Questões de Concurso
Comentadas para geógrafo
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I - Na cidade de Maceió (AL), vários bairros foram arrasados pela atividade de extração do sal- -gema feita pela empresa Braskem, produzindo uma série de afundamentos do solo e o aparecimento de rachaduras em prédios e ruas.
II - Em 2019, a barragem de Belo Monte, da mineradora Vale, em Brumadinho (MG), rompeu-se causando danos socioambientais, que resultou, entre outras coisas, em dezenas de mortes, além de profundas alterações na flora e fauna.
III - Em Volta Redonda (RJ), material formado por partículas de ferro, popularmente chamado de “pó preto”, expelido pela Companhia Siderúrgica Nacional, provoca doenças respiratórias, poluição, ruas e casas sujas.
IV - Em 2010, um deslizamento ocorrido no Morro do Bumba, em Duque de Caxias (RJ), produziu mortes, resultado, entre outras coisas, da relação entre ocupação de um terreno instável sobre um depósito de lixo, e acúmulo de água.
Em relação aos itens acima, podemos afirmar que:
Considere o TEXTO 1 para responder à questão
TEXTO 1
Estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), publicado pela revista Nature, pode mudar os rumos do que se sabia sobre um dos conceitos mais importantes da Astronomia, o Limite de Roche, e alterar o cotidiano do fazer pesquisas astronômicas. Ao redor do astro Quaoar, candidato a planeta-anão, foi encontrado um anel, considerado “fora dos padrões” que trouxe novos questionamentos sobre a formação de satélites naturais.
O ponto principal da descoberta é que a existência do anel coloca em prova o que era compreendido
até agora pela Astronomia como Limite de Roche,
um conceito elaborado no século XIX, que define a
distância que um objeto pode estar do astro principal
no qual ele orbita sem ser despedaçado.
Conforme o estabelecido pelo cálculo do Limite, sendo de 1.750 km, o anel ao redor do ‘primo de Plutão’, localizado a 4.100 km de distância de Quaoar, deveria ser uma lua. Mas, inesperadamente, esse não é o caso. Essa formação não aconteceu, rebatendo o que se sabia a partir da teoria.
— Isso tudo está relacionado com formação, em como a gente espera que os satélites naturais, chamados de luas, sejam formados. Tendo esse caso de um astro que não entra nesses requisitos do Limite de Roche significa que não conhecíamos tão bem essa formação como imaginávamos — pontua Bruno Morgado, pesquisador do Observatório do Valongo, da UFRJ, responsável pelo artigo.
Em um primeiro momento, o questionamento levantado pelos cientistas foi caso eles estivessem presenciando um satélite natural (ou lua) sendo formado. Então, esse fenômeno corresponderia a um “meio do caminho”, até o anel sofrer a transformação.
Outras hipóteses, abrangidas pelo estudo, tentam responder à pergunta levantada pela descoberta. Uma delas seria a da influência gravitacional direta da lua já existente de Quaoar, chamada de Weywot, prejudicando o processo. Numa outra abordagem, seria possível existirem irregularidades geográficas, como crateras muito fundas ou montanhas muito altas no candidato a planeta-anão.
A observação foi feita através do método chamado
de ocultação estelar, na qual é medida a sombra do corpo celeste, como em um eclipse. Esta técnica também
foi utilizada em outras descobertas de anel, como o de
Saturno e do asteroide Chariklo. O astrônomo pontua
que, para a captação do anel, cientistas de quatro partes do mundo colaboraram com imagens.
— É verdade que isso é uma possibilidade, mas
isso é improvável. Porque esse tipo de ocorrência de
transformação acontece em um período muito pequeno de tempo, entre 10 a 20 anos. Então, é muito
improvável, considerando a história do Sistema Solar
— o pesquisador esclarece.
— Eu faço parte de um grupo colaborativo com pesquisadores do Brasil e de outros países. Nós usamos essas observações de diversos locais para conseguir fazer esses estudos. Nesse trabalho específico contamos com colegas da Namíbia, da Austrália, da Ilha La Palma e com um telescópio espacial especializado em planetas de fora do Sistema Solar — conta.
Considerada mais uma conquista para a ciência brasileira, a pesquisa abriu caminho para uma possível revolução do conceito, criado pelo astrônomo francês Édouard Roche dois séculos atrás. Agora, surgem novos questionamentos sobre não ter sido formado um satélite natural.
— Aqui no Brasil nós conseguimos realizar pesquisas de ponta. É muito importante valorizar a ciência e as nossas instituições. Isso é algo que eu acredito, porque eu não estaria nessa posição de pesquisador sem a educação pública de qualidade — completa Morgado. O depoimento do pesquisador nos lembra que professores e estudantes brasileiros fazem esforço diário, semanal, mensal... para que a pesquisa feita nos milhares de laboratórios brasileiros ganhe atenção da sociedade.
I - Não há incorreções quanto à ortografia. II - Não há falhas no que refere à pontuação. III - Não há erros no que tange à coerência e à coesão. IV - O parágrafo vai de encontro à conjuntura discursiva do texto.
Estão corretas:
I. O sistema de coordenadas geográficas é baseado em coordenadas geodésicas.
II. O sistema UTM é baseado em coordenadas planoretangulares.
III. A latitude e a longitude compõem o sistema de coordenadas geográficas.
Está(ão) CORRETO(S):
(1) Planaltos em bacias sedimentares. (2) Planaltos em intrusões e coberturas residuais de plataforma. (3) Planaltos em cinturões orogênicos.
( ) São quase inteiramente circundados por depressões periféricas ou marginais, também se caracterizam por apresentar nos contatos os relevos escarpados caracterizados por frentes de cuestas. São planaltos da bacia amazônica oriental, Chapada dos Parecis, entre outros.
( ) Correspondem a relevos residuais sustentados por litologias diversas, quase sempre metamórficas. Essas unidades estão em áreas de estruturas dobradas, correspondentes aos cinturões Paraguai-Araguaia, Brasília e Atlântico.
( ) Essas unidades são esculpidas sobre coberturas sedimentares residuais e por pontilhado de serra e morros isolados associados a intrusões graníticas, derrames vulcânicos e dobramentos do Pré-Cambriano, são exemplos, o planalto residual norte-amazônico e sulamazônico.