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Leia o texto a seguir para responder à questão
TEXTO I
Erros e adequação de linguagem - Como evitar o preconceito linguístico?
Jorge Viana de Moraes, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação.
O filósofo Spinoza escreveu: "Tenho-me esforçado por não rir das ações humanas, por não deplorá-las nem odiá-las, mas por entendê-las." (apud BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico).
Diante desse convidativo pensamento do excomungado filósofo racionalista, cabe-nos uma profunda reflexão quando, ao nos referimos às variedades linguísticas de uma determinada língua - neste caso, as variações de uso da língua portuguesa - as tratamos, muitas vezes, sob o signo do erro.
Precisamente em função disso, seria bom esclarecer que há certas afirmações equivocadas, que ainda são bastante usuais para avaliar o desempenho linguístico em geral dos falantes das variantes não-padrão da língua. Afirmações que, além de equivocadas, não são politicamente corretas e, por isso, devem ser evitadas.
Sendo a língua uma realidade essencialmente variável, em princípio não há formas ou expressões intrinsecamente erradas. Há, na verdade, variações. Assim, caberia a todo falante dessa língua adequar seu discurso a determinadas situações linguísticas de uso, que fossem necessárias à comunicação urgente e eficaz, seja ela culta ou não.
Portanto, dentro dessas variações (desde a norma padrão até a forma mais coloquial possível) há defeitos - e não erros - que deveriam ser observados e reparados. De modo que, quando falamos em linguagem coloquial, soa-nos que esta atua como um termômetro social, que mede o quanto um falante está socialmente mais ou menos afastado de uma elite social, falante de um português padrão culto.
Ora, isso não passa, no mínimo, do desconhecimento de qualquer análise de caráter sociolinguístico. Em princípio, mesmo nos falantes que usualmente utilizam, na maior parte do tempo, a chamada variante padrão, percebe-se também em suas falas a utilização da variante coloquial como forma de expressão.
Nossos discursos não são tão puros assim, de tal forma que, ao falarmos, fazemos separações rigorosas daquilo que é formal do que não é formal. Ademais, devemos atentar para as diferenças existentes entre as modalidades falada e escrita da língua. Essas diferenças devem ser estabelecidas e mostradas a todos, de maneira clara e objetiva, quando se aborda o assunto língua.
A partir dessas observações, usar conceitos como adequação e inadequação, dependendo, é claro, da situação comunicativa em que o falante / escritor está inserido, seria mais proveitoso e menos preconceituoso.
Não podemos incidir no mesmo equívoco que algumas pessoas cometem - em manuais, gramáticas ou livros didáticos - quando comparam a variante padrão, escrita, da língua, com a variante não-padrão, falada, se valendo dos mais arraigados e difundidos preconceitos linguísticos contra os falantes dessas variantes não-padrão, dizendo que estes não conhecem a própria língua, pelo fato de "maltratarem-na", "errarem-na" etc.
Tal comportamento explica-se pelo fato de essas pessoas (que atuam praticamente como verdadeiras donas da língua) perceberem a língua como um bloco monolítico, com uma única possibilidade de realização, e que está estática, tal como uma língua morta. E que qualquer manifestação linguística que não siga os padrões do passado (normalmente literários, que são legitimados pelas gramáticas normativas) é traduzida em erro.
Marcos Bagno mostra-nos exatamente isso, quando afirma: "O preconceito linguístico está ligado, em boa medida, à confusão que foi criada, no curso da história, entre língua e gramática normativa. Nossa tarefa mais urgente é desfazer essa confusão. Uma receita de bolo não é um bolo, o molde de um vestido não é um vestido, um mapa-múndi não é o mundo. [...] Também a gramática não é a língua".
Além do mais, o preconceito linguístico está intimamente relacionado à imagem que cada um dos falantes tem do outro, e não necessariamente sobre o grau de conhecimento efetivo que estes falantes têm do padrão culto da língua.
Sobre isso, Marli Quadros Leite afirma o seguinte: "O preconceito decorre de incompatibilidades entre a pessoa e o ato que ela executa, ou, ao contrário, entre o ato e a pessoa, incluído aí o discurso. Isso quer dizer, se se tiver uma ideia favorável de uma pessoa, tudo o que ele fizer ou disser pode ser aceito, mesmo se o que disser ou fizer for errado, falso ou impreciso. Inversamente, se se tiver uma ideia desfavorável sobre alguém, tudo o que ela disser ou fizer pode ser rejeitado, mesmo se disser verdades ou se se comportar corretamente." Diante desses esclarecimentos, é fundamental que todos os falantes, sabendo exatamente das diferenças acima citadas, ao falarem linguisticamente em errado / certo, atentem para a existência das variações aqui esclarecidas e comecem a tomar a devida cautela quanto ao uso desses referidos conceitos (certo / errado), que, quando mal empregados, acabam por gerar pré-conceitos não somente nas já referidas gramáticas, manuais ou livros didáticos, mas principalmente em nossos mais variados discursos.
https://educacao.uol.com.br
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TEXTO I
Erros e adequação de linguagem - Como evitar o preconceito linguístico?
Jorge Viana de Moraes, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação.
O filósofo Spinoza escreveu: "Tenho-me esforçado por não rir das ações humanas, por não deplorá-las nem odiá-las, mas por entendê-las." (apud BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico).
Diante desse convidativo pensamento do excomungado filósofo racionalista, cabe-nos uma profunda reflexão quando, ao nos referimos às variedades linguísticas de uma determinada língua - neste caso, as variações de uso da língua portuguesa - as tratamos, muitas vezes, sob o signo do erro.
Precisamente em função disso, seria bom esclarecer que há certas afirmações equivocadas, que ainda são bastante usuais para avaliar o desempenho linguístico em geral dos falantes das variantes não-padrão da língua. Afirmações que, além de equivocadas, não são politicamente corretas e, por isso, devem ser evitadas.
Sendo a língua uma realidade essencialmente variável, em princípio não há formas ou expressões intrinsecamente erradas. Há, na verdade, variações. Assim, caberia a todo falante dessa língua adequar seu discurso a determinadas situações linguísticas de uso, que fossem necessárias à comunicação urgente e eficaz, seja ela culta ou não.
Portanto, dentro dessas variações (desde a norma padrão até a forma mais coloquial possível) há defeitos - e não erros - que deveriam ser observados e reparados. De modo que, quando falamos em linguagem coloquial, soa-nos que esta atua como um termômetro social, que mede o quanto um falante está socialmente mais ou menos afastado de uma elite social, falante de um português padrão culto.
Ora, isso não passa, no mínimo, do desconhecimento de qualquer análise de caráter sociolinguístico. Em princípio, mesmo nos falantes que usualmente utilizam, na maior parte do tempo, a chamada variante padrão, percebe-se também em suas falas a utilização da variante coloquial como forma de expressão.
Nossos discursos não são tão puros assim, de tal forma que, ao falarmos, fazemos separações rigorosas daquilo que é formal do que não é formal. Ademais, devemos atentar para as diferenças existentes entre as modalidades falada e escrita da língua. Essas diferenças devem ser estabelecidas e mostradas a todos, de maneira clara e objetiva, quando se aborda o assunto língua.
A partir dessas observações, usar conceitos como adequação e inadequação, dependendo, é claro, da situação comunicativa em que o falante / escritor está inserido, seria mais proveitoso e menos preconceituoso.
Não podemos incidir no mesmo equívoco que algumas pessoas cometem - em manuais, gramáticas ou livros didáticos - quando comparam a variante padrão, escrita, da língua, com a variante não-padrão, falada, se valendo dos mais arraigados e difundidos preconceitos linguísticos contra os falantes dessas variantes não-padrão, dizendo que estes não conhecem a própria língua, pelo fato de "maltratarem-na", "errarem-na" etc.
Tal comportamento explica-se pelo fato de essas pessoas (que atuam praticamente como verdadeiras donas da língua) perceberem a língua como um bloco monolítico, com uma única possibilidade de realização, e que está estática, tal como uma língua morta. E que qualquer manifestação linguística que não siga os padrões do passado (normalmente literários, que são legitimados pelas gramáticas normativas) é traduzida em erro.
Marcos Bagno mostra-nos exatamente isso, quando afirma: "O preconceito linguístico está ligado, em boa medida, à confusão que foi criada, no curso da história, entre língua e gramática normativa. Nossa tarefa mais urgente é desfazer essa confusão. Uma receita de bolo não é um bolo, o molde de um vestido não é um vestido, um mapa-múndi não é o mundo. [...] Também a gramática não é a língua".
Além do mais, o preconceito linguístico está intimamente relacionado à imagem que cada um dos falantes tem do outro, e não necessariamente sobre o grau de conhecimento efetivo que estes falantes têm do padrão culto da língua.
Sobre isso, Marli Quadros Leite afirma o seguinte: "O preconceito decorre de incompatibilidades entre a pessoa e o ato que ela executa, ou, ao contrário, entre o ato e a pessoa, incluído aí o discurso. Isso quer dizer, se se tiver uma ideia favorável de uma pessoa, tudo o que ele fizer ou disser pode ser aceito, mesmo se o que disser ou fizer for errado, falso ou impreciso. Inversamente, se se tiver uma ideia desfavorável sobre alguém, tudo o que ela disser ou fizer pode ser rejeitado, mesmo se disser verdades ou se se comportar corretamente." Diante desses esclarecimentos, é fundamental que todos os falantes, sabendo exatamente das diferenças acima citadas, ao falarem linguisticamente em errado / certo, atentem para a existência das variações aqui esclarecidas e comecem a tomar a devida cautela quanto ao uso desses referidos conceitos (certo / errado), que, quando mal empregados, acabam por gerar pré-conceitos não somente nas já referidas gramáticas, manuais ou livros didáticos, mas principalmente em nossos mais variados discursos.
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TEXTO I
Erros e adequação de linguagem - Como evitar o preconceito linguístico?
Jorge Viana de Moraes, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação.
O filósofo Spinoza escreveu: "Tenho-me esforçado por não rir das ações humanas, por não deplorá-las nem odiá-las, mas por entendê-las." (apud BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico).
Diante desse convidativo pensamento do excomungado filósofo racionalista, cabe-nos uma profunda reflexão quando, ao nos referimos às variedades linguísticas de uma determinada língua - neste caso, as variações de uso da língua portuguesa - as tratamos, muitas vezes, sob o signo do erro.
Precisamente em função disso, seria bom esclarecer que há certas afirmações equivocadas, que ainda são bastante usuais para avaliar o desempenho linguístico em geral dos falantes das variantes não-padrão da língua. Afirmações que, além de equivocadas, não são politicamente corretas e, por isso, devem ser evitadas.
Sendo a língua uma realidade essencialmente variável, em princípio não há formas ou expressões intrinsecamente erradas. Há, na verdade, variações. Assim, caberia a todo falante dessa língua adequar seu discurso a determinadas situações linguísticas de uso, que fossem necessárias à comunicação urgente e eficaz, seja ela culta ou não.
Portanto, dentro dessas variações (desde a norma padrão até a forma mais coloquial possível) há defeitos - e não erros - que deveriam ser observados e reparados. De modo que, quando falamos em linguagem coloquial, soa-nos que esta atua como um termômetro social, que mede o quanto um falante está socialmente mais ou menos afastado de uma elite social, falante de um português padrão culto.
Ora, isso não passa, no mínimo, do desconhecimento de qualquer análise de caráter sociolinguístico. Em princípio, mesmo nos falantes que usualmente utilizam, na maior parte do tempo, a chamada variante padrão, percebe-se também em suas falas a utilização da variante coloquial como forma de expressão.
Nossos discursos não são tão puros assim, de tal forma que, ao falarmos, fazemos separações rigorosas daquilo que é formal do que não é formal. Ademais, devemos atentar para as diferenças existentes entre as modalidades falada e escrita da língua. Essas diferenças devem ser estabelecidas e mostradas a todos, de maneira clara e objetiva, quando se aborda o assunto língua.
A partir dessas observações, usar conceitos como adequação e inadequação, dependendo, é claro, da situação comunicativa em que o falante / escritor está inserido, seria mais proveitoso e menos preconceituoso.
Não podemos incidir no mesmo equívoco que algumas pessoas cometem - em manuais, gramáticas ou livros didáticos - quando comparam a variante padrão, escrita, da língua, com a variante não-padrão, falada, se valendo dos mais arraigados e difundidos preconceitos linguísticos contra os falantes dessas variantes não-padrão, dizendo que estes não conhecem a própria língua, pelo fato de "maltratarem-na", "errarem-na" etc.
Tal comportamento explica-se pelo fato de essas pessoas (que atuam praticamente como verdadeiras donas da língua) perceberem a língua como um bloco monolítico, com uma única possibilidade de realização, e que está estática, tal como uma língua morta. E que qualquer manifestação linguística que não siga os padrões do passado (normalmente literários, que são legitimados pelas gramáticas normativas) é traduzida em erro.
Marcos Bagno mostra-nos exatamente isso, quando afirma: "O preconceito linguístico está ligado, em boa medida, à confusão que foi criada, no curso da história, entre língua e gramática normativa. Nossa tarefa mais urgente é desfazer essa confusão. Uma receita de bolo não é um bolo, o molde de um vestido não é um vestido, um mapa-múndi não é o mundo. [...] Também a gramática não é a língua".
Além do mais, o preconceito linguístico está intimamente relacionado à imagem que cada um dos falantes tem do outro, e não necessariamente sobre o grau de conhecimento efetivo que estes falantes têm do padrão culto da língua.
Sobre isso, Marli Quadros Leite afirma o seguinte: "O preconceito decorre de incompatibilidades entre a pessoa e o ato que ela executa, ou, ao contrário, entre o ato e a pessoa, incluído aí o discurso. Isso quer dizer, se se tiver uma ideia favorável de uma pessoa, tudo o que ele fizer ou disser pode ser aceito, mesmo se o que disser ou fizer for errado, falso ou impreciso. Inversamente, se se tiver uma ideia desfavorável sobre alguém, tudo o que ela disser ou fizer pode ser rejeitado, mesmo se disser verdades ou se se comportar corretamente." Diante desses esclarecimentos, é fundamental que todos os falantes, sabendo exatamente das diferenças acima citadas, ao falarem linguisticamente em errado / certo, atentem para a existência das variações aqui esclarecidas e comecem a tomar a devida cautela quanto ao uso desses referidos conceitos (certo / errado), que, quando mal empregados, acabam por gerar pré-conceitos não somente nas já referidas gramáticas, manuais ou livros didáticos, mas principalmente em nossos mais variados discursos.
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I- O princípio da adequação linguística é fundamental para o fim do preconceito linguístico.
II- A adequação ou inadequação de uma manifestação linguística deve ser avaliada conforme a situação comunicativa.
III- A variante padrão deve ser considerada superior à variante informal, uma vez que é restrita ao ensino de regras.
IV- As variações linguísticas são próprias da língua como um organismo vivo.
V- O uso frequente da variante informal reforçou a hegemonia do português padrão culto.
Está(ão) de acordo com o texto apenas a(s) afirmativa(s):
I. Temática, objetivo geral e específico. II. Controle e gerenciamento de gráficos. III. Duração, estratégias e recursos didáticos. IV. Conteúdo, materiais e atividades didáticas.
Estão corretas apenas:
I. reprodução dos saberes por meio de um paradigma instrucionista. II. assimilação de conhecimentos com uma capacidade decorativa imensa. III. construção de um pensamento problematizante para resolver uma situação complexa. IV. capacidade de mobilizar diversos conhecimentos prévios, selecioná-los e integrá-los de forma ajustada.
Estão corretas apenas:
I. baseado na transmissão de conhecimento onde os alunos recebem o depósito do conteúdo sem reflexão; não há transformação.
II. permeado pelo autoritarismo, dizendo aos educandos o que devem fazer e o que responder; portanto, eles vivenciam uma pedagogia da resposta.
III. firmado em uma prática política, que pode libertar o homem e a mulher de sua ignorância social possibilitando a luta pelos direitos básicos.
IV. fundamentado no diálogo entre professor e aluno, procurando transformar o estudante em um aprendiz ativo.
Estão corretas apenas:
I. Inicialmente evolui sem a linguagem e seus primeiros balbucios são uma forma de comunicação sem pensamento.
II. Por volta dos dois anos, possui um pensamento pré-linguístico e uma linguagem pré-intelectual.
III. Com um ano de idade já possui uma fala intelectual, com função simbólica e generalizante.
IV. Na fase pré-intelectual da linguagem se manifesta exclusivamente por meio de sons e gestos, ligados à inteligência prática.
Estão corretas apenas as afirmativas:
I. Imagístico e egocêntrico que pode ser observado no jogo simbólico. II. Organizado no uso da lógica embora ainda seja muito concreta e literal. III. Abstrato e um raciocínio sobre problemas hipotéticos. IV. Mais lógico, organizado e um raciocínio mais amadurecido.
Estão corretas apenas as afirmativas:
I. Participar em entidades estudantis para a contestação de critérios avaliativos segundo a sua crença.
II. Realizar prova ou aula de reposição, conforme o caso, em data alternativa, no turno de estudo do aluno ou em outro horário agendado com sua anuência expressa.
III. Concluir atendimento educacional especializado, de acordo com sua crença, no ensino noturno regular, realizando o pagamento dos custos adicionais para reposição das avaliações.
IV. Faltar a provas ou aulas marcadas para o dia em que segundo sua crença, seja vedado o exercício de atividades.
Estão corretas apenas as afirmativas:
I. opcionais para os alunos do ensino médio. II. ministrados no âmbito de todo o currículo escolar. III. estudados nas disciplinas de literatura e história do ensino médio. IV. abordados também nas aulas de língua portuguesa.
Estão corretas apenas as afirmativas: