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Para prefeitura de vila velha - es
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Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade...
Qual das alternativas a seguir faz parte do artigo 5º, da Constituição Federal de 1988?
“A universidade esperava-me com as suas matérias árduas; estudei-as muito mediocremente, e nem por isso perdi o grau de bacharel; deram-mo com a solenidade do estilo, após os anos da lei; uma bela festa que me encheu de orgulho e de saudades - principalmente de saudades. Tinha eu conquistado em Coimbra uma grande nomeada de folião; era um acadêmico estróina¹, superficial, tumultuário e petulante, dado às aventuras, fazendo romantismo prático e liberalismo teórico, vivendo na pura fé dos olhos pretos e das constituições escritas. No dia em que a universidade me atestou, em pergaminho, uma ciência que eu estava longe de trazer arraigada no cérebro, confesso que me achei de algum modo logrado, ainda que orgulhoso. Explico-me: o diploma era uma carta de alforria; se me dava a liberdade, dava-me a responsabilidade. Guardei-o, deixei as margens do Mondego, e vim por ali fora assaz desconsolado, mas sentindo já uns ímpetos, uma curiosidade, um desejo de acotovelar os outros, de influir, de gozar, de viver - de prolongar a universidade pela vida adiante…”
¹Estróina = Irresponsável
(ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Saraiva, 2011)
Observe a seguinte frase expressa no texto:
“Explico-me: o diploma era uma carta de alforria; se me dava a liberdade, dava-me a responsabilidade”.
Tendo em mente que carta de alforria era o documento que libertava um escravo de sua condição durante o período anterior à abolição, é correto afirmar que, neste trecho, o autor se utiliza de:
“A universidade esperava-me com as suas matérias árduas; estudei-as muito mediocremente, e nem por isso perdi o grau de bacharel; deram-mo com a solenidade do estilo, após os anos da lei; uma bela festa que me encheu de orgulho e de saudades - principalmente de saudades. Tinha eu conquistado em Coimbra uma grande nomeada de folião; era um acadêmico estróina¹, superficial, tumultuário e petulante, dado às aventuras, fazendo romantismo prático e liberalismo teórico, vivendo na pura fé dos olhos pretos e das constituições escritas. No dia em que a universidade me atestou, em pergaminho, uma ciência que eu estava longe de trazer arraigada no cérebro, confesso que me achei de algum modo logrado, ainda que orgulhoso. Explico-me: o diploma era uma carta de alforria; se me dava a liberdade, dava-me a responsabilidade. Guardei-o, deixei as margens do Mondego, e vim por ali fora assaz desconsolado, mas sentindo já uns ímpetos, uma curiosidade, um desejo de acotovelar os outros, de influir, de gozar, de viver - de prolongar a universidade pela vida adiante…”
¹Estróina = Irresponsável
(ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Saraiva, 2011)
Quando Machado de Assis escreveu este texto, utilizou de linguagem simples e coloquial à época, pois sua intenção não era produzir uma forma de literatura exclusiva, mas, sim, acessível. Não obstante, com o passar do tempo, o linguajar utilizado pelo autor hoje parece muito mais formal e rebuscado do que aquele que se costuma utilizar nos textos contemporâneos. Ainda assim, mesmo que alguns termos nos pareçam estranhos, esta obra do século XIX nos é até hoje compreensível, bastando que tenhamos algum domínio da norma culta.
Tendo isto em vista, assinale a alternativa abaixo que resume o texto de maneira mais apropriada.
“Muitas vezes menos mortais do que as epidemias, porém mais frequentes, as sedições de toda natureza marcavam com súbita violência os tempos fortes de uma inquietude coletiva que, entre as explosões, permanecia silenciosa, até mesmo subterrânea. (...) Pode-se então falar, na civilização da Europa pré-industrial, com a condição de não tomar a expressão ao pé da letra, de uma ‘cotidianidade da revolta’”.
(DELUMEAU, Jean. História do Medo no Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2009)
Considere as seguintes afirmações:
I - O texto poderia ser reorganizado da seguinte forma, sem perda de sentido: “As sedições de toda natureza marcavam com súbita violência os tempos fortes de uma inquietude coletiva que permanecia silenciosa ou subterrânea a não ser nos momentos de explosão. Elas eram menos mortais do que as ondas de epidemia, mas eram mais frequentes. (...) Pode-se então falar que as revoltas ocorriam cotidianamente durante a época da civilização da Europa pré-industrial, ainda que não se possa levar esta frase ao pé da letra”.
II - A oração “as sedições de toda natureza marcavam com súbita violência os tempos fortes de uma inquietude coletiva” e a oração “que (...) permanecia silenciosa (...)” possuem uma relação de subordinação adjetiva entre si, sendo a primeira a oração principal e a segunda, um termo integrante.
III - O texto fala sobre como, durante o período anterior à Era Industrial, a Europa passou por um período repleto de revoltas e de doenças, sendo que essas ocorriam com maior frequência que aquelas.
Assinale a alternativa que indica as afirmações corretas sobre o texto supramencionado.
“Muitas vezes menos mortais do que as epidemias, porém mais frequentes, as sedições de toda natureza marcavam com súbita violência os tempos fortes de uma inquietude coletiva que, entre as explosões, permanecia silenciosa, até mesmo subterrânea. (...) Pode-se então falar, na civilização da Europa pré-industrial, com a condição de não tomar a expressão ao pé da letra, de uma ‘cotidianidade da revolta’”.
(DELUMEAU, Jean. História do Medo no Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2009)
Veja abaixo a figura do Cartão de Pagamento de Defesa Civil – CPDC:
Esse cartão é o único meio de:
Tendo em vista o Módulo de Formação - Resposta: gestão de desastres, decretação e reconhecimento federal e gestão de recursos federais em proteção e defesa civil, veja as seguintes Ações de resposta a desastres e seus respectivos exemplos:
(1) ações de socorro.
(2) ações de assistência às vítimas.
(3) ações de restabelecimento dos serviços essenciais.
( ) distribuição de água potável, alimentação, colchões e kits de higiene pessoal.
( ) busca, salvamento e remoção de vítimas; e atendimento pré-hospitalar.
( ) construção de acessos públicos alternativos ou provisórios como alternativa a trechos interrompidos.
A ordem que preenche corretamente os colchetes, correlacionando ambas as colunas (de cima para baixo) é:3, 2 e 1