Questões de Concurso
Comentadas para analista - economia
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Nas últimas décadas, a maioria dos Bancos Centrais
abandonou a execução da política monetária de forma
discricionária e passou a manejá-la através de regras estritas de fixação da taxa de juros nominal básica de curto
prazo (denominada policy rate). A equação seguinte expressa a regra de Taylor, a mais conhecida regra de política monetária, utilizada por diversos Bancos Centrais que
perseguem metas de inflação, explícitas ou implícitas, na
atualidade:
em que
i é a taxa de juros nominal básica de curto prazo, fixada pelo Banco Central;
r* é a taxa de juros real neutra;
π é a taxa de inflação efetivamente observada;
π* é a meta de inflação;
Y é o PIB real efetivo;
Y* é o PIB real potencial (de pleno-emprego);
α e β são os pesos concedidos pela autoridade monetária aos objetivos de alcançar a meta de inflação e de atingir o pleno-emprego, respectivamente;
e os subscritos t são o período de tempo (anual).
Considere um Banco Central que maneje a política monetária, de acordo, estritamente, com a regra de Taylor, conferindo pesos iguais aos objetivos de manter a estabilidade de preços e de atingir o pleno-emprego, ou seja, α e β = 0,5. Admita, adicionalmente, que, ao decidir fixar a taxa de juros nominal básica de curto prazo i, o Conselho de Política Monetária (Copom) desse Banco Central baseie-se nos seguintes indicadores:
r* = 4%
πt = 6% a.a.
π* = 3% a.a.
Na hipótese de que o hiato do produto seja igual a zero e
o Banco Central se oriente pela regra de Taylor, o Copom
deverá fixar a taxa nominal básica de juros de curto prazo
i, de tal sorte que essa mesma taxa, em termos reais (isto
é, a taxa de juros real básica de curto prazo, ex post), seja
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as Contas Nacionais apresentaram os
seguintes resultados no 4o
Trimestre de 2023 (expressos em R$ milhões, aproximados, a preços correntes):
De acordo com os dados do IBGE, no 4o Trimestre de 2023, o valor da poupança nacional bruta brasileira, em R$ milhões, a preços correntes, foi de
Uma certa empresa deseja modernizar sua frota de caminhões, visando a reduzir as emissões de gases do efeito estufa. Para isso, ela conseguiu uma linha de crédito ASG, no valor de R$ 7,2 milhões, por meio de um financiamento, em 60 meses, a uma taxa de juro de 2% ao mês, no Sistema de Amortização Constante (SAC).
A planilha de amortização desse financiamento, em reais, está parcialmente representada no quadro a seguir
Considerando-se que todas as prestações sejam pagas em dia e que não haja quaisquer descontos (ou taxas) adicionais nesse período, além dos juros do financiamento, o total de juros a serem pagos por essa empresa, em reais, será de
Uma empresa se credenciou em um banco para tomar empréstimo em uma linha de crédito ASG, visando a ampliar o uso de energia limpa em suas instalações. A empresa contratou um empréstimo no valor de R$ 100 milhões, a uma taxa de juro de 1% a.m. no sistema francês de amortização, com um período de carência de 6 meses (a primeira prestação será paga somente seis meses após a assinatura do contrato), e pagamento em 36 prestações mensais e iguais. Sabe-se que, para esse tipo de contrato, o tomador do empréstimo pagará, no período de carência, somente os juros. Sabe-se, ainda, que a data do empréstimo foi em dez/2023 e que a primeira prestação foi paga exatamente 6 meses depois, em jun/2024. A última prestação está prevista para mai/2027.
Considerando-se apenas essas informações e que, no período de carência, a empresa pagou mensalmente os juros cobrados, o valor mais próximo da segunda prestação, em milhões de reais, é
Considere a seguinte Tabela, que resume as informações sobre o Resultado Primário, os Juros Nominais e a Necessidade
de Financiamento do Setor Público (NFSP), em percentual do PIB, obtidas no site do Banco Central do Brasil, entre os
anos de 2010 e 2015:
De acordo com as informações da Tabela, é possível inferir que
Em 2023, a Pesquisa Data Favela revelou que há mais de 10 mil favelas espalhadas pelo Brasil. Se somadas, produziriam o terceiro maior estado em número de habitantes, com movimentações financeiras de mais de 200 bilhões de reais (valor crescente em relação aos últimos anos). Os dados do Data Favela revelam que, nos últimos 10 anos, o número de favelas espalhadas pelo Brasil dobrou, aumentando o desafio territorial urbano e regional do país. Renato Meirelles, responsável pela pesquisa, compreende que “a favela é a expressão demográfica das desigualdades sociais” e explica, a partir disso, o crescimento tão significativo na última década: as condições de vida da população brasileira têm piorado, as reformas regressivas [...] arrastam a população para o mercado informal de emprego ou para o desemprego, trazem de volta a fome para a vida de mais famílias e aumentam a procura por espaços de moradia em territórios de favelas.
Disponível em: https://www.ige.unicamp.br/lehg/o-censo-2022- e-as-favelas-do-brasil/. Acesso em: 2 ago. 2024. Adaptado.
Segundo o Censo 2022, as duas favelas mais populosas do país encontram-se, respectivamente, nos seguintes lugares:
Disponível em: https://oc.eco.br/wp_content/uploads/2023/11/Relatorio-SEEG_gases_estufa_2023FINAL.pdf. Acesso em: 10 ago. 2024. Adaptado.
A partir da observação da tabela a respeito das emissões de gases do efeito estufa do Brasil e do perfil brasileiro de emissões, identifica-se que
Com relação aos conceitos de Informática Básica, analise as afirmativas a seguir.
I. Um Gigabyte é composto por 1.024 Megabytes.
II. As memórias do tipo RAM aumentam a capacidade de armazenamento de arquivos do computador.
III. São exemplos de serviços ofertados pela internet: web e e-mail.
Estão corretas as afirmativas
INSTRUÇÃO: Leia o texto I para responder às questões de 1 a 7.
TEXTO I
Varrer as redes sociais para debaixo do tapete não é solução
O Brasil caminha para fechar o ano com mais de 171 milhões de usuários de redes sociais, de acordo com o portal de estatísticas Statisa. Desse contingente, fazem parte crianças e jovens que, mesmo sem idade para oficialmente criarem contas e perfis nas plataformas, têm algum tipo de contato com o conteúdo que transita por elas. Diante desse fato, há dois caminhos possíveis: proibir ou educar. A proibição, embora tentadora, significa ignorar que pré-adolescentes e adolescentes já estão expostos ao que as redes sociais têm de melhor e de pior, sem que necessariamente estejam preparados para fazer essa distinção. Educar é trabalhoso, mas talvez seja a solução mais efetiva diante daquilo que parece um caminho sem volta: a influência de novas tecnologias digitais na maneira como nos comunicamos, interagimos com o mundo e vivemos.
A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo decidiu bloquear o uso de redes sociais e streamings (como Netflix e Globoplay) nas escolas estaduais, argumentando que a restrição visa “garantir um ambiente adequado para o aprendizado e evitar usos considerados inapropriados e / ou excessivo de redes, que podem prejudicar a qualidade da conexão e interferir no andamento das atividades pedagógicas”.
Enxergar tais plataformas apenas como obstáculo é, de certa forma, se eximir da responsabilidade de guiar seu uso consciente e crítico. É privar os estudantes do acesso a conteúdos que podem enriquecer as aulas e torná-las mais conectadas com a realidade em que vivem. É dificultar o exercício da autoexpressão, já que jovens poderiam usar as redes de maneira positiva para mobilizar e engajar a comunidade escolar na resolução de problemas de sua região. Isso não significa uma defesa incondicional das redes. Pelo contrário: só poderemos participar da construção de um ecossistema digital melhor se pudermos conhecê-lo, entendendo a engrenagem por trás das plataformas, seu modelo de negócios, o modus operandi dos algoritmos, o papel dos influenciadores e tantos outros fenômenos que, feliz ou infelizmente, já fazem parte de nossas vidas. [...] Hoje, currículos são construídos levando em consideração a relevância da internet em nossas vidas e a necessidade de “desvendá-la”, de modo a minimizar os riscos e ampliar as oportunidades de quem está conectado. [...]
Educar para as redes proporcionará aos estudantes um olhar mais crítico para consumir as informações que por elas transitam e responsabilidade para produzir e compartilhar conteúdos, entendendo o alcance que sua voz pode ter. A construção de tais competências é também pilar para que as crianças e jovens de hoje se tornem adultos mais conscientes do poder da comunicação, aptos a compreender que as redes sociais podem ser usadas para propagar fake news e discurso de ódio, mas também para o exercício da cidadania e a diversidade de vozes numa sociedade cada vez mais conectada.
Num país de tamanha desigualdade como o Brasil, não se pode ignorar que uma parte dos estudantes sequer conta com internet estável nas escolas. Ainda assim, ignorar a existência das redes sociais não é uma boa solução — e pode, inclusive, ampliar a distância entre os jovens que têm a oportunidade de vivenciá-las com criticidade e aqueles que simplesmente não têm a chance de discuti-las em um ambiente mais seguro e mediado por educadores. Nesse caso, educar é melhor do que proibir.
MACHADO, Daniela. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2023/03/varrer-as-redes-sociais-para-debaixo-do-tapete-nao-e-solucao.shtml. Acesso em: 11 jun. 2023. [Fragmento adaptado]
Leia este trecho.
A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo decidiu bloquear o uso de redes sociais e streamings (como Netflix e Globoplay) nas escolas estaduais, argumentando que a restrição visa “garantir um ambiente adequado para o aprendizado e evitar usos considerados inapropriados e / ou excessivo de redes, que podem prejudicar a qualidade da conexão e interferir no andamento das atividades pedagógicas”.
Com base na pontuação empregada nesse trecho, é correto afirmar que
Qual dos tipos de mercado acima caracteriza-se como concorrência monopolística?
Com efeito, as várias competências previstas na Constituição para a União, Estados e Municípios são distribuídas entre seus respectivos órgãos, cada qual dispondo de determinado número de cargos criados por lei, que lhes confere denominação própria, define suas atribuições e fixa o padrão de vencimento ou remuneração. [...] Durante muito tempo, essa unidade de atribuições correspondia ao cargo e era atribuída ao funcionário público sob regime estatutário. Quando se passou a aceitar a possibilidade de contratação de servidores sob o regime da legislação trabalhista, a expressão “emprego público” passou a ser utilizada, paralelamente à “cargo público”, também para designar uma unidade de atribuições, distinguindo-se uma da outra pelo tipo de vínculo que liga o servidor ao Estado.
PIETRO, Maria Sylvia Zanella D. Direito Administrativo. 36 ed. Grupo GEN, 2023.
A partir das considerações acima, a Administração Pública passou a adotar dois regimes jurídicos distintos, dependendo da categoria de agentes públicos, quais sejam, estatutário ou celetista. Nestes termos, a Administração Pública pode adotar regime jurídico
Um usuário está desenvolvendo uma planilha eletrônica no Excel, a qual possui conteúdo textual em várias de suas células. Uma das necessidades é ter buscas por palavras específicas e existentes nessas células, mas sem diferenciar letras maiúsculas de letras minúsculas nas buscas.
Uma função para suprir essa necessidade é
Um usuário do sistema Windows, que até então residia em Brasília-DF, recebeu uma proposta para trabalhar em Cuiabá MT. Após se mudar, percebeu um problema de configuração no Windows, pois era exibido o horário da sua antiga cidade.
Sabendo que a configuração de fuso horário para Brasília no Windows é UTC-03:00, e que Cuiabá está no fuso horário imediato à esquerda de Brasília no mapa, a configuração de fuso horário deve ser ajustada para