Questões de Concurso Comentadas para agente

Foram encontradas 2.669 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q1163130 Noções de Informática
Ao usar o software de apresentação lmpress, do pacote BrOffice, um usuário vai utilizar a função de Ortografia via teclas de atalho. Para isso, ele precisa acessar a(s) tecla(s) de atalho:
Alternativas
Q1163129 Noções de Informática
Um usuário do editor de textos Writer do pacote BrOffice quer utilizar a formatação padrão para um documento através de teclas de atalho. Para isso, ele vai digitar as teclas de atalho CTRL + 
Alternativas
Q1163121 Português

"Em 1987, eu trabalhava no Museu do Índio (FUNAI/RJ) quando participei da organização de um encontro de professores da etnia Karajá, reunindo representantes dos subgrupos Karajá, Javaé e Xambioá. Na preparação daquele encontro, que se realizaria em julho de 1988, na aldeia Karajá de Santa Isabel do Morro, na Ilha do Bananal, visitei várias aldeias da etnia, inclusive aquelas mais ao norte, do subgrupo Xambioá. Ao chegar pela primeira vez na aldeia do PI Xambioá, já estudava a língua Karajá há algum tempo, tendo defendido no ano anterior minha dissertação de mestrado sobre aspectos da gramática dessa língua. Por isso, arrisquei-me a tentar conversar em Karajá com as crianças que vieram em um bando alegre me receber, quando o jipe da FUNAI, que me trazia, parou no posto indígena, próximo à aldeia.

- 'Aõhe!' saudei em Karajá. 'Dearã Marcus Maia wanire' , me apresentei. Imediatamente cessou a algazarra e fez-se um silêncio pesado entre os indiozinhos. Entreolhavam-se desconfiados e sérios. 'Kaiboho aõbo iny rybé tieryõtenyte?' Vocês não sabem a língua Karajá, perguntei. Ameninada, então, se afastou em retirada estratégica. Fui, em seguida, à casa de uma líder da comunidade, a Maria Floripes Txukodese Karajá, a Txukó, me apresentar. Lá, um dos meninos me respondeu: - 'A gente não fala essa gíria não, moço!' Outro, maiorzinho, concordou: - 'Na cidade, a gente diz que nem sabe de índio, que nem fala o indioma, senão o povo mexe com a gente' .O preconceito de que os indígenas brasileiros são alvo por parte de muitos brasileiros não indígenas é, sem dúvida, um dos fatores responsáveis pelo desprestígio, enfraquecimento e desaparecimento de muitas línguas indígenas no Brasil. Durante minha estada nas aldeias Xambioá, discuti com anciãos, lideranças, professores e alunos, a situação de perda da língua em relação a aldeias em que a língua e a cultura Karajá encontram-se ainda fortes. É interessante notar que, durante a minha temporada na aldeia, quando continuei sempre a exercitar o meu conhecimento da língua indígena, era frequentemente procurado por grupos de crianças e jovens, que vinham me mostrar palavras e frases que conheciam e testar o meu entendimento delas. Os mesmos meninos que haviam inicialmente demonstrado sentir vergonha de falar Karajá, dizendo-me nem conhecer 'aquela gíria' , assediavam-me agora, revelando um conhecimento latente da língua indígena muito maior do que eles próprios pareciam supor! Divertiam-se em demonstrar àquele tori (o não índio, na língua Karajá) que valorizava e tentava usar a língua Karajá que, na verdade, conheciam, sim, a língua indígena. Vários pais também vieram me relatar sua grande surpresa por verem as crianças curiosas, perguntando e se expressando na língua Karajá, não só pronunciando palavras e frases inteiras, como até ensaiando diálogos e narrativas tradicionais."

(...)

(Trecho retirado da introdução do livro - Manual de Linguística: subsídios para a formação de professores indígenas na área de linguagem. Maia 2006) 

Os sinais de pontuação são sinais gráficos empregados na língua escrita para tentar recuperar recursos específicos da língua falada.


No texto apresentado, o autor faz uso do travessão (- ):

Alternativas
Q1163117 Português

"Em 1987, eu trabalhava no Museu do Índio (FUNAI/RJ) quando participei da organização de um encontro de professores da etnia Karajá, reunindo representantes dos subgrupos Karajá, Javaé e Xambioá. Na preparação daquele encontro, que se realizaria em julho de 1988, na aldeia Karajá de Santa Isabel do Morro, na Ilha do Bananal, visitei várias aldeias da etnia, inclusive aquelas mais ao norte, do subgrupo Xambioá. Ao chegar pela primeira vez na aldeia do PI Xambioá, já estudava a língua Karajá há algum tempo, tendo defendido no ano anterior minha dissertação de mestrado sobre aspectos da gramática dessa língua. Por isso, arrisquei-me a tentar conversar em Karajá com as crianças que vieram em um bando alegre me receber, quando o jipe da FUNAI, que me trazia, parou no posto indígena, próximo à aldeia.

- 'Aõhe!' saudei em Karajá. 'Dearã Marcus Maia wanire' , me apresentei. Imediatamente cessou a algazarra e fez-se um silêncio pesado entre os indiozinhos. Entreolhavam-se desconfiados e sérios. 'Kaiboho aõbo iny rybé tieryõtenyte?' Vocês não sabem a língua Karajá, perguntei. Ameninada, então, se afastou em retirada estratégica. Fui, em seguida, à casa de uma líder da comunidade, a Maria Floripes Txukodese Karajá, a Txukó, me apresentar. Lá, um dos meninos me respondeu: - 'A gente não fala essa gíria não, moço!' Outro, maiorzinho, concordou: - 'Na cidade, a gente diz que nem sabe de índio, que nem fala o indioma, senão o povo mexe com a gente' .O preconceito de que os indígenas brasileiros são alvo por parte de muitos brasileiros não indígenas é, sem dúvida, um dos fatores responsáveis pelo desprestígio, enfraquecimento e desaparecimento de muitas línguas indígenas no Brasil. Durante minha estada nas aldeias Xambioá, discuti com anciãos, lideranças, professores e alunos, a situação de perda da língua em relação a aldeias em que a língua e a cultura Karajá encontram-se ainda fortes. É interessante notar que, durante a minha temporada na aldeia, quando continuei sempre a exercitar o meu conhecimento da língua indígena, era frequentemente procurado por grupos de crianças e jovens, que vinham me mostrar palavras e frases que conheciam e testar o meu entendimento delas. Os mesmos meninos que haviam inicialmente demonstrado sentir vergonha de falar Karajá, dizendo-me nem conhecer 'aquela gíria' , assediavam-me agora, revelando um conhecimento latente da língua indígena muito maior do que eles próprios pareciam supor! Divertiam-se em demonstrar àquele tori (o não índio, na língua Karajá) que valorizava e tentava usar a língua Karajá que, na verdade, conheciam, sim, a língua indígena. Vários pais também vieram me relatar sua grande surpresa por verem as crianças curiosas, perguntando e se expressando na língua Karajá, não só pronunciando palavras e frases inteiras, como até ensaiando diálogos e narrativas tradicionais."

(...)

(Trecho retirado da introdução do livro - Manual de Linguística: subsídios para a formação de professores indígenas na área de linguagem. Maia 2006) 

"( ... ) assediavam-me agora, REVELANDO um conhecimento latente da língua indígena( ... )"


O verbo pode apresentar formas que podem exercer funções de nomes (substantivo, adjetivo, advérbio), sendo por isso denominadas formas nominais. No trecho, o verbo em destaque está nessa forma e é classificado como:

Alternativas
Q1163115 Português

"Em 1987, eu trabalhava no Museu do Índio (FUNAI/RJ) quando participei da organização de um encontro de professores da etnia Karajá, reunindo representantes dos subgrupos Karajá, Javaé e Xambioá. Na preparação daquele encontro, que se realizaria em julho de 1988, na aldeia Karajá de Santa Isabel do Morro, na Ilha do Bananal, visitei várias aldeias da etnia, inclusive aquelas mais ao norte, do subgrupo Xambioá. Ao chegar pela primeira vez na aldeia do PI Xambioá, já estudava a língua Karajá há algum tempo, tendo defendido no ano anterior minha dissertação de mestrado sobre aspectos da gramática dessa língua. Por isso, arrisquei-me a tentar conversar em Karajá com as crianças que vieram em um bando alegre me receber, quando o jipe da FUNAI, que me trazia, parou no posto indígena, próximo à aldeia.

- 'Aõhe!' saudei em Karajá. 'Dearã Marcus Maia wanire' , me apresentei. Imediatamente cessou a algazarra e fez-se um silêncio pesado entre os indiozinhos. Entreolhavam-se desconfiados e sérios. 'Kaiboho aõbo iny rybé tieryõtenyte?' Vocês não sabem a língua Karajá, perguntei. Ameninada, então, se afastou em retirada estratégica. Fui, em seguida, à casa de uma líder da comunidade, a Maria Floripes Txukodese Karajá, a Txukó, me apresentar. Lá, um dos meninos me respondeu: - 'A gente não fala essa gíria não, moço!' Outro, maiorzinho, concordou: - 'Na cidade, a gente diz que nem sabe de índio, que nem fala o indioma, senão o povo mexe com a gente' .O preconceito de que os indígenas brasileiros são alvo por parte de muitos brasileiros não indígenas é, sem dúvida, um dos fatores responsáveis pelo desprestígio, enfraquecimento e desaparecimento de muitas línguas indígenas no Brasil. Durante minha estada nas aldeias Xambioá, discuti com anciãos, lideranças, professores e alunos, a situação de perda da língua em relação a aldeias em que a língua e a cultura Karajá encontram-se ainda fortes. É interessante notar que, durante a minha temporada na aldeia, quando continuei sempre a exercitar o meu conhecimento da língua indígena, era frequentemente procurado por grupos de crianças e jovens, que vinham me mostrar palavras e frases que conheciam e testar o meu entendimento delas. Os mesmos meninos que haviam inicialmente demonstrado sentir vergonha de falar Karajá, dizendo-me nem conhecer 'aquela gíria' , assediavam-me agora, revelando um conhecimento latente da língua indígena muito maior do que eles próprios pareciam supor! Divertiam-se em demonstrar àquele tori (o não índio, na língua Karajá) que valorizava e tentava usar a língua Karajá que, na verdade, conheciam, sim, a língua indígena. Vários pais também vieram me relatar sua grande surpresa por verem as crianças curiosas, perguntando e se expressando na língua Karajá, não só pronunciando palavras e frases inteiras, como até ensaiando diálogos e narrativas tradicionais."

(...)

(Trecho retirado da introdução do livro - Manual de Linguística: subsídios para a formação de professores indígenas na área de linguagem. Maia 2006) 

"Na cidade, a gente diz que nem sabe de índio, que nem fala o indioma, senão o povo mexe com a gente".


Pode-se dizer que o uso do termo INDIOMA foi grifado pelo autor devido:

Alternativas
Q1158946 Pedagogia
Para Libâneo, Oliveira e Toschi (2012), o exercício profissional do professor compreende ao menos três atribuições: a docência, a atuação na organização e na gestão da escola e a produção de conhecimento pedagógico. Assim, no âmbito da docência, é necessário que o docente
Alternativas
Q1158945 Pedagogia
A tecnologia assistiva é um recurso ou uma estratégia utilizada para ampliar ou possibilitar a execução de uma atividade necessária e pretendida por uma pessoa com deficiência. Na perspectiva da educação inclusiva, o uso desta tecnologia tem como objetivo:
Alternativas
Q1158944 Pedagogia
De acordo com o Artigo 13 das Diretrizes Nacionais para a Educação Especial, Resolução CNE/CEB n. 02/2001, os sistemas de ensino, mediante ação integrada com os sistemas de saúde, devem
Alternativas
Q1158943 Pedagogia
No paragrafo único do Artigo 60 da LDB, Lei n. 9394/1996, está previsto que “o poder público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com deficiência” na rede de ensino
Alternativas
Q1158942 Pedagogia
Conforme o Artigo 59 da LDB, Lei n. 9394/1996, os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência uma série de condições. Dentre elas, está:
Alternativas
Q1158941 Pedagogia
De acordo com a Política Nacional de Educação Especial, na perspectiva da educação inclusiva, para atuar na educação especial, cabe ao professor:
Alternativas
Q1158940 Pedagogia
O Artigo 30 da Lei n. 13.146/2015 assegura o uso de recursos de acessibilidade e de tecnologias assistivas nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos ofertados por instituições de ensino superior e educação profissional e tecnológica. Esses recursos podem ser
Alternativas
Q1158939 Pedagogia
Tendo por base o estatuto da pessoa com deficiência (Lei n. 13.146/2015), a educação é um direito da pessoa com deficiência, com educação inclusiva assegurada
Alternativas
Q1158938 Pedagogia
De acordo com a Lei n. 13.146/2015, que institui a lei brasileira de inclusão da pessoa com deficiência, o profissional de apoio escolar é aquele que:
Alternativas
Q1158937 Pedagogia
A Política Nacional de Educação Especial, na perspectiva da educação inclusiva, elege como objetivo o acesso, a participação e a aprendizagem dos estudantes com
Alternativas
Q1137279 Atualidades

“O Ministério Público Federal (MPF) e a mineradora Vale fecharam um Termo de Ajuste Preliminar Extrajudicial (TAP-E) que assegura direitos a indígenas atingidos na tragédia de Brumadinho (MG). O TAP-E Pataxó, como foi apelidado o acordo, estabelece que os indígenas das etnias Pataxó e Pataxó Hã Hã Hãe deverão receber um pagamento mensal emergencial em moldes similares ao compromisso assumido pela Vale com moradores de Córrego do Feijão e do Parque da Cachoeira, comunidades que foram afetadas pelo rompimento da barragem Ida Mina Feijão, em Brumadinho.”


Disponível em: <https://www.hojeemdia.com.br/

horizontes/%C3%ADndios-atingidos-em-brumadinho-fecham

acordo-com-a-vale-1.705715>. Acesso em: 2 nov. 2019.


O TAP-E Pataxó reconhece os indígenas das etnias Pataxó e Pataxó Hã Hã Hãe como vítimas indiretas do rompimento da barragem I da Mina Feijão, em Brumadinho, uma vez que eles

Alternativas
Q1137278 Atualidades

O Papa Francisco fez, na manhã do dia 13 de outubro de 2019, a canonização de Irmã Dulce, a Santa Dulce dos Pobres. 50 mil pessoas acompanharam a cerimônia na Praça São Pedro, no Vaticano. A presença de brasileiros foi bastante visível, com bandeiras do país e pessoas com roupas das cores verde e amarela.


Disponível em: <https://www.gazetadopovo.com.br/republica/

irma-dulce-santa-dulce-dos-pobres-papa/>.

Acesso em: 14 out. 2019 (Adaptação).


A canonização de Irmã Dulce foi vista pelos membros da igreja católica do Brasil como um marco na história do cristianismo no país, uma vez que


Alternativas
Q1137277 Atualidades
O MPF (Ministério Público Federal) entrou com uma ação contra a União por omissão no desastre das manchas de óleo no Nordeste. A Procuradoria pede que, em 24 horas, seja colocado em ação o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Água. Segundo o MPF, trata-se do maior desastre ambiental da história no litoral brasileiro em termos de extensão. Para a Procuradoria, a União está sendo omissa por protelar medidas protetivas e não atuar de forma articulada na região atingida pelos vazamentos.
Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/ ambiente/2019/10/procuradoria-entra-com-acao-para-que governo-acione-plano-de-incidentes-com-oleo.shtml>. Acesso em: 21 de out. 2019 (Adaptação).

A situação descrita na notícia tem provocado muito debate acerca das responsabilidades no processo de preservação ambiental.
Nesse contexto, são ações que, obrigatórias ou não, colaboram com a proteção dos ecossistemas, exceto:

Alternativas
Q1137276 Atualidades

Analise a afirmativa a seguir.

“Para você ter queimada natural, você precisa da existência de raios.”


Disponível em: <https://g1.globo.com/natureza/

noticia/2019/08/19/queimadas-aumentam-82percent-em

relacao-ao-mesmo-periodo-de-2018.ghtml>.

Acesso em: 26 out. 2019.


A declaração do pesquisador do Programa Queimadas do Inpe, Alberto Setzer, corrobora com a tese de que parte das queimadas que atingiram o Brasil em meados de 2019


Alternativas
Q1137275 Atualidades
Os especialistas explicam que a expansão das principais facções criminosas do país, o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), rumo ao Norte e Nordeste, resultou em uma guerra entre elas dentro dos presídios. “O ano de 2017 começou com matanças nos presídios no Amazonas, Rio Grande do Norte e Roraima. O sistema ficou muito conflagrado, porque se imaginava depois dessas três ondas um efeito dominó”, explica Paes Manso, coautor do livro A guerra: a ascensão do PCC e o mundo do crime no Brasil. A guerra nos presídios teve reflexos nas ruas, acirrando os conflitos e elevando os índices de criminalidade daquele ano. Mas, com o tempo, a tensão entre os grupos rivais começou a diminuir a partir de armistícios e pactos de não agressão.
Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/07/20/ politica/1563625750_156154.html>. Acesso em: 26 out. 2019.
De acordo com o texto, a tendência de queda da violência no Brasil, que começou no início de 2018, pode ser explicada
Alternativas
Respostas
2001: C
2002: D
2003: A
2004: B
2005: D
2006: C
2007: B
2008: A
2009: D
2010: C
2011: A
2012: C
2013: D
2014: B
2015: C
2016: B
2017: C
2018: A
2019: C
2020: A