Questões de Concurso
Comentadas para analista da polícia civil - fonoaudiologia
Foram encontradas 13 questões
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A gagueira pode ser definida pelas rupturas involuntárias do fluxo de fala, alterações essas que diminuem a velocidade da fala e provocam uma taxa de rompimento maior do que aquela pertinente à idade do falante.
Analise as afirmativas:
I. O melhor indicador do sistema linguístico envolvido na gagueira é a velocidade articulatória, que traduz a velocidade com a qual a pessoa é capaz de produzir sílabas.
II. Repetições e prolongamentos de sons e/ou sílabas são características de algumas rupturas observadas na fala do sujeito que gagueja.
III. A gagueira infantil pode ser um distúrbio simples ou associado a outros distúrbios da linguagem.
IV. A gagueira idiopática ou de desenvolvimento tem início na infância, durante a fase de aquisição e desenvolvimento da linguagem.
São VERDADEIRAS apenas as afirmativas:
Sobre a deglutição infantil, todas as afirmativas estão corretas, EXCETO:
Leia as afirmativas sobre a Muda Vocal.
I. Entre 13 e 15 anos de idade, ocorre a muda vocal masculina, enquanto a feminina irá ocorrer bem mais tarde, após os 18 anos.
II. A muda vocal pode ser antecipada ou atrasada, dependendo do clima e de fatores como sedentarismo e hábitos alimentares.
III. O crescimento da laringe acompanha o crescimento do corpo, mais acentuadamente em rapazes na adolescência.
IV. A adaptação à nova condição anatômica se traduz em um abaixamento da frequência fundamental em duas oitavas para os meninos e em 2 a 4 semitons, para as meninas.
V. A maior alteração observada na laringe refere-se ao aumento de seu diâmetro anteroposterior.
São VERDADEIRAS apenas as afirmativas:
Pesquisadores analisaram o choro de bebês normais e identificaram sinais vocais característicos, em conformidade com diferentes estados ou situações emocionais: Sinal do nascimento (som surdo, tenso ou estridente, em torno de 440 Hz), Sinal de dor (agudo e de longa duração, estridente e com queda de frequência na sustentação), Sinal de fome (frequência fundamental variável, passando de grave para agudo rapidamente) e Sinal de prazer (grande variedade de tons e total sonoridade glótica sem tensão ou estridência).
Analise as asserções sobre o choro dos bebês:
Nenhuma mãe, mesmo que muito atenta e perceptiva, pode interpretar as reais necessidades de seu bebê a partir da observação do seu comportamento vocal
PORQUE
ainda que, desde os primeiros meses de vida, o bebê faça uso diferenciado de modulações vocais expressivas, a possibilidade de respostas tão diferenciadas, usadas conforme a emoção, não reflete sua psicodinâmica.
Acerca dessas asserções, é CORRETO afirmar:
Em relação às dificuldades decorrentes de perdas auditivas, NÃO é correto afirmar que
Analise as asserções a seguir:
Crianças com diagnóstico tardio de Distúrbio Fonológico podem apresentar dificuldades no processo de alfabetização
PORQUE
os distúrbios fonológicos com alteração fonêmica estão relacionados ao processamento fonológico que envolve a consciência fonológica.
Acerca dessas asserções, é CORRETO afirmar:
Palavra-alvo Realização bolsa [powsa] borboleta [boboleka] vassoura [basola] garrafa [kahapa] prato [paku] cruz [kuys] lápis [yapi]
A alternativa que corresponde à relação dos processos fonológicos realizados é:
As variedades terminológicas abaixo relacionadas podem ser usadas para denominar o quadro de Distúrbio Específico de Linguagem, EXCETO:
Todas as afirmativas sobre os componentes fundamentais de um computador estão corretas, EXCETO:
Em relação aos botões de comando do Internet Explorer 7, versão português, correlacione as colunas a seguir, numerando os parênteses:
Ícone |
Opção |
I. |
( ) Página inicia |
II. |
( ) Adicionar a favoritos |
III. |
( ) Atualizar |
IV. |
( ) Configurações |
A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
Sobre os sistemas de criptografia, analise as seguintes afirmativas:
I. Nos sistemas de criptografia baseados em chave secreta, todas as partes envolvidas devem possuir a chave para codificar e decodificar mensagens.
II. PGP ou Pretty Good Privacy é um software de criptografia multiplataforma de alta segurança utilizado para troca de mensagens eletrônicas.
III. Nos sistemas de criptografia baseados em chave pública, a chave privada deve ser conhecida por todas as partes envolvidas para codificar ou decodificar mensagens.
Estão CORRETAS as afirmativas:
Aplicações que capturam pacotes da rede e analisam suas características, também conhecidas como “farejadores” de pacotes, são
INSTRUÇÃO: Leia com atenção o Texto 1 para responder às questões 01 a 05:
TEXTO 1:
Manual de Policiamento Comunitário
Apresentação: Nancy Cardia
O policiamento comunitário, hoje em dia, encontra-se amplamente disseminado nos países economicamente mais desenvolvidos. Sem dúvida isso é uma conquista desses países, pois essa é a forma de policiamento que mais se aproxima das aspirações da população: ter uma polícia que trabalhe próxima da comunidade e na qual ela possa crer e confiar.
Acreditar e confiar na polícia são considerados elementos essenciais para que a polícia possa ter legitimidade para aplicar as leis, isto é, para a polícia ser percebida pela população como tendo um direito legítimo de restringir comportamentos, retirar a liberdade de cidadãos e, em casos extremos, até mesmo a vida.
Ter legitimidade para aplicar as leis significa poder contar com o apoio e a colaboração da população para exercer seu papel. Isso difere da falta de reação da população às ações da polícia, quer por apatia ou por medo, ou ainda, da reação daqueles que delínquem. Em qualquer um desses casos a reação da população já sugere que há um déficit de confiança na polícia.
Nos países economicamente mais desenvolvidos, a adoção do policiamento comunitário decorreu da constatação de que os modelos de policiamento em vigência não eram mais eficazes diante dos novos padrões de violência urbana que emergiram no fim dos anos 1960 e meados dos anos 1970. Ao longo desse período, cresceram, em muitos desses países, tanto diferentes formas de violência criminal como também manifestações coletivas (pacíficas ou não) por melhor acesso a direitos. O desempenho das polícias em coibir a violência criminal ou ao conter (ou reprimir) as manifestações coletivas adquiriu grande visibilidade e saliência, resultando em muitas críticas. Em decorrência disso, houve, em vários países, forte deterioração da imagem das forças policiais junto à população.
Uma pior imagem tem impacto na credibilidade da população na polícia. A falta ou baixa credibilidade afeta o desempenho da polícia no esclarecimento de delitos e, até mesmo, no registro de ocorrências. De maneira geral, quando não há confiança, a população hesita em relatar à polícia que foi vítima de violência ou, até mesmo, de fornecer informações que poderiam auxiliar a polícia a esclarecer muitos delitos.
O policiamento comunitário foi adotado nesses países como uma forma de melhorar o relacionamento entre a polícia e a sociedade. Para isso, procurou reconstruir a credibilidade e a confiança do público na polícia e, desse modo, melhorar o desempenho dela na contenção da violência urbana.
A adoção desse tipo de policiamento não só exige empenho das autoridades e da comunidade, mas, sobretudo, mudança na cultura policial: requer retreinamento dos envolvidos, alteração na estrutura de poder de tomada de decisão com maior autonomia para os policiais que estão nas ruas; alteração nas rotinas de administração de recursos humanos, com a fixação de policiais a territórios; mudanças nas práticas de controle interno e externo e de desempenho, entre outros. Essas mudanças, por sua vez, exigem também que a decisão de implementar o policiamento comunitário seja uma política de governo, entendendo-se que tal decisão irá atravessar diferentes administrações: o policiamento comunitário leva anos para ser totalmente integrado pelas forças policiais.
No Brasil, ocorreram, ao longo dos últimos 18 anos, várias tentativas de implementar o policiamento comunitário. Quase todas as experiências foram, nos diferentes Estados, lideradas pela Polícia Militar: a) em 1991, a Polícia Militar de São Paulo promoveu um Seminário Internacional sobre o Policiamento Comunitário, abordando os obstáculos para esse tipo de policiamento; b) em 1997, ainda em São Paulo, projetos piloto foram implantados em algumas áreas da capital; c) nessa mesma época, no Espírito Santo e em algumas cidades do interior do Estado, também houve experimentos com policiamento comunitário; o mesmo se deu na cidade do Rio de Janeiro, nos morros do Pavão e Pavãozinho, com a experiência do GEPAE.
Apesar de não ter havido uma avaliação dessas experiências, os relatos dos envolvidos, tanto de policiais como da população, revelam satisfação com o processo e com os resultados e insatisfação com o término das mesmas.
Ao longo desses últimos anos, a violência urbana continuou a crescer e passou a atingir cidades que antes pareciam menos vulneráveis - aquelas de médio e pequeno porte. Nesse período, a população continuou a cobrar das autoridades uma melhora na eficiência das polícias. Essa melhora não depende só das autoridades, depende também da crença que a população tem na polícia: crença que as pessoas podem ajudar a polícia com informações e que essas serão usadas para identificar e punir responsáveis por delitos e não para colocar em risco a vida daqueles que tentaram ajudar a polícia a cumprir seu papel.
Sem a colaboração do público, a polícia não pode melhorar seu desempenho e essa colaboração exige confiança. A experiência tem demonstrado que o policiamento comunitário é um caminho seguro para se reconstruir a confiança e credibilidade do público na polícia. [...]
Fonte: Manual de Policiamento Comunitário: Polícia e Comunidade na Construção da Segurança [recurso eletrônico] / Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV/USP), 2009. p. 10.
Leia o trecho a seguir, observando o emprego dos sinais de pontuação.
No Brasil, ocorreram, ao longo dos últimos 18 anos, várias tentativas de implementar o policiamento comunitário. Quase todas as experiências foram, nos diferentes Estados, lideradas pela Polícia Militar: a) em 1991, a Polícia Militar de São Paulo promoveu um Seminário Internacional sobre o Policiamento Comunitário, abordando os obstáculos para esse tipo de policiamento; b) em 1997, ainda em São Paulo, projetos piloto foram implantados em algumas áreas da capital; c) nessa mesma época, no Espírito Santo e em algumas cidades do interior do Estado, também houve experimentos com policiamento comunitário; o mesmo se deu na cidade do Rio de Janeiro, nos morros do Pavão e Pavãozinho, com a experiência do GEPAE.
Quanto à pontuação do trecho, NÃO é correto afirmar: