Questões de Concurso
Para prefeitura de goiânia - go
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Leia o excerto.
O movimento é uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana. As crianças se movimentam desde que nascem, adquirindo cada vez maior controle sobre seu próprio corpo e se apropriando cada vez mais das possibilidades de interação com o mundo. Engatinham, caminham, manuseiam objetos, correm, saltam, brincam sozinhas ou em grupo, com objetos ou brinquedos, experimentando sempre novas maneiras de utilizar seu corpo e seu movimento. Ao movimentar-se, as crianças expressam sentimentos, emoções e pensamentos, ampliando as possibilidades do uso significativo de gestos e posturas corporais.
O movimento humano, portanto, é mais do que simples deslocamento do corpo no espaço: constitui-se em uma linguagem que permite às crianças agirem sobre o meio físico e atuarem sobre o ambiente humano, mobilizando as pessoas por meio de seu teor expressivo. As maneiras de andar, correr, arremessar, saltar resultam das interações sociais e da relação dos homens com o meio; são movimentos cujos significados têm sido construídos em função das diferentes necessidades, interesses e possibilidades corporais humanas presentes nas diferentes culturas em diversas épocas da história.
Esses movimentos incorporam-se aos comportamentos dos homens, constituindo-se assim numa cultura corporal. Dessa forma, diferentes manifestações dessa linguagem foram surgindo, como a dança, o jogo, as brincadeiras, as práticas esportivas etc., nas quais se faz uso de diferentes gestos, posturas e expressões corporais com intencionalidade.
(REFERENCIAIS CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL)
Considerando as orientações dos Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, é preciso eliminar das instituições que recebem crianças pequenas práticas de
Foi dado a um grupo de crianças em fase pré-operacional (2 a 7 anos) a mesma atividade de matemática: dividir dezoito fichas entre duas pessoas. No quadro a seguir se vê que elas encontraram três maneiras de solucionar o problema.
As soluções de cada uma delas revelam os diferentes tipos
de raciocínio realizados, que são, respectivamente,
Observe a figura.
De acordo com Lúcia Moysés (2005), um dos desafios de
saber ensinar é reconhecer por onde passa o pensamento do
aluno, identificando quais são as suas hipóteses em relação
ao que lhe é proposto no âmbito da escola. Considerando
esta perspectiva, o desenho infantil pode ser compreendido
como:
"Eu sou preta e tenho cabelo duro Os meninos diram saro de mim só porque eu sou preta Sou quenta não falo muito sou um pouco bagunceira gosto muito de passear essete é o fim como sou?
Eu não sou parecido com ninguém A Ana é diferente de mim ela tem cabelo grande ela é morena eu sou preta os meninos agaram ela esste é o fim Quem é parecido comigo Quem é? diferente de mim
Eu sou parecida com a Bea a Bea tem cabelo duro eu também tenho cabelo duro A Bea fala muito eu também falo muito esste é o fim O que é parecido na classe
Quem é diferente na classe é a Inê ela fica bicuda com a professora os meninos ficam bringado com ela - Que não vai fazer só que faz, esste é o fim o que é diferente na classe." (Alc. relatado por OLIVEIRA, 1993, p. 161-162. In: GÓES et al. (Orgs.)
Foi solicitado a um pedagogo uma interpretação do texto apresentado, que pudesse ser sintetizada em dois eixos principais. Essa interpretação deve evidenciar:
Analise a tirinha a seguir.
A análise do texto indica que
Diz a professora: "Corrigi a composição [produção de texto] de vocês e fiquei muito preocupada porque vocês não põem ponto, acentuação, seguindo as regrinhas. Vocês têm ideias ótimas, jóias... Vocês têm que aprender. Vou colocar no quadro: vocês sabem mas têm que prestar atenção." [...]. O aluno FAB mostra sua lição. A professora diz: "Há alguma coisa que me doeu os olhos; o que tu escreveste aí? Ele arranca a folha do caderno. Depois reclama da professora: "O que está errado?" A professora insiste em que ele deve descobrir – mas não diz como – o que errou; e arremata: "Quem descobre porque errou não erra nunca mais". [...]. A professora faz "competentemente" a aula girar em torno do assunto. E o faz pela pergunta: "Quando eu quero perguntar eu ponho que ponto? Quando eu quero exclamar eu ponho que ponto? Quando eu quero afirmar... que ponto?
A análise do registro indica que se trata de
Leia e analise o texto a seguir.
Em seguida à entrada em fila, os alunos sentam-se e aguardam o início da aula. Após ligar o ventilador, Salete, no centro da sala, com o cenho franzido, olha fixa e firmemente para os que ainda conversam. Como a gravidade do olhar e da fachada não é suficiente para obter a atenção de todos, bate palmas e diz: "Pronto!" As crianças finalmente fazem silêncio. Salete interpela-os da forma habitual:
P: Bom dia! Dormiram bem, sonharam com os anjinhos? (sem esperar resposta dos alunos). Vamos fazer as nossas orações. Lembrem-se de que, quando a gente reza, não pode conversar. Estamos conversando com Deus. (27/04/1994. TEIXEIRA, A. M. da F. In: COX; ASSIS PETERSON (Orgs.) 2003, p. 193-226).
O fragmento acima pretende revelar aspectos que caracterizam o modo como a criança recém-chegada à escola (seis anos) é direcionada para assumir o papel de aluno na sala de aula, pois
Observe a figura a seguir.