Questões de Concurso Comentadas para tecnico em laboratorio

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Q1972203 Português
Depreende-se do trecho “Vivo só, com um criado.” (linha 1) que o narrador do texto 
Alternativas
Q1952622 Conhecimentos Gerais
Analise a afirmação a seguir.

Durante o século XVIII, as tentativas de implantação de estabelecimentos neocoloniais pelos portugueses no rio Madeira foram apoiadas pelos indígenas, pois lhes eram garantidos a posse de seus territórios e de sua liberdade. Os indígenas trabalhavam no extrativismo do cacau, salsaparrilha, óleo de tartaruga e copaíba; os grupos como os Arara, os Mundurucu e principalmente o Mura contribuíram para o avanço português na Região Amazônica.

A afirmação acima está:
Alternativas
Q1952614 Conhecimentos Gerais
Com as eleições de 2022 se aproximando no Brasil, retorna o debate sobre a disseminação de Fake News, assim como a cobrança de que autoridades no assunto tomem atitudes a respeito do tema.
(Fonte: Jornal de Brasília, 03 de fevereiro 2022 adaptado).

Nesse contexto, com relação ao fenômeno das Fake News, é INCORRETO afirmar que:
Alternativas
Q1952613 Conhecimentos Gerais
Com relação ao conflito entre a Rússia e Ucrânia julgue as assertivas.

I. Com o expansionismo do BRICS e a possibilidade de a Ucrânia integrar à OTAN, a Rússia se sentiu ameaçada geopoliticamente e economicamente.
II. A invasão russa foi considerada como uma tentativa de impedir a entrada da Ucrânia na OTAN e na União Europeia.
III. Como estratégia de segurança, a Ucrânia solicitou à União Europeia a sua admissão no bloco.
IV. As sanções econômicas impostas à Rússia não afetaram as condições socioeconômicas dentro do próprio país, com piora na qualidade de vida para a própria população da Rússia.

Estão corretas apenas as assertivas:
Alternativas
Q1952609 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

TEXTO
A ARTE DE ESCUTAR BONITO

Mirian Goldenberg
Antropóloga e professora da UFRJ


   Desde que a pandemia começou, tive (e continuo tendo) várias fases de depressão, pânico, ansiedade, desespero, tristeza e desesperança. Ainda não consegui encontrar uma saída da concha ou da caverna escura em que me escondi nos últimos dois anos.
  Foram os meus amigos e os meus livros que me ajudaram a sobreviver física e emocionalmente nos piores momentos. Decidi relembrar aqui algumas lições que aprendi em meio a essa tragédia para ajudar quem está precisando de um colete salva vidas ou de um abraço carinhoso, como eu ainda preciso.
  Viktor Frankl me desafiou a construir uma vida com significado. Apesar das circunstâncias dramáticas, ninguém pode destruir a liberdade que temos de escolher a melhor atitude para enfrentar o sofrimento inevitável. Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre me mostraram que não importa o que a vida fez de nós: o que importa é o que fazemos com o que a vida fez de nós, quais são os nossos propósitos e projetos de vida.
   Epicteto me mostrou que a nossa felicidade e liberdade começam com a compreensão de um princípio básico: algumas coisas estão sob nosso controle e outras, não. Devemos sempre fazer o máximo e o melhor que estiver ao nosso alcance. Cada obstáculo pode ser encarado como uma oportunidade para descobrirmos a nossa coragem desconhecida e para encontrarmos o nosso potencial escondido. As provações que suportamos podem revelar quais são as nossas forças e fraquezas. [...]
   Clarice Lispector me mostrou que os nossos piores defeitos podem estar sustentando o edifício inteiro. Ao aceitar as nossas limitações, em vez de lutar contra elas, a gente se torna livre. Com Clarice, desisti de lutar contra as minhas angústias, ansiedades, inseguranças, vergonhas, culpas, obsessões, medos e tristezas, e passei a olhar com mais carinho para a Olívia Palito que se escondia no armário para fugir da violência, gritos e surras do pai e irmãos.
   A minha história familiar me tornou a mulher que escreve compulsivamente para, como Clarice, salvar as vidas dos meus amores e salvar a minha própria vida. Quem eu seria hoje se não tivesse sobrevivido como uma formiguinha com medo de ser esmagada?
   Rubem Alves me revelou que ostras felizes não fazem pérolas: é a ostra triste que, para se proteger do grão de areia que machuca, produz as mais belas pérolas. Ele também me ensinou "a arte de escutar bonito", uma arte que só valorizamos em meio ao sofrimento, dor e angústia existencial.
   Já contei aqui que o meu maior arrependimento é não ter aprendido a "escutar bonito" meus pais para compreender melhor a minha própria história. Tento compensar esse vazio existencial "escutando bonito" meus amigos nonagenários. [...]
   Meu melhor amigo Guedes, de 98 anos, me ensinou: "Tem que ter coragem, Mirian, coragem". Ele nunca me deixa desistir quando me sinto impotente, apavorada e sem força para continuar. Sem ele, eu não teria conseguido enfrentar a depressão, o desespero e o pânico que senti em vários momentos.
   Todos os dias às 18h30, desde o primeiro dia da pandemia, ele telefona para mim: conversamos, rimos, lemos, cantamos, brincamos com as palavras e aprendemos juntos a "escutar bonito". A nossa amizade é o mais belo presente que ganhei da vida, um tesouro que nenhum egoísta, vampiro ou odiador de plantão conseguirá destruir.
   São essas pequenas doses de amor que me dão coragem para continuar escrevendo, estudando e escutando bonito. São essas pequenas epifanias que me socorrem nos momentos em que, como escreveu Clarice, eu acho que tudo o que eu faço com tanta paixão "é pouco, é muito pouco".

Adaptado https://www1.folha.uol.com.br
"Tem que ter coragem, Mirian, coragem". 9º§
As vírgulas empregadas na frase acima separam: 
Alternativas
Respostas
86: D
87: D
88: B
89: C
90: E