não nos envolvíamos com ele. Nossa poesia era à revelia dele. E fizeram a estátua do professor de geografa. Quintana:
- Pra mim, o corpo não era nem inspiração nem receptáculo. Acho que já era minha estátua, esperando para se livrar de mim.
***
- Pessoa – diria Drummond -, estamos há meia hora com você na mesa do Chiado, e você não nos ofereceu nem um cafezinho.
- Não posso – responderia Pessoa. – Não consigo chamar o garçom. Não consigo me mexer. Muito menos estalar os dedos.
- Nós também não...
- Não posso reagir quando sentam à minha volta para serem fotografados, ou retribuir quando me abraçam, ou espantar as crianças que me chutam, ou protestar quando um turista diz “Olha o Eça de Queiroz”...
- Em Copacabana é pior – diria Drummond. – Fico de costas para a praia, só ouvindo o ruído do mar e o tintilar das mulheres, sem poder me virar...
- Pior, pior mesmo – diria Quintana – é estar cheio de poemas ainda não escritos e não poder escrevê-los, nem em cima da perna.
Os três concordam: o pior é serem poetas eternos, monumentos de bronze à prova de agressões do tempo, fora poluição e vandalismo – e não poderem escrever nem sobre isto. As estátuas de poeta são sucata de poesia.
E ficaram os três, desolados e em silêncio, até um turista apontá-los para a mulher e dizer:
- O do meio eu não sei mas os outros dois são o Carlos Gardel e o José Saramago.
“- Fizeram estátuas justamente do que menos interessa em nós: nossos corpos mortais.” (8º§)
A fala em análise evidencia um posicionamento que
pode ser entendido como:
I. O servidor público sempre deve retardar qualquer prestação de contas, pois essa é uma condição essencial da eficiência e da eficácia da administração pública, de acordo com o autor. II. De acordo com o texto, todo servidor público deve desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular, pois a eficiência e a eficácia devem estar presentes no cotidiano das organizações públicas, devendo ser percebidas pelos usuários dos serviços públicos.
Marque a alternativa CORRETA:
I. O grupo 3 de riscos é identificado pela cor verde e abrange os riscos físicos, como a exposição ou contato com vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas e bacilos, de acordo com o autor. II. Os riscos comportamentais ou ambientais compreendem os riscos físicos, químicos ou biológicos e ergonômicos, de acordo com as informações apresentadas pelo autor do texto.
Marque a alternativa CORRETA: