Questões de Concurso
Comentadas para técnico de administração e finanças - administracão
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A Constituição Federal ampara os valores morais da boa conduta, que na Administração Pública contém os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência. Com base no tema, assinale a alternativa incorreta.
Os conselhos gestores das políticas públicas são amparados por legislação nacional, apresentam um caráter mais estruturado e sistêmico de política pública e sua atuação está prevista nas três esferas governamentais. Com relação a esse tema, julgue as afirmativas a seguir:
I- Os conselhos temáticos institucionalizados possuem a função de exercer o controle e a fiscalização do Poder Executivo e a participação no planejamento das políticas de gestão de bens públicos. Exemplo: Conselho de Governo, Comitê de Política Monetária, Conselhos fiscais etc.
II- Os conselhos gestores viabilizam a participação de segmentos sociais na formulação, na implementação e na avaliação de políticas públicas e possibilitam à população o acesso aos espaços nos quais se tomam as decisões políticas.
lII- Os. conselhos de gestão fiscal visam a disseminação de práticas que resultem em maior eficiência na alocação e execução do gasto público, na arrecadação de receitas, no controle do endividamento e na transparência da gestão fiscal.
Assinale a alternativa correta.
Fabíola utiliza o sistema de medição de performance de processos (Process Performance Measurement System — PPMS) na sua organização. Ela defendeu seu uso na reunião com a diretoria, ressaltando que os PPMS são essenciais na busca pela excelência. Entre as principais características deste sistema, encontram-se:
I- ser vinculado a recompensas;
II- estar alinhado à estratégia e aos objetivos;
III- garantir o monitoramento contínuo de forma unilateral;
IV- considerar os diversos stakeholders.
Estão corretos apenas os itens:
Maria trabalha no atendimento ao público da Fundação Excelência. Ultimamente, as filas têm aumentado bastante e os usuários estão reclamando do tempo de espera. Para reduzir este tempo, Antônio recomendou-lhe usar algumas técnicas para gerenciar esta demanda de forma mais inteligente. São elas:
I- sistema de reserva e agendamento;
II- promoção em períodos de alta demanda;
Após a análise dos itens, pode-se afirmar que:
Juliana pretende realizar uma pesquisa com os usuários dos serviços prestados pela Junta Comercial do Estado. Uma das perguntas está relacionada à rapidez e à prestatividade dos servidores para sanar todas as dúvidas e necessidades dos usuários. Esta pergunta está vinculada a qual dimensão da qualidade em serviços?
Pedro ocupa o cargo de Presidente na Junta Comercial do Estado. Logo, seu sistema de controle estratégico deve:
Felipe realizou uma pesquisa com os servidores do setor que gerencia e descobriu que, em sua maioria, eles buscam vínculo estável com a organização. De acordo com a Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow, esta estabilidade está relacionada com às necessidades:
João é um Supervisor de 1 linha e atua no nível operacional da organização Alfa. O planejamento que ele realiza com seu time:
Maria pretende fazer um diagnóstico na cultura organizacional da Junta Comercial de Valinhos, local em que trabalha. Para isto, ela deverá observar como se configuram:
I- as políticas de recursos humanos existentes;
II- os estilos de liderança vigentes;
III- os processos de tomada de decisão na Junta Comercial.
Estão corretos:
Às escolas da Administração precisaram se reinventar ao longo dos anos, pressionadas, inclusive, pelo próprio contexto do mundo em que vivemos, cujas principais características são:
I-a crescente relevância do setor de serviços;
II- o amplo uso de tecnologias da informação;
III- a globalização e a redução da importância do terceiro setor e das organizações sem fins lucrativos.
Estão corretos:
Fayol foi um dos primeiros pensadores que propôs o ensino formal da Administração. Em sua obra, ele elaborou o que cuidadosamente chamou de princípios de administração. São eles, exceto:
Quando se analisa as bases da Administração Científica, Taylor propõe resolver o problema da eficiência mediante:
I- a realização de treinamentos com foco no fortalecimento da visão sistêmica dos trabalhadores;
II- a separação de concepção e execução no processo de trabalho;
III- a utilização do monopólio do conhecimento para controlar cada fase do processo de trabalho e seu modo de execução.
Estão corretos:
Durante a elaboração de uma apresentação Impress do LibreOffice, qual conjunto de teclas insere um novo slide?
Com relação aos conceitos de Intranet e Internet, analise as afirmativas a seguir e marque a alternativa correta:
I- Uma intranet é restrita a empresa e seus colaboradores, enquanto a Internet pode abranger o mundo inteiro. Toda rede local é uma Intranet.
II- Tanto a Internet como as Intranets baseiam-se no modelo cliente-servidor e na pilha de protocolos TCP/IP.
No sistema operacional Windows 10, com qual conjunto de teclas pode-se abrir o gerenciador de tarefas (taskmgr)?
VICIADOS EM APLICATIVOS
Ao deixar decisões com o mundo virtual, afeto minha criatividade.
De uns tempos para cá, ninguém mais dirige sem Waze. Mesmo sabendo o caminho, as quebradas, os truques. Confesso: conheço bastante bem São Paulo e mal sei usar o aplicativo. Não que eu seja contra. Há muitos anos, no Japão, fiquei deslumbrado com a possibilidade de chegar aonde quisesse. O aplicativo também me salvou em uma viagem à Alemanha. Quando o Waze desembarcou aqui, achei ótimo. Mas aí estava com um amigo, indo para minha casa. Um caminho conhecidíssimo ele botou o Waze.
- É melhor - respondeu ele, com expressão de esfinge.
Fomos. O trajeto congestionado. Propus uma rota alternativa. O motorista não gostou. Deu uma guinada à direita.
-Por que virou? -O Waze mandou. Aqui está vazio.
Estava. Todos os veículos, todos viraram imediatamente na mesma direção, congestionando toda a rua. Óbvio. O aplicativo dissera para fazerem o mesmo. E aí foi: uma sucessão de conversões, desvios, para chegar a novos congestionamentos. Quem vive há muito tempo em uma cidade tem seus truques. O Waze segue a lógica, inclusive de quilometragem. Mas não dá margem ao jeitinho pessoal, que é, frequentemente, a salvação. Por exemplo, seu eu vou para o Rio de Janeiro, quero pegar a Ayrton Sena, que é uma rodovia mais tranquila em termos de caminhões. O Waze sempre indica a Dutra. Quando há outro no volante, começa a briga.
- Vai pela direita.
- O Waze está mandando à esquerda.
- Maseu preiiro...
- E melhor. Diz que está vazia.
- ENTRAÁ DIREITADE UMAVEZ!
Mas a questão não é exatamente essa. Motoristas experientes abdicam de todo seu conhecimento. Anos de tráfego para não pensarem um segundo sequer no caminho.
Não sou maluco por aplicativo. Até hoje não incorporei a Siri à minha vida. Fico satisfeita em teclar. Sim, é uma facilidade. Temos de viver entre tantas.
Existe uma tal Alexia, que torna a casa inteligente. Uma companheira. Lê as notícias, toca música, prevê o tempo. Controla a casa. Pede comida. Até conta piadas. Há também a Siri, já citada aqui, e o Google Home, Aplicativos que cuidam da sua, da minha, da nossa vida.
Fazem parte de uma mesma tendência. Deixar tarefas e decisões por conta do mundo virtual. Ninguém mais tem de escolher uma música. Basta abrir uma lista do Spotfy, que nem precisa ser sua mesmo, mas de alguém que você admira. E fascinante. Mas sinto que cada vez mais me torno menos criativo. Se eu sigo o caminho do Waze, nunca entrarei por acaso em uma ruazinha diferente e apaixonante. Se me entrego à Alexia, algo do meu estilo e modo de ser estará se transformando.
Não importa o que eu diga agora, sempre será incrivelmente careta. Os aplicativos estão aí, mais cedo ou mais tarde também me entregarei a eles, e assim o mundo vai. Só me pergunio: cada vez que eu abdicar de uma pequena capacidade de tomar decisões, não estarei abrindo mão de uma partezinha de minha humanidade?
Fonte: CARRASCO, Walcir, VEJA, 20 de agosto 2021.
Há adequação na análise fonética e morfológica da palavra somente em:
VICIADOS EM APLICATIVOS
Ao deixar decisões com o mundo virtual, afeto minha criatividade.
De uns tempos para cá, ninguém mais dirige sem Waze. Mesmo sabendo o caminho, as quebradas, os truques. Confesso: conheço bastante bem São Paulo e mal sei usar o aplicativo. Não que eu seja contra. Há muitos anos, no Japão, fiquei deslumbrado com a possibilidade de chegar aonde quisesse. O aplicativo também me salvou em uma viagem à Alemanha. Quando o Waze desembarcou aqui, achei ótimo. Mas aí estava com um amigo, indo para minha casa. Um caminho conhecidíssimo ele botou o Waze.
- É melhor - respondeu ele, com expressão de esfinge.
Fomos. O trajeto congestionado. Propus uma rota alternativa. O motorista não gostou. Deu uma guinada à direita.
-Por que virou? -O Waze mandou. Aqui está vazio.
Estava. Todos os veículos, todos viraram imediatamente na mesma direção, congestionando toda a rua. Óbvio. O aplicativo dissera para fazerem o mesmo. E aí foi: uma sucessão de conversões, desvios, para chegar a novos congestionamentos. Quem vive há muito tempo em uma cidade tem seus truques. O Waze segue a lógica, inclusive de quilometragem. Mas não dá margem ao jeitinho pessoal, que é, frequentemente, a salvação. Por exemplo, seu eu vou para o Rio de Janeiro, quero pegar a Ayrton Sena, que é uma rodovia mais tranquila em termos de caminhões. O Waze sempre indica a Dutra. Quando há outro no volante, começa a briga.
- Vai pela direita.
- O Waze está mandando à esquerda.
- Maseu preiiro...
- E melhor. Diz que está vazia.
- ENTRAÁ DIREITADE UMAVEZ!
Mas a questão não é exatamente essa. Motoristas experientes abdicam de todo seu conhecimento. Anos de tráfego para não pensarem um segundo sequer no caminho.
Não sou maluco por aplicativo. Até hoje não incorporei a Siri à minha vida. Fico satisfeita em teclar. Sim, é uma facilidade. Temos de viver entre tantas.
Existe uma tal Alexia, que torna a casa inteligente. Uma companheira. Lê as notícias, toca música, prevê o tempo. Controla a casa. Pede comida. Até conta piadas. Há também a Siri, já citada aqui, e o Google Home, Aplicativos que cuidam da sua, da minha, da nossa vida.
Fazem parte de uma mesma tendência. Deixar tarefas e decisões por conta do mundo virtual. Ninguém mais tem de escolher uma música. Basta abrir uma lista do Spotfy, que nem precisa ser sua mesmo, mas de alguém que você admira. E fascinante. Mas sinto que cada vez mais me torno menos criativo. Se eu sigo o caminho do Waze, nunca entrarei por acaso em uma ruazinha diferente e apaixonante. Se me entrego à Alexia, algo do meu estilo e modo de ser estará se transformando.
Não importa o que eu diga agora, sempre será incrivelmente careta. Os aplicativos estão aí, mais cedo ou mais tarde também me entregarei a eles, e assim o mundo vai. Só me pergunio: cada vez que eu abdicar de uma pequena capacidade de tomar decisões, não estarei abrindo mão de uma partezinha de minha humanidade?
Fonte: CARRASCO, Walcir, VEJA, 20 de agosto 2021.
Assinale a alternativa que apresenta a perfeita relação entre aplicativo (1º Coluna) e destinação (2º Coluna):
1ª Coluna |
2ª Coluna |
1-Waze |
( ) Assistente inteligente para aparelho da Apple. |
2- Siri |
( )Aplicativo que auxilia a configuração de dispositivos como alto-falante Speaker. |
3- Google home |
( )Instrutor de navegação de trânsito. |
4- Alexa |
( ) Assistente virtual que conversa, interage e executa inclusive pesquisa em internet. |
VICIADOS EM APLICATIVOS
Ao deixar decisões com o mundo virtual, afeto minha criatividade.
De uns tempos para cá, ninguém mais dirige sem Waze. Mesmo sabendo o caminho, as quebradas, os truques. Confesso: conheço bastante bem São Paulo e mal sei usar o aplicativo. Não que eu seja contra. Há muitos anos, no Japão, fiquei deslumbrado com a possibilidade de chegar aonde quisesse. O aplicativo também me salvou em uma viagem à Alemanha. Quando o Waze desembarcou aqui, achei ótimo. Mas aí estava com um amigo, indo para minha casa. Um caminho conhecidíssimo ele botou o Waze.
- É melhor - respondeu ele, com expressão de esfinge.
Fomos. O trajeto congestionado. Propus uma rota alternativa. O motorista não gostou. Deu uma guinada à direita.
-Por que virou? -O Waze mandou. Aqui está vazio.
Estava. Todos os veículos, todos viraram imediatamente na mesma direção, congestionando toda a rua. Óbvio. O aplicativo dissera para fazerem o mesmo. E aí foi: uma sucessão de conversões, desvios, para chegar a novos congestionamentos. Quem vive há muito tempo em uma cidade tem seus truques. O Waze segue a lógica, inclusive de quilometragem. Mas não dá margem ao jeitinho pessoal, que é, frequentemente, a salvação. Por exemplo, seu eu vou para o Rio de Janeiro, quero pegar a Ayrton Sena, que é uma rodovia mais tranquila em termos de caminhões. O Waze sempre indica a Dutra. Quando há outro no volante, começa a briga.
- Vai pela direita.
- O Waze está mandando à esquerda.
- Maseu preiiro...
- E melhor. Diz que está vazia.
- ENTRAÁ DIREITADE UMAVEZ!
Mas a questão não é exatamente essa. Motoristas experientes abdicam de todo seu conhecimento. Anos de tráfego para não pensarem um segundo sequer no caminho.
Não sou maluco por aplicativo. Até hoje não incorporei a Siri à minha vida. Fico satisfeita em teclar. Sim, é uma facilidade. Temos de viver entre tantas.
Existe uma tal Alexia, que torna a casa inteligente. Uma companheira. Lê as notícias, toca música, prevê o tempo. Controla a casa. Pede comida. Até conta piadas. Há também a Siri, já citada aqui, e o Google Home, Aplicativos que cuidam da sua, da minha, da nossa vida.
Fazem parte de uma mesma tendência. Deixar tarefas e decisões por conta do mundo virtual. Ninguém mais tem de escolher uma música. Basta abrir uma lista do Spotfy, que nem precisa ser sua mesmo, mas de alguém que você admira. E fascinante. Mas sinto que cada vez mais me torno menos criativo. Se eu sigo o caminho do Waze, nunca entrarei por acaso em uma ruazinha diferente e apaixonante. Se me entrego à Alexia, algo do meu estilo e modo de ser estará se transformando.
Não importa o que eu diga agora, sempre será incrivelmente careta. Os aplicativos estão aí, mais cedo ou mais tarde também me entregarei a eles, e assim o mundo vai. Só me pergunio: cada vez que eu abdicar de uma pequena capacidade de tomar decisões, não estarei abrindo mão de uma partezinha de minha humanidade?
Fonte: CARRASCO, Walcir, VEJA, 20 de agosto 2021.
Assinale a alternativa que analisa o excerto: “Até hoje não incorporei a Siri à minha vida.” inadequadamente: