Questões de Concurso
Para prefeitura de cuiabá - mt
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O papel de intelectuais negros, como Machado de Assis, na Abolição
A historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto fez deste tema sua tese de doutorado na Unicamp. Ela investigou a atuação de homens negros, livres, letrados e atuantes na imprensa e no cenário politico-cultural no eixo Rio-São Paulo, como Ferreira de Menezes, Luiz Gama, Machado de Assis, José do Patrocínio e Theophilo Dias de Castro. Segundo Ana Flávia, eles não só colaboraram para que o assunto ganhasse as páginas de jornais, como protagonizaram a criação de mecanismos e instrumentos de resistência, confronto e diálogo. Ela percebeu que não eram raros os momentos em que desenvolveram ações conjuntas.
- O acesso ao mundo das letras e da palavra impressa foi bastante aproveitado por esses “homens de cor”, que não apenas se valeram desses trânsitos em benefício próprio, mas também aproveitavam para levar adiante projetos coletivos voltados para a melhoria da qualidade de vida no país. Desse modo, aquilo que era construído no cotidiano, em conversas e reuniões, ganhava mais legitimidade ao chegar às páginas dos jornais - conta Ana Flávia.
A utilização da imprensa por eles foi de suma importância, na visão da pesquisadora. A “Gazeta da Tarde”, por exemplo, sob direção tanto de Ferreira de Menezes quanto de José Patrocínio, dedicou considerável espaço para tratar de casos de reescravização de libertos e escravização de gente livre, crime previsto no artigo 179 do Código Criminal do Império, como pontua a historiadora.
- Ao mesmo tempo, o jornal também se preocupou em dar visibilidade a trajetórias de sucesso de gente negra na liberdade, como aconteceu em 1883, quando a “Gazeta” publicou em folhetim uma versão da autobiografia do destacado abolicionista afro-americano Frederick Douglass - ilustra Ana Flávia.
Como observa o professor da UFF Humberto Machado, eles conheciam de perto as mazelas do cativeiro e levaram essa realidade às páginas dos jornais. José do Patrocínio, por exemplo, publicou livros que mostravam detalhes da escravidão como pano de fundo em formato de folhetim, que fizeram muito sucesso. Esses trabalhos penetravam em setores que desconheciam tal realidade.
- Até os analfabetos tomavam conhecimento, porque as pessoas se reuniam em quiosques no Centro do Rio de Janeiro e escutavam as notícias. A oralidade estava muito presente nesse processo. Fora isso, havia eventos, como conferências e apresentações teatrais, e as pessoas iam tomando conhecimento e se mobilizando contra a escravidão. O resultado foi um discurso voltado não só à população em geral, mas também aos senhores de engenho, mostrando a eles a inviabilidade da manutenção dos cativeiros - relata o professor, que escreveu o livro “Palavras e brados: José do Patrocínio e a imprensa abolicionista no Rio”.
(Adaptado de: https://extra.globo.com/noticias/saude-eciencia/especialistas-revelam-papel-de-intelectuais-negroscomo-machado-de-assis-na-abolicao-1810S16S.html)
O papel de intelectuais negros, como Machado de Assis, na Abolição
A historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto fez deste tema sua tese de doutorado na Unicamp. Ela investigou a atuação de homens negros, livres, letrados e atuantes na imprensa e no cenário politico-cultural no eixo Rio-São Paulo, como Ferreira de Menezes, Luiz Gama, Machado de Assis, José do Patrocínio e Theophilo Dias de Castro. Segundo Ana Flávia, eles não só colaboraram para que o assunto ganhasse as páginas de jornais, como protagonizaram a criação de mecanismos e instrumentos de resistência, confronto e diálogo. Ela percebeu que não eram raros os momentos em que desenvolveram ações conjuntas.
- O acesso ao mundo das letras e da palavra impressa foi bastante aproveitado por esses “homens de cor”, que não apenas se valeram desses trânsitos em benefício próprio, mas também aproveitavam para levar adiante projetos coletivos voltados para a melhoria da qualidade de vida no país. Desse modo, aquilo que era construído no cotidiano, em conversas e reuniões, ganhava mais legitimidade ao chegar às páginas dos jornais - conta Ana Flávia.
A utilização da imprensa por eles foi de suma importância, na visão da pesquisadora. A “Gazeta da Tarde”, por exemplo, sob direção tanto de Ferreira de Menezes quanto de José Patrocínio, dedicou considerável espaço para tratar de casos de reescravização de libertos e escravização de gente livre, crime previsto no artigo 179 do Código Criminal do Império, como pontua a historiadora.
- Ao mesmo tempo, o jornal também se preocupou em dar visibilidade a trajetórias de sucesso de gente negra na liberdade, como aconteceu em 1883, quando a “Gazeta” publicou em folhetim uma versão da autobiografia do destacado abolicionista afro-americano Frederick Douglass - ilustra Ana Flávia.
Como observa o professor da UFF Humberto Machado, eles conheciam de perto as mazelas do cativeiro e levaram essa realidade às páginas dos jornais. José do Patrocínio, por exemplo, publicou livros que mostravam detalhes da escravidão como pano de fundo em formato de folhetim, que fizeram muito sucesso. Esses trabalhos penetravam em setores que desconheciam tal realidade.
- Até os analfabetos tomavam conhecimento, porque as pessoas se reuniam em quiosques no Centro do Rio de Janeiro e escutavam as notícias. A oralidade estava muito presente nesse processo. Fora isso, havia eventos, como conferências e apresentações teatrais, e as pessoas iam tomando conhecimento e se mobilizando contra a escravidão. O resultado foi um discurso voltado não só à população em geral, mas também aos senhores de engenho, mostrando a eles a inviabilidade da manutenção dos cativeiros - relata o professor, que escreveu o livro “Palavras e brados: José do Patrocínio e a imprensa abolicionista no Rio”.
(Adaptado de: https://extra.globo.com/noticias/saude-eciencia/especialistas-revelam-papel-de-intelectuais-negroscomo-machado-de-assis-na-abolicao-1810S16S.html)
Sem espaço para aterrar o lixo que produzem, dois municípios do Estado do Mato Grosso decidiram queimar o lixo coletado nas ruas e deixaram em alerta especialistas ambientais.
Em relação a esse fato, é possível afirmar que:
O município de Pedrito criou uma lei para regularizar e disciplinar todo o processo de Gestão do Sistema de Limpeza Urbana, desde sua geração até a disposição final dos resíduos sólidos.
Na elaboração da lei, algumas considerações foram feitas, porém uma foi vetada por NÃO corresponder ao processo legal.
Marque, então, a alternativa que apresenta a proposta passível de veto:
Quase uma década depois de participarem do plantio de aproximadamente 1S0 mil mudas de leguminosas florestais, em áreas de mineração de areia de um polo produtor em uma região, pesquisadores da Embrapa Agrobiologia retornaram ao local para analisar a atual situação.
Diante do quadro acima, algumas considerações podem ser feitas, com EXCEÇÃO de:
A indústria da construção civil é um setor produtivo que possui considerável papel na economia do Brasil. A indústria da construção civil, por conta de sua grandiosidade, é atualmente a maior consumidora de recursos naturais da sociedade, absorvendo de 20 a 50% desses recursos explorados no mundo.
Em relação a essa afirmativa, NÃO é possível considerar:
Sob a ótica dos impactos ambientais causados pelos processos construtivos, existe todo um procedimento preconizado para gestão dos resíduos. Com relação ao licenciamento ambiental, existe uma legislação específica que disciplina todo processo.
Com relação a essa afirmativa, é correto afirmar:
O Ibama publicou na edição do Diário Oficial da União, de 17 de julho de 2013, a Instrução Normativa (IN) n° 12, de 16 de julho de 2013. Essa IN regulamenta a Resolução Conama n° 452/2012 que dispõe sobre os procedimentos de controle da importação de resíduos, conforme as normas adotadas pela Convenção da Basileia.
Diante do quadro acima, NÃO é correto afirmar:
Num condomínio empresarial, as águas pluviais, bem como a drenagem das vias, são conduzidas através de canaletas e dutos, após passarem por caixas de areia, até uma caixa subterrânea em concreto devidamente estanque, com dimensões de 10 m x 12 m x 6 m (altura), ou seja, 720 m3 de volume, para o armazenamento da água destinada a limpeza das vias, rega de plantas e outros fins que não necessitem de água potável.
No último verão, observou-se, durante uma chuva torrencial, que o nível da água no referido reservatório elevou-se em 10 cm durante o período de uma hora. Nesse caso, a vazão de enchimento foi de:
A tabela a seguir apresenta a capacidade de condução de corrente e a queda de tensão por unidade de corrente, para condutores com 100 m de comprimento.
Um circuito bifásico, com tensão 220 V e corrente de
100 A é alimentado com um condutor por fase, com 100 m
de comprimento cada. Considerando-se uma queda de
tensão máxima de 11 V, o menor valor de área de seção
transversal admissível para condutores Fase adequados
a esse circuito é o seguinte:
A figura a seguir apresenta um esquema de comando elétrico, em fase de teste, que se destina à energização de uma carga trifásica.
Caso seja detectada pelo relé 27 uma subtensão no
Quadro Externo, ocorrerá nesses circuitos:
A tabela a seguir relaciona a área de seção transversal interna com o diâmetro nominal de cada eletroduto.
Um circuito elétrico é alimentado por três cabos que,
juntos, ocupam uma área de seção transversal 800 mm2
aproximadamente. Tendo em vista uma ocupação máxima
de 40%, o menor diâmetro nominal de eletroduto para
acomodar esses cabos é:
Na figura a seguir, as plantas 1 e 2 representam, respectivamente, duas versões da planta de instalações elétricas de um cômodo: uma sem a distribuição dos circuitos e outra com essa distribuição.
As duas versões foram desenhadas com o programa
Autocad, utilizando-se o teclado para digitar cada
comando. Digitando-se TE, C, L, CO ou M, obtém-se,
respectivamente, os comandos: text (texto), circle (círculo),
line (linha), copy (copiar) ou move (mover). Dada a Planta 1, é possível desenhar a Planta 2 sem utilizar o seguinte
comando:
A figura a seguir representa um diagrama unifilar de uma instalação elétrica que sofreu curto-circuito.
As impedâncias de sequência positiva e negativa
do transformador podem ser representadas,
respectivam ente, por Z1 e Z2. No momento do
curto-circuito, a rede a montante do transformador pode
ser representada por uma fonte de tensão Vrede em
série com uma impedância Zrede e os cabos entre o
transformador e o Painel BT possuem impedância Zcabo.
Considerando-se que o curto-circuito em referência é
trifásico e que as cargas alimentadas pelo Painel BT
são resistivas, o diagrama unifilar correspondente é
apresentado na alternativa: