Questões de Concurso Comentadas para professor ii

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Q1653186 Pedagogia
Para elaborar políticas públicas voltadas a garantir o acesso e a permanência de todos os estudantes na Educação Básica é fundamental o reconhecimento da diversidade. 
O desenvolvimento integral é um direito dos estudantes da Educação Básica brasileira. Na perspectiva da Política Municipal da Educação Integral do Município de Vitória, com relação à avaliação das aprendizagens, é correto afirmar que esta deve:
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Q1653185 Pedagogia
Para elaborar políticas públicas voltadas a garantir o acesso e a permanência de todos os estudantes na Educação Básica é fundamental o reconhecimento da diversidade. 
A Política de Educação Especial de Vitória tem como objetivo orientar o processo de inclusão escolar nas ações cotidianas planejadas e desenvolvidas nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) e nas Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEF). As ações da Educação Especial estão voltadas para o atendimento do seguinte público:
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Q1653184 Pedagogia
Para elaborar políticas públicas voltadas a garantir o acesso e a permanência de todos os estudantes na Educação Básica é fundamental o reconhecimento da diversidade. 
Educação de qualidade se traduz por meio de três eixos fundamentais: o reconhecimento da diversidade, a promoção da equidade e o fortalecimento da inclusão de todos no processo educativo. Para atender essa diversidade temos no Brasil as modalidades da educação básica. Entre as modalidades da educação básica está a:
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Q1653178 Português

O instrumento musical


    Às 15 horas de segunda-feira, 9 de novembro de 1964, os poemas de Cecília Meireles alcançaram perfeição absoluta. Não há mais um toque de sutileza a acrescentarlhes, nem sequer um acento circunflexo a suprimir-lhes – aquele acento que ela certa vez, em um poema, retirou de outro poema com a leveza de mão de quem opera uma borboleta. Não virão outros versos fazer-lhes sombra ou solombra. O que foi escrito adquiriu segunda consistência, essa infrangibilidade que marca o definitivo, alheio e superior à pessoa que o elaborou.


    Vendo-os desligar-se de sua matriz humana, é como se eu os visse pela primeira vez e à luz natural, sem o enleio que me despertava um pouco o ser encantado ou encantador, chamado Cecília Meireles. Falo em encantamento no sentido original da palavra, “de que há muitos exemplos nos Livros de Cavalaria, e Poetas”. Não me parecia criatura inquestionavelmente real; por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos, estava sem estar, para criar uma ilusão fascinante, que nos compensasse de saber incapturável a sua natureza. Distância, exílio e viagem transpareciam no sorriso benevolente com que aceitava participar do jogo de boas maneiras da convivência, e era um sorriso de tamanha beleza, iluminado por um verde tão exemplar de olhos e uma voz de tão pura melodia, que mais confirmava, pela eficácia do sortilégio, a irrealidade do indivíduo.


     Por onde erraria a verdadeira Cecília, que, respondendo à indagação de um curioso, admitiu ser seu principal defeito “uma certa ausência do mundo”? Do mundo como teatro em que cada espectador se sente impelido a tomar parte frenética no espetáculo, sim; não, porém, do mundo de essências, em que a vida é mais intensa porque se desenvolve em estado puro, sem atritos, liberta das contradições da existência. Estado em que a sabedoria e beleza se integram e se dissolvem na perfeição da paz.


    Para chegar até ele, Cecília caminhou sobre formas selecionadas, que ia interpretando mais do que descrevendo; suas notações de natureza são esboços de quadros metafísicos, com objetos servindo de signos de uma organização espiritual onde se consuma a unidade do ser com o universo. Cristais, pedras, rosicleres, flores, insetos, nuvens, peixes, tapeçarias, paisagens, o escultural cavalo morto, “um trevo solitário pesando a prata do orvalho”, todas essas coisas percebidas pelo sentido são carreadas para a região profunda onde se decantam e sublimam. Nessa viagem incessante, para além da Índia, para além do mistério das religiões e dos sonhos, Cecília Meireles consumiu sua vida. Não é de estranhar que a achássemos diferente do retrato comum dos poetas e das mulheres.


    Revisitando agora a imaculada galeria de seus livros desde Viagem até os brincos infantis de Ou Isto ou Aquilo, passando pelas estações já clássicas de Vaga Música, Mar Absoluto e Retrato Natural, penetrando no túnel lampejante de Solombra, é que esta poesia sem paridade no quadro da língua, pela peregrina síntese vocabular e fluidez de atmosfera, nos aparece como a razão maior de haver existido um dia Cecília Meireles. A mulher extraordinária foi apenas uma ocasião, um instrumento, afinadíssimo, a revelar-nos a mais evanescente e precisa das músicas. E esta música hoje não depende de executante. Circula no ar para sempre.


(ANDRADE, C. Drummond. Cadeira de Balanço. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1978, p. 138-139.)

“por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos” (2º §). No fragmento de período acima, a 1ª oração, introduzida pela locução conjuntiva “por mais que”, exprime o sentido de:
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Q1653175 Português

O instrumento musical


    Às 15 horas de segunda-feira, 9 de novembro de 1964, os poemas de Cecília Meireles alcançaram perfeição absoluta. Não há mais um toque de sutileza a acrescentarlhes, nem sequer um acento circunflexo a suprimir-lhes – aquele acento que ela certa vez, em um poema, retirou de outro poema com a leveza de mão de quem opera uma borboleta. Não virão outros versos fazer-lhes sombra ou solombra. O que foi escrito adquiriu segunda consistência, essa infrangibilidade que marca o definitivo, alheio e superior à pessoa que o elaborou.


    Vendo-os desligar-se de sua matriz humana, é como se eu os visse pela primeira vez e à luz natural, sem o enleio que me despertava um pouco o ser encantado ou encantador, chamado Cecília Meireles. Falo em encantamento no sentido original da palavra, “de que há muitos exemplos nos Livros de Cavalaria, e Poetas”. Não me parecia criatura inquestionavelmente real; por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos, estava sem estar, para criar uma ilusão fascinante, que nos compensasse de saber incapturável a sua natureza. Distância, exílio e viagem transpareciam no sorriso benevolente com que aceitava participar do jogo de boas maneiras da convivência, e era um sorriso de tamanha beleza, iluminado por um verde tão exemplar de olhos e uma voz de tão pura melodia, que mais confirmava, pela eficácia do sortilégio, a irrealidade do indivíduo.


     Por onde erraria a verdadeira Cecília, que, respondendo à indagação de um curioso, admitiu ser seu principal defeito “uma certa ausência do mundo”? Do mundo como teatro em que cada espectador se sente impelido a tomar parte frenética no espetáculo, sim; não, porém, do mundo de essências, em que a vida é mais intensa porque se desenvolve em estado puro, sem atritos, liberta das contradições da existência. Estado em que a sabedoria e beleza se integram e se dissolvem na perfeição da paz.


    Para chegar até ele, Cecília caminhou sobre formas selecionadas, que ia interpretando mais do que descrevendo; suas notações de natureza são esboços de quadros metafísicos, com objetos servindo de signos de uma organização espiritual onde se consuma a unidade do ser com o universo. Cristais, pedras, rosicleres, flores, insetos, nuvens, peixes, tapeçarias, paisagens, o escultural cavalo morto, “um trevo solitário pesando a prata do orvalho”, todas essas coisas percebidas pelo sentido são carreadas para a região profunda onde se decantam e sublimam. Nessa viagem incessante, para além da Índia, para além do mistério das religiões e dos sonhos, Cecília Meireles consumiu sua vida. Não é de estranhar que a achássemos diferente do retrato comum dos poetas e das mulheres.


    Revisitando agora a imaculada galeria de seus livros desde Viagem até os brincos infantis de Ou Isto ou Aquilo, passando pelas estações já clássicas de Vaga Música, Mar Absoluto e Retrato Natural, penetrando no túnel lampejante de Solombra, é que esta poesia sem paridade no quadro da língua, pela peregrina síntese vocabular e fluidez de atmosfera, nos aparece como a razão maior de haver existido um dia Cecília Meireles. A mulher extraordinária foi apenas uma ocasião, um instrumento, afinadíssimo, a revelar-nos a mais evanescente e precisa das músicas. E esta música hoje não depende de executante. Circula no ar para sempre.


(ANDRADE, C. Drummond. Cadeira de Balanço. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1978, p. 138-139.)

“Não virão outros versos fazer-lhes sombra ou solombra.” (1º §) Segundo os dicionários de língua portuguesa, “sombra” e “solombra” designam a mesma realidade, sendo o segundo termo uma forma variante e arcaica de “sombra”. O fato sintático que, no texto, pode levar a essa interpretação, independente de consulta ao dicionário, é:
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Ano: 2018 Banca: COTEC Órgão: Prefeitura de Turmalina - MG
Q1236231 Pedagogia
Para que o aluno possa aprender a leitura na escola, o professor, na sala de aula, precisa, entre outras situações:  
I - Proporcionar momentos diários para que os alunos tenham contato com diferentes portadores de texto (tais como jornais, revistas, livros informativos, folhetos, cartazes) e aprendam a conviver em um ambiente letrado e de valorização da leitura. 
II - Planejar atividades nas quais os alunos possam fazer uso de indicadores como: autor, gênero, assunto, tipo de ilustração, portador – se é um livro, uma revista ou um jornal –, por exemplo, para aprender a antecipar o conteúdo do texto, inferir aquilo que está escrito e ampliar suas possibilidades de interpretá-lo. 
III - Planejar momentos para leitura compartilhada com o intuito de dar aos alunos um modelo de leitor (o professor) e promover o intercâmbio de ideias sobre o que foi lido. 
Está CORRETO o que se afirma em:
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Ano: 2012 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Nova Iguaçu - RJ
Q1234083 Pedagogia
Os Parâmetros Curriculares Nacionais para a área de matemática no ensino fundamental estão pautados por princípios decorrentes de estudos, pesquisas, práticas e debates desenvolvidos nos últimos anos. De acordo com esta premissa, analise.               I. A aprendizagem em matemática está ligada à compreensão, isto é, à apreensão do significado; apreender o significado de um objeto ou acontecimento pressupõe vê-lo em suas relações com outros objetos e acontecimentos.                II. A seleção e a organização de conteúdos matemáicos não devem ter como critério único a lógica interna da matemática. Deve-se considerar sua relevância social e contribuição para o desenvolvimento intelectual do aluno.                   III. O tratamento dos conteúdos matemáticos em compartimentos estanques e numa rígida sucessão linear devem abordar o conhecimento matemático a ser apresentado aos alunos, historicamente.                 IV. A matemática precisa estar ao alcance de todos e a democratização do seu ensino deve ser meta prioritária do trabalho docente.                  Assinale a alternativa correta.
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Ano: 2012 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Nova Iguaçu - RJ
Q1233809 Pedagogia
Numa reflexão sobre o ensino da matemática, é de fundamental importância ao professor, EXCETO: 
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Ano: 2012 Banca: FADESP Órgão: Prefeitura de Castanhal - PA
Q1222848 Pedagogia
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP em 2007 e representa a iniciativa pioneira de reunir num só indicador dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: 
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Ano: 2012 Banca: FADESP Órgão: Prefeitura de Castanhal - PA
Q1222724 Pedagogia
De acordo com o Decreto 6094, a implementação do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, pela União Federal, em regime de colaboração com Municípios, Distrito Federal e Estados, e a participação das famílias e da comunidade, dar-se-á mediante
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Ano: 2012 Banca: FADESP Órgão: Prefeitura de Castanhal - PA
Q1222716 Pedagogia
A aplicação da provinha Brasil em períodos distintos possibilita aos professores e gestores educacionais a realização de um diagnóstico mais preciso que permita conhecer o que foi agregado na aprendizagem das crianças, em termos de habilidades 
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Ano: 2012 Banca: FADESP Órgão: Prefeitura de Castanhal - PA
Q1220255 Direito Administrativo
Após __________ de efetivo exercício, o servidor público nomeado em virtude de concurso público é considerado estável. 
A lacuna acima se completa corretamente com o termo
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Ano: 2012 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Nova Iguaçu - RJ
Q1204681 Pedagogia
Sobre o recurso dos jogos nas aulas de matemática, marque a afirmativa INCORRETA. 
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Ano: 2012 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Nova Iguaçu - RJ
Q1195197 Conhecimentos Gerais
O estudo da violência no Brasil, realizado através do documento denominado “Mapa da Violência 2012”, pelo Instituto Sangari, apresenta um novo dado no que tange a violência no país que merece atenção, planejamento e ações das autoridades. Trata-se do fato de que 
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Ano: 2012 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Nova Iguaçu - RJ
Q1193941 Pedagogia
Para que a obra literária seja utilizada como um objeto mediador de conhecimento, é necessário estabelecer relações entre teoria e prática, possibilitando ao professor atingir determinadas finalidades educativas. Considerando esse tema e evidenciando bons resultados no ensino de língua materna, analise.                    I. A capacidade de ler e entender uma obra literária se inicia após o início da alfabetização formal.                  II. O professor é o mediador entre os textos e os alunos.               III. É fundamental estabelecer uma relação afetiva entre o texto e a criança.             IV. É importante que o texto faça parte do cotidiano ou do imaginário infantil.               Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s) 
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Ano: 2015 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Q1189053 Libras
Entre os frequentadores da comunidade surda, é comum a presença de “codas”. Sobre codas, assinale a alternativa correta. 
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Ano: 2015 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Q1187782 Libras
Nas Línguas de Sinais, encontra-se os morfemas, os quais podem ser chamados de afixos, que se juntam ao verbo para representar características das entidades às quais o nome que substituem se refere, ou ainda, podem ser configurações de mãos, que, relacionadas à coisa, à pessoa e ao animal, funcionam como marcadores de concordância verbal. Que afixos são esses, ou seja, que nome eles recebem? 
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Ano: 2015 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Q1187768 Libras
No Brasil, os surdos contam com a Libras (Língua Brasileira de Sinais) para se comunicarem e expressarem seus pensamentos, além de outras funções linguísticas. Qual das proposições a seguir apresenta informação condizente com essa língua? 
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Ano: 2015 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Q1187734 Libras
O sistema Sign Writing é tão flexível que, tecnicamente, pode ser escrito a partir de qualquer perspectiva. Alguns pesquisadores preferem escrever sinais a partir de uma perspectiva de cima para baixo. Outros escrevem poesia em sinais a partir do ponto de vista receptivo, quer seja de perfil, de frente ou de três quartos. E, ainda, outros autores de Sign Writing gostam de mudar de uma perspectiva para outra dentro de um mesmo documento.  Qual é a perspectiva escolhida como padrão mundial para todas as publicações em Sign Writing pelo DAC, Deaf Action Committee for Sign Writing (Comitê de Ação de Surdos em Prol do Sign Writing)? 
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Ano: 2015 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Q1187424 Libras
Em todas as línguas de sinais, aparecem sinais que fazem alusão à imagem do seu significado, nas quais os sinais são criados a partir da representação do referente. Contudo, tais línguas não são consideradas apenas a partir dessa caracterização, haja vista que a maioria dos sinais em Libras é arbitrário, ou seja, não mantém uma relação de similitude com o referente. Que nome recebe essa alusão que os sinais fazem ao seu referente? 
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Respostas
61: D
62: B
63: B
64: E
65: A
66: D
67: C
68: E
69: C
70: A
71: B
72: B
73: D
74: A
75: D
76: E
77: E
78: D
79: D
80: D