Questões de Concurso
Comentadas para analista - direito
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Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
Por esta, as casas de aposta britânicas não esperavam: o cantor Bob Dylan ganhou o Prêmio Nobel de Literatura de 2016. Seria um sinal de que as já questionáveis fronteiras entre a cultura pop e a chamada alta literatura estão se desfazendo? Deixemos essa questão a quem interessa: os círculos acadêmicos obcecados por categorizar os gêneros do discurso.
Ao mundo hispano-americano, no entanto, cabe uma lembrança oportuna: a importância dos trovadores para nossa formação cultural e sua atualidade nem sempre reconhecida.
Sim, houve um tempo em que poesia e música eram indissociáveis. A literatura na Península Ibérica nasceu com o canto dos trovadores da Idade Média, menestréis ambulantes ou abrigados nas cortes da Galícia e do norte de Portugal. Eles construíram um vigoroso retrato do amor medieval e deram lugar à voz feminina nas suas composições. Foram eles também que denunciaram as mazelas daquela sociedade em suas cantigas de escárnio e maldizer
Soterrados por séculos de esquecimento, os trovadores sofreram críticas pedantes, que os consideravam repetitivos, vulgares... populares demais, enfim. Houve uma crueldade especial por parte dos eruditos até sua eventual redescoberta pela professora Carolina Michaelis de Vasconcelos, já no início do século XX. Vale notar que a lacuna de percepção que os menosprezou por 600 anos tem uma estreita relação com o esnobismo acadêmico que recusa às letras de canção o status de nobreza da poesia.
Para os brasileiros, nada disso faz sentido. Aí esteve Vinícius de Moraes, que não nos deixa mentir. Quando perguntaram a Manuel Bandeira qual o mais belo verso já escrito no Brasil, o poeta pernambucano respondeu: “Tu pisavas nos astros, distraída”, decassílabo de Orestes Barbosa na letra de “Chão de estrelas”.
Mesmo assim, entre nós, as manchetes denunciam a surpresa diante do compositor nobelizado. Como se não fosse ele sério o suficiente. Como se ele fosse produto de outro mundo... popular demais, enfim.
(Adaptado de: LOZANO, José Ruy. Com o Nobel para Bob Dylan, é hora de redescobrir os trovadores. El país – Brasil, 13.10.2016. Disponível
em: http://brasil.elpais.com)
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
Por esta, as casas de aposta britânicas não esperavam: o cantor Bob Dylan ganhou o Prêmio Nobel de Literatura de 2016. Seria um sinal de que as já questionáveis fronteiras entre a cultura pop e a chamada alta literatura estão se desfazendo? Deixemos essa questão a quem interessa: os círculos acadêmicos obcecados por categorizar os gêneros do discurso.
Ao mundo hispano-americano, no entanto, cabe uma lembrança oportuna: a importância dos trovadores para nossa formação cultural e sua atualidade nem sempre reconhecida.
Sim, houve um tempo em que poesia e música eram indissociáveis. A literatura na Península Ibérica nasceu com o canto dos trovadores da Idade Média, menestréis ambulantes ou abrigados nas cortes da Galícia e do norte de Portugal. Eles construíram um vigoroso retrato do amor medieval e deram lugar à voz feminina nas suas composições. Foram eles também que denunciaram as mazelas daquela sociedade em suas cantigas de escárnio e maldizer
Soterrados por séculos de esquecimento, os trovadores sofreram críticas pedantes, que os consideravam repetitivos, vulgares... populares demais, enfim. Houve uma crueldade especial por parte dos eruditos até sua eventual redescoberta pela professora Carolina Michaelis de Vasconcelos, já no início do século XX. Vale notar que a lacuna de percepção que os menosprezou por 600 anos tem uma estreita relação com o esnobismo acadêmico que recusa às letras de canção o status de nobreza da poesia.
Para os brasileiros, nada disso faz sentido. Aí esteve Vinícius de Moraes, que não nos deixa mentir. Quando perguntaram a Manuel Bandeira qual o mais belo verso já escrito no Brasil, o poeta pernambucano respondeu: “Tu pisavas nos astros, distraída”, decassílabo de Orestes Barbosa na letra de “Chão de estrelas”.
Mesmo assim, entre nós, as manchetes denunciam a surpresa diante do compositor nobelizado. Como se não fosse ele sério o suficiente. Como se ele fosse produto de outro mundo... popular demais, enfim.
(Adaptado de: LOZANO, José Ruy. Com o Nobel para Bob Dylan, é hora de redescobrir os trovadores. El país – Brasil, 13.10.2016. Disponível
em: http://brasil.elpais.com)
Com relação ao Plano de Benefícios da FUNPRESP–JUD, julgue o próximo item.
Sendo estruturada na forma de fundação de natureza pública,
a FUNPRESP–JUD possui personalidade jurídica de direito
público. Além disso, vincula-se ao Supremo Tribunal Federal
e possui autonomia administrativa, financeira e gerencial.
Com relação ao Plano de Benefícios da FUNPRESP–JUD, julgue o próximo item.
São considerados beneficiários dos participantes do Plano de Benefícios da FUNPRESP–JUD, além do cônjuge ou do companheiro, os filhos ou enteados com até dezoito anos de idade. Se inválidos ou incapazes, os filhos são considerados beneficiários enquanto durar a invalidez ou a incapacidade.Com relação ao Plano de Benefícios da FUNPRESP–JUD, julgue o próximo item.
Os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime próprio de previdência social dos servidores ocupantes de cargo efetivo do Poder Judiciário da União, do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público que ingressaram no serviço público após a vigência do Plano de Benefícios da FUNPRESP–JUD não poderão ultrapassar o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social.