Questões de Concurso
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No que se refere aos substantivos coletivos, assinale a alternativa INCORRETA:
Como se sabe, os advérbios podem ser de vários tipos. Assinale a alternativa que NÃO corresponde a um tipo de advérbio:
No que se refere aos adjetivos pátrios, assinale a alternativa INCORRETA:
A figura abaixo é composta de quatro paralelogramos de base 2 e altura 4, inscritos em um quadrado de lado 8. Determine a área do quadrado que NÃO está ocupada pelos quatro paralelogramos.
Uma malha construída com 100 quadrados de lado 0,5 cm tem alguns quadrados pintados de preto como mostra a figura abaixo. Determine o perímetro da figura se suprimidos os quadrados pretos.
Com relação a velocidade máxima permitida em vias urbanas quando não houver sinalização que regulamente, assinale a alternativa INCORRETA:
Com relação às normas de circulação e conduta previstas no Código de Trânsito Brasileiro, assinale a alternativa INCORRETA:
Com relação à direção defensiva e colisões, assinale a alternativa INCORRETA:
Com relação a aquaplanagem, assinale a alternativa INCORRETA:
Cabe aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos municípios, EXCETO:
Analise o trecho a seguir, extraído do romance A Morte e a Morte de Quincas Berro D’Água, de Jorge Amado, para responder às próximas questões.
“E memória de morto, como se sabe, é coisa sagrada, não é para estar na boca pouco limpa de cachaceiros, jogadores e contrabandistas de maconha. Nem para servir de rima pobre a cantadores populares. Quando um homem morre, ele se reintegra em sua respeitabilidade a mais autêntica, mesmo tendo cometido loucuras em sua vida. A morte apaga, com sua mão de ausência, as manchas do passado e a memória do morto fulge como diamante”.
(Trecho com adaptações)
Em relação à fonologia da palavra “respeitabilidade”, marque a opção INCORRETA.
Analise o trecho a seguir, extraído do romance A Morte e a Morte de Quincas Berro D’Água, de Jorge Amado, para responder às próximas questões.
“E memória de morto, como se sabe, é coisa sagrada, não é para estar na boca pouco limpa de cachaceiros, jogadores e contrabandistas de maconha. Nem para servir de rima pobre a cantadores populares. Quando um homem morre, ele se reintegra em sua respeitabilidade a mais autêntica, mesmo tendo cometido loucuras em sua vida. A morte apaga, com sua mão de ausência, as manchas do passado e a memória do morto fulge como diamante”.
(Trecho com adaptações)
Analise as alternativas a seguir e marque a que indica APENAS adjetivos que aparecem no texto.
De acordo com as normas de circulação e conduta, o trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas, EXCETO:
É difícil pensar na finitude humana, por trazer à tona a visão escatológica do fim do mundo da nossa tradição judaico-cristã. Ela representa sinais inevitáveis de que todos os seres vivos são finitos, todos vamos morrer e temos um final, mas o medo da morte dispara o nosso mecanismo de defesa contra o absurdo de não querer morrer. No fundo, ninguém acredita em sua própria morte, como disse Freud: “no inconsciente cada um de nós está convencido de sua própria imortalidade”. Apesar dessa negação, a morte nos dá sinais com frequência, porque está em nós o medo do abandono, da doença, da velhice, da violência e das incertezas da vida e seus conflitos.
Então, para superar a negação da morte, precisamos aceitar que ela é um fenômeno impossível de não acontecer, que não se importa se somos religiosos, ateus, pobres e ricos ou menos ainda se alguém será enterrado como indigente ou em um mausoléu construído para sepultar uma figura importante. Entretanto, podemos aprender a lidar com isso de maneira pacífica: buscando o conforto na fé e nas crenças que acreditam na continuação da vida depois da morte, ou encontrar na sabedoria e na espiritualidade não apenas respostas sobre a finitude, mas sobre o sentido da vida, com seus encantos e desencantos.
Hoje, em nossa civilização, estão presentes duas grandes forças antagônicas, segundo o psicanalista Erich Fromm: a orientação necrófila (amor à morte) e a orientação biófila (amor à vida). A primeira considera a morte de estranhos e de inimigos um fato insólito, exaltando as enfermidades, os desastres, os homicídios, etc., que causam mortes. A orientação biófila, porém, revela-se nos seres humanos que celebram que todos os organismos vivos ______ direito ____ vida. Eles lutam para preservar a vida e compreender a morte como processo da nossa biofilia. Além disso, as pessoas biófilas amam a vida e são atraídas pela sua energia beneficiente e beleza em todas as dimensões, preferindo a pacificação à destruição.
Assim, passamos a ter a percepção de finitude humana, mas não pela razão fria e calculista que estabelece a condição niilista de vida e morte, presente em criaturas que prefaciam não existir tempo suficiente para concretizar todos seus desejos e ambições, vivendo a sensação feral e débil diante da vida. A finitude e seus sinais se impõem pela nossa realidade involuntária de haver nascido e ter que morrer. Contudo, nascemos livres para dar sentido à vida e entender os dilemas da existência humana. É como afirmou Leon Tolstói: “quando se pensa na morte, a vida tem menos encantos, mas é mais pacífica”.
Enfim, para nos desprender da tensão entre a vida e a morte, é necessária a capacidade de transcender, de se elevar acima dessa dicotomia, já que temos a potência para desenvolver a nossa consciência e sentimentos, que nutrem de significados a nossa existência nos planos material e espiritual.
(Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/quando-se-pensa-na-morte-a-vida-temmenos- encantos-mas-e-mais-pacifica/. Acesso em: 17/07/2019.)
O dígrafo ocorre quando um grupo de duas letras representa um só fonema. Analise as seguintes palavras extraídas do texto:
I. “estranhos” (3º§)
II. “livres” (4º§)
III. “presente” (4º§)
IV. “processo” (3º§)
Apresentam um único dígrafo as palavras mencionadas apenas em
No bairro Todos os Santos, há um trecho em que o traçado das ruas é complicado. A rua São José, a rua São Mateus e a rua São Paulo são paralelas. Observe a figura abaixo e determine a medida indicada por x.
INSTRUÇÃO: Leia o texto, com atenção, e responda às questões 01 a 10.
FILOSOFIA POLÍTICA
1 Entre as diversas questões que a filosofia visa investigar, pode-se perguntar sobre como é e como deveria ser o
convívio em sociedade. Se for investigada a palavra política, que vem do grego, será compreendido
que politika refere-se aos assuntos da cidade (pólis). É nesse sentido que, em filosofia política, pergunta-se sobre a
natureza das leis, a natureza do governo, a origem da organização social e sobre qual seria a melhor forma de
5 convívio entre os indivíduos. Todos esses temas nos levam a pensar sobre o espaço público, que é o espaço da
política.
O primeiro filósofo a sistematizar uma ideia política foi Platão (428-7 – 348-7 a.C.). Ele escreveu sobre o assunto
principalmente em dois livros, A república e As leis. Nesses livros, apresenta a ideia de que uma sociedade bem
ordenada é aquela onde cada indivíduo desempenha a função na qual é mais habilidoso. Os hábeis com as mãos
10 devem ser artesãos, os fortes devem proteger a cidade e os sábios devem governá-la. Platão pensa também sobre
como deve ser a educação nessa cidade ideal, para conseguir desenvolver em cada criança o seu potencial a fim de
que possa executar melhor a sua função. Cada indivíduo, para ele, será livre enquanto estiver cumprindo as leis,
criadas com o intuito de melhor conduzir a cidade.
Ainda no mundo grego, Aristóteles (384 – 322 a.C.) vai discordar de Platão. Em Política, Aristóteles pensa que a
15 cidade ideal de Platão, onde há prioridade daquilo que é público sobre aquilo que é privado, não funcionaria muito
bem. Para ele, as pessoas dão mais valor ao que pertence a si mesmo, do que ao que pertence a todos. Aristóteles
se preocupou menos com hipóteses de uma sociedade perfeita e mais em compreender a realidade política de seu
tempo, estudando as leis de diferentes cidades e as formas de governo existentes. A melhor forma de organização
política, defendida por ele, é um sistema misto de democracia e aristocracia, chamado politia, para evitar os conflitos
20 de interesses entre os ricos e os pobres. É dele também a ideia de que o homem é um animal político, isto é, que faz
parte da natureza humana se organizar politicamente. A ideia de que é natural se organizar politicamente perdurou
até o séc. XVII. [...]
Pensando na ideia de que a sociedade se organiza a partir de um contrato social, John Locke (1632 – 1704), em
seus dois tratados políticos, escreveu que antes da formação das sociedades os indivíduos não viviam em guerra,
25 pois estavam debaixo de leis naturais. Para ele, é natural a garantia da vida, e os homens racionais respeitariam
essa lei. A formação das sociedades ocorre pela necessidade da garantia da propriedade. O melhor governo, para
Locke, é aquele que garanta os direitos à vida, liberdade, propriedade e de se revoltar contra governos injustos e leis
injustas. [...]
CELETI, Filipe Rangel. Filosofia política. Disponível em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/filosofia/filosofia-politica.htm>. Acesso em: 14 set. 2019. Adaptado.
Os termos destacados no trecho “A formação das sociedades ocorre pela necessidade da garantia da propriedade.” (linhas 28-29) foram formados pelo processo de formação de palavras denominado
O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à circulação, rege-se pelo:
O jabuti
O funileiro desce a rua; não vai malsatisfeito porque sempre faz algum dinheiro em nossa esquina. Não se queixa da profissão, mas diz que é dura. Há os dias de chuva, por exemplo. Sim, existe um sindicato, mas ele não acredita que valha de nada. Enfim... Depois de arrumar suas ferramentas e suas folhas de zinco e alumínio ele se despediu com indiferença.
Em seu lugar, como em um ballet, aparecem três moças de short. Uma delas traz uma bola branca e as três ficam a jogá-la com as mãos, na esquina. Uma tem o corpo mais bem traçado que as outras; é mais linda quando ergue os braços para deter a bola, com um gesto ao mesmo tempo ágil e indolente. Depois elas somem, caminho da praia, e aparecem dois velhos, de guitarra e bandolim. O cego da guitarra já o conheço; não aparecia há algum tempo, e costumava passar acompanhado de uma velha. Ele tocava e os dois cantavam, com vozes finas, horríveis e tristes, os últimos sambas; a mulher vendia o jornal de modinhas e recolhia as moedas jogadas do alto dos apartamentos. Na voz daquele casal triste todos os sambas pareciam iguais, e nenhum parecia samba. Eram mais pungentes e ridículos quando tentavam cantar marchinhas alegres de carnaval. Terá morrido a velha portuguesa?
Os dois atravessam a rua vazia com um ar tão hesitante como se ambos fossem cegos. Param já longe de minha janela, e daqui ouço a mistura confusa e triste de suas vozes e instrumentos.
Um menino vem avisar que o nosso jabuti está fugindo: apanhou-o já na calçada, virado para cima; certamente perdeu o equilíbrio ao passar da soleira do portão para a calçada.
Esse filhote de jabuti tem um quintal para seu domínio, e uma casa inteira onde pode passear. Mas segue o exemplo de um outro jabuti que um vizinho deixou aqui nos meses do verão. Vem exatamente no mesmo rumo, atravessando a cozinha, a sala de jantar e o escritório até a varanda. Quando encontra uma porta fechada fica esperando. Desce penosamente os degraus, avança colado ao muro. Às vezes cai no caminho e fica de patas para cima, impotente: às vezes chega até a rua. Sempre que tem de se lançar de um degrau a outro se detém um pouco; mas sempre arrisca.
Aonde levará essa trilha secreta dos jabutis, essa linha misteriosa do destino que eles parecem obrigados a seguir com obstinação e sacrifício? Se eu os deixasse seguir, seriam levados para alguma outra casa, esmagados por algum carro ou comidos por algum bicho quando caíssem de barriga para o ar. Neste mundo de cimento e asfalto não há maiores esperanças para eles. Entretanto, o pequeno jabuti insiste sempre em sua aventura, com o passo penoso e lerdo. Há alguma fonte secreta, algum reino fabuloso, alguma coisa que o chama de longe; e lá vai ele carregando seu casco humilde, lentamente, para atender a esse apelo secreto...
(BRAGA, Rubem. 200 Crônicas Escolhidas. Círculo do Livro S.A.)
Assinale a palavra transcrita do texto que NÃO apresenta dígrafo.
O jabuti
O funileiro desce a rua; não vai malsatisfeito porque sempre faz algum dinheiro em nossa esquina. Não se queixa da profissão, mas diz que é dura. Há os dias de chuva, por exemplo. Sim, existe um sindicato, mas ele não acredita que valha de nada. Enfim... Depois de arrumar suas ferramentas e suas folhas de zinco e alumínio ele se despediu com indiferença.
Em seu lugar, como em um ballet, aparecem três moças de short. Uma delas traz uma bola branca e as três ficam a jogá-la com as mãos, na esquina. Uma tem o corpo mais bem traçado que as outras; é mais linda quando ergue os braços para deter a bola, com um gesto ao mesmo tempo ágil e indolente. Depois elas somem, caminho da praia, e aparecem dois velhos, de guitarra e bandolim. O cego da guitarra já o conheço; não aparecia há algum tempo, e costumava passar acompanhado de uma velha. Ele tocava e os dois cantavam, com vozes finas, horríveis e tristes, os últimos sambas; a mulher vendia o jornal de modinhas e recolhia as moedas jogadas do alto dos apartamentos. Na voz daquele casal triste todos os sambas pareciam iguais, e nenhum parecia samba. Eram mais pungentes e ridículos quando tentavam cantar marchinhas alegres de carnaval. Terá morrido a velha portuguesa?
Os dois atravessam a rua vazia com um ar tão hesitante como se ambos fossem cegos. Param já longe de minha janela, e daqui ouço a mistura confusa e triste de suas vozes e instrumentos.
Um menino vem avisar que o nosso jabuti está fugindo: apanhou-o já na calçada, virado para cima; certamente perdeu o equilíbrio ao passar da soleira do portão para a calçada.
Esse filhote de jabuti tem um quintal para seu domínio, e uma casa inteira onde pode passear. Mas segue o exemplo de um outro jabuti que um vizinho deixou aqui nos meses do verão. Vem exatamente no mesmo rumo, atravessando a cozinha, a sala de jantar e o escritório até a varanda. Quando encontra uma porta fechada fica esperando. Desce penosamente os degraus, avança colado ao muro. Às vezes cai no caminho e fica de patas para cima, impotente: às vezes chega até a rua. Sempre que tem de se lançar de um degrau a outro se detém um pouco; mas sempre arrisca.
Aonde levará essa trilha secreta dos jabutis, essa linha misteriosa do destino que eles parecem obrigados a seguir com obstinação e sacrifício? Se eu os deixasse seguir, seriam levados para alguma outra casa, esmagados por algum carro ou comidos por algum bicho quando caíssem de barriga para o ar. Neste mundo de cimento e asfalto não há maiores esperanças para eles. Entretanto, o pequeno jabuti insiste sempre em sua aventura, com o passo penoso e lerdo. Há alguma fonte secreta, algum reino fabuloso, alguma coisa que o chama de longe; e lá vai ele carregando seu casco humilde, lentamente, para atender a esse apelo secreto...
(BRAGA, Rubem. 200 Crônicas Escolhidas. Círculo do Livro S.A.)
No trecho “Aonde levará essa trilha secreta dos jabutis, essa linha misteriosa do destino que eles parecem obrigados a seguir com obstinação e sacrifício?” (6º§), o ponto de interrogação tem como finalidade:
Por um pé de feijão
Nunca mais haverá no mundo um ano tão bom. Pode até haver anos melhores, mas jamais será a mesma coisa. Parecia que a terra (a nossa terra, feinha, cheia de altos e baixos, esconsos, areia, pedregulho e massapê) estava explodindo em beleza. E nós todos acordávamos cantando, muito antes do sol raiar, passávamos o dia trabalhando e cantando e logo depois do pôr do sol desmaiávamos em qualquer canto e adormecíamos, contentes da vida.
Até me esqueci da escola, a coisa que mais gostava. Todos se esqueceram de tudo. Agora dava gosto trabalhar.
Os pés de milho cresciam desembestados, lançavam pendões e espigas imensas. Os pés de feijão explodiam as vagens do nosso sustento, num abrir e fechar de olhos. Toda a plantação parecia nos compreender, parecia compartilhar de um destino comum, uma festa comum, feito gente. O mundo era verde. Que mais podíamos desejar?
E assim foi até a hora de arrancar o feijão e empilhá-lo numa seva tão grande que nós, os meninos, pensávamos que ia tocar nas nuvens. Nossos braços seriam bastantes para bater todo aquele feijão? Papai disse que só íamos ter trabalho daí a uma semana e aí é que ia ser o grande pagode. Era quando a gente ia bater o feijão e iria medi-lo, para saber o resultado exato de toda aquela bonança. Não faltou quem fizesse suas apostas: uns diziam que ia dar trinta sacos, outros achavam que era cinquenta, outros falavam em oitenta.
No dia seguinte voltei para a escola. Pelo caminho também fazia os meus cálculos. Para mim, todos estavam enganados. Ia ser cem sacos. Daí para mais. Era só o que eu pensava, enquanto explicava à professora por que havia faltado tanto tempo. Ela disse que assim eu ia perder o ano e eu lhe disse que foi assim que ganhei um ano. E quando deu meio dia e a professora disse que podíamos ir, saí correndo. Corri até ficar com as tripas saindo pela boca, a língua parecendo que ia se arrastar pelo chão. Para quem vem da rua, há uma ladeira muito comprida e só no fim começa a cerca que separa o nosso pasto da estrada. E foi logo ali, bem no comecinho da cerca, que eu vi a maior desgraça do mundo: o feijão havia desaparecido. Em seu lugar, o que havia era uma nuvem negra, subindo do chão para o céu... Dentro da fumaça, uma língua de fogo devorava todo o nosso feijão.
Durante uma eternidade, só se falou nisso: que Deus põe e o diabo dispõe.
Fui o primeiro a ter coragem de ir até lá. Como a gente podia ver lá de cima, da porta da casa, não havia sobrado nada. Um vento leve soprava as cinzas e era tudo. Quando voltei, papai estava falando.
– Ainda temos um feijãozinho-de-corda no quintal das bananeiras, não temos? Ainda temos o quintal das bananeiras, não temos? Ainda temos o milho para quebrar,
despalhar, bater e encher o paiol, não temos? Como se diz, Deus tira os anéis, mas deixa os dedos.
E disse mais:
– Agora não se pensa mais nisso, não se fala mais nisso. Acabou. Então eu pensei: o velho está certo.
Eu já sabia que quando as chuvas voltassem, lá estaria ele, plantando um novo pé de feijão.
(Antônio Torres. Os cem melhores contos brasileiros do século. Adaptado.)
As paroxítonas são palavras que possuem a penúltima sílaba da palavra como sílaba tônica. São consideradas paroxítonas as seguintes palavras transcritas do texto, EXCETO: