Os Estados sociais de países capitalistas desenvolvidos
regularam o mercado e implementaram políticas voltadas
para o pleno emprego, permitindo a expansão dos direitos civis, políticos, econômicos e sociais, estes materializados pelas políticas sociais. Orientaram-se pelo princípio da desmercadorização dos programas e serviços,
possibilitando aos cidadãos se manterem independentes
do mercado, contribuindo assim para mudar a relação
entre cidadania e classe social. No caso brasileiro, antes
de se ater ao acesso universalizado, a inserção da população moldou-se segundo critérios de inclusão/exclusão
seletiva, sendo a política social utilizada como recurso