Questões de Concurso Comentadas

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Q3052357 Pedagogia
O legado de Doug Lemov é um conjunto robusto de práticas educacionais que ajudaram a transformar a maneira como o ensino é abordado, tornando-o mais eficaz e acessível para educadores e alunos em todo o mundo. Para ele, os fatores-chave para dar uma aula efetiva do tipo “eu/nós/vocês” incluem não apenas a maneira e a sequência em que o trabalho cognitivo é apresentado aos alunos, mas também a velocidade com a qual o trabalho cognitivo lhes é entregue. Essa última parte requer que o professor verifique o tempo todo o nível de compreensão do conceito trabalhado que os alunos estão alcançando. De acordo com Lemov, para um “vocês” efetivo:

I. Os alunos precisam praticar e praticar. Alguns aprendem a nova habilidade na terceira vez que fazem; outros só vão aprender na décima vez. Muito poucos aprendem logo na primeira ou na segunda vez.
II. No final da prática independente, os alunos devem poder resolver completamente sozinhos os problemas no nível de complexidade em que serão avaliados.
III. Os alunos devem ser capazes de responder perguntas em formatos diferentes, com um número significativo e plausível de variações e variáveis.
IV. À medida que alguns alunos demonstram domínio do conteúdo mais rapidamente do que outros, podem ajudar os que ainda não compreenderam o conteúdo proposto.

Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q3052356 Pedagogia
A seleção dos conteúdos é feita com base em alguma intenção, a qual é a expressão do Projeto Político-Pedagógico (PPP), construído coletivamente pela comunidade escolar. Este é o momento em que o projeto de sociedade se efetiva no currículo e para tal deve sair do papel e passar para a prática docente junto aos discentes. Ou seja, a partir da proposta pedagógica, a qual reúne a concepção das disciplinas em torno da concepção de educação sistematizada no PPP, o professor planeja suas aulas e organiza seu plano de trabalho docente. Concebendo-se o pedagogo como o mediador e o articulador desse projeto na escola, que se consolida, principalmente através do plano de trabalho docente e do trabalho efetivo do professor em sala de aula, se constitui como seu trabalho, especificamente junto ao professor de cada disciplina:

I. Dar suporte ao trabalho docente, utilizando-se do conhecimento próprio da sua função, dos componentes técnico-práticos, psicológicos, sociopolíticos, decorrentes das ciências auxiliares da educação, no ato educativo levando o aluno a apropriar-se da matéria, objeto do processo de ensino e aprendizagem.
II. Articular os conteúdos à concepção de homem, sociedade e educação pensados coletivamente no PPP da escola e, a partir daí, direcionar explicitamente a prática educativa.
III. Fazer a articulação entre a teoria e a metodologia, dentro das condições concretas de ensino e aprendizagem, uma vez que deve conhecer as possibilidades e as relações dos diversos contextos que a constituem.
IV. Prever e prover, de forma sistemática, os recursos e a distribuição do tempo e espaço escolares, para que as atividades planejadas sejam realizadas, além de analisá-las quanto à sua efetividade para promoção da aprendizagem.

Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q3052327 Odontologia
A reabsorção radicular interna é caracterizada pela reabsorção das paredes do canal radicular, com presença de tecido de granulação, geralmente assintomática, e, na maioria das vezes, diagnosticada em exames radiográficos de rotina. O trauma é frequentemente sugerido como causa. Tradicionalmente, o dente rosado é um achado patagnomônico e é resultado da invasão de tecido de granulação ao revestimento do esmalte coronário. Assinale a alternativa CORRETA para o tratamento: 
Alternativas
Q3052325 Odontologia
O provável sucesso do tratamento endodôntico é baseado em princípios, diagnóstico e plano de tratamento, nos quais cabe ao profissional um conhecimento amplo da morfologia, anatomia dental, técnicas de instrumentação, debridamento, desinfecção e obturação do sistema de canais radiculares (SCR). Em estudo radiográfico, Ingle e colaboradores estabeleceram que 58% das falhas nos tratamentos ocorrem devido à fase da obturação. A falha técnica assim como a utilização de materiais inadequados pode comprometer todo o prognóstico estabelecido.
Em relação aos cimentos endodônticos, pode-se afirmar: 
Alternativas
Q3052320 Odontologia
Segundo Kulild, o primeiro molar superior apresenta, em 95,2% dos casos, um quarto canal. Com relação à anatomia interna desse dente, pode-se afirmar: 
Alternativas
Q3052317 Odontologia
A pulpotomia, em dentes decíduos, caracteriza-se pela remoção da polpa coronária e subsequente uso de medicamentos que procuram manter o dente em condições de saúde, permitindo que o ciclo biológico de reabsorção radicular se processe naturalmente. A pulpotomia para dentes decíduos está indicada nos seguintes casos: 
Alternativas
Q3052316 Odontologia
Paciente queixa-se de dor intensa, ao consumir alimentos quentes e frios, e de persistência da dor por vários minutos, mesmo após a remoção do estímulo. Qual o provável diagnóstico? 
Alternativas
Q3052280 História
Texto I
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Texto II
TÍTULO III Da Declaração de Direitos CAPÍTULO I DOS DIREITOS POLITICOS [...]

Paragrapho unico - Não se podem alistar eleitores:
a) os que não saibam ler e escrever;
[...]
c) os mendigos;
d) os que estiverem, temporaria ou definitivamente, privados dos direitos politicos.
Art. 109. O alistamento e o voto são obrigatorios para os homens, e para as mulheres, quando estas exerçam funcção publica remunerada, sob as sancções e salvas as excepções que a lei determinar.
Art. 110. Suspendem-se os direitos politicos:
[...]
b) pela condemnação criminal, emquanto durarem os seus effeitos.
BRASIL (1934). Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil. Rio de Janeiro, 1934. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao34.htm. Acesso em: 18 jul. 2024.

Ao utilizar o Texto II como uma fonte histórica e o planejamento apontado no Texto I como processo metodológico, a etapa de 
Alternativas
Q3052276 Pedagogia
      Sempre que, na infância, eu tentava levar as pessoas ao meu redor a fazer as coisas de outra maneira, a olhar o mundo de outra forma, usando a teoria como intervenção, como meio de desafiar o status quo, eu era castigada. Lembro-me de, ainda muito nova, tentar explicar à Mamãe por que parecia altamente injusto que o Papai, homem que quase não falava comigo, tivesse o direito de me disciplinar [...]. A resposta dela foi dizer que eu estava perdendo o juízo e precisava ser castigada com mais frequência. [...]
      A teoria não é intrinsicamente curativa, libertadora e revolucionária. Só cumpre essa função quando lhe pedimos que o faça e dirigimos nossa teorização para esse fim.
BELL, Hooks. Ensinando a transgredir: a educação como prática de liberdade. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2017.

Como um(a) professor(a) de História pode utilizar a análise feita pela autora no processo de ensino-aprendizagem? 
Alternativas
Q3052275 Pedagogia
Texto I
      No período de descolonização apelam para a razão dos colonizados. Propõem a eles valores seguros [...] que é preciso apoiar-se em valores [...] bem avaliados. Ocorre porém que, quando um colonizado ouve um discurso sobre a cultura ocidental, ele saca o seu facão ou pelo menos se certifica de que o tem em seu alcance. A violência com a qual a supremacia dos valores brancos se afirmou [...], faz com que, por meio de uma justa inversão das coisas, o colonizado ria com escárnio quando esses valores são evocados diante dele.
FANON, Frantz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Zahar, 2022.
Texto II
      Duvido muito que a não violência possa ser um princípio, se entendemos por princípio uma regra consistente, passível de ser aplicada com a mesma confiança e da mesma maneira a toda e qualquer situação. [...] A pergunta pertinente, portanto, se torna: em que condições somos receptivos a essa reinvindicação, o que torna possível aceitar a reinvindicação quando ela surge, ou melhor dizendo, o que possibilita o surgimento da reivindicação.
BUTLER, Judith. Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto?. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2017.

No ensino de história, o(a) professor(a), ao abordar temáticas relativas ao conceito discutido pelos textos, deve levar em consideração a 
Alternativas
Q3052273 História
      A ideia de desapropriar árabes palestinos de suas terras para a criação de um Estado exclusivamente judeu nasceu muito antes de 1948, ano da proclamação do Estado de Israel. [...]
      O Mandato Britânico da Palestina — período em que a Palestina foi colônia britânica com a derrota do Império TurcoOtomano na 1º Guerra Mundial —, longe de segurar os impulsos do projeto sionista, permitiu que o empreendimento se mantivesse em rápido crescimento. Ao final dos anos 1930, duas décadas após a Declaração de Balfour (1917) [...], líderes sionistas já desenhavam seu projeto em formas concretas. [...]
      Como resultado desse processo histórico, Israel hoje exerce grande controle sobre toda a região da Palestina, e são frequentes as denúncias de crimes de violação de direitos humanos.
MAZZEI, Amanda; IRALA, Bruna. Questão Israel-Palestina: 73 anos de limpeza étnica. Jornal do Campus: São Paulo, 24/06/2021. Disponível em: https://www.jornaldocampus.usp.br/index.php/2021/06/questao-israel-palestina73-anos-de-limpeza-etnica. Acesso em: 18 jul. 2024.

Para que um aluno do Ensino Fundamental II entenda a afirmação da primeira frase do texto é necessário que o(a) professor(a) de História explique 
Alternativas
Q3052270 Pedagogia
      Pode parecer contraintuitivo, mas, naquele tempo, dependendo do lugar que uma mulher ocupava na hierarquia social, ficar viúva não era seu fim [...]. No imaginário da região, essas mulheres eram conhecidas como as matriarcas do sertão. E é com esse epíteto que, uma vez viúva, a partir de 1809, Bárbara passa a atuar e ser reconhecida. [...]
      Quando, em 6 de março de 1817, estoura a Revolução em Recife, não à toa, no mês seguinte, em abril de 1817, o rastilho de pólvora é levado até o Ceará pelo filho caçula de Bárbara [...]. A influência da mãe na região seria fundamental para irradiar a revolução. Pela primeira vez, um movimento anticolonial ultrapassava a fase conspiratória e chegava ao poder. Os revolucionários haviam proclamado a República.
PELLEGRINO, Antonia. Bárbara de Alencar e as raízes brasileiras da violência política de gênero. Sesc São Paulo: Revista do Centro de Pesquisa e Formação, nº 15, 2022. Disponível em: https://www.sescsp.org.br/barbara-de-alencar-e-as-raizesbrasileiras-da-violencia-politica-de-genero/. Acesso em: 17 jul. 2024.

No Ensino de História, abordar a temática descrita pelo texto, a partir da análise feita pela autora, se justifica pela necessidade de 
Alternativas
Q3052269 História
      Ao terceiro dia do mês de agosto de 1645, foi travada, no Monte das Tabocas, a primeira batalha entre combatentes da Insurreição Pernambucana e tropas holandesas de ocupação, a serviço da Companhia das Índias Ocidentais. Nesse embate, que é considerado o primeiro ato da epopeia triunfal de Guararapes, aflorou todo o talento guerreiro do capitão Antônio Dias Cardoso.
      Comandante das forças insurgentes, as quais haviam se preparado nas matas de Pernambuco ao longo de seis meses, Dias Cardoso revelou-se um mestre na "guerra brasílica", mediante a judiciosa utilização do terreno, a permanente manutenção da iniciativa e o oportuno emprego da surpresa, além de inspirar uma inexcedível bravura por parte de seus companheiros de armas.
CABRAL, Sabastião da Silva et al. Turismo ecológico e histórico no parque estadual monte das tabocas: proposta de implantação. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 10, n. 30, p. 188–197, 2009. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/15896. Acesso em: 17 jul. 2024.

Para que um estudante do Ensino Fundamental II possa compreender as singularidades apontadas pelo texto, a respeito do conflito citado, é necessário 
Alternativas
Q3052268 Pedagogia
Texto I
      Resumindo as características formais do jogo, poderíamos considerá-lo uma atividade livre, conscientemente tomada como “não-séria” e exterior à vida habitual, mas ao mesmo tempo capaz de absorver o jogador de maneira intensa e total.
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: O jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 2019
Texto II
      A utilização de jogos em sala de aula para o ensino de História tem sido compreendida cada vez mais como um método pedagógico profícuo na medida em que alia o lúdico às tarefas escolares e, dessa forma, consegue promover uma adesão mais entusiasmada dos alunos às práticas de ensino-aprendizagem.
SILVA, Andréa Maria da. A utilização de jogos no ensino de história: uma didática possível. Revista Inter-Ação, Goiânia, v. 49, n. 1, p. 246–260, 2024. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/76510. Acesso em: 17 jul. 2024.

Qual é a vantagem oferecida pela estratégica metodológica discuta pelos textos para o ensino de História? 
Alternativas
Q3052267 História
      Há um quadro de Klee que se chama Angelus Novus. Representa um anjo que parece querer afastar-se do lugar que permanece imóvel. Seus olhos estão arregalados, sua boca e suas asas prontas para voar. Tal é o aspecto que deve ter necessariamente o anjo da história. Ele tem o rosto voltado para o passado. Onde diante de nós aparece uma série de eventos, ele não vê senão uma só e única catástrofe, que não cessa de amontoar ruínas sobre ruínas e as joga a seus pés. Ele bem que gostaria de se deter, acordar os mortos e reunir os vencidos. Mas do paraíso sopra uma tempestade que abate suas asas, tão forte que o anjo não pode tornar a fechá-las. Essa tempestade o empurra incessantemente para o futuro, para o qual ele tem as costas voltadas, enquanto diante dele as ruínas se acumulam até o céu. Essa tempestade é o que nós denominamos progresso.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994.

A descrição de Walter Benjamin discute o conceito de História e sugere que 
Alternativas
Q3052266 História
      No prólogo de O som ao redor (2012) aparecem fotos do passado rural, do engenho da família dos personagens, demonstrando que a família proprietária do engenho foi transposta para a cidade em uma espécie de espelhamento do monopólio da terra rural para a terra urbana. [Kleber] Mendonça Filho [cineasta pernambucano e diretor de Som ao redor] expõe, de certo modo, um lugar comum ao retratar a elite urbana recifense com seus pés ainda fincados no engenho, ou seja, a metáfora mais que perfeita da continuidade de exploração [...]. Importante notar que tal aproximação entre campo e a cidade [...] foi uma aposta muito acertada na narrativa e que muito contribui para complexificar a representação do Nordeste e de suas cidades.
XAVIER, Júlia De Souza Magalhães; BEZERRA, Juscelino Eudâmidas. Geografia e cinema na representação do nordeste brasileiro: uma análise da trilogia de Kleber Mendonça Filho. Boletim Campineiro de Geografia, [S. l.], v. 13, n. 2, p. 271–287, 2024. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/boletimcampineiro/article/view/3062. Acesso em: 18 jul. 2024.

Sobre a descrição e análise do prólogo do filme O som ao redor apresentada no texto e o ensino de História, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.

I. Os filmes são ótimos recursos didáticos para ilustrar determinadas situações históricas e sociais, como a relação entre o universo urbano e rural em Pernambuco. No caso da metáfora presente no prólogo do filme, entretanto, a relação com a formação da cidade e da elite recifense é inexata, já que a cidade foi fundada por comerciantes durante o período colonial.
ADEMAIS
II. O engenho açucareiro foi produto da colonização e exploração portuguesa, na qual foi notório o uso de mão de obra escravizada de origem africana. Esse processo formou cidades que, pelo menos em um primeiro momento, estavam no centro gravitacional da exploração açucareira, e que hoje são preservadas, como é o caso do centro histórico de Olinda.

A respeito dessas asserções, qual é a opção correta? 
Alternativas
Q3052260 História
Texto I

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Texto II
      [...] a escola é um espaço decisivo para contribuir na construção de padrões sociais de relacionamentos democráticos pautados pelo reconhecimento e respeito à diversidade sexual, contra a violência, por meio da desmistificação e da desconstrução de representações sociais naturalizantes, estereotipadas e restritivas concernentes a todas as minorias, dentre elas, a população LGBT.
BRANDT, Maria Elisa Almeida; JUNQUEIRA, Rogério Diniz. Gênero e Diversidade Sexual na Escola: reconhecer diferenças e superar preconceitos. Cadernos SECAD, Brasília, 2007. Disponível em: https://prceu.usp.br/wpcontent/uploads/2020/05/GENERO_DIVERSIDADE_SEXUAL_NA_ESCOLA.pdf. Acesso em: 17 jul. 2024.
Tendo em vista a discussão explicitada pelos textos, o Currículo de Ensino Fundamental II do Estado de Pernambuco e o papel do(a) professor(a) de História, avalie se as afirmativas a seguir são verdadeiras (V) ou falsas (F).

( ) A interpretação de problemas sociais do presente deve ser baseada na compreensão do passado.
( ) A escola é um espaço democrático, logo, livre dos padrões de violência da sociedade brasileira.
( ) A discussão de temáticas relativas à população LGBTQ+ é dificultada pela grade curricular do estado.
( ) A fonte do Texto I pode ser utilizada em sala de aula como recurso didático para apresentar a temática, possibilitando o reconhecimento de problemas sociais do presente e seus possíveis diálogos com o passado.

As afirmativas são, respectivamente, 
Alternativas
Q3052257 Pedagogia
      Ao utilizar um monumento ou sítio histórico no processo educacional, como parte integrante do programa curricular em diferentes disciplinas, estamos propondo uma série de questões, das quais a principal é: como era este lugar no passado e como ele mudou? As questões que ocorrerão podem ser: quão antigo é o lugar? Quem o construiu? Por que o construíram? Como o construíram? Como se relaciona com outros lugares ou construções antigas? O que aconteceu aqui? Como sabemos isto? Na base destas perguntas está a intenção de compreender a evidência física que observamos, com o intuito de conhecer mais sobre ela, sobre a vida no local e as mudanças que ocorreram, de modo a perceber sua importância ou significados no presente.
HORTA, Maria Lourdes Parreiras; GRUNBERG, Evelina; MONTEIRO, Adriane Queiroz. Guia Básico Da Educação Patrimonial. Museu Imperial: IPHAN – MINC, 1999. Disponível em: portal.iphan.gov.br/uploads/temp/guia_educacao _patrimonial.pdf.pdf. Acesso em: 15 jul. 2024.

Ao abordar a temática curricular descrita, propor as questões explicitadas é importante para a prática docente porque 
Alternativas
Q3052255 Pedagogia
      O valor da experiência de um povo historicamente colonizado, marcado por um presente e passado de violências, é também resistência. O olhar do educador para sua própria história pessoal e social, reconhecendo e inventariando sua cultura, abre possibilidades para a valorização também do outro, o ouvinte, o educando. A troca de saberes se faz possível quando a experiência de cada indivíduo é validada e ganha papel de protagonismo no ensino aprendizagem. [...]
      A quem se dispõe ao contato com o lúdico para prática de atividades em educação, portanto, recomenda-se que faça o inventário de suas origens, de seu registro cultural, de sua ancestralidade.
PATO, Ana; ALCANTARA, Aureli Alves de. Educar, contar e brincar para resistir: a ditadura militar e o direito da criança à memória e à verdade. Caderno de Experiências Memorial Da Resistência de São Paulo, 2021. Disponível em: https://memorialdaresistenciasp.org.br/wp-content/uploads/2022/06/caderno-deexperiencia-educar-contar-e-brincar-para-resistir.pdf. Acesso em: 15 jul. 2024.
Considerando o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.

I. A prática do ensino de história deve levar em consideração a diversidade cultural e individual, admitindo que todos os sujeitos presentes em sala de aula, inclusive o próprio professor ou professora, são agentes ativos no processo de ensino-aprendizagem do ambiente escolar.
PORQUE
II. As fontes históricas, materiais e imateriais, são ótimos recursos didáticos, e, se utilizadas corretamente, podem diminuir preconceitos e estereótipos sobre o que não é conhecido ou experienciado no cotidiano.


A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
Alternativas
Q3052253 Pedagogia
      Se ninguém nunca tivesse visto nem descrito [...] a Revolução Francesa, então uma representação correta desse fenômeno seria completamente impossível [...]. É devido ao fato de que a minha imaginação, nesses casos, não funciona livremente, mas é orientada pela experiência de outrem, atuando como se fosse por ele guiado, que se alcança tal resultado, ou seja, o produto da imaginação coincide com a realidade.
      [...] a imaginação adquire uma função muito importante no comportamento e no desenvolvimento humanos. Ela transforma-se em meio de ampliação da experiência de um indivíduo porque, tendo por base a narração ou a descrição de outrem, ele pode imaginar o que não viu, o que não vivenciou diretamente em sua experiência pessoal.
VIGOTSKI, Lev Semionovitch. Imaginação e criação na infância. São Paulo: Ática, 2009.

O uso, pelo(a) professor(a) de História, da ferramenta metodológica analisada pelo texto 
Alternativas
Respostas
14421: D
14422: A
14423: E
14424: D
14425: A
14426: C
14427: E
14428: B
14429: D
14430: A
14431: C
14432: A
14433: B
14434: E
14435: C
14436: D
14437: C
14438: D
14439: E
14440: A