Questões de Concurso
Para prefeitura de caeté - mg
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I. Em “Ele ficou comovido, pediu dedicatórias para o pessoal da família.”, (2º§) a vírgula, de acordo com a gramática tradicional, deveria ser substituída pelo conectivo “e”, já que foi usada para separar duas orações coordenadas cujo sujeito é o mesmo.
II. Quando se usa certas expressões para explicar, retificar/corrigir, continuar ou concluir o que está sendo dito, elas devem ser isoladas por vírgulas, como ocorre, corretamente, no seguinte trecho transcrito do texto: “porque o redator a escreve, por exemplo, na quinta, [...]”. (1º§)
III. O emprego da vírgula com expressões adverbiais não se subordina a critérios nitidamente estabelecidos pelos gramáticos. Ainda assim, em: “Outro dia, esteve um técnico aqui em casa, [...].”, (2º§) a supressão da vírgula nesse trecho implica em desvio da norma padrão, uma vez que os sintagmas da oração não estão combinados na ordem direta.
Está correto o que se afirma em
( ) Em “[...] concluo que haverá quem pense que, minutos antes do fechamento da edição, [...]”, (5º§) a palavra “que”, nos dois casos, desempenha a mesma função sintática e é classificada, morfologicamente, como conjunção integrante.
( ) Em “[...] pelo menos no tempo em que não havia escolas de comunicação [...].”, (1º§) o verbo “haver” deveria estar flexionado no plural, para concordar com o sintagma “escolas de comunicação”, o qual desempenha a função sintática de sujeito.
( ) Em “Além disso, o fato de eu ser acadêmico me rende uma fiscalização zelosa e irritadiça.”, (5º§) o conectivo “além disso” explicita uma relação semântica de adição em relação à informação que o antecede, portanto, poderia ser substituído por “isto é”, sem provocar prejuízo semântico.
( ) Em “Vejam que frase esquisita acabo de escrever: quando acabar o jogo de ontem, estranhíssima contradição em termos, pois é óbvio que o jogo de ontem só pode ter acabado, [...].”, (6º§) a contradição a que o cronista se refere é de natureza semântica, provocada pelo uso de verbo do futuro do subjuntivo, associado a um advérbio que indica tempo passado.
A sequência correta está em
RIQUEZA DA LÍNGUA
(...) Dominar a norma culta de um idioma é plataforma mínima de sucesso para profissionais de todas as áreas. Engenheiros, médicos, economistas, contabilistas e administradores que falam e escrevem certo, com lógica e riqueza vocabular, têm mais chance de chegar ao topo do que profissionais tão qualificados quanto eles, mas sem o mesmo domínio da palavra. Por essa razão, as mudanças ortográficas interessam e trazem dúvidas a todos. O acordo diz como se devem usar o hífen e o acento agudo e outros desses minúsculos sinais gráficos que já fizeram estatelar muitas reputações. A diferença entre um sucesso e um vexame pode ser determinada por uma simples crase mal utilizada. Portanto, não há como ignorar quando os sábios se reúnem para determinar o que é certo e errado no uso do português.
Nas grandes corporações, os testes de admissão concedem à competência linguística dos candidatos, muitas vezes, o mesmo peso que à aptidão para trabalhar em grupo ou ao conhecimento de matemática. Diversas pesquisas estabelecem correlações entre tamanho de vocabulário e habilidade de comunicação, de um lado, e ascensão profissional e ganhos salariais, de outro. Salte-se agora do micro para o macro. Uma decisão aparentemente arcana sobre o uso correto do trema, por exemplo, pode ganhar contornos bem mais amplos em um momento em que os idiomas nacionais sofrem todo tipo de pressão desestabilizadora. Como diz o linguista britânico David Crystal, a globalização e a revolução tecnológica da internet estão dando origem a um “novo mundo linguístico”. Entre os fenômenos desse novo mundo estão as subversões da ortografia presentes nos blogs e nas trocas de e-mails e o aumento no ritmo da extinção de idiomas. Estima-se que um deles desapareça a cada duas semanas. Cresce a consciência de que as línguas bem faladas, protegidas por normas cultas, são ferramentas da cultura e também armas da política, além de ser riquezas econômicas.
(TEIXEIRA, Jerônimo. Revista Veja, nº 36, 12 de Setembro de 2007, p. 89. Texto adaptado.)
TEXTO II:
ASCENSÃO PELO VOCABULÁRIO
O bom uso da língua influi na carreira. Um estudo feito em 39 empresas americanas mostrou que a chance de ascensão profissional está diretamente ligada ao vocabulário que a pessoa domina. Quanto maior seu repertório, mais competência e segurança ela terá para absorver novas ideias e falar em público.
(O’CONNOR, Johnson. Research Foundation e Paul Nation. Revista Veja, nº 36, 12/09/07, p. 88)
Pode-se afirmar que o texto II:
“Todos os procedimentos para determinar validade tratam, fundamentalmente, das relações entre o valor obtido no teste ou escala e outros fatos (critérios) observáveis, independentes, sobre as características do comportamento em consideração.”
(Jandyra M.G. Fachel, in Psicodiagnóstico - organizada por CUNHA, 1986).
As alternativas a seguir apresentam tipos de validade relacionada a constructo, EXCETO:
A opção que completa corretamente a afirmativa de Abreu (2002), em “Serviço Social e organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional” é:
( A ) Hematomas por cisalhamento.
( B ) Hematomas subdurais crônicos.
( C ) Hematomas extradurais.
( D ) Edema cerebral.
I)- Manifesta-se clinicamente após o 21º dia do trauma.
II)- Deve-se a ruptura de artéria meningea média.
III)- O mecanismo de seu aparecimento deve ser atribuído a fenômenos acelerativos puros e raramente se associam a fraturas.
IV)- Lesão histopatológica comum a um grande número de agressões agudas e subagudas do encéfalo.
A opção que traz a associação CORRETA entre as colunas é:
I. O funcionário público que obtém vantagem ilícita em proveito próprio e em prejuízo alheio, adquirindo mercadorias em supermercado com cheque sem fundos, comete crime de peculato.
II. O particular pode ser co-autor de crime de concussão praticado por servidor público.
III. O crime de corrupção passiva se consuma no momento da entrega pela vítima ao funcionário público da vantagem indevida solicitada.
Está correto o que consta SOMENTE em