Questões de Concurso Para prefeitura de goiânia - go

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Q665608 Português

         

Na sugestão de lanche para a segunda, o acréscimo entre parênteses significa que
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Q665607 Português

         

O texto 3 caracteriza-se como uma
Alternativas
Q665605 Português
A crítica do autor direciona-se
Alternativas
Q665604 Português
O efeito de humor no cartum é produzido.
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Q665603 Português

Lanche infeliz


"É hora do lanche!". Essa frase, que era dita quase aos gritos pelas crianças quando soava o sinal na escola anunciando o intervalo, costumava ser uma alegria. [...]

O lanche na escola faz mais do que alimentar a criança ou matar sua fome. É ao fazer aquela refeição que o aluno relaxa e se lembra, nem sempre de modo consciente, da segurança de sua casa e da presença e do afeto dos pais. E é isso que refaz a energia da crian- ça e permite que ela retome o seu período de trabalho escolar com mais coragem e mais confiança.

Eu tenho observado o tipo de lanche que os alunos tomam atualmente nas escolas.

Bem, primeiramente temos de lembrar que hoje há dois tipos de escola: aquelas que ainda preservam a tradição de a criança levar seu alimento de casa e aquelas que já oferecem o lanche para os seus alunos.

Por que tantas escolas privadas assumiram mais esse encargo em seu trabalho? Bem, pelo que sei, por dois motivos bem diferentes.

Algumas poucas dessas instituições se preocuparam com a qualidade da alimentação das crianças e assumiram a responsabilidade de educar seus alunos também nesse quesito.

Essas escolas, que atendem principalmente os menores de seis anos, preparam o lanche em seus pró- prios espaços e não se preocupam apenas com a refeição balanceada e/ou com a oferta de alimentos saudáveis para as crianças. Elas incentivam os alunos, ensinam a experimentação e oferecem uma merenda saborosa, bonita e com um aroma que dá água na boca de qualquer adulto! E as crianças se deliciam nessa hora. Dá para perceber a alegria delas na hora do lanche.

Há outras escolas que decidiram oferecer o lanche por solicitação dos pais. Elas contrataram nutricionistas ou empresas que levam os lanches para a escola e, sinto informar: as opções que conheci não pareciam muito apetitosas, não. Tampouco saudáveis do jeito que se fala.

Certamente há nutricionistas por trás desses lanches, mas pode ser que esses profissionais se preocupem mais com o aspecto nutricional dos alimentos do que com as crianças e com sua educação. [...] De vez em quando, consigo ver alguns alunos comendo frutas ou um bolo caseiro no intervalo. Mas essa cena tem sido cada vez mais rara, tanto quanto a alegria das crianças no momento de comer o lanche.

Preparar o lanche de um filho é um ato amoroso. Nestes tempos em que os pais declaram tantas vezes seu amor pelos filhos, por que é que as lancheiras que vão de casa para a escola têm sido assim tão pouco amorosas?

Não vale justificar o problema com a falta de tempo dos pais. [...] Afinal, preparar qualquer refeição para os filhos exige isso: disponibilidade e amorosidade. E dá trabalho.

Mas ter filhos pressupõe mesmo muito trabalho. Inclusive na hora de preparar o lanche que ele irá comer longe de casa [...].


SAYÃO, Rosely. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/1270512-lanche-infeliz.shtml>. Acesso em: 7 abr. 2016. [Adaptado].

Na expressão “matar sua fome”, o verbo “matar” equivale a
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Q665602 Português

Lanche infeliz


"É hora do lanche!". Essa frase, que era dita quase aos gritos pelas crianças quando soava o sinal na escola anunciando o intervalo, costumava ser uma alegria. [...]

O lanche na escola faz mais do que alimentar a criança ou matar sua fome. É ao fazer aquela refeição que o aluno relaxa e se lembra, nem sempre de modo consciente, da segurança de sua casa e da presença e do afeto dos pais. E é isso que refaz a energia da crian- ça e permite que ela retome o seu período de trabalho escolar com mais coragem e mais confiança.

Eu tenho observado o tipo de lanche que os alunos tomam atualmente nas escolas.

Bem, primeiramente temos de lembrar que hoje há dois tipos de escola: aquelas que ainda preservam a tradição de a criança levar seu alimento de casa e aquelas que já oferecem o lanche para os seus alunos.

Por que tantas escolas privadas assumiram mais esse encargo em seu trabalho? Bem, pelo que sei, por dois motivos bem diferentes.

Algumas poucas dessas instituições se preocuparam com a qualidade da alimentação das crianças e assumiram a responsabilidade de educar seus alunos também nesse quesito.

Essas escolas, que atendem principalmente os menores de seis anos, preparam o lanche em seus pró- prios espaços e não se preocupam apenas com a refeição balanceada e/ou com a oferta de alimentos saudáveis para as crianças. Elas incentivam os alunos, ensinam a experimentação e oferecem uma merenda saborosa, bonita e com um aroma que dá água na boca de qualquer adulto! E as crianças se deliciam nessa hora. Dá para perceber a alegria delas na hora do lanche.

Há outras escolas que decidiram oferecer o lanche por solicitação dos pais. Elas contrataram nutricionistas ou empresas que levam os lanches para a escola e, sinto informar: as opções que conheci não pareciam muito apetitosas, não. Tampouco saudáveis do jeito que se fala.

Certamente há nutricionistas por trás desses lanches, mas pode ser que esses profissionais se preocupem mais com o aspecto nutricional dos alimentos do que com as crianças e com sua educação. [...] De vez em quando, consigo ver alguns alunos comendo frutas ou um bolo caseiro no intervalo. Mas essa cena tem sido cada vez mais rara, tanto quanto a alegria das crianças no momento de comer o lanche.

Preparar o lanche de um filho é um ato amoroso. Nestes tempos em que os pais declaram tantas vezes seu amor pelos filhos, por que é que as lancheiras que vão de casa para a escola têm sido assim tão pouco amorosas?

Não vale justificar o problema com a falta de tempo dos pais. [...] Afinal, preparar qualquer refeição para os filhos exige isso: disponibilidade e amorosidade. E dá trabalho.

Mas ter filhos pressupõe mesmo muito trabalho. Inclusive na hora de preparar o lanche que ele irá comer longe de casa [...].


SAYÃO, Rosely. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/1270512-lanche-infeliz.shtml>. Acesso em: 7 abr. 2016. [Adaptado].

O som de ch na palavra “lanche” é o mesmo som de x em
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Q665601 Português

Lanche infeliz


"É hora do lanche!". Essa frase, que era dita quase aos gritos pelas crianças quando soava o sinal na escola anunciando o intervalo, costumava ser uma alegria. [...]

O lanche na escola faz mais do que alimentar a criança ou matar sua fome. É ao fazer aquela refeição que o aluno relaxa e se lembra, nem sempre de modo consciente, da segurança de sua casa e da presença e do afeto dos pais. E é isso que refaz a energia da crian- ça e permite que ela retome o seu período de trabalho escolar com mais coragem e mais confiança.

Eu tenho observado o tipo de lanche que os alunos tomam atualmente nas escolas.

Bem, primeiramente temos de lembrar que hoje há dois tipos de escola: aquelas que ainda preservam a tradição de a criança levar seu alimento de casa e aquelas que já oferecem o lanche para os seus alunos.

Por que tantas escolas privadas assumiram mais esse encargo em seu trabalho? Bem, pelo que sei, por dois motivos bem diferentes.

Algumas poucas dessas instituições se preocuparam com a qualidade da alimentação das crianças e assumiram a responsabilidade de educar seus alunos também nesse quesito.

Essas escolas, que atendem principalmente os menores de seis anos, preparam o lanche em seus pró- prios espaços e não se preocupam apenas com a refeição balanceada e/ou com a oferta de alimentos saudáveis para as crianças. Elas incentivam os alunos, ensinam a experimentação e oferecem uma merenda saborosa, bonita e com um aroma que dá água na boca de qualquer adulto! E as crianças se deliciam nessa hora. Dá para perceber a alegria delas na hora do lanche.

Há outras escolas que decidiram oferecer o lanche por solicitação dos pais. Elas contrataram nutricionistas ou empresas que levam os lanches para a escola e, sinto informar: as opções que conheci não pareciam muito apetitosas, não. Tampouco saudáveis do jeito que se fala.

Certamente há nutricionistas por trás desses lanches, mas pode ser que esses profissionais se preocupem mais com o aspecto nutricional dos alimentos do que com as crianças e com sua educação. [...] De vez em quando, consigo ver alguns alunos comendo frutas ou um bolo caseiro no intervalo. Mas essa cena tem sido cada vez mais rara, tanto quanto a alegria das crianças no momento de comer o lanche.

Preparar o lanche de um filho é um ato amoroso. Nestes tempos em que os pais declaram tantas vezes seu amor pelos filhos, por que é que as lancheiras que vão de casa para a escola têm sido assim tão pouco amorosas?

Não vale justificar o problema com a falta de tempo dos pais. [...] Afinal, preparar qualquer refeição para os filhos exige isso: disponibilidade e amorosidade. E dá trabalho.

Mas ter filhos pressupõe mesmo muito trabalho. Inclusive na hora de preparar o lanche que ele irá comer longe de casa [...].


SAYÃO, Rosely. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/1270512-lanche-infeliz.shtml>. Acesso em: 7 abr. 2016. [Adaptado].

Na frase “Algumas poucas dessas instituições se preocuparam com a qualidade da alimentação das crianças e assumiram a responsabilidade de educar seus alunos também nesse quesito”, a expressão destacada refere-se
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Q665600 Português

Lanche infeliz


"É hora do lanche!". Essa frase, que era dita quase aos gritos pelas crianças quando soava o sinal na escola anunciando o intervalo, costumava ser uma alegria. [...]

O lanche na escola faz mais do que alimentar a criança ou matar sua fome. É ao fazer aquela refeição que o aluno relaxa e se lembra, nem sempre de modo consciente, da segurança de sua casa e da presença e do afeto dos pais. E é isso que refaz a energia da crian- ça e permite que ela retome o seu período de trabalho escolar com mais coragem e mais confiança.

Eu tenho observado o tipo de lanche que os alunos tomam atualmente nas escolas.

Bem, primeiramente temos de lembrar que hoje há dois tipos de escola: aquelas que ainda preservam a tradição de a criança levar seu alimento de casa e aquelas que já oferecem o lanche para os seus alunos.

Por que tantas escolas privadas assumiram mais esse encargo em seu trabalho? Bem, pelo que sei, por dois motivos bem diferentes.

Algumas poucas dessas instituições se preocuparam com a qualidade da alimentação das crianças e assumiram a responsabilidade de educar seus alunos também nesse quesito.

Essas escolas, que atendem principalmente os menores de seis anos, preparam o lanche em seus pró- prios espaços e não se preocupam apenas com a refeição balanceada e/ou com a oferta de alimentos saudáveis para as crianças. Elas incentivam os alunos, ensinam a experimentação e oferecem uma merenda saborosa, bonita e com um aroma que dá água na boca de qualquer adulto! E as crianças se deliciam nessa hora. Dá para perceber a alegria delas na hora do lanche.

Há outras escolas que decidiram oferecer o lanche por solicitação dos pais. Elas contrataram nutricionistas ou empresas que levam os lanches para a escola e, sinto informar: as opções que conheci não pareciam muito apetitosas, não. Tampouco saudáveis do jeito que se fala.

Certamente há nutricionistas por trás desses lanches, mas pode ser que esses profissionais se preocupem mais com o aspecto nutricional dos alimentos do que com as crianças e com sua educação. [...] De vez em quando, consigo ver alguns alunos comendo frutas ou um bolo caseiro no intervalo. Mas essa cena tem sido cada vez mais rara, tanto quanto a alegria das crianças no momento de comer o lanche.

Preparar o lanche de um filho é um ato amoroso. Nestes tempos em que os pais declaram tantas vezes seu amor pelos filhos, por que é que as lancheiras que vão de casa para a escola têm sido assim tão pouco amorosas?

Não vale justificar o problema com a falta de tempo dos pais. [...] Afinal, preparar qualquer refeição para os filhos exige isso: disponibilidade e amorosidade. E dá trabalho.

Mas ter filhos pressupõe mesmo muito trabalho. Inclusive na hora de preparar o lanche que ele irá comer longe de casa [...].


SAYÃO, Rosely. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/1270512-lanche-infeliz.shtml>. Acesso em: 7 abr. 2016. [Adaptado].

Observe a frase “Bem, primeiramente temos de lembrar que hoje há dois tipos de escola: aquelas que ainda preservam a tradição de a criança levar seu alimento de casa e aquelas que já oferecem o lanche para os seus alunos”. Os dois pontos introduzem
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Q665599 Português

Lanche infeliz


"É hora do lanche!". Essa frase, que era dita quase aos gritos pelas crianças quando soava o sinal na escola anunciando o intervalo, costumava ser uma alegria. [...]

O lanche na escola faz mais do que alimentar a criança ou matar sua fome. É ao fazer aquela refeição que o aluno relaxa e se lembra, nem sempre de modo consciente, da segurança de sua casa e da presença e do afeto dos pais. E é isso que refaz a energia da crian- ça e permite que ela retome o seu período de trabalho escolar com mais coragem e mais confiança.

Eu tenho observado o tipo de lanche que os alunos tomam atualmente nas escolas.

Bem, primeiramente temos de lembrar que hoje há dois tipos de escola: aquelas que ainda preservam a tradição de a criança levar seu alimento de casa e aquelas que já oferecem o lanche para os seus alunos.

Por que tantas escolas privadas assumiram mais esse encargo em seu trabalho? Bem, pelo que sei, por dois motivos bem diferentes.

Algumas poucas dessas instituições se preocuparam com a qualidade da alimentação das crianças e assumiram a responsabilidade de educar seus alunos também nesse quesito.

Essas escolas, que atendem principalmente os menores de seis anos, preparam o lanche em seus pró- prios espaços e não se preocupam apenas com a refeição balanceada e/ou com a oferta de alimentos saudáveis para as crianças. Elas incentivam os alunos, ensinam a experimentação e oferecem uma merenda saborosa, bonita e com um aroma que dá água na boca de qualquer adulto! E as crianças se deliciam nessa hora. Dá para perceber a alegria delas na hora do lanche.

Há outras escolas que decidiram oferecer o lanche por solicitação dos pais. Elas contrataram nutricionistas ou empresas que levam os lanches para a escola e, sinto informar: as opções que conheci não pareciam muito apetitosas, não. Tampouco saudáveis do jeito que se fala.

Certamente há nutricionistas por trás desses lanches, mas pode ser que esses profissionais se preocupem mais com o aspecto nutricional dos alimentos do que com as crianças e com sua educação. [...] De vez em quando, consigo ver alguns alunos comendo frutas ou um bolo caseiro no intervalo. Mas essa cena tem sido cada vez mais rara, tanto quanto a alegria das crianças no momento de comer o lanche.

Preparar o lanche de um filho é um ato amoroso. Nestes tempos em que os pais declaram tantas vezes seu amor pelos filhos, por que é que as lancheiras que vão de casa para a escola têm sido assim tão pouco amorosas?

Não vale justificar o problema com a falta de tempo dos pais. [...] Afinal, preparar qualquer refeição para os filhos exige isso: disponibilidade e amorosidade. E dá trabalho.

Mas ter filhos pressupõe mesmo muito trabalho. Inclusive na hora de preparar o lanche que ele irá comer longe de casa [...].


SAYÃO, Rosely. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/1270512-lanche-infeliz.shtml>. Acesso em: 7 abr. 2016. [Adaptado].

A regra que determina a acentuação gráfica de “saudáveis” é a mesma usada na palavra
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Q665598 Português

Lanche infeliz


"É hora do lanche!". Essa frase, que era dita quase aos gritos pelas crianças quando soava o sinal na escola anunciando o intervalo, costumava ser uma alegria. [...]

O lanche na escola faz mais do que alimentar a criança ou matar sua fome. É ao fazer aquela refeição que o aluno relaxa e se lembra, nem sempre de modo consciente, da segurança de sua casa e da presença e do afeto dos pais. E é isso que refaz a energia da crian- ça e permite que ela retome o seu período de trabalho escolar com mais coragem e mais confiança.

Eu tenho observado o tipo de lanche que os alunos tomam atualmente nas escolas.

Bem, primeiramente temos de lembrar que hoje há dois tipos de escola: aquelas que ainda preservam a tradição de a criança levar seu alimento de casa e aquelas que já oferecem o lanche para os seus alunos.

Por que tantas escolas privadas assumiram mais esse encargo em seu trabalho? Bem, pelo que sei, por dois motivos bem diferentes.

Algumas poucas dessas instituições se preocuparam com a qualidade da alimentação das crianças e assumiram a responsabilidade de educar seus alunos também nesse quesito.

Essas escolas, que atendem principalmente os menores de seis anos, preparam o lanche em seus pró- prios espaços e não se preocupam apenas com a refeição balanceada e/ou com a oferta de alimentos saudáveis para as crianças. Elas incentivam os alunos, ensinam a experimentação e oferecem uma merenda saborosa, bonita e com um aroma que dá água na boca de qualquer adulto! E as crianças se deliciam nessa hora. Dá para perceber a alegria delas na hora do lanche.

Há outras escolas que decidiram oferecer o lanche por solicitação dos pais. Elas contrataram nutricionistas ou empresas que levam os lanches para a escola e, sinto informar: as opções que conheci não pareciam muito apetitosas, não. Tampouco saudáveis do jeito que se fala.

Certamente há nutricionistas por trás desses lanches, mas pode ser que esses profissionais se preocupem mais com o aspecto nutricional dos alimentos do que com as crianças e com sua educação. [...] De vez em quando, consigo ver alguns alunos comendo frutas ou um bolo caseiro no intervalo. Mas essa cena tem sido cada vez mais rara, tanto quanto a alegria das crianças no momento de comer o lanche.

Preparar o lanche de um filho é um ato amoroso. Nestes tempos em que os pais declaram tantas vezes seu amor pelos filhos, por que é que as lancheiras que vão de casa para a escola têm sido assim tão pouco amorosas?

Não vale justificar o problema com a falta de tempo dos pais. [...] Afinal, preparar qualquer refeição para os filhos exige isso: disponibilidade e amorosidade. E dá trabalho.

Mas ter filhos pressupõe mesmo muito trabalho. Inclusive na hora de preparar o lanche que ele irá comer longe de casa [...].


SAYÃO, Rosely. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/1270512-lanche-infeliz.shtml>. Acesso em: 7 abr. 2016. [Adaptado].

Na passagem “Essa frase, que era dita quase aos gritos pelas crianças quando soava o sinal na escola anunciando o intervalo, costumava ser uma alegria.”, a referência ao passado é evidenciada
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Q665597 Português

Lanche infeliz


"É hora do lanche!". Essa frase, que era dita quase aos gritos pelas crianças quando soava o sinal na escola anunciando o intervalo, costumava ser uma alegria. [...]

O lanche na escola faz mais do que alimentar a criança ou matar sua fome. É ao fazer aquela refeição que o aluno relaxa e se lembra, nem sempre de modo consciente, da segurança de sua casa e da presença e do afeto dos pais. E é isso que refaz a energia da crian- ça e permite que ela retome o seu período de trabalho escolar com mais coragem e mais confiança.

Eu tenho observado o tipo de lanche que os alunos tomam atualmente nas escolas.

Bem, primeiramente temos de lembrar que hoje há dois tipos de escola: aquelas que ainda preservam a tradição de a criança levar seu alimento de casa e aquelas que já oferecem o lanche para os seus alunos.

Por que tantas escolas privadas assumiram mais esse encargo em seu trabalho? Bem, pelo que sei, por dois motivos bem diferentes.

Algumas poucas dessas instituições se preocuparam com a qualidade da alimentação das crianças e assumiram a responsabilidade de educar seus alunos também nesse quesito.

Essas escolas, que atendem principalmente os menores de seis anos, preparam o lanche em seus pró- prios espaços e não se preocupam apenas com a refeição balanceada e/ou com a oferta de alimentos saudáveis para as crianças. Elas incentivam os alunos, ensinam a experimentação e oferecem uma merenda saborosa, bonita e com um aroma que dá água na boca de qualquer adulto! E as crianças se deliciam nessa hora. Dá para perceber a alegria delas na hora do lanche.

Há outras escolas que decidiram oferecer o lanche por solicitação dos pais. Elas contrataram nutricionistas ou empresas que levam os lanches para a escola e, sinto informar: as opções que conheci não pareciam muito apetitosas, não. Tampouco saudáveis do jeito que se fala.

Certamente há nutricionistas por trás desses lanches, mas pode ser que esses profissionais se preocupem mais com o aspecto nutricional dos alimentos do que com as crianças e com sua educação. [...] De vez em quando, consigo ver alguns alunos comendo frutas ou um bolo caseiro no intervalo. Mas essa cena tem sido cada vez mais rara, tanto quanto a alegria das crianças no momento de comer o lanche.

Preparar o lanche de um filho é um ato amoroso. Nestes tempos em que os pais declaram tantas vezes seu amor pelos filhos, por que é que as lancheiras que vão de casa para a escola têm sido assim tão pouco amorosas?

Não vale justificar o problema com a falta de tempo dos pais. [...] Afinal, preparar qualquer refeição para os filhos exige isso: disponibilidade e amorosidade. E dá trabalho.

Mas ter filhos pressupõe mesmo muito trabalho. Inclusive na hora de preparar o lanche que ele irá comer longe de casa [...].


SAYÃO, Rosely. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/1270512-lanche-infeliz.shtml>. Acesso em: 7 abr. 2016. [Adaptado].

No trecho “as opções que conheci não pareciam muito apetitosas, não. Tampouco saudáveis”, a palavra “tampouco” pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por
Alternativas
Q665596 Português

Lanche infeliz


"É hora do lanche!". Essa frase, que era dita quase aos gritos pelas crianças quando soava o sinal na escola anunciando o intervalo, costumava ser uma alegria. [...]

O lanche na escola faz mais do que alimentar a criança ou matar sua fome. É ao fazer aquela refeição que o aluno relaxa e se lembra, nem sempre de modo consciente, da segurança de sua casa e da presença e do afeto dos pais. E é isso que refaz a energia da crian- ça e permite que ela retome o seu período de trabalho escolar com mais coragem e mais confiança.

Eu tenho observado o tipo de lanche que os alunos tomam atualmente nas escolas.

Bem, primeiramente temos de lembrar que hoje há dois tipos de escola: aquelas que ainda preservam a tradição de a criança levar seu alimento de casa e aquelas que já oferecem o lanche para os seus alunos.

Por que tantas escolas privadas assumiram mais esse encargo em seu trabalho? Bem, pelo que sei, por dois motivos bem diferentes.

Algumas poucas dessas instituições se preocuparam com a qualidade da alimentação das crianças e assumiram a responsabilidade de educar seus alunos também nesse quesito.

Essas escolas, que atendem principalmente os menores de seis anos, preparam o lanche em seus pró- prios espaços e não se preocupam apenas com a refeição balanceada e/ou com a oferta de alimentos saudáveis para as crianças. Elas incentivam os alunos, ensinam a experimentação e oferecem uma merenda saborosa, bonita e com um aroma que dá água na boca de qualquer adulto! E as crianças se deliciam nessa hora. Dá para perceber a alegria delas na hora do lanche.

Há outras escolas que decidiram oferecer o lanche por solicitação dos pais. Elas contrataram nutricionistas ou empresas que levam os lanches para a escola e, sinto informar: as opções que conheci não pareciam muito apetitosas, não. Tampouco saudáveis do jeito que se fala.

Certamente há nutricionistas por trás desses lanches, mas pode ser que esses profissionais se preocupem mais com o aspecto nutricional dos alimentos do que com as crianças e com sua educação. [...] De vez em quando, consigo ver alguns alunos comendo frutas ou um bolo caseiro no intervalo. Mas essa cena tem sido cada vez mais rara, tanto quanto a alegria das crianças no momento de comer o lanche.

Preparar o lanche de um filho é um ato amoroso. Nestes tempos em que os pais declaram tantas vezes seu amor pelos filhos, por que é que as lancheiras que vão de casa para a escola têm sido assim tão pouco amorosas?

Não vale justificar o problema com a falta de tempo dos pais. [...] Afinal, preparar qualquer refeição para os filhos exige isso: disponibilidade e amorosidade. E dá trabalho.

Mas ter filhos pressupõe mesmo muito trabalho. Inclusive na hora de preparar o lanche que ele irá comer longe de casa [...].


SAYÃO, Rosely. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/1270512-lanche-infeliz.shtml>. Acesso em: 7 abr. 2016. [Adaptado].

A autora problematiza a questão do lanche na escola e conclui o texto fazendo uma crítica
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Q665595 Português

Lanche infeliz


"É hora do lanche!". Essa frase, que era dita quase aos gritos pelas crianças quando soava o sinal na escola anunciando o intervalo, costumava ser uma alegria. [...]

O lanche na escola faz mais do que alimentar a criança ou matar sua fome. É ao fazer aquela refeição que o aluno relaxa e se lembra, nem sempre de modo consciente, da segurança de sua casa e da presença e do afeto dos pais. E é isso que refaz a energia da crian- ça e permite que ela retome o seu período de trabalho escolar com mais coragem e mais confiança.

Eu tenho observado o tipo de lanche que os alunos tomam atualmente nas escolas.

Bem, primeiramente temos de lembrar que hoje há dois tipos de escola: aquelas que ainda preservam a tradição de a criança levar seu alimento de casa e aquelas que já oferecem o lanche para os seus alunos.

Por que tantas escolas privadas assumiram mais esse encargo em seu trabalho? Bem, pelo que sei, por dois motivos bem diferentes.

Algumas poucas dessas instituições se preocuparam com a qualidade da alimentação das crianças e assumiram a responsabilidade de educar seus alunos também nesse quesito.

Essas escolas, que atendem principalmente os menores de seis anos, preparam o lanche em seus pró- prios espaços e não se preocupam apenas com a refeição balanceada e/ou com a oferta de alimentos saudáveis para as crianças. Elas incentivam os alunos, ensinam a experimentação e oferecem uma merenda saborosa, bonita e com um aroma que dá água na boca de qualquer adulto! E as crianças se deliciam nessa hora. Dá para perceber a alegria delas na hora do lanche.

Há outras escolas que decidiram oferecer o lanche por solicitação dos pais. Elas contrataram nutricionistas ou empresas que levam os lanches para a escola e, sinto informar: as opções que conheci não pareciam muito apetitosas, não. Tampouco saudáveis do jeito que se fala.

Certamente há nutricionistas por trás desses lanches, mas pode ser que esses profissionais se preocupem mais com o aspecto nutricional dos alimentos do que com as crianças e com sua educação. [...] De vez em quando, consigo ver alguns alunos comendo frutas ou um bolo caseiro no intervalo. Mas essa cena tem sido cada vez mais rara, tanto quanto a alegria das crianças no momento de comer o lanche.

Preparar o lanche de um filho é um ato amoroso. Nestes tempos em que os pais declaram tantas vezes seu amor pelos filhos, por que é que as lancheiras que vão de casa para a escola têm sido assim tão pouco amorosas?

Não vale justificar o problema com a falta de tempo dos pais. [...] Afinal, preparar qualquer refeição para os filhos exige isso: disponibilidade e amorosidade. E dá trabalho.

Mas ter filhos pressupõe mesmo muito trabalho. Inclusive na hora de preparar o lanche que ele irá comer longe de casa [...].


SAYÃO, Rosely. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/1270512-lanche-infeliz.shtml>. Acesso em: 7 abr. 2016. [Adaptado].

O texto trata da hora do lanche na escola e tem como ideia principal:
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Q665594 Português

Lanche infeliz


"É hora do lanche!". Essa frase, que era dita quase aos gritos pelas crianças quando soava o sinal na escola anunciando o intervalo, costumava ser uma alegria. [...]

O lanche na escola faz mais do que alimentar a criança ou matar sua fome. É ao fazer aquela refeição que o aluno relaxa e se lembra, nem sempre de modo consciente, da segurança de sua casa e da presença e do afeto dos pais. E é isso que refaz a energia da crian- ça e permite que ela retome o seu período de trabalho escolar com mais coragem e mais confiança.

Eu tenho observado o tipo de lanche que os alunos tomam atualmente nas escolas.

Bem, primeiramente temos de lembrar que hoje há dois tipos de escola: aquelas que ainda preservam a tradição de a criança levar seu alimento de casa e aquelas que já oferecem o lanche para os seus alunos.

Por que tantas escolas privadas assumiram mais esse encargo em seu trabalho? Bem, pelo que sei, por dois motivos bem diferentes.

Algumas poucas dessas instituições se preocuparam com a qualidade da alimentação das crianças e assumiram a responsabilidade de educar seus alunos também nesse quesito.

Essas escolas, que atendem principalmente os menores de seis anos, preparam o lanche em seus pró- prios espaços e não se preocupam apenas com a refeição balanceada e/ou com a oferta de alimentos saudáveis para as crianças. Elas incentivam os alunos, ensinam a experimentação e oferecem uma merenda saborosa, bonita e com um aroma que dá água na boca de qualquer adulto! E as crianças se deliciam nessa hora. Dá para perceber a alegria delas na hora do lanche.

Há outras escolas que decidiram oferecer o lanche por solicitação dos pais. Elas contrataram nutricionistas ou empresas que levam os lanches para a escola e, sinto informar: as opções que conheci não pareciam muito apetitosas, não. Tampouco saudáveis do jeito que se fala.

Certamente há nutricionistas por trás desses lanches, mas pode ser que esses profissionais se preocupem mais com o aspecto nutricional dos alimentos do que com as crianças e com sua educação. [...] De vez em quando, consigo ver alguns alunos comendo frutas ou um bolo caseiro no intervalo. Mas essa cena tem sido cada vez mais rara, tanto quanto a alegria das crianças no momento de comer o lanche.

Preparar o lanche de um filho é um ato amoroso. Nestes tempos em que os pais declaram tantas vezes seu amor pelos filhos, por que é que as lancheiras que vão de casa para a escola têm sido assim tão pouco amorosas?

Não vale justificar o problema com a falta de tempo dos pais. [...] Afinal, preparar qualquer refeição para os filhos exige isso: disponibilidade e amorosidade. E dá trabalho.

Mas ter filhos pressupõe mesmo muito trabalho. Inclusive na hora de preparar o lanche que ele irá comer longe de casa [...].


SAYÃO, Rosely. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/1270512-lanche-infeliz.shtml>. Acesso em: 7 abr. 2016. [Adaptado].

Para dar maior expressividade ao texto, a combinação das palavras nem sempre é usual. Um exemplo de combinação não usual é:
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Lanche infeliz


"É hora do lanche!". Essa frase, que era dita quase aos gritos pelas crianças quando soava o sinal na escola anunciando o intervalo, costumava ser uma alegria. [...]

O lanche na escola faz mais do que alimentar a criança ou matar sua fome. É ao fazer aquela refeição que o aluno relaxa e se lembra, nem sempre de modo consciente, da segurança de sua casa e da presença e do afeto dos pais. E é isso que refaz a energia da crian- ça e permite que ela retome o seu período de trabalho escolar com mais coragem e mais confiança.

Eu tenho observado o tipo de lanche que os alunos tomam atualmente nas escolas.

Bem, primeiramente temos de lembrar que hoje há dois tipos de escola: aquelas que ainda preservam a tradição de a criança levar seu alimento de casa e aquelas que já oferecem o lanche para os seus alunos.

Por que tantas escolas privadas assumiram mais esse encargo em seu trabalho? Bem, pelo que sei, por dois motivos bem diferentes.

Algumas poucas dessas instituições se preocuparam com a qualidade da alimentação das crianças e assumiram a responsabilidade de educar seus alunos também nesse quesito.

Essas escolas, que atendem principalmente os menores de seis anos, preparam o lanche em seus pró- prios espaços e não se preocupam apenas com a refeição balanceada e/ou com a oferta de alimentos saudáveis para as crianças. Elas incentivam os alunos, ensinam a experimentação e oferecem uma merenda saborosa, bonita e com um aroma que dá água na boca de qualquer adulto! E as crianças se deliciam nessa hora. Dá para perceber a alegria delas na hora do lanche.

Há outras escolas que decidiram oferecer o lanche por solicitação dos pais. Elas contrataram nutricionistas ou empresas que levam os lanches para a escola e, sinto informar: as opções que conheci não pareciam muito apetitosas, não. Tampouco saudáveis do jeito que se fala.

Certamente há nutricionistas por trás desses lanches, mas pode ser que esses profissionais se preocupem mais com o aspecto nutricional dos alimentos do que com as crianças e com sua educação. [...] De vez em quando, consigo ver alguns alunos comendo frutas ou um bolo caseiro no intervalo. Mas essa cena tem sido cada vez mais rara, tanto quanto a alegria das crianças no momento de comer o lanche.

Preparar o lanche de um filho é um ato amoroso. Nestes tempos em que os pais declaram tantas vezes seu amor pelos filhos, por que é que as lancheiras que vão de casa para a escola têm sido assim tão pouco amorosas?

Não vale justificar o problema com a falta de tempo dos pais. [...] Afinal, preparar qualquer refeição para os filhos exige isso: disponibilidade e amorosidade. E dá trabalho.

Mas ter filhos pressupõe mesmo muito trabalho. Inclusive na hora de preparar o lanche que ele irá comer longe de casa [...].


SAYÃO, Rosely. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/1270512-lanche-infeliz.shtml>. Acesso em: 7 abr. 2016. [Adaptado].

O recurso utilizado pela autora para introduzir sua exposição é a
Alternativas
Q665592 Português

Lanche infeliz


"É hora do lanche!". Essa frase, que era dita quase aos gritos pelas crianças quando soava o sinal na escola anunciando o intervalo, costumava ser uma alegria. [...]

O lanche na escola faz mais do que alimentar a criança ou matar sua fome. É ao fazer aquela refeição que o aluno relaxa e se lembra, nem sempre de modo consciente, da segurança de sua casa e da presença e do afeto dos pais. E é isso que refaz a energia da crian- ça e permite que ela retome o seu período de trabalho escolar com mais coragem e mais confiança.

Eu tenho observado o tipo de lanche que os alunos tomam atualmente nas escolas.

Bem, primeiramente temos de lembrar que hoje há dois tipos de escola: aquelas que ainda preservam a tradição de a criança levar seu alimento de casa e aquelas que já oferecem o lanche para os seus alunos.

Por que tantas escolas privadas assumiram mais esse encargo em seu trabalho? Bem, pelo que sei, por dois motivos bem diferentes.

Algumas poucas dessas instituições se preocuparam com a qualidade da alimentação das crianças e assumiram a responsabilidade de educar seus alunos também nesse quesito.

Essas escolas, que atendem principalmente os menores de seis anos, preparam o lanche em seus pró- prios espaços e não se preocupam apenas com a refeição balanceada e/ou com a oferta de alimentos saudáveis para as crianças. Elas incentivam os alunos, ensinam a experimentação e oferecem uma merenda saborosa, bonita e com um aroma que dá água na boca de qualquer adulto! E as crianças se deliciam nessa hora. Dá para perceber a alegria delas na hora do lanche.

Há outras escolas que decidiram oferecer o lanche por solicitação dos pais. Elas contrataram nutricionistas ou empresas que levam os lanches para a escola e, sinto informar: as opções que conheci não pareciam muito apetitosas, não. Tampouco saudáveis do jeito que se fala.

Certamente há nutricionistas por trás desses lanches, mas pode ser que esses profissionais se preocupem mais com o aspecto nutricional dos alimentos do que com as crianças e com sua educação. [...] De vez em quando, consigo ver alguns alunos comendo frutas ou um bolo caseiro no intervalo. Mas essa cena tem sido cada vez mais rara, tanto quanto a alegria das crianças no momento de comer o lanche.

Preparar o lanche de um filho é um ato amoroso. Nestes tempos em que os pais declaram tantas vezes seu amor pelos filhos, por que é que as lancheiras que vão de casa para a escola têm sido assim tão pouco amorosas?

Não vale justificar o problema com a falta de tempo dos pais. [...] Afinal, preparar qualquer refeição para os filhos exige isso: disponibilidade e amorosidade. E dá trabalho.

Mas ter filhos pressupõe mesmo muito trabalho. Inclusive na hora de preparar o lanche que ele irá comer longe de casa [...].


SAYÃO, Rosely. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/1270512-lanche-infeliz.shtml>. Acesso em: 7 abr. 2016. [Adaptado].

A palavra de sentido negativo no título “Lanche infeliz” antecipa a visão da autora sobre
Alternativas
Q665591 Português

Lanche infeliz


"É hora do lanche!". Essa frase, que era dita quase aos gritos pelas crianças quando soava o sinal na escola anunciando o intervalo, costumava ser uma alegria. [...]

O lanche na escola faz mais do que alimentar a criança ou matar sua fome. É ao fazer aquela refeição que o aluno relaxa e se lembra, nem sempre de modo consciente, da segurança de sua casa e da presença e do afeto dos pais. E é isso que refaz a energia da crian- ça e permite que ela retome o seu período de trabalho escolar com mais coragem e mais confiança.

Eu tenho observado o tipo de lanche que os alunos tomam atualmente nas escolas.

Bem, primeiramente temos de lembrar que hoje há dois tipos de escola: aquelas que ainda preservam a tradição de a criança levar seu alimento de casa e aquelas que já oferecem o lanche para os seus alunos.

Por que tantas escolas privadas assumiram mais esse encargo em seu trabalho? Bem, pelo que sei, por dois motivos bem diferentes.

Algumas poucas dessas instituições se preocuparam com a qualidade da alimentação das crianças e assumiram a responsabilidade de educar seus alunos também nesse quesito.

Essas escolas, que atendem principalmente os menores de seis anos, preparam o lanche em seus pró- prios espaços e não se preocupam apenas com a refeição balanceada e/ou com a oferta de alimentos saudáveis para as crianças. Elas incentivam os alunos, ensinam a experimentação e oferecem uma merenda saborosa, bonita e com um aroma que dá água na boca de qualquer adulto! E as crianças se deliciam nessa hora. Dá para perceber a alegria delas na hora do lanche.

Há outras escolas que decidiram oferecer o lanche por solicitação dos pais. Elas contrataram nutricionistas ou empresas que levam os lanches para a escola e, sinto informar: as opções que conheci não pareciam muito apetitosas, não. Tampouco saudáveis do jeito que se fala.

Certamente há nutricionistas por trás desses lanches, mas pode ser que esses profissionais se preocupem mais com o aspecto nutricional dos alimentos do que com as crianças e com sua educação. [...] De vez em quando, consigo ver alguns alunos comendo frutas ou um bolo caseiro no intervalo. Mas essa cena tem sido cada vez mais rara, tanto quanto a alegria das crianças no momento de comer o lanche.

Preparar o lanche de um filho é um ato amoroso. Nestes tempos em que os pais declaram tantas vezes seu amor pelos filhos, por que é que as lancheiras que vão de casa para a escola têm sido assim tão pouco amorosas?

Não vale justificar o problema com a falta de tempo dos pais. [...] Afinal, preparar qualquer refeição para os filhos exige isso: disponibilidade e amorosidade. E dá trabalho.

Mas ter filhos pressupõe mesmo muito trabalho. Inclusive na hora de preparar o lanche que ele irá comer longe de casa [...].


SAYÃO, Rosely. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/1270512-lanche-infeliz.shtml>. Acesso em: 7 abr. 2016. [Adaptado].

O texto é:
Alternativas
Q657092 Pedagogia
O projeto político-pedagógico tem sido objeto de estudos para professores, pesquisadores e instituições educacionais em nível nacional, estadual e municipal, em busca da melhoria da qualidade do ensino. A valorização do magistério é um princípio central na discussão do projeto político-pedagógico. Esta valorização implica:
Alternativas
Q657091 Pedagogia
A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. A educação escolar deve se desenvolver, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias, e deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social. Estes preceitos são definidos:
Alternativas
Respostas
661: C
662: A
663: D
664: C
665: B
666: D
667: A
668: B
669: C
670: D
671: C
672: A
673: B
674: A
675: C
676: D
677: D
678: B
679: B
680: B