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A divisão sexual do trabalho é a separação e distribuição das atividades de produção e reprodução social de acordo com o sexo dos indivíduos. É uma das formas mais simples e, também, mais recorrentes de divisão social do trabalho. Qualquer sociedade tem definidas, com mais ou menos rigidez e exclusividade, esferas de atividades que comportam trabalhos e tarefas considerados apropriados para um ou outro sexo.
(Holzmann da Silva, 1999)
Pela sua sutileza, caráter difuso e capilaridade de intromissão nas relações sociais, a eficácia e a ubiqüidade do preconceito são máximas, tanto em relação às práticas de controle, como de dominação e subordinação em todas as categorias sociais. Manifesta-se como produtor e reprodutor de situações de controle, menosprezo, humilhação, desqualificação, intimidação, discriminação, fracasso e exclusão nas relações entre os gêneros, na esfera do trabalho, nas posições de poder, nos espaços morais e éticos e nos lugares de enunciação da linguagem.
(Soria Batista & Bandeira, 2002)
No presente contexto histórico, no qual se observa, nas economias capitalistas, desde os anos 70, a transição da base técnica eletromecânica para a microeletrônica, percebe-se que os vários segmentos da força de trabalho são atingidos de forma diversa quando da introdução de inovações.
A indústria moderna assenta-se cada vez mais em potentes mecanismos, em grandes conjuntos de forças e de capitais e, por conseqüência, na extrema divisão do trabalho. Não somente no interior das fábricas as ocupações se separaram e especializaram infinitamente, como cada manufatura é, ela própria, uma especialidade, que supõe outras. Mas a divisão do trabalho não é específica do mundo econômico, pode se observar nas mais diversas áreas da sociedade. As funções administrativas, políticas, judiciárias especializam-se cada vez mais. O mesmo acontece com as funções artísticas e científicas.
(E. Durkheim, 1930)
O conceito de processo de trabalho foi desenvolvido por Marx em O Capital, v.I, Parte Terceira, Capítulo V (1867/1968). De acordo com o autor, o trabalho é um processo no qual os seres humanos atuam sobre as forças da natureza, submetendoas ao seu controle e transformando os recursos naturais em formas úteis à vida. Ao modificar a natureza, o trabalhador coloca em ação suas energias físicas – musculares e mentais. No processo de intercâmbio com as forças da natureza, ele transforma a si mesmo, ao imprimir ao material sobre o qual opera um projeto que já houvera realizado anteriormente, atribuindo um significado ao seu próprio trabalho.
(Rubini Liedke, 1997)