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Assim, por exemplo, se a unidade de medida é o metro (m), temos: 30 nm (nanômetros) =30 × 10-9 m (metros).
Com base nessas informações, se a unidade de medida é o litro (l) então a expressão
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Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?
Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.
Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.
Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.
(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)
O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.
A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.
No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.
(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)
I. Anteprojeto: consiste na representação técnica de opção aprovada pela Administração para utilização em licitações menos complexas em empreitada por preço unitário, determinando o padrão de acabamento e o custo médio real.
II. Projeto básico: deve ser elaborado anteriormente à licitação e possuir os requisitos estabelecidos pela Lei das Licitações, sendo um deles: possuir os elementos necessários e suficientes para definir e caracterizar o objeto, podendo ser utilizados em licitações menos complexas em empreitada por preço unitário.
III. Projeto executivo: apresentará todos os elementos necessários à realização do empreendimento com nível máximo de detalhamento de todas as suas etapas, podendo ser utilizados em licitações em empreitada por preço unitário.
Está correto o que se afirma apenas em
A universidade federal X, criada por lei como autarquia, pretende fazer a contratação de obra de engenharia para a instalação de um novo prédio administrativo, sem qualquer relação com as atividades de ciência, tecnologia e inovação. Como a universidade não possui orçamento para a realização da obra em 2019, pretende incluir no edital de licitação a obrigatoriedade de que a empreiteira obtenha os recursos financeiros necessários à execução da obra, de maneira que a integridade do valor do contrato seja pago apenas no exercício de 2020, com a obra entregue e o prédio em pleno funcionamento. Sem recursos igualmente para a contratação prévia de projeto básico e executivo, a universidade espera transferir ainda ao vencedor da licitação a atribuição de realizar os projetos necessários à construção da obra, inclusive o projeto básico. A respeito da situação hipotética descrita, é correto afirmar, com base na Lei n° 8.666/1993, que
Tendo como referência esse caso hipotético, julgue o item a seguir, considerando a legislação aplicável à contratação de obras e serviços de engenharia.
Tendo em vista o prazo de execução da referida obra, o contratado não pode indicar, previamente, no contrato, cláusula de reajuste de valor.
Tendo como referência esse caso hipotético, julgue o item a seguir, considerando a legislação aplicável à contratação de obras e serviços de engenharia.
A legislação lista hipóteses de execução de obras e serviços para os quais é dispensada a realização de licitação em razão da natureza da obra que se pretende executar, como é o caso dos postos de saúde.
Tendo como referência esse caso hipotético, julgue o item a seguir, considerando a legislação aplicável à contratação de obras e serviços de engenharia.
A modalidade licitatória convite poderá ser utilizada nesse certame licitatório.
Tendo como referência esse caso hipotético, julgue o item a seguir, considerando a legislação aplicável à contratação de obras e serviços de engenharia.
O processo licitatório para a referida obra poderá ser feito na modalidade pregão presencial.
A equipe técnica de um órgão público elaborou o projeto básico de licitação para a construção de uma ponte rodoviária. Nesse projeto, constavam as seguintes informações:
• custo direto total da obra = R$ 2 milhões;
• custo final da obra = R$ 2,5 milhões.
Quando do lançamento do edital da licitação, o projeto executivo ainda não estava pronto, e a planilha de orçamento da obra não continha a anotação de responsabilidade técnica (ART) do orçamentista.
Considerando esse caso hipotético, julgue o próximo item, com base nas normativas concernentes a construções.
O edital de licitação pode ser lançado porque o projeto executivo poderá ser finalizado durante a execução da obra, desde que autorizado pela administração.
A empresa construtora de uma creche comunitária comunicou, formalmente, ao órgão público contratante a conclusão da obra, que foi executada dentro do prazo previsto no contrato administrativo. O termo de recebimento provisório foi emitido pelo contratado no primeiro dia do 16.º mês de obra. No primeiro dia do 17.º mês de obra, o órgão público comprovou em vistoria técnica a adequação do objeto aos termos contratuais.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item subsecutivo a respeito do recebimento provisório da obra, do prazo de vigência do contrato e da responsabilidade civil pela solidez e segurança da construção, tendo como referência a Lei de Licitações e Contratos (Lei n.º 8.666/1993) e atualizações.
O recebimento definitivo da obra não exclui a responsabilidade civil pela solidez e segurança da construção dentro dos limites estabelecidos pela lei.
A empresa construtora de uma creche comunitária comunicou, formalmente, ao órgão público contratante a conclusão da obra, que foi executada dentro do prazo previsto no contrato administrativo. O termo de recebimento provisório foi emitido pelo contratado no primeiro dia do 16.º mês de obra. No primeiro dia do 17.º mês de obra, o órgão público comprovou em vistoria técnica a adequação do objeto aos termos contratuais.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item subsecutivo a respeito do recebimento provisório da obra, do prazo de vigência do contrato e da responsabilidade civil pela solidez e segurança da construção, tendo como referência a Lei de Licitações e Contratos (Lei n.º 8.666/1993) e atualizações.
De acordo com a Lei n.º 8.666/1993, o prazo de vigência do contrato deve ser de pelo menos 18 meses para ser viável a inclusão do prazo máximo permitido para a emissão do termo de recebimento definitivo da obra.
A empresa construtora de uma creche comunitária comunicou, formalmente, ao órgão público contratante a conclusão da obra, que foi executada dentro do prazo previsto no contrato administrativo. O termo de recebimento provisório foi emitido pelo contratado no primeiro dia do 16.º mês de obra. No primeiro dia do 17.º mês de obra, o órgão público comprovou em vistoria técnica a adequação do objeto aos termos contratuais.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item subsecutivo a respeito do recebimento provisório da obra, do prazo de vigência do contrato e da responsabilidade civil pela solidez e segurança da construção, tendo como referência a Lei de Licitações e Contratos (Lei n.º 8.666/1993) e atualizações.
O representante do órgão público responsável por acompanhamento e fiscalização da obra deverá proceder ao seu recebimento provisório mediante termo circunstanciado, que será pelas partes assinado em até trinta dias após a comunicação escrita de conclusão da obra pela contratada.
Com base nessas informações, julgue o item que se segue, tendo como referência as diretrizes das normas regulamentadoras (NR) de segurança do trabalho.
Nessa obra, são obrigatórios a elaboração e o cumprimento do Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT).
Acerca de temas da atualidade que envolvem o Brasil e o mundo, julgue o item seguinte.
Dados atuais acerca da segurança pública no Brasil mostram
quadro quantitativo de mortes violentas intencionais por ano
similar à média de mortes anuais na guerra na Síria.